19
Boa leitura amorinhas ❤️
[Não revisado]
A cada passo que avançava, sentia o nervosismo me consumindo, meus dedos se juntavam em pequenos apertos enquanto tentava aliviar a tensão, estava a alguns metros da porta central.
O ecoar dos pequenos saltos de minhas sapatilhas pareciam ser o único ruído na rua vazia.
Eram exatas cinco e meia quando toquei a campainha da casa de Jungkook, escutei o soar da mesma ecoar de forma abafada antes de ser interrompida pelo silêncio. Como um reflexo, me afastei da grande casa e aguardei até que alguém me recebesse, porém não foi isso o que aconteceu.
Repeti o ato de tocar a campainha duas vezes sem sucesso, os segundos se arrastavam em minutos e estranhei o fato. Jungkook reforçou tanto para que eu não me esquecesse, cogitar a ideia de que ele mesmo tinha me esquecido parecia absurda. Porém, depois de receber o silêncio como resposta todas as vezes em que toquei a campainha fez com que eu mudasse de idéia.
A todo momento revezava o olhar entre a porta frontal da casa, aparentemente vazia, e o sol que ameaçava a se pôr logo atrás de meus ombros.
Mordi os lábios aflita por perceber que a cada minuto que passasse, o sol travava uma corrida contra a escuridão, ameaçando a tocar as montanhas.
Antes de tocar novamente a campainha, decidi ligar para Jeon, afinal ele poderia ter ido comprar alguma coisa ou algo parecido.
Procurei o número do garoto no meio de meus poucos contatos e logo já tinha o celular entre a palma da mão e a orelha, ao escutar o aparelho chamando. Após a segunda chamada, a voz do garoto se tornou presente.
“Soso?” sua voz estava rouca e baixa.
— Você estava dormindo? – questionei deixando que um sorriso mínino se tornasse presente.
Consegui escutar uma movimentação do outro lado da ligação antes que Jungkook pudesse responder qualquer coisa.
“Não me diga que..” a frase foi momentaneamente interrompida “você está aí em baixo, não está?”
Assenti, mas logo me lembrei que o garoto não conseguia vizualizar o que eu estava fazendo então tratei de colocar meu ato em palavras – Estou.
O silêncio se instalou na ligação, não conseguia escutar nada além de uma possível movimentação vinda de Jungkook. Tentava decifrar o que o garoto fazia do outro lado da linha quando fui interrompida pela porta a alguns metros de mim se abrindo rapidamente.
— Soso – o olhar atento porém repleto de sonolência me capturou – me desculpa.
— Pelo o que? – sorri para acalmar o garoto ao desligar a ligação.
— Eu tava muito cansado e o plano era de acordar alguns minutos antes de você chegar – o garoto sorriu suavemente – você tá esperando a muito tempo?
— Não se preocupe Kook – avancei alguns passos na direção do garoto, me permitindo reparar no mesmo pela primeira vez no dia. Jungkook vestia uma blusa branca levemente amassada que contrastava com o moletom cinza, seguido por um par de meias claras desenhadas, tudo parecia trazer um conforto para o mais velho, que mantida a expressão sonolenta complementada com as mechas claras e escuras de seu cabelo misturadas entre si – eu fico feliz em ver que você tá descansando – avancei em mais um passo curto, apenas para conseguir tocar seu nariz suavemente modelando um sorriso quase que instantâneo no garoto, que logo abriu um espaço, me convidando para entrar.
— Eu tava até sonhando – era perceptível o sorriso de Kook enquanto parecia se recordar de algo.
— Com o que? – questionei curiosa enquanto adentrava a casa.
Kookie levou o olhar até mim o que fez com que suas bochechas se avermelhassem em questão de segundos.
— E-eu não me lembro direito – o garoto logo virou o rosto para outra direção no intuito de camuflar a vermelhidão, me fazendo sorrir, porém sem questionar – Soso.. você pode esperar aqui em baixo rapidinho? – ele voltou o olhar até mim – só enquanto eu troco de roupa.
