Loucuras de Amor


fiquei até 7:40 da manhã fazendo esse cap, espero q vocês sejam boazinhas e COMENTEM MUITO NESSE CARALHO, OK? OK! 🤗😘

5.500 palavras p vocês, pq sou MT boazinha. OS PRÓXIMOS DOIS CAPÍTULOS TÃO DE FUDERRRRR (e já estão prontossssss) mas ainda n sei se vou postar, n sei se vcs merecem. 😪🙃🤙🏽

antes de mais nada só tenho uma coisa a dizer: estamos chegando na reta final da fic 💔🤧

boa leitura 💕

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22 de Abril

Rio de Janeiro, 4:20 PM

Daiane POV

Termino de observar a governanta arrumar a última cama e saio do quarto. Eu até queria ajudar mas estava com uma dor nas costas que mal me deixava ficar em pé direito.

Já estávamos nos últimos preparativos, no próximo mês Ludmilla finalmente iria voltar pra casa e nada me deixava mais feliz e ansiosa do que isso. Além dela, seus novos amigos e sua namorada viriam junto. A pedido de minha amiga, pela primeira vez em quase um ano finalmente voltei a seu apartamento, dei uma boa repaginada e ajudei na limpeza... Quer dizer, supervisionei a limpeza.

Quando chamei Rosa de volta pra me ajudar a arrumar tudo, percebi que ela tentou disfarçar a cara de choro. Rosa havia pensando que eu finalmente colocaria o apartamento à venda, mas expliquei a ela toda a situação e depois do choque inicial, ela me mostrou um de seus mais sinceros sorrisos.

Tudo já estava pronto. Toda a papelada do processo já tinha sido resolvida, a casa de Lud estava pronta pra finalmente tê-la aqui novamente e logo sua família a teria nos braços da forma como sempre teve que ser.

Eu estava muito mais do que feliz.

[...]

Rio de Janeiro, 4:58 PM

Ludmilla POV

- Tem certeza que é seguro comer isso?

Os três riem da minha cara pela enésima vez e eu continuava encarando aquela monstruosidade. Brunna havia dado a idéia de aproveitarmos esse mês pra que eu pudesse conhecer um pouco mais o mundo dos Brasileiros. Hoje eu iria provar pela primeira vez o hot dog daqui. No começo achei legal, mas quando vi o dono do carrinho de lanche montando aquele monstro na minha frente, quase saí correndo.

Tinha de tudo ali, duas salsichas, milho, tomate, alface, batata palha, aquilo era uma bomba! O hot dog de NY é mais modesto, sabe?!

- Vai Lud, come logo!

- Da uma mordidona, quero ver sua reação.

- Se você não quiser pode deixar que eu como.

- Renato você já comeu dois!

- E daí? Minha filha a gente já pagou, não vou desperdiçar comida!

- Ludmilla, come logo!

Encarei Brunna, meu estômago roncava de fome e o cheiro estava realmente muito bom. Decido encarar logo de uma vez. Fecho os olhos e abro a boca ao máximo que consigo. Dou a primeira mordida e... Até que não era tão ruim. Uma mistura de sabores, mas nada ruim. Abro os olhos e os três me encaravam com expectativa.

- É bom!

- Aeee!

- Eu disse!

- Tá vendo?! Agora você é oficialmente brasileira!

Me junto a eles na risada e seguimos nosso caminho de volta pra casa, o dia hoje havia sido cheio.

Todos estávamos extremamente ansiosos pra viagem. Brunna nao via a hora de finalmente conhecer a cidade de seus sonhos, Larissa estava eufórica com a ideia de pisar na terra de Beyoncé e Renatinho mal via a hora de conhecer a noite de Nova York. Eu estava feliz de levá-los comigo, mas minha ansiedade se encontrava mais no fato de finalmente poder rever minha família. Eu iria matar a saudade que tanto apertava meu coração e finalmente poderia voltar a vida, pelo menos a que eu tinha antes.

- Okay. - Lari diz assim que entramos na sala. - O filme vai começar às sete, eu quero chegar no shopping pelo menos uma hora antes pra gente poder comer, então eu quero vocês todos prontos até às cinco e meia! Entendido?

Todos olhávamos pra ela com certo medo. Larissa conseguia ser bem assustadora quando queria.

- Sim senhora!

