"Inesquecível"
Capítulo 16
— "Inesquecível"
Kiseok
Essa noite vai ser inesquecível, ou uma das inesquecíveis. Pretendo fazer tantas coisas com ela, uma noite não será o suficiente. Reconheço que tenho certos fetiches peculiares, mas em compensação proporcionará muito prazer para ambos.
Jamais faria algo com a S/N bêbada ou inconsciente, e com nenhuma mulher. Sou um homem de princípios, tenho caráter, uma personalidade diferenciada, que acima de tudo só quer ser amado da mesma maneira que demonstra seu amor pela mulher que ama.
Ainda é cedo para dizermos que nos amamos, não estamos nesse nível. Chegar nesse nível é o meu objetivo principal, afinal, todo mundo quer amar alguém pelo resto da vida.
Pelo visto a S/N parece está consciente, já que está me provocando com um olhar sedutor e mordendo o lábio interior.
– Gatinha.. – caminhei em sua direção, vendo-a tão sexy nessa langerie de cor preta transparente. – Vá dormir… – alisei seu rostinho, tentando conter a minha vontade insana de beijá-la dos pés até a cabeça.
– Não tô bêbada, k@r@lho! – de fato ela não está, pois ficou irritada com o meu ironismo, caso contrário estaria falando coisa com coisa por causa do álcool. – Só quero fazer algo por nós também. – colocou os seus braços em volta do meu pescoço, ficando com o rosto bem próximo do meu. – Amei tudo que você fez por nós esses dias.. agora é a minha vez. – sorriu pra mim de modo sugestiva, olhando fixamente nos meus olhos.
Ela ousa ter a iniciativa, então juntou seus lábios com os meus, colocando ambas as mãos nos meus ombros, e se inclinou para trás, caindo na cama atrás de si, e comigo em cima dela. O sabor do vinho impregnava em nosso beijo, deixando o ósculo saboroso.
Nessas circunstâncias já estou mais do que visivelmente duro, tenho que me livrar das minhas roupas imediatamente, estou muito necessitado, preciso muito dela.
– Foi bom esperar por esse momento. – confessei, tirando a minha jaqueta, olhando-a sem parar. Estava vestido com muitas roupas, já que está frio lá fora. Logo a S/N dispõe-se a me ajudar a tirar o restante de roupas em mim, admirando o meu corpo fascinada. É perceptível o quanto ela me quer, o quanto me deseja.
– O momento em que estou implorando por você? – falou olhando em meus olhos, enquanto suas mãos habilidosas tiram o cinto da minha calça.
Ambos ficamos excitados, e nossos desejos são gritantes.
– O momento em que vamos finalmente nos amar de verdade. – digo segurando as mãos dela antes que abaixasse a minha box, e me aproximei para perto de seu rosto. – vou fazer tudo o que sempre tive vontade de fazer na nossa noite de núpcias…
Beijei seus lábios deitando-a sobre os lençóis, sentindo o calor dos nossos corpos ao se encostarem. Meu corpo em cima do seu, olhares hipnotizantes, espasmos involuntários, nos deixavam completamente sedentos um pelo outro, foi uma verdadeira conexão digna entre o casal.
O delicado sutiã que está cobrindo seus apetitosos seios pode ser rasgado com facilidade, o que me deixou com uma vontade imensa de arrancar essa maldita peça do seu busto, e não posso negar que a deixou irresistível. Encarando os seus olhos vou até o meio de sua barriga, lambi seu umbigo fazendo-a se arrepiar com a sensação inesperada e deixei um selar molhado perto da sua virilha ainda coberta, ela se contorce com o ato deixando um arfar escapar entre os lábios e então fui subindo os selares até o tecido de renda transparente de cor preto, mordi o pano insignificante para rasgá-lo de uma vez num só puxão.
Admito que adoro arrancar as langeries de uma mulher, é um dos meus fetiches peculiares. Talvez qualquer homem faça isso, mas eu sou diferente.
Com o sutiã dela na minha boca, os peitos fartos da minha esposa estavam bem enrijecidos implorando a minha língua neles.
S/N acompanha todas as minhas atitudes, estreitando cada vez mais as suas pernas ao meu redor.
– Meu sutiã preferido. – falou indignada pegando a peça de mim, sorrindo de modo provocativa.
Apenas sorri com sua falsa indignação, e comecei a dar pequenos beijinhos nos mamilos, deixando-a mais excitada. Ela segura nos meus cabelos, suas pernas se enroscam no meu tórax, enquanto fico me deliciando nos seios da minha amada. O meu membro coberto pela box me deixa agoniado, não estou aguentando a minha excitação, preciso da boca dela agora.
O atrito agonizante de nossos íntimos são completamente excitantes, essa sensação é muito boa, deixando-nos ansiosos para fodermos até o sol nascer.
Após deixar os preciosos seios avermelhados de chupões e mordidas, decidi que agora é a minha vez.
