Um Possessivo e uma Sadomasoquista
Annyeonghaseyo! ✌️😽
•♫•♬•sɪᴍᴏɴ,
sɪᴍᴏɴ ᴅᴏᴍɪɴɪᴄ,
sɪᴍᴏɴ ᴅ-ᴏ-ᴍ-ɪ-ɴ-ɪ-ᴄ•♫•♬•
Essa música não sai da minha cabeça KKK
☞ ̄ᴥ ̄☞A capa abaixo foi feita por kim_punkiss (Lembrando que esta fanfic do nosso queridinho Dominic terá duas Capas e um Banner!)
Mais um capítulo prontinhooooooooooo para vocês←(>▽<)ノ
Espero que gostem ❤️
Boa Leitura 🤗
*・゜゚(^O^)↝Aproveitem!
✧══════•❁❀❁•══════✧
Capítulo 3
— Um possessivo e uma Sadomasoquista
No dia seguinte…
S/N
Acordei com muito sono, estava cansada de tudo que aconteceu ontem e mais a madrugada.
Permaneci deitada sem ânimo para me levantar, fechei meus olhos sonolentos, até que foi bom dormir para descansar de tudo que rolou recentemente.
Eu poderia descansar melhor se não fosse por esse vestido, não sei como vou tirar de mim, quando vesti eu tive que ter a ajuda das funcionárias da loja onde comprei este vestido para o casório.
Levantei, indo até o banheiro, me olhei no espelho, e eu estava péssima.
No vestido, parece que tem um zíper atrás para poder tirá-lo, mas não consigo alcançar o zíper. Fiquei tentando e tentando tirar o vestido de mim, mas acabei ouvindo um barulho, era a porta sendo aberta.
Dei alguns passos na direção da porta do banheiro, olhei para a direção da porta do quarto e o Kiseok adentra.
– S/N!? – chamou por mim. Ele pareceu preocupado por não me encontrar ali.
Como ele entrou aqui se eu tranquei a porta?
– Es-estou aqui.
Seu olhar se direcionou para mim. Encarei o chão, desviando o meu olhar dele. Só que preciso de ajuda, ele é a única pessoa aqui, então tem que ser ele, infelizmente.
– Você tá bem?
– Sim, mas preciso da sua ajuda. – falei, ainda encarando o chão.
– Claro. O que foi?
Ele se aproximou de mim. Continuei ali na porta do banheiro, me virei de costas pra ele, passei a mão no meu cabelo deixando para o lado e assim facilitar a abaixar o zíper do vestido.
– Tire pra mim, por favor...
Deve ter entendido já que não não falou nada, e senti suas mãos no tecido do vestido, ouço o barulho do zíper sendo descido, assim abrindo o vestido para que possa tirá-lo por completo. O vestido é: com uma longa manga no braço esquerdo, já o braço direito é desnudo, tem um decote razoável não muito chamativo, é longo, todo preto.
Meu corpo todo se arrepia quando sinto o zíper parar na minha cintura, e o vestido cai sobre os meus pés, eu estava sem sutiã por causa do vestido que é decotado na parte dos ombros. Um arrepio mais intenso percorre as minhas costas ao sentir um beijo molhado no meu pescoço, e mãos habilidosas acariciando minha cintura.
– Mais alguma coisa, gatinha? – ele falou de um modo rouco.
Por que ele está falando rouco? Gatinha? Esse apelido não combina comigo agora. Ah, que vergonha! Vontade de sumir, ou voltar no tempo, assim evitaria esse constrangimento.
– Não. – o respondo. Ainda de costas, me afastei dele, e rapidamente fechei a porta deixando-o do lado de fora. – Pode ir agora!
Espero que ele tenha me ouvido, senão eu nunca mais vou sair desse banheiro se ele estiver me esperando.
– Te espero lá fora. – avisou.
Escutei a porta sendo fechada. Respiro fundo para aliviar a tensão do momento, me olhei no espelho completamente envergonhada pelo o que aconteceu. Eu não deveria ter tanta vergonha já que ele é meu marido, mas não me sinto confortável com sua presença.
Avistei a banheira, e liguei o chuveiro para enchê-la de água. A água geladinha e cristalina me chamava para relaxar, então retirei a minha calcinha e me acomodei na banheira sentindo a água arrepiar o meu corpo. Nada melhor que um banho relaxante, revigorante, acima de tudo bem demorado.