- Eu me arrumo em cinco minutos. - Renatinho disse passando por nós e subindo as escadas.

- Estaremos todos aqui no horário marcado Lari, fica tranquila. - Brunna passa por ela sorrindo e me puxou pro quarto.

Assim que entramos ela fecha a porta e eu sento na cama.

- Não terminou ainda?

Eu não sei como ela conseguiu comer dois lanches daquele tão rápido. As vezes me assustava a forma como minha namorada conseguia comer mais do que um peão de obra.

- Já tô quase acabando. - Disse colocando o último pedaço na boca.

Ela se sentou no meu colo, de frente pra mim, com uma perna de cada lado. Seus braços se entrelaçam em meu pescoço e minhas mãos foram parar em sua cintura.

- E então. - Disse assim que terminei de mastigar. - Ansiosa pra conhecer Nova York?

- Humm, acho que tô mais ansiosa pra conhecer minha sogra.

Ela sorri nervosa e eu me junto a ela.

- Não tem com o quê se preocupar, minha mãe vai amar você.

- Pra você é fácil dizer, ela já te ama.

- Ah não fala assim, acredita em mim. Vocês vão se dar muito bem.

- Como você pode ter tanta certeza?

- Porque ela e eu temos o mesmo gênio, e bem... Eu amo você.

Seus olhos brilharam assim que me ouviu dizer aquilo e seu sorriso de alargou ainda mais.

- Ludmilla Oliveira, você é muito galanteadora.

- Eu sei, mas é somente a verdade.

Faço um leve carinho em seu rosto e ela fecha os olhos como se quisesse apreciar mais o toque. Brunna volta a me encarar.

- Eu também te amo!

Meu coração se acelera e a atmosfera a nossa volta se fecha. Ouvir aquelas palavras vindas da minha mulher soavam como a mais bela música para meus ouvidos. Brunna passa levemente as unhas em minha nuca e se aproxima selando nossos lábios. Minhas mãos descem automaticamente por suas coxas fazendo um leve carinho ali. O roçar de lábios começa a ficar um pouco mais intenso e o beijo mais quente.

Depois de nossa última conversa na casa de seus pais, Brunna ainda ficou um tanto relutante. Eu havia ido embora naquele dia e ela ficado, depois de dois dias ela voltou pra nossa casa trazendo todas as suas coisas de volta. Conversamos de novo, aliás, isso era o que mais fazíamos ultimamente. Nos entendemos e finalmente tudo ficou bem entre nós. Depois de muito argumento da minha parte, acabei convencendo ela a comprar uma cama de casal e repaginar o quarto. Nós ainda não sabíamos como iria ser quando eu voltasse para os Estados Unidos.

Brunna tinha toda sua vida aqui, seu emprego, família, amigos. Já a minha vida estava toda lá. Eu não poderia pedir pra que ela simplesmente largasse tudo e fosse comigo e não tinha como administrar a empresa daqui. Quando percebi que essa conversa não nos levaria a lugar algum, decidi deixá-la pra depois. Quer dizer, não tinha motivos pra tanto estresse, afinal, não era como se fossemos casadas.

Brunna parte o beijo na procura de oxigênio e eu já estava quase fora de órbita. Ela se levanta do meu colo com um sorriso sapeca.

- Melhor eu começar a me arrumar antes que a Larissa aparece aqui surtando.

- Ok...

- Eu já volto! - Ela me dá um último beijo e sai do quarto.

Me jogo na cama e inspiro o máximo de ar que consigo, finamente minha vida estava voltando ao normal.

[...]

- Poxa, Com Amor, Simon ja saiu do cartaz. - Renatinho se lamenta.

Estávamos todos parados em frente ao telão que mostravam quais filmes estavam disponíveis.

- Tem Exorcismos e Demônios, que tal?!

- Ai garota da licença, se eu quisesse ver exorcismo eu ia na Igreja Universal não no cinema!

Larissa esbraveja e todos caímos na risada. Eu estava alheia a tudo isso, eles tentavam escolher um filme enquanto eu estava agarrada a minha namorada com o nariz afundado em seu pescoço.

- Que tal Um Lugar Silencioso?

- Sem terror!

- Todo Clichê de Amor, é nacional e parece ser bom. O que acham?

Depois de pensar por breves minutos finalmente concordamos em assistir aquele filme. Eu não era muito fã de filmes de romance mas aquele parecia ser interessante.