– A minha gatinha quer leitinho? – pergunto sorrindo ironicamente, deixando um selar em seus lábios.
Fico de joelhos na cama, e rapidamente a S/N vem até mim dando um beijo rápido em meus beiços, descendo pelo meu pescoço. Fico admirando sua determinação em se apoderar de mim, deixando bem evidente que fará isso com excelência.
Ela realmente está sedenta por mim, sua empolgação diz tudo. No momento em que minha box desceu pelas minhas coxas, tive certeza que ela me enlouquecerá e não posso evitar de enlouquecer.
Sua boca úmida em contato direto com o meu membro pulsante, foi o suficiente para que eu soltasse um gemido alto, sem nem conseguir me conter.
A sensação de ser chupado é maravilhosamente prazerosa, no entanto será mais maravilhoso quando eu me enfiar dentro dela, fazê-la gemer meu nome e gritar.
– Chega… – digo segurando seus cabelos, tentando pará-la. – S/N! – sua dedicação para me fazer gozar é muito voluptuosa, assim não vou conseguir me segurar… – Pa-para!
Ah não.. garganta profunda…
Com volúpia o meu orgasmo veio imediatamente para minha gatinha que mamou direitinho todo o leitinho que lhe pertence, deixando-a com a boca suja e tossindo o excesso.
Queria ter gozado dentro dela, sei que é arriscado, mas é muito satisfatório para ambos.
– porr@ gata, eu pedi pra parar… – passei minha destra limpando sua bochecha, vendo-a na minha frente apoiada na minha coxa ainda tossindo.
Vê-la assim é uma cena extraordinária; tão sexy… toda minha!
– eu ainda quero mais.. – provocou, mordendo o lábio inferior sensualmente.
Agora completamente sem roupas começamos a nos beijar, beijos incessantes. Estamos dispostos a fazer dessa noite ser inesquecível.
É uma visão tão perfeita ver uma mulher nua, toda pronta para receber seu homem.
Fico entre as suas pernas e dou início em minhas investidas, penetrando fundo, sentindo seu interior se contrair. Não é a primeira vez que a gente transa, mas fazer sexo é diferente e acima de tudo sensacional sempre.
Vê-la fechando os olhos, arranhando minhas costas, seus gemidos escapando entre os lábios, só me deixava muito feliz. Foder a mulher que eu desejei tanto é surreal.
…
S/N
Não imaginei que um sexo pra valer com o Kiseok fosse tão… diferente!
Eu conseguia ver meus pés para cima ao redor dele, a costa larga e musculosa do Jung que eu arranhava com minhas unhas, o homem em cima de mim afoito me fodendo com toda a sua força bruta sem se importar com os meus gritos escandalosos.
"Gritos escandalosos" isso significa que ele é realmente muito bom quando o assunto é foder com vontade.
Confesso que sentir prazer incessantemente é bem prazeroso, e melhor que qualquer outra sensação!
Kiseok metia bem fundo e forte, acertando o meu ponto íntimo mais sensível diversas vezes, me fazendo lagrimar com sua determinação de foder da forma que nos satisfaz.
Nem pensar que pedirei para ir mais rápido, assim já está bom o suficiente. As lágrimas descendo pelo meu rosto, os meus gemidos ensurdecedores, era tudo o que eu podia fazer no momento. Sinto minhas pernas tremendo, minha intimidade se contrair, essa onda de sensações percorrendo o meu corpo, acho que vou gozar.
– Vai, meu amor, goza gostoso pra mim. Deixa o meu pau todo melado, hum? – sua voz embriagada pelo prazer sussurrando perto do meu ouvido, me deixou inerte.
E em obediência ao seu dito, meu corpo entra em êxtase após um longo orgasmo. Nunca havia gozado assim, foi bem inesperado e realmente prazeroso. Meu corpo teve uma sensação tão diferente com esse orgasmo inesperado que cheguei a ver estrelas no teto, que logo sumiram assim que vejo o Kiseok olhando pra mim com a boca entreaberta, o cabelo bagunçado e alguns fios na testa suada. Ele deixa mais beijos em mim, aumentando a velocidade, metendo dessa vez com mais rapidez.
– K-Kiseok…
Chamar seu nome foi tudo o que eu consegui dizer, estava muito sensível após um maravilhoso orgasmo. Meus gemidos passaram a ficar bem manhosos, agarrei firmemente seus cabelos lisos com as minhas mãos, numa forma de tentar me conter.
– Eu tô quase, gata.. – ele diz entre gemidos, dando mais um beijo em meus lábios.
Estamos bem suados, é bem nítido ouvir os sons eróticos do nosso sexo. As estocadas fortes resultaram em jatos quentes dentro de mim, ficamos bem molhados e ofegantes. Nos beijamos novamente de forma inexplicável, nossos sentimentos finalmente foram correspondidos em todos os sentidos.
[...] Dia seguinte, em Seul…
Taehyung
– O quê? Tem certeza disso!?