[...]
Após longos minutos em um banho relaxante, enrolei uma toalha no meu cabelo, peguei outra toalha e enrolei em volta do meu corpo.
No quarto, em cima da cama reparei que tinha algo que eu não vi antes, me aproximei para ver o que era e, vejo uma mala cheia de roupas pra mim vestir. Depois do casamento não trouxe nada, nem o meu celular, simplesmente fui levada às pressas para casar, já que eu estava passando da hora por causa da minha fuga fracassada de última hora, por isso não pude trazer nada comigo.
Mas, o Kiseok pensou em tudo pelo visto. Aqui tem umas langeries muito sexys por sinal, uns vestidos consideravelmente curtos demais para o meu gosto, algumas blusas e shorts, e por fim alguns pares de sapatos.
Onde ele conseguiu essas roupas pra mim?
Não tive escolhas, me arrumei com essas roupas, o problema é a maquiagem, o principal de tudo não está aqui. E ainda tem o meu cabelo, aqui não tem nada para que eu possa arrumar o meu cabelo.
Saí do quarto com o cabelo molhado e todo bagunçado, meu rosto deve estar péssimo nem nenhuma maquiagem básica. Se o Kiseok me ver assim, ele vai pedir divórcio por não querer alguém que é feia sem maquiagem.
Avistei ele sentado, pegando sol enquanto bebia, não sei se é bebida alcoólica, ou apenas alguma bebida para saciar a sede do calor.
Me aproximei dele, vendo a paisagem ao redor, aqui é um lugar agradável. Sentei numa cadeira ao seu lado, ele estava de óculos escuro, bebendo a bebida na boca da garrafa.
Kiseok parecia estar relaxado, aproveitando o momento. Não quis falar nada, eu não tenho nada a dizer mesmo, ontem já disse a ele para voltarmos à Seul. Espero que a gente volte, pois não é nada adorável aproveitar uma Lua de Mel com um desconhecido ao meu lado.
– O que foi, gatinha? – ele pergunta. Talvez esteja puxando assunto para conversarmos, ou deve ter percebido a minha cara demonstrando o quanto estou desconfortável com tudo isso.
– Quero voltar para casa. – digo, indo diretamente ao meu objetivo.
– Se voltarmos, você vai ficar morando comigo, e não na sua casa.
Ah, é verdade. Não sei o que é pior; prosseguir nessa Lua de Mel, ou ficar morando com ele.
Queria saber onde foi que errei na minha vida, pois estar passando por isso é um castigo.
– O que vamos fazer hoje?
Tentei mudar de assunto. Se vamos ter que ficar juntos, então teremos que nos entendermos.
– Muitas coisas. – ele disse, terminando de beber todo o líquido da sua bebida, deixando a garrafa esvaziada. – Que tal irmos almoçar? Está com fome, gatinha?
– Almoçar? – falei surpresa. – Pensei que ainda era de manhã.
Ele riu, vendo o quanto estou desnorteada com o horário.
– Por que acha que eu entrei no quarto te procurando? Agora só fico preocupado pensando que você pode fugir a qualquer hora.
– Eu já disse que não vou fugir, desde que tenhamos um acordo. E como entrou na suíte se eu tenho a chave? E tranquei até a porta!
– Chave reserva, gatinha. E nada de acordos, e nem fugir.
– Pare de me chamar desse apelido! E pode ter certeza que vou fugir quando eu quiser!
Kiseok apenas sorriu, ajeitou seu óculos escuro para cima deixando na cabeça, assim me encarando com suas íris na minha direção, mas o seu curativo acabou saindo.
– Não fuja, isso é estupidez demais. De qualquer forma eu vou acabar te encontrando mesmo.
– Então, seja mais do que legal comigo. Ser legal não é o suficiente.
Me levantei, saindo dali. Fui na mini cozinha, procurei pelo armário a caixa de primeiros-socorros, assim que encontrei levei comigo para fazer um novo curativo nele, porém acabei me assustando ao vê-lo escorado na porta olhando pra mim seriamente.
Que susto! Por que ele tem que ter um olhar tão assustador?
– Você é muito exigente, sabia!? E o que vai fazer com isso? – perguntou desconfiado.
