Máfias 2

Oiiiiiiiiiii←(>▽<)ノ

☞ ̄ᴥ ̄☞Desde já agradeço a paciência de vocês em respeitar o tempo que a fanfic ficou"Pausada" e por não desistir da fic😘

Mais um capítulo prontoo!⟵(๑¯◡¯๑)

Espero que gostem ❤️

*・゜゚(^O^)↝Boa Leitura!

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Capítulo 13

— Máfias 2

S/N

– Máfias?

Pensei que só existisse uma máfia em toda a Coréia, porém estou enganada quanto a isso.

– Em cada região da Coréia tem uma máfia. – Kiseok começa a explicar, ajeitando sua gravata na camisa social em volta do pescoço, olhando pelo espelho. É até bom saber que ele se preocupa com a aparência, isso quer dizer que é vaidoso. – Em Seul, seu pai era o meu rival por estar liderando uma organização na mesma região que a minha máfia. Pra piorar tudo ele é da polícia.

– Não importa. Vocês são todos corruptos! Ficam fazendo contrabando e vendendo drogas. Isso é tão injusto.

– A vida é injusta, gatinha. Até mesmo o seu pai, que jurou fazer justiça e combater a criminalidade do país, acabou se tornando um Gângster mesmo sendo Delegado.

Que droga! Até que é verdade mesmo! Que chato…

– Eu não quero ir…

– Tá com medo? Não tenha medo das máfias, veja pelo lado bom.

– E qual é o lado bom?

– O lado bom é que a máfia: não mata crianças e nem mulheres, as drogas são para vender e lucrar, as armas são para a proteção do chefe e defesa individual… acho que isso é tudo.

O que ele acabou de falar foi só um breve resumo. Quero saber mais detalhes, mas agora não é possível, em outro momento talvez eu pergunte mais. O que deu em mim? São pessoas que trabalham na criminalidade, mesmo que façam meras atitudes humanitárias, o que também não é o suficiente, e piora as coisas.

– Isso só piora as coisas. O mundo já está cheio de problemas, sabia? Pelo visto as máfias são compostas por um bando de delinquentes viciados e armados!

– Mais ou menos… agora temos que ir, vamos!

[...]

Uma mansão completamente luxuosa, enorme, muitas pessoas, muitos carros chiques, tudo isso para uma confraternização entre as organizações criminosas.

O mundo do crime organizado tem mais potencial do que o próprio FBI, apesar de executar muitas ilegalidades, sempre conseguem justificativas legalizadas enganando as autoridades.

Esse é o poder da máfia.

Alguns minutos antes de chegarmos aqui, Kiseok parou num lugar para trocar de carro, este é mais luxuoso, melhor que o carro anterior.

Antes de sairmos do veículo, o vejo pegando minha arma dourada, num lugar escondido no interior do carro.

– Estava com a minha arma todo esse tempo? – questionei com raiva. Fazia tempo que eu procurava, e agora descubro que ele havia pegado.

– Essa é a sua. – ele disse me entregando a arma, depois pegou outra arma parecida com a minha. – E esta é a minha.

São quase parecidas, a única diferença é que a minha tem detalhes brancos, e a dele tem detalhes pretos. (foto de capa)


– Não está carregada. – avisei, após verificar que não tinha nenhuma bala.

– É que eu só coloco quando vou usar. – fala pegando as munições, e fiquei surpresa com as coisas que ficam escondidas. Se fizerem uma vistoria pelo carro, provavelmente não acharão nada, porque tudo está bem encobertado. – Coloque tudo, pois só vamos ficar com as munições que estiverem nas armas.

Carregamos as armas, depois escondi na minha coxa direita debaixo do vestido, e ele escondeu no seu terno. Saímos do carro, fomos até a entrada.

– Não me deixe sozinha. Fique sempre ao meu lado. – digo a ele, vendo a multidão de pessoas estranhas, assim que adentramos.

