1°: "Um dia comum"
Esse é apenas mais um dia comum.
Prazer, sou Karl Otuoc, apenas um jovem. Acabei de terminar o ensino médio, estou em uma crise existencial. não sei muito bem o que eu irei fazer tenho muitos planos, porém nenhum concreto, então decidi dar um tempo de tudo e tirar pelo menos um ano de folga dos meus estudos.
Quero algo que me faça sentir realizado. Hoje sou escritor, escrevi uma série de 7 livros no ensino médio, chamados as "As Crônicas de Olati". Uma ficção infantil, inspirado em uma história que me contaram quando criança, de alguém da minha família que morreu a muito tempo, resolvi procurar uma editora e depois de muitas tentativas, lancei os livros, foi um sucesso.
Livro por livro ganhei bastante prestígio e repercussão.
Estou morando só, tenho uma moto boa para me locomover por aí.
A hora é perfeita para estar na cafeteria de Hannah, tomando um copo cheio de chocolate quente com pão de queijo, acompanhado por velhos amigos.
_ Você vem cedo oara conversar ou para ficar divagando Karl?_Hannah Summer, que é uma pessoa tão quente quanto o nome diz é linda, olhos castanhos cabelos ondulados escuros, pele branca, sorriso avassalador diria que tem aproximadamente 1.60m, parece ser moldada, ela era a dona da cafeteria além de ser dona de quase todo lugar da Cidade, apesar de ter a mesma idade que eu. _ acho que ele morreu, nem pisca, será um AVC?_ ela é super divertida, e amo brincar com o nome dela que de trás pra frente se ler do mesmo jeito.
_ Estava pensando num livro que planejo._ comentei.
_ E ele pensa em algo além disso Hannah?_ disse El Gunes, um cara astutamente perfeito, um negro maravilhoso, cabelos cacheados sempre com um degradê, olhos castanhos claros que parecem brilhar, sorriso encantador, um cavanhaque, provavelmente 1.82 de altura, engenheiro Militar por pura sorte de sorteio genético, sem formação nenhuma ele aprendeu a construir muitas coisas e foi convidado a ir trabalhar construindo armas que de vez em quando ele me mostra._ olha aí, parou de novo, deve ser um erro de programação do rapaz._ engraçado e confiável um amigo de longa data.
_ Não, acho que é só a mania estranha que ele tem de parar e observar as pessoas sem falar nada_ Disse Hannah. É para criar personagens.
_ Cara, isso que é ser idiota, você tem chance de ser o melhor cirurgião do mundo, ou simplesmente um grande engenheiro atômico e você prefere escrever livros?_ El falou sorrindo e me sacaneando enquanto tomava seu copo de café quente_ isso é um grande desperdício de inteligência, você deveria comprar metade da cidade e fingir que é dono de apenas uma cafeteria.
_Ei, eu estou aqui ainda, olha como fala com a pessoa que fez o teu café. Apesar de ser uma pessoa perfeita como administradora disso tudo eu não queria esta no controle disto, é culpa daquele babaca do meu pai que deve ta bancando o milionário em algum país por aí_ Hannah estava sentada conosco, tomava um cappuccino, estava com o cabelo amarrado e de óculos como sempre. Ela estava sempre trabalhando, entretanto não parecia cansada. _ E trate de me pagar hoje seu café, se não eu vou lhe arrebentar antes de você fugir, você não fará como ontem.
_Tenha cuidado, hoje ela está um monstro_ Eu falei enquanto ria da situação. Eu estava como sempre, óculos redondo, pequeno e sorriso contagiante e grande, que sempre fazia os olhos ficarem pequenos por conta das maçãs do rosto que o cobriam. Eu era um rapaz comum, um cabelo ondulado, grande, castanho e sempre um pouco bagunçado, normalmente amarrado pra trás, tinha quase a mesma altura de El, costumava estar sempre observando algo diferente. _ se ela se estressar ela te frita com os olhos.
_ O chocolate que você está tomando também fui eu que fiz, quando você der um problema de estomago e não conseguir escrever a semana inteira, você não venha reclamar da minha comida._ Hannah era mais de falar da boca pra fora, nunca faria mal algum pra nós, mas talvez matasse se algo acontecesse conosco.