— Claro Kook – assenti enquanto me aproximava do sofá mais perto, não demorando a me aconchegar no meio das almofadas – só não demora – disse enquanto observava o garoto se distanciar, logo subindo as escadas que seguiam até seu quarto.
Enquanto aguardava o garoto retornar, brincava com a barra de meu vestido constantemente, a alisando apenas para passar o tempo. Escutei o garoto fazendo bastante barulho no andar de cima, como se deixasse diversas coisas se chocarem.
— Tudo bem Jungkook? – questionei em um tom mais alto para que o garoto fosse capaz de escutar.
— Sim!
Sorri levemente apenas de imaginar a bagunça que o maior havia feito no andar superior. Logo o garoto desastrado retornou em passos largos e rápidos por toda a escadaria. Jeon havia trocado a camiseta branca e amassada que usava por uma azul bem passada, mas, aparentemente, tão confortável como a branca e substituiu as meias claras por um par de chinelos pretos, a calça permaneceu a mesma.
— Pronto – o garoto sorridente anunciou ao retornar – quer comer alguma coisa antes de subir? – neguei, tinha feito um lanche antes de deixar minha casa – mas eu quero – ele levou ambas as mãos até o estômago enquanto fazia uma careta adorável, me fazendo rir.
Jungkook se aproximou com um sorriso leve presente em seu rosto, era impossível decifrar seu olhar, muito menos calcular qual seriam seus próximos passos. Foi imersa em tais pensamentos que me assustei ao sentir as mãos quentinhas de Jeon entrarem em contato com as minhas um tanto quanto geladas. O choque térmico pareceu assustar o garoto.
— V-você tá bem? Tá com frio? – o garoto disparou preocupado, sem largar meus dedos entrelaçados aos seus.
— Não – sorri ao dar de ombros – isso é normal. Vamos logo! Se não o sol vai se pôr – agora eu que avançava em direção a cozinha, levando um Jungkook risonho consigo.
Assim que adentramos o cômodo bem iluminado, Jungkook soltou minha mão e seguiu rapidamente até o armário mais próximo, logo voltando com um saco de batata chips na mão.
— Tem certeza que não quer? – o garoto disse baixo devido a boca cheia enquanto estendia o pacote em minha direção.
Meu olhar receoso pousou sobre a embalagem, pensei seriamente em negar, porém as batatas pareciam estar tão deliciosas que me apressei em capturar algumas delas e levar rapidamente a boca. Jeongguk sorriu, parecendo satisfeito com meu ato.
— Não precisa ter vergonha – o garoto disse ao terminar de mastigar as batatas me causando um sorriso tímido – vamos? – assenti.
Segui Jungkook até a saída da cozinha enquanto tentava recuperar em minha memória as lembranças borradas que tinha de seu quarto. Foram poucas as vezes que fui na casa do garoto e foi única a vez que entrei em seu quarto, única lembrança nítida do mesmo era da cama larga que ocupava o espaço abaixo da janela, com um edredom fofo e xadrez. Ao adentrar o quarto, tinha o olhar receoso do garoto pousado sobre mim. "Não repara na bagunça" a voz de Jungkook saiu como um sussurro, pois no momento tudo o que eu conseguia fazer era analisar cada canto do cômodo. Conhecer o quarto de alguém é como conhecer parte da pessoa, você consegue saber se ela é organizada ou não, descobre suas cores favoritas e muito mais apenas de olhar rapidamente o local. Logo que pisei no cômodo pude perceber que Jungkook não havia mudado o local de sua cama, ela continuava abaixo da janela, porem com o edredom xadrez substituído por um que exibia diferentes tons de azul por todo seu comprimento, ele estava levemente amassado, provavelmente pelo cochilo que Jungkook tirava minutos atrás, ao lado esquerdo da cama larga, se encontra uma escrivaninha de madeira repleta de papéis. Do outro lado do quarto, um guarda-roupa simples com um tapete felpudo logo abaixo e um violão escondido. Seria um guarto de um adolescente normal, se não fosse pela parede atrás da cama, que continha um tom escuro com diversas estrelas pintadas a mão, formando diferentes constelações.