– Tudo bem. – ele diz, segurando a minha mão. – E não fale com ninguém. Diga apenas que é minha esposa e que lideramos juntos. Não cite a rivalidade dos Kim's com os Jung's em Seul.

– Mas fizemos uma aliança. – argumentei, sem entender ao certo.

– Não podemos falar disso agora. – ele diz ficando sério, observando a movimentação do local. – Ninguém pode saber dessa aliança, entendeu? – assenti, mesmo sem entender nada.

Acho que a máfia do meu pai não sabe da existência dessa confraternização já que ele é da polícia, então somente os meliantes sabem e estão aqui presentes.

Alguns homens cumprimentam o Kiseok, parecem se conhecer há muito tempo. A maioria dos homens estavam sem mulheres, são poucos que estão acompanhados.

– Parabéns! Eu não sabia que tinha se casado, muito menos fui convidado. – um homem diz humorado, na conversa com o Jung.

– Foi só uma cerimônia entre as famílias, por isso não convidei muita gente. – Kiseok fala, todo orgulhoso por sinal.

A conversa não tinha um assunto interessante, era apenas sobre suas vidas, nada que fosse importante.

Kiseok foi pegar umas bebidas, enquanto fiquei conversando aleatoriamente com uma mulher que está acompanhando o amigo do Jung.

– Então, você é a esposa do tão aclamado Jung Kiseok. – a mulher disse sorrindo pra mim, me olhando dos pés à cabeça. – Pelo menos ele soube escolher uma boa mulher.

Reparei que ela também tem uma aliança, isso quer dizer que ela é esposa do tal amigo do Kiseok.

– É verdade. – eu falei normalmente, sorrindo simpática. – Sou a S/N, e você?

– Wow! Me desculpe. Nossos maridos nem nos apresentaram. – risos. – Eu sou a Park Roseanne. Kiseok e o Jimin se consideram irmãos, o Jung é como um irmão mais velho para todos.

– Eu percebi. Todos aqui parecem ter menos de vinte e cinco anos.

Do meu ponto de vista as pessoas entram para a máfia desde cedo, o único que já tem mais experiência nisso tudo é o Kiseok, pois é o que aparenta ser o mais velho.

Não demora muito e ele volta trazendo duas bebidas, e entrega uma taça pra mim.

– Eu vou mais para a frente, quero falar com o Min quando terminar de discursar. – o Park disse, indo em direção ao palco.

Estou toda perdida aqui, nem sei que tipo de confraternização é essa, não sabia que as máfias realizavam encontros assim.

– S/N, eu preciso resolver uns negócios. Fique aqui e me espere. – Kiseok fala se afastando de mim, indo ao palco também.

Droga! Eu falei pra ele não sair do meu lado!

Bebi um gole da minha bebida, porém eu quase cuspi de volta na taça. Tentei disfarçar, engoli o conteúdo, e não pude evitar uma cara feia.

– O que foi? S/N? Quer vomitar? – Roseanne questiona preocupada, vendo o quanto fiquei mal.

– Estou bem… – falei suspirando, e só faltei jogar a taça no chão. – Tem muito álcool nessa bebida, muito álcool mesmo.

– As bebidas aqui são as mais fortes. – Roseanne diz, pegando a taça da minha mão. – Você tomou um gole? – assenti. Ela arqueou as sobrancelhas. – Isso é ruim. Pode acabar afetando o bebê. Vamos beber água… muita água. – me puxou pelo braço.

– Bebê? – perguntei confusa. – Não tô grávida. Só não gostei da bebida.

– Pela sua reação eu pensei que estivesse grávida. – Roseanne riu, soltando o meu braço. – Pena que eu não posso beber. Essa bebida é a melhor e você não gostou. Você é estranha.

– Eu não sou estranha. – falei sem demonstrar raiva, não quero que perceba isto. – Você é mais estranha por gostar da bebida e não beber.

– Eu tô grávida. Infelizmente, nós duas vamos ter que desperdiçar essa deliciosa bebida. – Roseanne diz, entregando a taça para um garçom que passava. Até que se olhar bem dá pra perceber a barriga dela com um tamanho razoável, acho que é de 3 ou 4 meses. – Incrível que esteja casada e ainda não está grávida. Kiseok gosta de crianças, pensei que era por causa disso que ele se casou.