– Acordos, ou então nada feito! – propus a ele.
– Tá… – murmurou.
– Agora vou fazer outro curativo em você.
Fui até ele, ficando na sua frente, mas ele é alguns centímetros mais alto que eu.
– Não precisa. – recusou, e saiu andando se afastando de mim.
– É lógico que precisa! – insisto, seguindo ele. – O seu ferimento pode infeccionar. Deixa eu cuidar de você, foi eu que causei isso afinal de contas.
Kiseok se sentou numa poltrona que havia ali na cabine do piloto, olhou pra mim sério e logo entendi que ele ficou ali para que eu pudesse fazer o curativo. Ele estava sentado com as pernas um pouco abertas, então deixei a maleta de primeiro-socorros em cima da sua coxa direita.
Peguei um pedaço de algodão, depois peguei um pequeno frasco de álcool e molhei razoavelmente no algodão. Tive que me aproximar para mais perto dele, ficando praticamente no meio de suas pernas. Ele levanta o olhar pra mim, mas resolvi não me importar e passei o algodão molhado de álcool para limpar o ferimento.
Não sei como nos filmes as pessoas só dão uma coronhada na cabeça da vítima, deixando-as apenas desmaiadas. Na vida real, eu dei uma coronhada no Kiseok, e ele quase morreu. Queria que a ficção fosse igual a realidade.
Ainda tinha vestígios de sangue no seu ferimento, fui limpando tudo, e reparei que estava até grave, mas não muito. Peguei mais um pedaço de algodão, passei um pouco mais de álcool, e fui limpando, só que ele gemeu baixinho por causa da ardência que o álcool provoca na ferida.
– Aish! Acaba logo com isso! – resmungou inquieto.
– Calma! Estou quase acabando.
Após limpar, peguei os esparadrapos para colocar sobre o ferimento, mas ele olhou pra mim tombando a cabeça para o lado, evitando que eu prosseguisse com o curativo.
– Vamos falar sobre os acordos. – ele diz, sorrindo humorado, possivelmente pensou em algum acordo também. – Meu primeiro acordo é dormir com você na mesma cama a partir de hoje, e em troca você decide se voltamos para Seul, ou prosseguimos para a praia de Daecheon.
Esse acordo proposto a mim não é nada favorável, muito menos aceitável.
– Não! – neguei, imediatamente. – Isso não é um acordo!
– É sim. Agora, o que você propõe?
Ai que droga! Por onde eu começo? Por agora é melhor propor algo que beneficie nós dois, mesmo sendo desagradável.
– Eu proponho… – falei pensativa. – Que a gente… primeiramente vamos nos conhecer, em troca você pode dormir comigo na mesma cama, MAS, a gente só vai dormir.
Deixei bem claro que vamos apenas dormir juntos, já que ele propôs dormirmos juntos antes.
– É quase a mesma coisa que eu tinha proposto.
– Não é, não! Você queria dormir comigo para outros fins, enquanto eu quero que a gente se conheça melhor e poderemos apenas dormir juntos.
– Pode ser. – ele sorriu malicioso. – Sabia que não ia resistir a mim depois que me viu nu.
– Eu não lhe vi nu! Caso tenha esquecido, eu joguei fora aquelas algemas e seus pacotes de camisinhas que encontrei escondido nas suas roupas.
Agora ele ficou calado, me encarando seriamente, e eu permaneci firme o encarando fixamente.
Com uma certa coragem, me aproximei dele novamente, colocando as fitas de esparadrapos. Ainda bem que o cabelo dele pode cobrir parte do curativo, mas dá para ver uma pontinha do curativo que fica na sua testa do lado esquerdo.
Assim que terminei, peguei a maleta e saí de sua presença.
Por incrível que pareça, estou orgulhosa de mim mesma por ter jogado fora as camisinhas e as algemas, caso contrário ele faria algo comigo com essas coisas que eu prefiro nem imaginar.
…
Kiseok
S/N, você é muito esperta.
Ela é esperta, sabe pensar, sempre me enfrentando, atitudes de coragem, isso me deixa mais encantado de certa forma.
Esse acordo que ela tanto queria fazer entre nós dois, não sei, parece sem importância, mas se ela quer e vai se sentir mais confortável, então que seja!