Depois de comprarmos a pipoca e Larissa e Brunna terem gastado quase cem reais em doces, finalmente conseguimos entrar e nos sentar. Pegamos as fileiras que ficavam mais afastadas da tela, não havia muitas pessoas na sala. Lari e Renatinho estavam sentados nas cadeiras da frente.

Depois de finalmente terminarem de exibir os trailers o filme começou. Confesso que mal prestei atenção, estava ocupada demais observando os inúmeros detalhes do rosto lindo de minha namorada naquela iluminação falha e baixa. Vez ou outra eu encarava a tela caso ela me perguntasse algo depois, mas eu tinha coisa muito mais interessante em mente.

- Eu já disse o quanto você é linda? - Sussurrei em seu ouvido me inclinando um pouco e ela sorriu sem tirar os olhos do filme.

- Eu acho melhor você parar de me cantar, eu tenho namorada.

Sorri e ela finamente me encarou, sorrindo de volta.

- Você me acha linda?

- Muito! Você é a mulher mais linda que eu já vi ou conheci na vida.

- Não acha que é exagero demais?

- Seria se eu estivesse falando de outra, mas como se trata de você, tô sendo até modesta demais.

Seu sorriso se alarga mais ainda. Brunna se aproxima de mim e me beija com carinho. Sua boca estava mais doce que o normal devido as balas que ela havia comido. Seus lábios eram tão macios e quentes que me arrepiei mesmo sem intenção. Ela separou o beijo e olhou em volta se certificando de que não havia ninguém olhando.

- Acho melhor a gente assistir o filme.

- Eu posso fazer algo bem mais interessante que isso.

Ela me encara arqueando uma das sobrancelhas.

- Ah é? O quê?

Nossos rostos estavam muito próximos um do outro a ponto de sentirmos nossas respirações batendo uma contra a outra. Brunna me encarava com faíscas nos olhos e eu tinha certeza que os meus não estavam diferentes.

- Eu posso te mostrar.

Ela morde o lábio inferior tentando disfarçar o sorriso.

- Mostra!

Sem pensar duas vezes me aproximo mais. Beijo rapidamente seus lábios e vou descendo fazendo um caminho por sua mandibular até chegar em seu pescoço.

- Olha pra frente! - Sussurro em seu ouvido e ela me obedece.

Começo a distribuir alguns beijos em seus pescoço, alguns inocentes, outros nem tanto. Brunna estava usando uma saia de pano leve que ia até o meio de suas coxas e eu nunca agradeci tanto por algo na vida. Minha mão foi subindo de seu joelho até o meio de sua coxa dando leves apertos enquanto eu mordiscava levemente o lóbulo de sua orelha. Aquela altura sua respiração já estava começando a ficar desregulada.

- Não faz barulho, ok?

Ela apenas assente com a cabeça confirmando e eu continuo. Os beijos se tornaram leves chupões silenciosos, minha mão volta a subir um pouco mais até chegar em sua virilha, aperto ali com certa força e ela da um pulo derrubando uma boa quantidade de pipoca no chão. Encaro ela e dou uma olhada ao redor afim de ver se alguém notou algo, mas tudo parecia normal. Larissa e Renatinho ainda estavam entretidos com o filme.

Volto minha atenção pra ela que tentava retomar sua respiração no ritmo certo.

- Toma cuidado, amor! - Ela me fuzila com os olhos e eu apenas sorrio. - Onde eu parei?

Tiro minha mão de sua virilha e arrumo a saia. Brunna ainda me encarava e eu aproveito para beija-la. Havia muito desejo ali, de ambas as partes. Deslizo meus dedos por sua barriga por dentro da blusa até chegar em seu sutiã. Nunca agradeci tanto por existir fecho frontal. Em um único e rápido movimento consigo abrir e percorro a ponta de meu dedo indicador pelo seio de Brunna. Ela separa o beijo pra respirar e fecha os olhos sentindo meu toque. Eu apenas observava a cena. Seus lábios inchados, seu rosto parcialmente iluminado demonstrando toda ânsia e prazer que sentia. Seguro seu seio esquerdo com a mão e passo a ponta do dedão no mamilo enrijecido, ela suspira forte e espreme os olhos. Eu continuava olhando ao redor afim de me certificar. Subo minha mão por dentro de sua blusa até alcançar sua boca, ela parece entender o recado e desliza a língua na ponta, volto a descer a mão e roço o dedo na ponta do mamilo. Brunna agarra o escosto de braço da cadeira e vira o rosto parcialmente. Eu continuo com o movimento até que me dei por satisfeita.