_ Espero que não faça isso já que você também adora comer as comidas que eu faço quando vai a minha casa_ falei trocando farpas.
_ Não me teste Karl, sabe que o que posso lhe fazer._ Hannah brincava.
_Olha adoro essa intriga logo cedo, mas tenho horário pra entrar, não sou escritor nem dono da cidade._ El levantou pegando seus pertences_ Espero que a briga continue quando eu sair, não quero ser estraga prazeres, mas preciso ir construir.
Saiu pagando tudo, encarando sempre Hannah com sarcasmo e saiu com um café na mão e acenando com a outra com um sorriso radiante em seu rosto.
_ Você não tem algum livro novo pra escrever também?_ Hannah agora mudara de aspecto do rosto e me olhava no fundo dos olhos.
_ Pare de me olhar assim, claro que tenho, é uma história de uma rapaz que tem tudo de bom com 20 anos e acontece uma merda que transforma a vida dele completamente. _ Me sentia envergonhado de ficar sozinho com ela, inventava coisas estranhas pra fugir do inconveniente.
_ É mesmo? Parece uma péssima história, ou algum tipo de coisa inventada, talvez devia me contar isso melhor, que tal um jantar de amigos na tua casa amanhã?_ ela me olhava com sorriso malicioso, talvez soubesse que eu estava inventando a história, ou ela estava com muita vontade de ficar só comigo.
_ Parece uma boa ideia, um jantar de amigos! Eu faço o jantar envenenado e você chama o El beleza? _ tentava fugir, mas não pensava direito no que fazer. Não tinha uma história pronta, e não tinha coragem de ficar só com aquela mulher._ Pode ser em minha casa.
_ Karl..._ ela pensou que era brincadeira, mas me encarou e percebeu que eu estava falando sério e desistiu do comentário que realmente pensou_ Tudo bem, mas arruma jogos legais porque sei que você não tem essa história pronta mesmo.
Ela levantou e pegou um pão de queijo, falou que precisava resolver as coisas de metade da cidade e saiu mandando beijos.
Eu me sentia estranho perto dela, acho que ela gostava de mim, eu acho que também gostava dela, mas não era algo certo de nenhum do lados e desisti da ideia de tentar algo, só não ia deixar algo acontecer, nossa amizade era mais incrivel do que uma paixão sem roteiro.
Agora que estava sozinho podia observar as coisas em volta. Dentro da cafeteria todos estavam entrando e saindo, pegando canecas de café, chocolates e outras bebidas quentes. O dia era perfeito, esse era o melhor lugar pra tomar um café. Pela janela se via um dia ensolarado e frio de outono, estavam todos usando blusas grossas, tocas e luvas enquanto andavam pelas calçadas. De longe vi Hannah virando a esquina com sua moto e atravessando a rua, sumindo de minha vista, normalmente essa era a hora que eu me levantava e saía para meus afazeres.
Do outro lado vi uma moça linda que vinha em direção à janela, parecia uma deusa, o sol parecia enaltecer o brilho dela, estava de jaleco, parecia uma médica ou algo do tipo, ela parou como se tivesse esquecendo algo e voltou correndo, meio destrambelhada e estressada, enquanto ela se distanciava eu pensava em como era perfeita a visão daquela moça ao longe, seus cabelos soltos, talvez pela pressa, balançavam com seu correr, eram cacheados e pareciam molinhas que iam e vinham, os seus movimentos destraidos a inalteciam, ela se foi, sem nem ter notado minha pessoa.
Depois do abalo da moça de Jaleco terminei o meu café da manhã e me levantei. sentei em minha moto e fui a minha pequena casa escrever, era o que eu costumava fazer no início meu dia.
O caminho para minha casa não era longe, naquela cidade as coisas costumavam estar sempre uma perto da outra, tudo que fazia essa cidade crescer eram suas rodovias atravessadas e o militarismo exacerbado das ruas.
Chegando em casa estacionei minha moto no canto direito com cobertura. A casa era simples, tinha uma entrada simples de garagem ao lado, uma escada que levava a porta e a janela da sala que dava para a rua, uma grama verde ia até até calçada e assim acabava. Não era nada extravagante.
O vento soprou antes de eu entrar em casa.
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