Kiseok gosta de crianças?

Faz algumas semanas que estou casada, mas ainda não conheço muito ele. E agora tenho que ter cuidado com o que vou falar, já que ninguém pode saber da verdade entre nós.

– Nos casamos recentemente.. primeiro estamos aproveitando a Lua de Mel. – digo para a Park, e caímos na risada.

Como a Roseanne sabe disso? Em todo esse tempo com o Kiseok, nunca o vi demonstrar interesse por crianças.

Será que ele transou comigo sem camisinha justamente por isso?

– Lá vem o Min.

Olhei para o palco, vendo um homem pálido acompanhado de uma loira.

– É a primeira vez que venho numa confraternização como esta…

– Min Yoongi é o maior Gângster do país, ele que lidera todas as organizações, está acima de qualquer um, é como se fosse o chefão. E aquela é noiva dele, Lalisa Manoban.

Roseanne parece saber demais, pelo visto está sabendo de tudo. Todas as mulheres que estão acompanhadas são casadas, incluindo eu.

– O que… – ia falar, mas vi a Roseanne passando mal. – Tudo bem com você?

– É só um enjoo. Vou ao toalete.

Resolvi acompanhá-la para ajudar se caso aconteça alguma coisa, sou a única por aqui.

Alguns minutos no toalete, retoquei a minha maquiagem, enquanto esperava pela Park, a mesma vomitou algumas vezes, o que é normal no início de uma gravidez.

Quando vi que ela ficou bem melhor, lhe ajudei a retocar o seu batom.

– Tá melhor?

– Tô sim. Obrigada, S/N.

– Não foi nada. Agora vou ficar sem saber o que aconteceu.

– A confraternização? Nada demais, é só um evento para conversar sobre os lucros dos negócios. E no final uma festa na mansão toda.

– Eles levam essas coisas da máfia muito a sério… – falei pensando.

– Vai ficar mais sério quando o pessoal da Coréia do Norte aceitarem o Acordo.

– Uau!

– Mas não sei direito. Jimin não me explicou muito bem.

Voltamos para onde estávamos, conversando sobre o tão esperado baile. Segundo a Park, o chefão do Min finalmente conseguiu ir para o Norte, lá ele conquistou um bom emprego que poderá facilitar os seus contrabandos, e ainda fez um Acordo.

Gênio da Máfia.

A música começa a tocar, todos começam a dançar e festejar, enquanto fiquei com a Roseanne comendo os aperitivos e alguns drinks leves, já que as outras bebidas não me agradaram e a Park não pode ingerir álcool.

– Rosé? – chamei a ruiva por um apelido fofo, logo ela olha pra mim. – Posso te chamar assim?

– Claro que pode! Esse é o meu apelido. – sorriu divertida.

– Como sabe tanto do Kiseok? É que…

– Você tá com ciúmes? Não fique com ciúmes de mim.

– Não! Não é isso..

– É brincadeira! O Jung é o segundo famoso, pois liderar uma máfia em Seul não é fácil. Todo mundo conhece ele pelo fato de ajudar mensalmente o orfanato de lá com uma boa quantia em dinheiro, e ainda tem outros lugares que sempre ajuda, isso fez com que todos fizessem o mesmo. A nova máfia consiste em ajudar os mais necessitados. Atualmente é muito diferente de antes, mas continua com suas ilegalidades e a criminalidade. Acho que você já deve saber que na máfia: não pode matar crianças e nem mulheres, as drogas são para vender e lucrar, as armas são para a proteção do chefe e defesa individual.

Humm… Então é por isso que o Kiseok gosta de crianças, ele ajuda orfanatos, e outras caridades. Pela explicação da Rosé, realmente a máfia está bem diferente de antes, apesar de continuar com suas corrupções.