S/N quer apenas me conhecer melhor, já eu quero dormir com ela toda noite, este é o certo a se fazer depois de Casados, não tenho intenções indecentes, apesar de estar atraído por ela.
O fato dela querer me conhecer, quer dizer que ela tem interesse em mim, isso é certo. O motivo desse interesse todo é que ela já me viu despido, talvez tenha gostado do que viu.
Eu só queria saber o que aconteceu enquanto estava desacordado, saber até onde ela foi. Acordar de meias e cueca depois de ter ficado um bom tempo inconsciente não é comum, ainda mais sabendo que a única pessoa presente naquela hora e que fez tudo isso foi uma mulher, S/N!
Apesar de tudo ela está cuidando de mim, já que foi a culpada de acertar a minha cabeça numa tentativa de me fazer desmaiar, e acabou me batendo, me machucando feio. Me odeio por ter sido tão desatento com ela, por não me defender a tempo, e por ela ter feito isso comigo.
O clima entre nós dois é estranho demais. Queria que tivesse outra solução além do Casamento, mas, infelizmente, não tem outras alternativas por enquanto. Talvez, se eu matasse o senhor Kim, e depois matasse ela, tudo seria bem melhor que agora.
Matar ela? Tem certeza?
O que estou pensando? Isso é um absurdo vindo de mim mesmo! Já matei muitos inocentes em algumas missões, não seria diferente matar a S/N juntamente com o senhor Kim, mas… por que a vida é tão difícil?
Como já estamos casados, isso faz da máfia do Kim pertencer a máfia dos Jung's, então, é bom pelo menos conviver com ela por um certo tempo, até que eu pense melhor sobre o que fazer com ela depois que matar o pai dela.
– Kiseok!!! – sua voz alterada ecoa pela cabine do piloto, berrando o meu nome. Ela vem para o meu lado, e fiquei até um pouco confuso, não posso matá-la só por ganância, e provavelmente ela ficará muito chateada quando descobrir que eu matei o pai dela. Nunca me deixei levar pela ganância, pois é algo que eu não quero na minha vida, senão eu já teria matado o meu velho pai há muito tempo só para que eu pudesse liderar a Máfia sozinho o quanto antes. – Na cozinha não tem nada para comer. Estou faminta. E por que ainda está sentado aí? O curativo ficou ruim?
Quando estou pensando, costumo ficar sozinho refletindo nas diversas consequências boas e ruins, por isso ainda estou aqui do mesmo jeito. Mas, a S/N pensa que é por causa do curativo que fez em mim há alguns minutos atrás.
– Não, eu só estava pensando… – digo. Me levantei, fui desligar e fechar tudo pela Lancha. S/N me seguia, sem saber o que eu estava fazendo, mas continuou ali comigo. – Vamos sair para almoçarmos.
Eu não havia comprado nada para comer, pois já tem restaurantes nas ilhas que tem pelo caminho. A praia de Daecheon é mais adiante sendo que daqui onde estamos são mais uma hora de viagem, lá é nosso principal destino, enquanto ainda estamos a caminho de lá, é melhor fazer pausas durante o percurso, como agora.
Saímos da Lancha, deixando o automóvel flutuante estacionado, ancorado para ser mais exato. S/N quase caí novamente, acho que ela não é acostumada a viajar com embarcações, e como agora ela é propriedade minha, por ser minha mulher e esposa, rapidamente tratei de segurá-la entre os meus braços para ajudá-la.
Aprecio o quanto ela ainda é tímida, e assim que chegou em terra firme tratou de se soltar de mim com as bochechas levemente avermelhadas. Deixei a mala com sapatos, roupas e peças íntimas, no quarto dela, e sem escolhas ela teve que vestir as roupas que eu havia separado pra ela naquela mala.
– Aqui é a praia de Daecheon? – perguntou curiosa, olhando ao redor, reparando em cada detalhe da paisagem aqui.
– Não. – a respondi. – Mais uma hora de viagem e chegaremos em Daecheon. Paramos aqui só para fazer uma pausa. Agora, vamos almoçar, gatinha.
Fui em sua direção, peguei na mão dela, e saí andando com a gente de mãos dadas. Ela hesitou no mesmo instante, mas não fez nada para separar sua mão da minha mão.
O vento está forte deixando o ambiente agradável, o seu cabelo ao vento a deixa mais atraente.