As estrelas me cativaram, o que fez com que eu me aproximasse cada vez mais da parede, logo passando a tocá-la, completamente imersa na forma com que as pinceladas foram feitas com precisão, seguindo um padrão.
— Que lindo – foi tudo o que consegui dizer enquanto sentia a textura da parede ao alisar as estrelas.
— Você gostou? – a voz de Jungkook se aproximou do local de onde estava – eu que fiz – a alegria era transmitida na entonação do garoto.
— São constelações – levei o olhar até Jungkook – né? – o garoto assentiu antes de levar o olhar até a parede.
— Constelação do signo de virgem e do de libra – o garoto disse ao apontar para dois pontos precisos do desenho, segui seus movimentos ao me afastar um pouco da parede e pude vizualizar melhor ambas as constelações.
— Por que essas duas? – mantive o olhar fixo em ambos os conjuntos de estrelas.
— Bom.. – escutei Jungkook rir – fiz a constelação de virgem porque é a do meu signo – o garoto fez uma pequena pausa – mas parecia que a parede estava muito vazia, mesmo com a janela no meio e com todas as estrelas aleatórias que pintei. Então fiz a do signo da minha mãe.
— E do meu – completei, levando o olhar até o garoto, sorrindo timidamente – eu também sou libriana.
— É, eu sei – Jungkook retribuiu o olhar e o sorriso, logo fazendo as bochechas avermelhadas aparecerem.
— Eu gostei muito da sua obra – tentei desviar dos olhos penetrantes de Jungkook enquanto recuperava a embalagem de batatas da sua mão – eu sou uma grande fã de astros em um geral.
— Eu também – o garoto sorriu enquanto roubava o saco de minhas mãos, me deixando com uma expressão indignada – inclusive, tem um nos esperando do outro lado da janela – ele indicou o sol com um movimento de cabeça, fazendo com que minha atenção fosse para a grande janela aberta.
Pude observar pelo canto do olho todos os movimentos seguintes de Jungkook, porém não conseguia tirar os olhos da janela distante que esbanjava o pôr do sol mais bonito que eu já tinha visto, assim como Kook havia me dito dias atrás, ele tinha vista para o local exato do pôr do sol, sem que nada o bloqueasse.
— Vem cá – a voz de Jeon se tornou presente me tirando de meus devaneios, ao levar meu olhar a origem da voz pude perceber que Jungkook já se encontrava na base de sua cama, enquanto estendia os braços em minha direção.
Segui lentamente até o local onde ele se encontrava, logo ele indicou para que eu subisse na cama, retirei a sapatilha que usava sem problema algum e fui guiada por Jungkook até a cabeceira da cama, que se encostava no início da janela. Meu sorriso foi quase que instantâneo no momento em que pude vizualizar sem nenhum obstáculo a forma com que o sol tocava lentamente um conjunto de montanhas logo a minha frente.
— Gostou? – a voz baixa de Jungkook se tornou presente logo atrás de mim, senti os dedos do garoto se deslizarem lentamente pela horizontal de minhas costas, deixando leves arrepios por onde passavam, como se fosse iniciar um abraço.
— S-sim – me encolhi, mas sem deixar que o sorriso de meus lábios se escondesse – é uma das coisas mais lindas que eu já vi – admirei.
A vermelhidão de meu rosto, devido a vergonha, poderia ser facilmente confundida pelo leve queimar do sol sobre elas, isso foi a minha sorte.
— Antes que eu me esqueça, eu tenho um presente pra você – o garoto disparou após alguns segundos de silêncio, fazendo com que, com a mesma rapidez de suas palavras, meu olhar fosse depositado sobre ele.
— Qual? – sorri ao vizualizar o garoto se afastando da cama enquanto brincava com seus dedos, visivelmente nervoso.