Kiseok

O discurso do Min foi apenas sobre os lucros, e o tão esperado Acordo com a Coréia do Norte ainda não teve retorno.

Independente do que aconteça, eu quero deixar essa vida de lado.

Ser um mafioso requer muito de mim. Cansei de ficar vivendo uma vida falsa, não quero mais ter que arriscar a minha vida e nem a vida das pessoas que trabalham pra mim no mundo da organização criminosa.

Neste momento o meu pai está na prisão, juntamente com o meu primo e os demais. Estou preocupado com os meus familiares, porém, enquanto eu estiver com a S/N, sei que os Kim's não farão nada com os meus amigos e parentes.

– Os únicos que querem falar comigo pessoalmente. – o Min disse olhando pra mim e o Jimin, com a mesma expressão de sempre. – Sejam breve.

– Eu falo com ele primeiro, Jung. – Jimin diz a mim, depois foi até o Min.

Os dois conversam seriamente um pouco afastados de mim e do salão, talvez seja algo em que o Park está com problemas. Lembrei quando comecei essa vida, eu acompanhava o meu velho, nesse tempo o senhor Min ainda era vivo, mas agora é o neto dele que herdou a liderança de tudo; Min Yoongi.

De acordo com as nossas idades, sou mais velho que ele, na verdade eu sou mais velho que muitos, por isso que o Hoseok fica em segundo lugar.

Olhei pelo salão, vendo todos se divertirem nesse baile da confraternização. Possivelmente vai ter outra confraternização como esta em breve, pois quando os sujeitos da Coréia do Norte aceitarem a nossa proposta vai ser mais um baile para comemorar.

Avistei a S/N com uma ruiva, é a mulher do Park, pelo visto estão se entendendo bem.

– Ya! Kiseok, diga logo o que quer falar. – o Min disse vindo até mim, enquanto Jimin sai. – Está casado. Parabéns! Era isso?

Ele não perdeu tempo, reparou até na minha aliança de casamento.

– Sim, eu me casei, mas não é só isso. Quero lhe avisar que arranje outro para ficar no meu lugar em Seul. E sim! Não quero mais liderar a Máfia. Os motivos são particulares.

– Aigoo… Aconteceu alguma coisa? A polícia prendeu seus homens ou mataram? Faço qualquer coisa, mas não deixe a organização.

– Quando o meu pai me colocou nessa vida, ele não me perguntou se eu queria isso, só prossegui porque o velho me dava boas quantias em dinheiro com os resultados dos meus trabalhos, e também porque eu precisava da grana para a minha faculdade. – falei tudo de uma vez, e o Min apenas ouvia. – Lamento. Eu vou deixar a máfia.

Na verdade eu só quero viver uma vida normal, sem perigos, ao lado da minha esposa, e construir a minha família.

Sei que a minha vida pode ser muito melhor, certeza!

– O Jimin falou quase a mesma coisa… Entendo você, meu pai fez o mesmo comigo. Mas veja pelo lado bom: o senhor Jung tem uma empresa própria "legalizada" e você é o sucessor quando o velho morrer. Só confio em você, Kiseok, você é um dos melhores. Eu e os outros precisamos de você. Pense bem. Você tem a Seul toda nas suas mãos. Nunca vou encontrar alguém como você!  

– Desculpe.

– Hyung, não posso permitir, precisamos conversar melhor sobre isso em outro momento. – o Min disse olhando para as pessoas no salão se divertindo, ainda ao meu lado, aflito com o que acabei de lhe falar. – Já deve saber que não será fácil sair da máfia.

– Eu sei. Estou disposto a sair custe o que custar. Eu não quero mais problemas perigosos e arriscados. – falei a ele convicto. – Só quero sair de forma justa.

– Daqui a três dias, pela manhã, me procure no meu escritório.

– Certo.

Três dias é o suficiente para que ele resolva tudo, e depois estarei vivendo como um homem qualquer.

Sair da máfia é difícil, arriscado, mas eu tenho certeza que vai dar certo pra mim.

[...]