O restaurante tem uma ótima decoração paradisíaca de acordo com o lugar, e sem demora um garçom nos recepciona para uma mesa a dois.
Para demonstrar que eu sou um raro homem cavalheiro, puxei a cadeira para ela sentar-se, e de um modo desconfiada ela sentou-se.
– Obrigada. – falou agradecida com a minha atitude, mas ainda parecia incomodada com a minha presença.
Eu já percebi isso, ela fica desconfortável quando está comigo, não a culpo, pois sou bem sério mesmo, a minha personalidade é esta, no entanto, serei legal com ela.
– Já decidiram o que vão pedir? – um outro garçom nos perguntou, se aproximando da nossa mesa ao perceber que olhávamos os cardápios.
S/N fez seu pedido, e fiquei indeciso em escolher o meu pedido. Depois de um minuto escolhendo um prato do meu agrado, fiz meu pedido, e o garçom anotou tudo.
Estamos sentados de frente um para o outro, a única coisa entre nós dois é a mesa. Fiquei olhando para o lado, vendo o lado de fora, a paisagem é linda, mas a verdadeira paisagem deslumbrante é a mulher na minha frente.
Sinto que estou sendo observado, olhei para ela, estava olhando pra mim com uma expressão amigável, ou pelo menos tentando.
– O que foi? – perguntei.
Ela parece estar com vergonha, pelo visto não sabe disfarçar suas emoções.
– Quanto tempo vamos ficar ju-juntos em viagem? – ousou perguntar.
Conforme a tradição, após o Casamento vem a Lua de Mel, em um Casamento Arranjado talvez seja diferente, já que o casal se desconhece e não há necessidade de prosseguirmos adiante nisso.
– Isso vai depender de nós.
– Ah não… – resmungou baixinho, e olhou para o lado chateada, mas pude ouvi-la.
– Não quer voltar?
Sei que tudo o que ela mais quer é voltar, enquanto o que eu mais quero é prosseguir nessa missão, que na verdade está mais para uma aventura emocionante.
– Eu quero! Mas você é um "possessivo" idiota e não vai querer voltar!
Mais uma vez, estou presenciando o seu lado estressadinha e afrontosa.
– E você é uma "sadomasoquista" terrível" se eu não me engano. – digo quase sorrindo, vendo-a ficar corada de vergonha. – Estamos empatados, gatinha.
– Aish!
Nossos pratos chegaram, pareciam estar ótimos. Almoçamos quase em silêncio, algumas vezes trocavamos alguns olhares, falávamos de vez em quando sobre nossas comidas favoritas. Realmente o clima entre nós não é muito agradável, mas não deixa de ser bom estar na companhia dela.
Lembrei que podemos aproveitar esses dias como se fosse férias, e não necessariamente essa Lua de Mel. Vai ser bem melhor, e ela não vai ficar tão tensa.
– Podemos até voltar, mas vamos ter que trabalhar, então vamos aproveitar isso tudo como férias. – sugeri, tentando convencê-la. – E também não vamos demorar muito aqui.
Ela apenas concordou, não sei se ficou contente, ou sei lá o quê.
Depois do almoço, voltamos para a Lancha. Retornamos a viagem, enquanto eu ia pilotando, ela ficou pegando sol na parte de cima. Me lembrei que quando estávamos na limousine, acabei confessando a ela que havia preparado a melhor Lua de Mel para nós, porém não está acontecendo nada disso.
Decepcionante!
Assim que chegamos em Daecheon, ancorei perto da margem, e fui falar com um dos homens que são encarregados de vigiar as embarcações por aqui, e reparei que estavam olhando para a minha Lancha. Foi quando olhei para a direção que eles olhavam, e vejo que é a S/N vomitando arco-íris.
– Essa sereia não gosta do mar. – escuto um dos homens comentar, e os outros a olhavam rindo, mas logo voltaram ao seus serviços ajeitando uma rede de pesca, provavelmente para pescarem.
– Você aí! – chamei a atenção do que comentou. – Está falando da minha esposa e não gostei nenhum pouco.
– Desculpe-me! – o sujeito se desculpa logo, assustado ao me ver.