Não obtive resposta alguma, apenas a visão de uma área ainda não vista do quarto. Na parede contrária da janela, onde se encontra a porta que entramos, tinha escondido uma pequena prateleira repleta de livros, miniaturas de personagens de videogames e.. uma caixa vermelha. Me assustei no exato momento em que visualizei o objeto, será que mesmo depois de todos esses anos, aquela caixa era a caixa que eu havia pintado e presenteado Jungkook anos atrás? Poderia sim ser outra caixa qualquer, mas eu tinha quase certeza de que era aquela a caixa que eu tinha pintado.
Me perdi em meio aos pensamentos que nem percebi quando o garoto abriu um livro qualquer e retirou dali uma folha. O maior retornou tentando omitir o conteúdo da mesma, mas nem era preciso, pois estava tão imersa na caixa que só percebi o papel que Jungkook carregava no momento em que ele retornou para a cama, fazendo uma leve movimentação no colchão. Jeon ergueu o papel em minha direção enquanto camuflava um sorriso tímido.
— Espero que você goste.
Recolhi o papel que até então exibia seu lado branco e rapidamente o virei para ter a visão nítida do que Jungkook havia feito na folha. Logo minha visão foi preenchida por um desenho colorido, seu ponto de destaque era o pôr do sol bem detalhado atrás das nuvens que refletiam tons de laranja e rosa, contrastando no verde das montanhas logo abaixo, rapidamente percebi a semelhança com a cena que admirava minutos atrás. Logo revesei meu olhar entre o desenho, a paisagem e o garoto.
— J-jungkook... – minha voz morreu, estava surpresa com tamanho talento do garoto – isso é incrível!
— Isso foi o resultado de um fim de tarde tediante – ele sorriu envergonhado.
— Eu não sabia que você desenhava tanto... wow! – novamente levei toda a atenção para o desenho, para captar todos os detalhes minimamente desenhados pelo garoto e foi quando eu percebi algo que havia passado despercebido por mim.
No canto superior da folha havia uma coisa escrita.
Para minha "Soshine".
Meu sorriso foi quase que instantâneo assim que percebi o trocadilho que Jungkook havia feito ao unir meu nome com a palavra sunshine.
— Que gracinha! – anunciei em um tom mais alto do que o esperado, me reprendendo logo depois – Soshine – sorri ao falar a palavra pela primeira vez em voz alta.
Os segundos seguintes se resumiram em completo silêncio enquanto eu admirava cada canto da folha, se não sentisse o peso de jeon sobre o colchão devido sua proximidade, poderia até mesmo dizer que o garoto havia se levantando, porém estava tão imersa com as cores e os traçados que fazer qualquer coisa que não fosse admirar o desenho parecia impossível.
— Soso.. – a voz de Jungkook se tornou presente, fazendo com que eu levantasse a cabeça e tivesse a visão nítida de seu rosto avermelhado e sorridente me admirando – você tá perdendo o pôr do sol.
— Oh.. – logo revesei o olhar entre o garoto e a janela presente atrás de minhas costas. Foram alguns segundos de indecisão antes de me virar de frente para a janela, deixando o desenho repousando ao meu lado.
O sol já estava metade coberto, seus raios refletiam nas montanhas, fazendo com que as folhas verdes tivessem um tom alaranjado encantador. No exato momento em que senti uma corrente de ar adentrando o quarto, senti uma movimentação no colchão alguns centímetros atrás de mim, logo me surpreendendo quando Jungkook repousou seu queixo em meu ombro, me deixando intacta por alguns segundos. Sentia a respiração do garoto juntamente com a corrente fria, fazendo com que uma mistura morna fosse de encontro com a minha pele. O contato repentino me assustou, não era algo que estava esperando, porém foi com o ar morno batendo no meu ombro que senti minha respiração se acalmar e meus ombros se relaxarem, passando a me acostumar com o contato silencioso do garoto.
Não tirei os olhos da paisagem, mesmo com todos os minutos que se arrastavam e com o silêncio que dominava o quarto. Eles não eram desconfortáveis, os minutos silenciosos eram uma forma de ambos aproveitarmos o tempo que tínhamos imersos em nossos próprios pensamentos, imersos na bolha que ambos havíamos criado.