Tiro a mão dali e volto a colocar em sua virilha. Ela me puxa pra um beijo desesperado e eu não nego. Meus dedos brincavam na costura da calcinha enquanto ela mordia meu lábio inferior repetidas vezes. Com o dedo médio afasto o pano dali e passo o dedo de baixo pra cima sentindo toda sua excitação. Brunna deixa um gemido baixo e rouco escapar e eu separo o beijo na hora. Olho em volta e ninguém parece ter notado, inclusive nossos amigos. Volto a encara-la e sua expressão era de aflição.

- Shhh! - Faço sinal com minha outra mão que estava livre e ela assente.

Começo a fazer leves movimentos circulares sobre seu clitóris e ela fecha os olhos mordendo o próprio lábio. Era incrivelmente instigante toda aquela situação, o medo de sermos pegas, o local, sua cara de prazer e satisfação, tudo só me dava mais motivos pra continuar.

Depois de alguns segundos Brunna se encosta um pouco mais na cadeira de modo que facilitava pra mim. Escorrego o dedo médio e anelar introduzindo com calma e ela aperta minha nuca cravando sua unhas ali. Fecho os olhos ao sentir a dor e estoco um pouco mais forte. Volto a olhar ao redor intercalando meu olha entre ela e a sala de cinema. O som estava alto, uma cena de comédia arranca gargalhadas do público e Brunna aproveita pra gemer em meu ouvido. Um gemido arrastado e manhoso que me fez ter ainda mais vontade.

Em um ato rápido retiro meus dedos e ela quase grita. Seguro em sua mão e me levanto puxando ela.

- Vem comigo!

Praticamente arrastei Brunna até o banheiro mais próximo. Quando entramos duas mulheres que estavam conversando nos encaram com dúvida. Brunna se ajeita e eu vou pra frente do espelho. Acompanho as duas saindo e fecho a porta logo em seguida. Pego em sua mão trazendo ela pra dentro de uma das cabines, tranco a porta e a encosto ali. Brunna me encarava em uma mistura de tesão e dúvida. Começo a beija-la com todo desejo que havia dentro de mim. Minhas mãos agarraram a barra de sua blusa e em um movimento rápido a tirei junto de seu sutiã. Encarei aquele corpo perfeitamente esculpido a minha frente e não aguentei mais um segundo sequer. Levei a boca até seu seio esquerdo e comecei a chupa-lo com vontade. Brunna gemia baixo como se tentasse se controlar enquanto suas unhas fazia um caminho cego em minhas costas. Deslizei as mãos por suas coxas dando impulso pra que ela subisse em meu colo, com a mão direita tateei entre suas pernas até chegar em sua intimidade. Abaixei sua calcinha o máximo que pude e Brunna abriu ligeiramente suas pernas me dando mais espaço. Sem mais delongas voltei a introduzir dois dedos e ela gritou em resposta. As estocadas ficavam cada vez mais fundas e rápidas, eu intercalava entre seus seios, chupando, lambendo e mordiscando levemente enquanto ela gemia meu nome alto o suficiente pra que todo o shopping escutasse. Após alguns minutos senti suas pernas fraquejarem, seu corpo inteiro entrou em colapso e se eu não tivesse a segurado, com certeza ela teria caído no chão. Nós estávamos quentes, levemente suadas e ela tinha um sorriso satisfeito no rosto. Beijei sua boca, dessa vez com mais calma. Ajudei ela a se arrumar e saímos do banheiro como se nada tivesse acontecido. Entramos na sala novamente, pegamos nossas coisas e antes que pudesse sair, avisei os outros dois.

- A gente já tá indo embora. Em casa a gente se vê.

Não dei tempo deles responderem, simplesmente peguei Brunna e saí do shopping. Chamei um Uber que não demorou a chegar e fomos pro hotel mais próximo que tinha dali.

[...]

Brunna POV

Assim que chegamos no quarto Ludmilla quase me engoliu. Ela estava tão excitada quanto eu, comprovei isso quando ela praticamente obrigou o recepcionista do hotel a fazer nosso check in em cinco minutos.