Já são 03:47 da madrugada, a festa parece não ter fim. Durante a festança de comemoração, o Min cumprimentou as pessoas presentes, inclusive eu com a S/N.

Acho que o Min ficará muito desconfiado da minha solicitação de sair da organização, e com certeza vai fazer algo pra saber o real motivo. A minha única preocupação é com os Kim's, só espero que o Yoongi não descubra isso.

Meu pai foi tão inteligente de planejar o Acordo com o seu inimigo, caso contrário teríamos que assassinar todos os indivíduos que nos atrapalhavam. É impressionante como isso nos benefícia e prejudica ao mesmo tempo.

– Vamos embora… está ficando chato. – S/N falou baixinho, somente para que eu escutasse.

Ainda bem! Sempre vou embora logo depois de começar as comemorações, festas. Só que dessa vez fiquei mais tempo por causa da S/N que ficou conversando com a Rosé, e enquanto eu estava aqui, alguns conhecidos ficaram tentando fazer negócios comigo sobre as "cargas" que distribuo de Seul para as outras localidades.

– Sim. Vamos logo! – eu disse caminhando rumo à saída, com a S/N vindo ao meu lado. Após atravessar toda a mansão, finalmente chegamos no estacionamento e entramos no carro luxuoso, todo blindado, de cor azul bem escuro. Respiro fundo um pouco estressado, e começo a falar com a mulher ao meu lado. – Esqueci de avisá-la que eu não fico durante a curtição, então, da próxima vez não fique conversando com ninguém e assim que eu terminar de resolver tudo vamos logo embora. E, espero que as suas conversas paralelas com a Park tenham sido nada comprometedoras, pois não quero problemas de fofocas.

S/N só ficou me olhando e assentiu, compreendo a minha razão.

Liguei o carro e fui dirigindo para o hotel mais próximo daqui, onde vou trocar de carro com um amigo.

A viagem foi silêncio total entre mim e a S/N, o que deixou o clima tenso no ar. Ela não parecia estar com sono, já que faltavam poucas horas para amanhecer. Até que enfim cheguei no hotel, parei em frente. Liguei para o sujeito avisando para trocarmos os veículos, não demorou muito e logo apareceu.

– Quais são as novidades do Min? – questionou curioso, entregando a chave do meu veículo.

– Nada de muita importância, Chan. – o respondo, lhe entregando a chave do carro luxuoso. – Apenas aguardando o retorno do pessoal do Norte.

Bang Chan, o homem que faz coleção de belos carros luxuosos e raros, somente com o dinheiro da propina do governo.

As pessoas fizeram da política uma merda.

O mundo está cheio de corrupção, já está virando normalidade, o que se torna preocupante para pessoas honestas.

Se é que ainda existam pessoas honestas hoje em dia.

– Eu vou ficar no banco de trás. Quero me deitar. – S/N fala abrindo a porta do banco de trás. Mas não vou permitir.

– Já estamos chegando. E não tem trânsito.

– está bem…

Entramos no carro, este que é mais simples, e chama menos atenção.

Resolvi conversar, falar do evento de hoje. Quero saber o que ela achou.

– Então, gostou do encontro? Não vai me contar o que tanto conversou com a sua amiguinha?

– Digamos que fomos amigáveis. E eu nunca imaginei que a máfia fosse algo tão sério ao ponto de realizar confraternização e encontros.

Acho que ela percebeu o tamanho da importância de uma organização liderada por mafiosos, em busca de resultados e seriedade no serviço.

– Pensou o quê? Que o título de "máfia" fosse apenas ladrões de galinhas e roubar bolsas de velhinhas indefesas?

Ela revirou os olhos com raiva do meu questionamento irônico, soltando um suspiro de frustração.

– Claro que não! Mas é que… vocês matam muitas pessoas que estiverem no caminho para impedir. Divididas pagas com pessoas. E por incrível que pareça ajudam orfanatos e outras caridades…

– Hum.. então a sua amiguinha contou muitas coisas pra você.

– Não foi bem assim.