– Sem problemas. Mas na próxima eu acabo com você. – ameacei seriamente, deixando-o intimidado. Peguei uma boa quantia de dinheiro do meu bolso, joguei um bolo de notas de dinheiro ao homem, que rapidamente segurou o dinheiro. – Vigie esta. – apontei para a minha Lancha, onde a suposta sereia estava vomitando alguns segundos atrás. – Faça um bom trabalho vigiando e lhe pagarei muito mais.
– Sim, senhor! – o homem responde, todo prestativo por ter recebido tanto dinheiro de mim. – Aproveite muito com a sua esposa. – começou a conferir as várias notas de dinheiro nas suas mãos, todo empolgado.
Dinheiro pra mim nunca faltou. Enquanto eu estiver levando uma vida de mafioso, tudo que eu quiser, eu terei facilmente.
As pessoas mudam muito quando possuem altos valores de dinheiro, eu uso isto para o meu favor, é fácil comprar as pessoas com muito dinheiro, sempre dá certo, se não der certo é só matar, simplesmente assim.
– S/N, vamos descer. Você vai melhorar quando eu comprar um remédio para o seu enjôo.
– Podemos comprar outras coisas também?
– Sim.
Ela saiu da cama, andando um pouco tonta, mas tudo bem.
– Você parecia bem pegando sol durante a viagem. – digo, segurando ela ao meu lado para não cair.
– Acontece que não aguento mais ficar nesse barco. – resmungou, toda estressadinha.
Pra mim seria bem romântico uma viagem na Lancha, indo para a Praia de Daecheon, localizada em uma das cidades mais bonitas, Boryeong. Entretanto, tudo está acontecendo bem diferente do esperado.
[...]
Passamos a tarde toda numa loja, S/N tomou um remédio para enjôo e melhorou bastante. Agora, estou carregando algumas sacolas de compras, ela também carrega algumas sacolas, pois ela acabou comprando muitas coisas, mas nenhuma roupa, porque eu não permiti, já que providenciei uma mala para ela, só que esqueci dessas maquiagens, cremes de cabelo, ela comprou até perfumes. AFF! Mulheres são muito diferentes dos homens.
– Agora sim estou bem melhor. – falou sorrindo, parecia até animada.
O sorriso dela é encantador. S/N não costuma ficar sorrindo, mas vê-la sorrindo agora é maravilhoso.
– Ainda bem.
Deixamos tudo na pousada que vamos ficar hospedados, depois fomos dar uma volta, S/N estava gostando muito do lugar. Chegamos em um restaurante, fizemos nossos pedidos e jantamos. Dessa vez estávamos mais descontraídos, o clima entre nós estava até que legal.
Na volta para a pousada, viemos andando pela praia, mas não de mãos dadas.
Após o passeio, já no quarto, ela estava tomando banho, eu estava secando o meu cabelo com a toalha, pois já tomei banho e ela preferiu ir depois de mim. Deve ter ficado com medo que eu entrasse no banheiro para tomarmos banho juntos, e se for possível até algo mais que um simples banho.
As horas dizem ser tarde da noite. O nosso dia foi longo, porém foi relaxante, nada melhor que tirar um tempo para relaxar.
Decidi apagar a luz do quarto, ficou tudo escuro, me joguei na cama e esperei a S/N sair do seu banho de beleza, tanta demora só pode ser por causa disso. Um pequeno raio de luz vindo do banheiro ilumina um pouco pelo quarto, e lá está ela me olhando timidamente.
– Acho que vou dormir no chão.
Quase ri com seu dito, por mais que pareça engraçado isso foi sério.
– Não vai. Essa cama é grande e estou cansado demais para tentar fazer algo com você.
Morrendo de vergonha, apagou a luz do banheiro, e ela finalmente deita ao meu lado numa certa distância de mim.
– Tá muito escuro.
– “Escuro, esse é o meu tipo de quarto”
• • •
✧══════•❁❀❁•══════✧
☞ ̄ᴥ ̄☞ A Praia de Daecheon, localizada na cidade de Boryeong, existe na vida real, sugiro que pesquisem o local, é muito incrível! 😉😆 Mas o restante é tudo ficção inventado por mim KKK 😅😂😉
(。◕‿◕。)➜Gostaram do capítulo?
<( ̄︶ ̄)↗Dê uma olhadinha nos imagines e Fanfics já postados no meu perfil Laby721
〈(•ˇ‿ˇ•)-→Próximo capítulo em breve...
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top