Entramos no quarto já tirando nossas roupas e jogando em qualquer canto. Estávamos as duas de olhos fechados, tropeçando nos próprios pés, sem senso nenhum de direção naquele quarto que já estava tão quente quanto o inferno. Finalmente achamos a cama. Lud me jogou sobre ela e se deitou em cima de mim. Suas mãos faziam um carinho malicioso na minha cintura enquanto seus lábios brincavam em meu pescoço. Eu já nem sabia mais o que estava fazendo, a única coisa que sentia além da pulsação interminante entre minhas pernas era meu coração batendo tão forte quanto uma bateria de escola de samba.

Lud foi descendo os beijos, passou por minha clavícula, dando uma rápida e gostosa atenção em meus seios e continuou seu caminho. Ela foi trilhando beijos lentos em minha barriga me deixando cada vez mais ansiosa pelo que estava por vir. Quando chegou na parte de baixo de meu umbigo começou a depositar leves chupões até chegar aonde mais queríamos. Lud se ajoelhou na cama e abriu minhas pernas com delicadeza enquanto me encarava. Ela encarou meu corpo de cima pra baixo me fazendo arrepiar inteira e então sorriu.

- Você é linda!

Sua voz saiu baixa e rouca me deixando com mais tesão ainda. Ela se abaixou vagarosamente e deslizou a língua por toda a extensão de minha intimidade. Não pude controlar meu corpo que se arqueou na hora. Agarrei a primeira coisa que senti, o edredom, e praticamente gritei. Sem pausa nem trégua, Ludmilla começou a me chupar e eu sentia como se milhões de fogos de artifício estivessem estourando dentro de mim. A sensação que tive no banheiro do shopping foi boa mas essa conseguia ser ainda melhor. Nunca tinha sentido algo assim antes, com ninguém. Lud começou a brincar com a língua enquanto introduziu um dedo, eu continuava gemendo igual a uma louca agarrando seus cabelos e mostrando aonde mais queria seus toques. Depois de algum tempo ela colocou mais um dedo e aumentou a velocidade. Eu sabia que estava perto do meu ápice e ela também, mas nada fazia ela parar e eu agradecia ao céus por isso. Depois de mais algum tempo, Lud deslizou mais um dedo e eu gritei. Aquilo estava extremante enlouquecedor. Comecei a ter aquela mesma sensação de alguns minutos atrás no banheiro do shopping, minhas pernas enrijeceram, senti um formigamento no meu ventre e algo dentro de mim parecia querer explodir. Apertei ainda mais forte em seus cabelos e ela aumentou ainda mais a velocidade me fazendo gritar logo em seguida. Meu corpo inteiro começou a tremer mas ela não parou. Depois de algum tempo, Lud se deitou ao meu lado e me beijou com gana. Eu estava mole, tentando respirar e mal conseguia me mexer. Ela me encarava com um sorriso enorme no rosto ao qual eu não tive forças pra retribuir.

- Cansou? - Ela riu divertida, eu queria xingá-la, mas não conseguia.

Depois de alguns minutos, já com as forças recuperadas mas as pernas ainda meio bambas, me deitei sobre ela a beijando. Lud segurou minha cintura e me deu um tapa estalado na bunda. Soltei seus lábios e a encarei. Ela ainda tinha aquele sorriso malicioso.

- Minha vez!

Seus sorriso morreu e ela me encarou confusa. Sem pensar muito apenas fiz o que meu corpo ditava. Me sentei em seu colo colocando uma perna de cada lado e Lud gemeu quando sentiu o contato de nossos corpos colados. Comecei a dar leves reboladas enquanto chupava seu seio esquerdo e brincava com direito. Ela agarrou minha coxa com uma mão e a outra segurava firme em meu cabelo. Depois de algum tempo me levantei e fiquei entre suas pernas. Abri elas sem pudor algum e comecei a chupa-la com vontade. Lud gemia meu nome em meio a alguns palavrões enquanto eu continuava fazendo aquilo, pelo jeito estava indo bem. Eu não sabia se podia dar o próximo passo, as vezes ela me segurava nos ombros e afastava o corpo me fazendo parar, não sabia se aquilo era um bom ou mal sinal. De repente ela sussurou algo que eu não consegui entender.

- O quê?

Sem me encarar de volta ela respirou fundo e então disse mais alto.

- Coloca.