– Então você foi perguntando e ela foi respondendo.

– Na verdade, a gente ficou bem amigas.

– Oh! E ficaram de segredinhos.

– O que quer saber realmente? – perguntou impaciente.

– Quero saber se você não falou demais. – falei sério.

– Acredite, eu não disse nada comprometedor. Eu inventei que a gente foi se conhecendo e depois nos apaixonamos.

Apaixonamos? Até que foi uma mentira bem inventada, e a mais convincente.

– E por isso nos casamos. – completei, sorrindo de canto.

– Pelo menos é melhor do que ser oferecida para um gângster como forma de pagamento pelas dívidas do pai, que é o caso da Rosé. Ainda bem que aquele seu amigo, Park Jimin, não é um homem mal e cuida bem dela. – ela falou séria, como se estivesse com raiva, e cruzou os braços.

– Calma, gatinha. – sorri, olhando-a toda brava. – você fica tão sexy quando fica estressada.

Os seus braços cruzados só fazem espremer os seios fartos, os lábios com um biquinho irresistível, franzindo as sobrancelhas, essa combinação a deixa realmente sexy.

S/N consegue me enfeitiçar sem nem perceber, porém ainda não consegui enfeitiçá-la a gostar de mim o suficiente.

Ela olha pra mim superficialmente, logo desvia o olhar já saindo do carro.

Fui seguindo ela para o nosso quarto. Comecei a tirar minha gravata e terno, enquanto ela tirava seus saltos e jóias.

Estávamos em silêncio no quarto, na expectativa de quem iria se despir primeiro, e assim ir ao banheiro para se banhar.

Lembrei que transamos ontem a tarde, depois tomamos um prazeroso banho juntos, só de imaginar que podemos repetir novamente agora...

– Quero o meu celular de volta também. – ela diz segurando a arma, olhando pra mim. – E pare de pegar os meus pertences.

Uma mulher empoderada, capaz de fazer qualquer coisa que eu só acreditaria vendo, me deixa até receoso com o que ela possa fazer inevitavelmente.

– Depois eu te dou. – falei desabotoando minha camisa social, deixando-a incapaz de evitar o olhar para o meu peitoral. – Quanto aos "nossos" pertences vamos guardar aqui… – abri o closet, retirei o fundo falso e digitei uma senha, enquanto ela acompanhava tudo ao meu lado. – Aqui guarde tudo que for preciso, pegue o que precisar.

– As seringas! – falou nervosa, desacreditada com o que via. – Nunca mais me apague com isso. – olhou pra mim muito séria.

– Eu prometo que nunca mais vou usar isso em você, minha gatinha. – digo determinado, sorrindo.

S/N fica surpresa com a facilidade em me convencer, depois sorriu também.

– Vamos dormir.

Deixou sua arma juntamente com a minha no esconderijo, e saímos do closet. Para minha felicidade fomos pro chuveiro juntos, onde ela fez questão de me proporcionar uma oral sem nem precisar pedir.

Com as costas apoiadas na parede, a água morna do chuveiro sendo desperdiçada, enquanto segurava seus cabelos com a minha destra, eu tentava pelo menos respirar.

– Porr@! Continua assim!

Talvez eu esteja alterado pelo momento erótico, mas estou nos céus com ela me chupando desse jeito, quase me engolindo.

Infelizmente não pude me segurar muito, acabei gozando tudo, fazendo-a tossir por causa da quantidade do orgasmo. Em um suspiro longo fiquei mais do que aliviado, estava satisfeito.

Sorrimos um para o outro e ficamos uns minutos abraçados debaixo do chuveiro, aproveitando o momento afetuoso entre nós dois.

Logo estávamos deitados, mesmo que o sol já vá nascer. Fiquei fazendo carinho nela, não demorou muito pra dormir, só que eu não posso dormir agora.

Esperei ela ficar no sono mais profundo para depois sair, já que não quero acordá-la.

O dia amanheceu meio nublado com o sol fraco, o ambiente está agradável, minha esposa está dormindo tranquila, enquanto eu estou preocupado com meus problemas em Seul.

