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Pandora Abrams

Depois de aceitar o convite de Melissa, pensei que seria uma boa chance de clarear minha mente e tentar ver as coisas de outra maneira. Às vezes, mudar de ambiente e passar um tempo com outras pessoas pode ajudar a aliviar a confusão e a tristeza que sinto por causa da Dior.

Quando a aula acaba, encontro a Melissa no corredor. Ela está toda animada e seu sorriso é contagiante. Passamos a tarde juntos, rindo e conversando sobre coisas bobas. Por um momento, me sinto mais leve e é bom esquecer um pouco da confusão que a Dior causa em mim.

Mesmo assim, durante todo o tempo com Melissa, Dior não sai da minha cabeça. A cada risada, a cada história que a Melissa conta, eu me pergunto o que a Dior está fazendo, o que ela está pensando, e se algum dia vamos ter aquela conversa sincera que tanto preciso.

Mais tarde, quando estou sozinho em casa, a montanha-russa emocional volta com tudo. Deitado na cama, olho para o teto e me pergunto como seria se eu simplesmente dissesse à Dior tudo o que sinto. Será que ela entenderia? Será que se abriria comigo? Essa incerteza está me matando.

Eu decido que, apesar dos meus sentimentos por Dior, não posso continuar esperando que ela tome a iniciativa. Talvez seja hora de eu mesmo tentar quebrar essa barreira invisível entre nós. Mas também, preciso estar aberto a novas experiências e pessoas, como a Melissa.

No dia seguinte, na escola, vejo Dior no corredor. Nossos olhares se cruzam e, por um momento, parece que tudo ao nosso redor desaparece. Meu coração dispara e eu sei que preciso fazer alguma coisa. Respiro fundo, caminho até ela e, com a voz trêmula, digo:

"Dior, a gente pode conversar um pouco? Eu sinto que tem algo entre nós que precisa ser dito. Não consigo mais fingir que nada está acontecendo. Preciso entender o que está rolando entre a gente."

Enquanto espero a resposta dela, sinto meu coração na garganta. Não sei o que ela vai dizer, mas sei que, finalmente, estou tomando um passo para entender melhor meus sentimentos e a nossa relação. Seja qual for a resposta dela, pelo menos vou ter tentado, e talvez isso me ajude a encontrar um pouco de paz.

Dior Goodjohn

Quando ela veio até mim no corredor, eu soube que algo importante estava para acontecer. Ela parecia nervosa, mas determinada. Quando finalmente falou, senti meu coração bater mais rápido.

- Dior, a gente pode conversar um pouco? Eu sinto que tem algo entre nós que precisa ser dito. Não consigo mais fingir que nada está acontecendo. Preciso entender o que está rolando entre a gente.

Olhei nos olhos dela e vi a sinceridade ali. Aquelas palavras me atingiram de um jeito que eu não esperava. A verdade é que eu também sentia essa conexão que parecia maior do que a gente admitia. Mas ao mesmo tempo, estava com tanto medo de abrir meu coração e me machucar.

- Claro, -  respondi, tentando manter a calma. - Vamos para um lugar mais tranquilo.

Fomos para um canto mais reservado no pátio da escola. Sentei-me no banco, e ela se sentou ao meu lado. Havia uma pausa pesada, cheia de expectativas não ditas.

- Olha, - comecei, tentando organizar meus pensamentos. - Eu sinto muito se tenho te deixado confusa. A verdade é que eu também sinto algo muito forte por você. Mas é complicado para mim. Estou tentando entender meus próprios sentimentos e... tenho medo.

Ela olhou para mim com aqueles olhos cheios de expectativa e preocupação. - Medo do quê? -  perguntou, a voz suave.

- Medo de me machucar, medo de que isso não seja real ou que, se for, não dure - admiti, sentindo a garganta apertar. - Eu nunca senti algo assim antes, e é assustador. E também... tenho medo de que, se a gente se abrir e isso não der certo, a gente perca o que tem agora. Nossa amizade significa muito para mim.

Ela ficou em silêncio por um momento, assimilando o que eu disse. Então, pegou minha mão e apertou suavemente. Mas, antes que pudesse falar, a confusão dentro de mim explodiu.

- Que porra nós somos? - eu disse, a voz carregada de frustração e medo. "Eu estou tão confusa. Não sei como lidar com isso."

Ela apertou minha mão com mais força e, olhando nos meus olhos.
- Me diga que não somos só amigas.

Ouvindo aquelas palavras, senti um alívio e um pânico ao mesmo tempo. O que estávamos sentindo era real, mas a incerteza e o medo ainda estavam lá. Respirei fundo, tentando encontrar coragem.

- Eu... eu também sinto algo mais, sempre senti eu acho - admiti finalmente. em voz "alta"  - Mas não sei como lidar com isso. É tudo tão novo e assustador. E se meus pais não me aceitarem, meus fãs meus amigos? - Minha voz soou meio desesperada, e senti as lágrimas começarem a transbordar dos meus olhos.

Pandora apertou minha mão com mais força, a preocupação evidente em seus olhos. - Dior, eu entendo seu medo. Eu também senti isso no começo. Mas esconder o que  sentimos só está nos machucando mais."

As palavras dela, embora reconfortantes, não conseguiam dissipar completamente o pavor que crescia dentro de mim. - Talvez esse medo tenha me feito me afastar de você, Pandora. E agora estou me arrependendo tanto...

Ela passou a mão pelo meu rosto, limpando delicadamente uma lágrima que escorria. - Ei, vamos enfrentar isso juntas, tá? Não precisa carregar esse peso sozinha. Eu estou aqui, e eu quero estar ao seu lado, seja como for.

Sua voz, calma e firme, me trouxe uma sensação de segurança. - Mas e se as coisas derem errado? - sussurrei, ainda lutando contra a avalanche de emoções.

- Se derem errado, vamos lidar com isso juntas também,- respondeu ela, olhando fundo nos meus olhos. - O importante é sermos honestas uma com a outra e tentarmos. Não precisamos ter todas as respostas agora. Só precisamos dar um passo de cada vez.

Respirei fundo, tentando absorver a força dela. "Ok," eu disse, minha voz ainda trêmula, mas um pouco mais firme. "Vamos tentar, juntas."

Pandora sorriu, um sorriso tímido, mas cheio de esperança. "Isso é tudo o que eu preciso ouvir. Vamos descobrir como lidar com isso, sem pressa, sem pressão."

Naquele momento, enquanto nos abraçávamos, senti uma leveza tomando conta de mim. Eu não estava sozinha, e juntas, talvez pudéssemos encontrar um caminho. Era o começo de algo novo, algo real, e estávamos prontas para enfrentar o que viesse pela frente, lado a lado.


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Escrevi e reescrevi essa porra e não gostei mas vou deixar assim se não a minha cabeça explode.

Talvez mais uns 3 capítulos e essa fic acaba🥲🥲

Mas não fiquem tristes que a minha fic da Clarisse já está começando a ser escrita!!!!!

Lembra que alguns capítulos atrás eu falei do vinil transparente da Taylor? Nunca pensei que ia compra mas na viagem eu acabei comprando. E EU TO SURTANDOOO
É A COISA MAIS LINDAAAAAAAA

beijos sofi 🫶🏻

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