Senti meu corpo impulsionar com aquilo e na mesma hora atendi seu pedido. Deslizei dois dedos de uma vez e ela gritou me xingando. Voltei a chupa-la e Lud rebolava em minha boca no mesmo ritmo. Suas unhas estavam cravadas em meus ombros mas eu não sentia nada. Ela xingava, gritava, gemia, em alguns momentos cobria a boca com uma mão falando coisas abafadas demais para serem entendidas. Pude ver seus olhos de revirarem quando ela me encarou. Lud arqueou o corpo jogando a cabeça pra trás e aquela visão era no mínimo dívina.

- Não para, Brunna!

Ela gemeu manhosa e alguns minutos depois ouvi um berro saindo de sua garganta e seus corpo inteiro convulsionou. Senti meus dedos se apertando dentro dela e seu líquido escorreu. Continue chupando minha namorada até que ela me puxou pra si e me beijou.

Ficamos algum tempo abraçadas enquanto ela recuperava o fôlego e controlava a respiração. Lud me fazia um leve cafuné enquanto eu trilhava um carinho com as pontas dos dedos por suas costas. Estávamos exaustas, porém muito satifeitas. Ela finalmente me encara, sorrindo.

- Ninguém nunca fez isso.

Franzo o cenho.

- O quê?

- Me teve assim, da forma como você me teve hoje.

Não consigo evitar meu sorriso ao ouvir aquilo.

- Bom saber. - Ela ri e volta a me encarar.

- Eu te amo!

- Eu te amo!

[...]

Acordei sentindo meu rosto queimando levemente por conta do sol que invadia o quarto. Demorei ao abrir os olhos, sentia como se meu corpo tivesse sido atropelado por um trator. A noite de ontem havia sido longa. Quando finalmente criei coragem, vi uma Ludmilla sorridente me encarando, ela estava com a cabeça apoiada na mão enquanto o cotovelo apoiava no colchão. Seus olhos brilhavam assim como seu sorriso.

- Sua mãe nunca te disse que é feio encarar alguém, ainda mais quando a pessoa tá dormindo?!

Ela ri e volta a me olhar ainda sorrindo.

- Bom dia pra você também, senhora ranzinza.

Me espreguiço na cama me esticando toda.

- Bom dia, senhorita "bom humor".

- Você fica linda dormindo, sabia?

- Minha mãe sempre me disse que eu durmo de olho aberto, então vou ser obrigada a discordar de você.

- Sua mãe mentiu! Você dorme de olhos fechados e com a carinha mais linda que já vi!

Sorri pra ela ela em resposta. Lud ainda mantinha aquele olhar doce e brilhante pra mim.

- Por que tá me olhando desse jeito?

Seu sorriso se rasga ainda mais. Ela se ajeita na cama se sentando e me faz sentar também. Lud segura minha mão entre as duas, pude notar seu nervosismo quando a senti tremer levemente.

- Amor, tá tudo bem? Aconteceu alguma coisa? - Ela estava me deixando inqueita e nervosa.

- Tá, eu só preciso fazer isso direito.

Estranho aquilo mas permaneço em silêncio. Lud respira fundo com os olhos fechados e volta a me encarar.

- Bru... Amor... - Ela sorri, nervosa. - Eu sei que nós estanos juntas a pouco tempo, só quatro meses, mas pra mim é como se fosse uma vida, no bom sentido claro! - Ela se mexe na cama tentando ficar mais confortável e eu seguro seu pulso, sorrindo, tentando passar mais confiança. - Nesses últimos quatro meses passamos por coisas bem doidas, eu pisei na bola feio contigo e quase acabei te perdendo por isso, mas graças a Deus, hoje você tá aqui comigo. Bru, eu não sei o quê teria sido de mim se não fosse você. Você me ajudou quando eu mais precisei, foi minha melhor amiga quando eu não tinha ninguém e fez por mim coisas que ninguém mais séria capaz de fazer. Você acreditou em mim e me ajudou sem nem ao menos se importar com as consequências. Nesses últimos quatro meses você me fez ver e sentir coisas que eu nunca pensei que seria capaz. Brunna, eu te amo de uma forma como nunca amei ninguém! - Algumas lágrimas começaram a se manisfestar em seus olhos e comigo não era diferente. - Quando eu te vi em nosso quarto com aquela mala, eu pensei que iria te perder pra sempre. Eu não queria e nem podia ficar sem o amor da minha vida e eu fiz a única coisa que devia ter feito desde o início, eu disse a verdade, assim como tô fazendo agora. Amor, você sabe que no próximo mês eu já não vou mais estar aqui, no Brasil. Eu sei que nós não conversamos muito sobre isso porque não queríamos brigar nem nada, sei que você não pode largar sua vida aqui, mas quando eu disse que iria voltar pra nova York e te levaria comigo, você disse que adoraria ir. E eu quero isso, mas quero da forma certa!

