43°: "Volta dos mortos"

_Olá rei, olá meu senhor!_ Era a voz dentro de minha cabeça, era o próprio César, minha armadura, ela bocejar como se tivesse tirado um grande cochilo da tarde._ Estou aqui para servi-los.

Fiquei sem respostas. Eu não tinha como negar aquilo.

_ O que é isso?_ Perguntei a Bartolomeu preso.

Ele não respondeu esperava por outra coisa.

_ Olá meu senhor, meu nome é César terceiro_ a voz em minha mente disse._ _ Eu vim parar servi-lo sou descendente de César primeiro, aquele nomeado por Olati, Seu avô, me desculpe, mas posso responder qualquer pergunta que eu tenha a resposta.

_ Han?_ Não sei o quão útil isso me soou_ O que você é?

_ Sou uma criatura modificada e criada por seres humanos de outro habitat, esperei o senhor por muito tempo, mas como não veio recebi o convite para vir até você e não tive como negar.

_ Você pode causar algum mal para mim?_ era uma questão importante.

_ Com quem está falando?_ Vitória perguntou me encarando feio.

_ Eu sou parte de você a partir do momento que nos conectamos, se eu deixar o senhor morrer ou sofrer eu serei obrigado a passar por todas essas coisas também, não é meu objetivo, então o senhor não precisa se preocupar preocupar isso.

_ Infelizmente para mim..._ Disse Bartolomeu claramente magoado._ Depois daquele filho da Puta, que foi seu avô Olati, eu não pude dar mais ordens do que o senhor que possui a Sombra, mas ainda posso fazer Pedidos que não venham contra a vontade do Senhor, por isso eu não peço para vocês se matarem agora.

_ O que está acontecendo?_ Perguntou Vitória sem entender._ o que ele fez?

_ Ele deu vida a armadura!_ Falei atônito.

_ Vida? Essas coisas podem ter vida própria?_ Vitória se surpreendeu.

_ Eu tenho minha própria espécie meu bem._ Bartolomeu disse a Vitória.

_ Que merda é essa que está acontecendo Karl?_ Ela estava mais preocupada do que nunca.

_ Equanto nós estávamos treinando eu lhe contei que sou escritor?_ ela assentiu_ Pois bem, contei as histórias que eu ouvia quando pequeno nessas leituras, contadas pela minha mãe sobre um lugar perdido em que se habitam as mais diversas criaturas imagináveis, ela é uma das primeiras criaturas que meu avô deveria ter encontrado em suas aventuras de acordo com as histórias que me foram contadas. Pelo que eu entendi as histórias que escrevi são reais.

_ Você acredita nesse absurdo?_ Eu olhei para toda a destruição a minha volta, tinha porque não acreditar?

_ Não entendo o que está acontecendo, mas mate-o antes que o mais forte chegue, eu sei que ele deve está por perto!_ Disse Minerva. Este aqui está nos enrolando.

_ Mais forte?_ questionei.

_ Sim._ Disse Bartolomeu._ Eu tenho uma surpresa para você eu quase me esqueço, lhe contaram uma história sobre as armaduras não foi?

Parei para pensar em como tinha chegado aqui, cada momento, fui criando um filme na minha cabeça tentando ligar os pontos, aí da estava perdido.

_ Vou te contar mais uma história, depois você faz o que quiser, vou lhe matar de qualquer jeito._ Ele ria._ nós criamos um jogador neste mundo, foi difícil vir para cá tive que usar tecnologia espacial antiga para fugir de tudo o que Olati causou em meu mundo, passei pelo menos 3 anos preso em uma nave apertada, pelo menos não precisava comer, quando cheguei aqui eu tinha que me vingar, eu me sentia humilhado, então vim atrás de sua família, mas no caminho encontrei algo que eu nem imaginava que podia existir a história do mundo em que eu nasci, perdido entre jogos de realidades virtuais e documentos eu tive a sorte grande, pude viver toda a história daqueles que me criaram. Ali eu percebi que não era questão de eliminar sua família, mas eu deveria eliminar todos estes seres repugnantes que ocupam a terra. A primeira coisa que eu fiz foi ocupar o corpo de uma jovem recém nascida, conheci uma pessoa muito inteligente ainda pequeno que me ajudou a criar um jogador neste mundo um cara velho e barbado, inseri ele em um jogo virtual e o fiz crescer sem medo até entrar no exército, ele se tornou o famoso comandante, nada mais que uma peça nesse quebra cabeça gigante.
"Enquanto isso acontecia eu estava contando a minha história para o meu pequeno amigo que me fez um favor, me disse que me ajudaria onde eu precisava, que não se importava de viver por mim, acho que ele se apaixonou pela garota que eu me tornei, ele socializou com a família família meu maior inimigo, se tornou amigo, e me passava tudo, eu evoluir ele e me juntei a ideia, construir e trouxe mais da minha espécie para esse planeta imundo e consegui criar uma equipe. O problema de vocês é que são humanos de mais pra algumas coisas e monstros de mais para outras, então acabei tendo alguns problemas durante o processo de sua destruição, pessoas com problemas mentais, pessoas que não queriam ajudar, pessoas que me ajudaram de mais, outros que me traíram, mas no fim o único que realmente ficou do meu lado foi meu querido amigo o El Gunes inventor e criador do termo "ARMADURAS". Meu segundo melhor amigo.

Aquilo me fez entender tudo, cada segundo que passei desde que peguei a armadura, talvez tenha sido planejado cada time em que El estivesse ao meu lado, eu tinha sido manipulado, e não apenas durante o tempo da armadura, mas até mesmo antes disso.

_ Mas você o matou! Eu vi com meus próprios olhos!

_ Ele ficou chateado._ Bartolomeu deu os ombros ombros sinal de desaprovação._ Não gostou quando percebeu que a minha ideia era matar matar mundo... na verdade ele não gostou qua do descobriu que você ia morrer, me chino horrores por causa da morte daquela fedelha.. qual era o nome dela? Hannah né?_ Ele não demonstrava sentimentos._ Ele acabou criando empatia de mais por vocês.

_ Por isso você o matou? Porque ele tem algo que você nunca teve! Empatia.

_ Não, ele não me matou, ele forjou a minha morte para que eu pudesse recobrar a consciência de porque eu te conheci, de para quê eu fui atrás de você._ A morte que dizia isso não estava em minha cabeça, essa voz caminhava em minha direção pelas costas, era a voz que eu mais tinha escutado na minha vida._ Fiquei muito chateado com a morte de Hannah, ela era uma pessoa inocente, não merecia isso, eu gostava dela, mas não vou me importar com a sua.

Fiquei com medo de me virar, meu corpo gelou, meus pelos arrepiaram como de um gato.

Olhei para trás El estava vivo, ele estava muito mais do que bem, sua aura brilhava forte, tinha assas longas seu cabelo estava raspado e ele sorria, com aquele sorriso travesso de sempre não alegre, mas divertido minha vontade era chorar, correr e abraça-lo, meu coração palpitava de emoção em ver que ele estava bem, as palavras se embolavam na minha mente.

Uma lágrima me escorreu pelo olho direito que se enchia de lágrimas mais rápido, não sei se era alegria, frustração, tristeza, ou raiva, entretanto a lágrima não se suprimiu.

_E... El!?_ Gaguejei temeroso.

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