Seria burrice demais voltar pra resolver tudo pessoalmente, ainda mais com a S/N.

A única forma de solucionar este caso é através da pessoa que é de minha total confiança, o Jay.

S/N

Quando acordei estava sozinha. No relógio já marcava ser quase de tarde, consequência de ter ficado a noite toda acordada.

Vagarosamente fui andando pela casa até chegar na cozinha, mais uma consequência: muita fome!

Onde ele está?

Com um copo de leite na mão, saí andando procurando pelo Jung. Distraída ainda apreciando as coisas pela casa, ele aparece falando ao celular com alguém.

– Qualquer coisa me avis… – parou de falar ao me ver, e sorriu gentilmente para mim. Fiquei surpresa com seu lado amoroso comigo, já que ele sempre é sério e de poucas palavras. Agora tenho mais certeza de que realmente ele gosta de mim, ou até de me amar. Ele desligou a chamada, veio na minha direção pegando algo no bolso de sua calça. – Eu confio em você do mesmo modo que confia em mim. – entregou o meu celular. Estava do jeito que havia deixado na última vez que peguei, a bateria estava na mesma quantidade que tinha deixado. – Vamos sair agora a tarde, arrume-se rápido, por favor.

Primeiro fiquei surpresa por ele ter devolvido o meu celular sem fazer nenhuma ameaça, o aparelho está praticamente intacto.

– Tem muitas ligações aqui. – falei após verificar os registros de chamadas do Tae, meu pai, e o Nam. – Podem nos achar se me rastrearem pelo celular.

– Eu já cuidei disso. Ninguém vai nos achar, não se preocupe. Sugiro que os deixem tranquilos avisando que está bem.

Assenti entusiasmada, então liguei para o meu pai. Kiseok nem ficou perto de mim para ouvir a conversa, ele está confiante demais. Mas agora decidi dar uma chance ao meu marido misteriosamente charmoso, que está visivelmente apaixonado, e super mudado.

Tratei de falar o mais breve possível com o meu pai, deixando-o calmo dizendo que estou bem, e assim vai avisar aos outros para ficarem tranquilos também.

Depois de comer fui me arrumar como ele pediu. Vi que estava preparando uma mochila na sala, achei suspeito até perceber que vamos fazer algum piquenique.

Uau! Ele está mesmo se esforçando para me conquistar!

É difícil encontrar homens que se dedicam a todo custo conquistar a mulher almejada; sem se importarem com as dificuldades e obstáculos, sem contar os vários foras.

Lembrei que eu já disse muitas coisas pra ele, mesmo assim o Kiseok ainda não desistiu de mim…

[...]

– Chegamos! – falou assim que parou o carro.

– Onde estamos? – perguntei confusa, até prestar atenção que estávamos em frente a um orfanato.

– Espero que goste de crianças. Aqui é uma das instituições que ajudo. – ele disse animado. Saímos do carro, ele pegou na minha mão e entramos. – Vai gostar muito.

Apenas sorri, acompanhando ele. Kiseok fala com algumas freiras que aparentemente o conhecem há muito tempo, aqui é um orfanato religioso, o local é enorme. Andando pelos espaços, chegamos numa área com várias crianças para todos os lados.

Senti um frio na barriga com receio dele querer adotar alguma criança e assim formar a nossa família, porém eu não aceitaria esse tipo de responsabilidade agora, pelo menos não agora!

Fiquei maravilhada quando algumas criancinhas vieram ao encontro do Jung, sorrindo felizes com sua presença.

Nunca imaginei que um Gângster fosse capaz de ter amor em seu coração, me enganei a respeito disso pensando que todo mafioso fosse do mal. Apesar de ser secretamente da máfia, Jung Kiseok ainda é realmente um homem bondoso.

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Perdi uma das capas e o banner dessa fic... Vou chorar ༎ຶ‿༎ຶ

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*・゜゚(^O^)↝Próximo capítulo em breve...

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