Ela pega a calça que estava no pé da cama e tira de lá uma caixinha preta retangular. Eu seco algumas lágrimas e a ancaro confusa. Lud abre a caixa e me mostra o anel que havia ali, ela segura minha mão novamente e toma fôlego.

- Eu quero que você vá comigo, pra onde quer eu vá. Quero você ao meu lado não só hoje, mas sempre. Eu quero viver cada segundo que ainda tenho nessa vida e quero compatilha-los com você!

- Lud, o que...

- Brunna Gonçalves, você aceita se casar comigo?

De repente uma vontade enorme de chorar me invade e eu não consigo me conter. As lágrimas rolavam sem que eu fizesse força. Todas aquelas palavras que ela havia dito ecoavam na minha mente.

- Sim! - Ela me encarou como se não tivesse entendido.

- O quê?

Respiro fundo e o sorriso se faz sozinho em meu foto.

- Sim, amor! Sim, mil vezes sim!

Ela sorri de volta e me beija. Lud tira o anel da caixa e desliza em meu dedo.

- Você tem certeza?

- Mas é claro! Lud eu me casaria com você quantas vezes fosse preciso! Eu vou com você pra onde quer que seja, amor! Eu também quero você ao meu lado pra todo sempre. Você é o meu tudo! Você é o meu amor!

Nós duas chorávamos e sorríamos ao mesmo tempo. Lud me abraçou forte e ouvi seu suspiro aliviado.

- Eu te amo tanto!

- Eu te amo mais!

Depois de alguns minutos ela me solta e sua expressão era de alguém que tinha acabado de fazer uma descoberta.

- Espera, você aceitou casar comigo?

- Sim!

- Aceitou mesmo?

- Sim!

Ela sorri.

- Então vamos!

Franzo o cenho na hora.

- Oi?

- Vamo casar, amor!

Ela se levanta da cama em um pulo. Lud me guia até o banheiro e me manda tomar um banho caprichado. Obedeço ainda sem entender, o que é que estava acontecendo. Será que a emoção a fez delirar?

Assim que termino meu banho, ela entrega minhas roupas e entra no banheiro. Não demorou muito pra que saísse de lá e praticamente me arrastasse pra fora do hotel.

Lud pediu um Uber e assim que entramos ela não saiu do celular. Fizemos um caminho estranho até que paramos em frente a um edifício enorme.

Ela pagou a corrida e saímos do carro entrando no edifício. Lud nos colocou no elevador e apertou o 23° andar. Chegamos rápido, havia uma sala com a porta fechada, uma moça sentada em uma mesa ao lado da porta e um sofá um pouco mais afastado. Lud me puxou e nós nos sentamos. Ela estava nervosa, notei pela sua perna que não parava um segundo de balançar. Eu não entendi o que estava acontecendo mas não me atrevi a perguntar. Dez minutos depois Larissa e Renatinho saíram pelo mesmo elevador. Me assustei ainda mais ao ve-los ali.

- Que história é essa? - Renato nos encarava irritado.

- Não grita! - Lud disse assim que notou o olhar de reprovação da moça. - Depois a gente explica.

- O que vocês tão fazendo aqui?

Todos me encararam confusos.

- É surpresa pra ela também. - Lud deu uma risada sem graça e então voltou a se sentar.

- Ok, eu sei que no Brasil a gente não tem isso, mas como você tá casando com uma gringa, porque não entrar na onda né? - Larissa tirou alguns objetos do bolso da calça. - Você precisa de algo novo. - Ela me entrega uma corrente que havia comprado a algumas semanas antes mas ainda não havia usado. - Algo velho. - Me deu uma borracha escolar. - Algo emprestado. - Tirou uma nota de cinco reais. - E algo azul. - Colocou em meu dedo um anel com uma pedra azul escuro.