Com o tempo, me permiti relaxar cada vez mais, toda a vergonha e o nervosismo pareciam ter ficado do lado de fora da bolha, era apenas eu, o pôr do sol e o garoto encostado em meu ombro. A posição de Jungkook não parecia ser nem um pouco confortável devido a nossa diferença de tamanho – mesmo que sentados – e a distância que nossos corpos mantinham entre si, porém, o moreno não reclamou uma vez se quer da mesma, mas era algo que passou a me incomodar. Foi com esse pensamento em mente que me arrastei alguns centímetros para trás, sobre os edredons macios, passando a sentir que o queixo de Jungkook tinha um maior apoio agora e foi nesse exato momento que o garoto fez uma pequena força para trás, fazendo com que minhas costas se chocassem minimamente com o seu abdômen. De início, acabei me assustando com o contato, mas ao perceber que Jungkook tentava omitir um sorriso ao meu lado, passei a me acalmar, me permitindo relaxar mais uma vez.
E foi nessa posição que o sol se pôs por completo, nos deixando na completa escuridão que não pareceu incomodar nenhum dos dois. Eu não me afastei do abdômen de Jungkook e nem o garoto retirou seu queixo de meu ombro, era como se compartilhassemos um contato que nunca tinha sido feito por ambas as partes.
A vontade de me aproximar ainda mais de Jeon e sentir o garoto me abraçando durante as correntes frias do início da noite estava presente, porém não era algo que eu teria coragem de iniciar.
— Eu tenho que te levar em casa – Jeon anunciou após tantos minutos em silêncio.
— N-não precisa – me amaldiçoei por ter gaguejado.
— Claro que precisa – uma corrente fria tomava o lugar de Jungkook a medida que o garoto se afastava, lentamente – Vou pegar uma blusa pra você – sorri com a preocupação do garoto em me agasalhar, mesmo que eu não tenha dito uma palavra sobre o incômodo que sentia devido ao frio.
Logo Jungkook se levantou, tratando de ligar a luz antes de fazer qualquer outra coisa, o que fez com que meus olhos reclamassem.
Após alguns segundos me acostumando com a luz, captei enquanto Kook retornava de seu guarda-roupa com um moletom escuro. O garoto estendeu a peça em minha direção e me observou enquanto eu a vestia, fazendo com que apenas uma parte de meu vestido pudesse ser vista.
— Obrigada Kookie.
— De nada – o mais velho sorriu sem tirar os olhos de mim.
Recolhi o desenho que ainda repousava sobre o edredom amassado antes de me levantar.
— Você quer ir agora ou mais tarde? – Jeon questionou e eu dei de ombros.
— Seus pais não vão brigar com você se você ficar aqui sozinho comigo sem que eles estejam em casa? – perguntei em um tom levemente brincalhão.
— Como se isso acontecesse todos os dias pequena Sohyun – Jeon riu – eles não vão brigar, prometo.
— Eles não, mas se meu irmão descobrir, você já até sabe – pude perceber o olhar de Jungkook se modificando.
— Se você não contar, eu vou continuar respirando por mais alguns anos – Jungkook brincou visivelmente preocupado e foi a minha vez de rir.
— Bobo – depositei um tapa fraco em seu braço enquanto ainda ria – claro que eu não vou contar pra ele.
— Então não vejo porque você não possa ficar mais um pouco – o maior deu de ombros ocultando um sorriso.
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HELLO HELLO
Socorro eu sou a autora mais soft desse site depois desse capítulo, vOCÊS NÃO ESTÃO ENTENDENDO A MINHA DOR
Eu amo esse casal, boa noite
Meu plano era fazer uma att dupla mas alguém demorou pra escrever esse cap e não conseguiukkkkk me perdoem, é isso
Enfim, gostaram do capítulo? Gostaram da capa nova? Gostaram dessa interação maravilhosa do otp? LET ME KNOW
Alguém me para pq se não eu fico aqui falando até amanhã
byebye
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