Renatinho observava tudo sorrindo assim como Ludmilla.

- Sr. Oliveira e Sr. Gonçalves. - A moça da recepção chama nossa atenção. - O juiz Rodrigo está pronto para recebê-las.

- Obrigada!

Lud segura minha mão e me olha no fundo dos olhos.

- Pronta?

Sorri em resposta mesmo não sabendo o que raios estava acontecendo.

- Acho que sim.

- Então vamos!

Ela sorria largo enquanto caminhava até a porta, eu a acompanhava, Larissa e Renatinho vinham logo atrás. Assim que entramos o tal juiz estava acompanho de duas pessoas, um outro homem também de terno e gravata e uma mulher sentada em uma mesa em frente a um notebook.

- Podem se aproximar. - Ele disse sorrindo e Lud me puxou pra frente da mesa. - Querem uma cerimônia formal?

- Não! Quanto mais rápido, melhor! - Lud respondeu e o homem apenas assentiu sorrindo.

- Estamos aqui nessa maravilhosa manhã para unir em lei e celebrar a união, a confiança, a esperança, o companheirismo e o amor entre esse casal. - Agora sim eu finalmente comecei a atender o que estava acontecendo. O juíz se vira para meus amigos e continua. - Com estas testemunhas, declaro nesta manhã a união deste lindo casal. Ludmilla, é de livre e espontânea vontade que você aceita a Brunna como sua companheira em matrimônio?

Ela me encara e sorri nervosa.

- Sim!

- Brunna. - Olho pra ele ainda pasma. - É de livre e espontânea vontade que você aceita Ludmilla como sua companheira em matrimônio?

Volta a encara-la. Eu não podia acreditar naquilo. Eu realmente estava me casando?

O homem pigarreia.

- Brunna?

- Sim?

- Você aceita?

- Sim...

Minha voz sai um pouco falha. Eu não conseguia desgrudar meus olhos dos dela.

- Você tem certeza? - Ela volta a perguntar.

- Sim! Eu só fui pega de surpresa... Mas sim! Eu aceito!

- Muito bem. As alianças por favor. - Renato da um passo a frente e tira do bolso os anéis que Ludmilla havia feito no dia em que me pediu em namoro. O juiz observa confuso, Lud da um sinal e ele continua. - Er... As alianças são símbolos físicos do compromisso de um casal e de sua ligação emocional e espiritual. Elas são consideradas um círculo perfeito, sem começo nem fim. Brunna, Ludmilla, que estes... Anéis sejam um lembrete visível de seus sentimentos uma pela outra neste momento. Ao olhar para eles, lembrem-se que vocês têm alguém especial com quem compartilhar suas vidas. Lembrem-se de que vocês se encontraram uma a outra e uma na outra e de que nunca mais andarão sozinhas. Repitão comigo, por favor.

Lud me entrega um dos anéis e segura o outro. Ela o posiciona na ponta do meu dedo e começa.

- Brunna, eu te dou esta aliança como sinal de que escolhi você para ser minha esposa e minha melhor amiga. Receba-a e saiba que eu te amo. - Ela desliza o anel no meu dedo e sorri logo em seguida.

- Brunna? - A voz do juiz me tira do transe. - Sua vez.

Seguro o meu e faço o mesmo.

- Ludmilla, eu te dou esta aliança como sinal de que eu escolhi você para ser minha esposa e melhor amiga. Receba-a e saiba que eu te amo.

O juiz coloca a nossa frente um papel e nos entrega duas canetas.

- Assinem aqui por favor. - Ele nos indica o lugar certo e assinamos. Primeiro Lud, e logo seguida, eu. - Com base neste documento em minhas mãos e de acordo com a livre e espontânea vontade da duas parte, sendo testemunhando por um homem da lei e suas duas testemunhas oculares aqui presentes, eu vos declaro casadas! Sejam felizes e tenham um boa vida!

Lud sorri e segura firme em minhas mãos.

- Eu posso beijar a noiva? - Ela pegunta e o juiz apenas da de ombros com um sorriso amigável.

Lud da um passo a frente e me beija com carinho. Ouço alguns gritinhos e fungadas dos meus amigos e alguma pessoas. Lud me solta e me encara, sorrindo como sempre.

- Eu te amo, esposa!

Deus, como é como ouvir isso.

- Eu te amo esposa!

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