– Sim, senhor Kim. O presidiário Jung Hoseok solicitou desesperadamente que chamasse você para averiguar uma ocorrência fora dos conformes. É urgente.
Não esperava que a minha secretária viesse dizer isso pra mim a essa hora do dia. Nem entrei na minha sala, saio imediatamente e pego meu carro.
O que será que o Hoseok quer?
Chegando lá, vejo o carro do Namjoon no estacionamento. Se ele está aqui, provavelmente, o que tiver acontecido foi por causa dele. Estacionei meu carro e rapidamente adentrei o local.
Namjoon estava saindo do interrogatório, peguei ele no flagra!
– O que você fez!? – perguntei ao me aproximar, empurrando-o até a parede. – Fala!!!
O Kim é maior que eu, não gosto dessa diferença de tamanho entre nós, me sinto fraco.
– Só estava tentando encontrar respostas. – se justificou, ajeitando seu terno que ficou meio amassado. – Se não quiser que alguém te empurre numa parede qualquer, então não faça isso.
Rapidamente ele me empurrou até a parede, fazendo o mesmo que eu fiz, descontando o que lhe causei.
Idiota!
Minha costa começa a doer com o pacto, acho que não lhe causei tanta dor assim.
– Você é um idiota, Namjoon! Sabia que você merece bem mais que isso? – digo afrontoso, olhando-o sério.
– O que eu deveria fazer? Isso é um interrogatório, afinal. Se quiser respostas tem que fazer de tudo para obtê-las. – ele disse simplista, sem se preocupar com nada.
– Vai embora! Encontrar a S/N é responsabilidade minha, não sua! – falei me afastando dele, indo para a sala do interrogatório.
– A sua irresponsabilidade fez com que nós a perdessemos. E você ficou muito convencido com o que ela falou no telefone! Acha mesmo que está tudo bem? Agora ela deve tá morta em algum lugar qualquer por aí.
Parei de andar pelo corredor, estava a poucos metros da sala de interrogação, já que o Namjoon acabou falando algo muito provável e o tom de tristeza na sua voz me chamou a atenção.
Os olhos do Kim estavam lacrimejando, talvez eu não seja o único que se sente culpado.
S/N é muito querida e amada por nós, afinal somos família, temos o mesmo sangue.
– Não me culpe. Eu fiz o que pude. Não pode simplesmente jogar toda a culpa em mim! Se você é melhor que eu, então vamos ver quem vai encontrá-la primeiro. – falei determinado. Ele assentiu, e foi andando indo embora.
Fiquei uns segundos enxugando as minhas lágrimas, tentando me recompor. Assim que entrei, vi sangue para todo o lado, e só tinha um homem limpando tudo.
– Bom dia, senhor Kim! – o zelador se curva me cumprimentando.
– Onde estão os presidiários? – pergunto imediatamente, sem muita paciência.
– Foram levados para suas devidas celas, senhor.
Droga!
Fui atrás do Jung, nem sei onde ele está, mas vou procurá-lo, nem que seja cela por cela.
Minutos depois não encontrei ele, só me resta procurar nas solitárias. Assim que o agente abre a cela solitária, vejo um corpo no chão, parecia sem vida.
– Ele está morto!? – perguntei desesperado, já que eu estava muito nervoso.
– Não, senhor. – o agente responde após cutucar o presidiário, algemando ele logo em seguida. – Para onde, senhor Kim?
A sala de interrogatório não está disponível para conversarmos, acho que não tem outro lugar para que eu possa falar com ele pessoalmente.
– Deixe ele comigo. Eu preciso de informações que somente ele sabe. Não se preocupe. – digo ao agente, depois olhei para o Jung que está de cabeça baixa. – Vamos passear, Hoseok. O ar fresco faz bem.
Fiquei muito surpreso com o estado dele, o coitado apanhou muito no interrogatório, seu rosto estava muito sujo de sangue e hematomas. Fui levando ele para a área do refeitório, nesse horário todos devem estarem nas celas após o café da manhã.
Chegando ao refeitório, ficamos numa mesa afastada dos guardas e funcionários do local.
– Pode tirar as algemas? Estão me incomodando muito. – finalmente o Jung fala algo, elevando seu olhar pra mim.
– Sinto muito…
Queria realmente poder tirar essas algemas dele, mas já é muito privilégio ele estar aqui conversando a sós comigo. Vê-lo assim me deixou muito arrependido, não queria que fosse assim. Agora me sinto culpado por ele e a S/N, estão nessa situação terrível por minha causa.
– Tudo bem. Já estou feliz que tenha vindo aqui comigo. – Hoseok falou com dificuldade, pois seus lábios estão muito machucados e ainda está ensanguentado. – O Kim Namjoon veio novamente em busca de informações úteis, como você não estava aqui ele fez de tudo para ter respostas. Eu não aguentei muito.. iria falar toda a verdade, mas não pra ele, e sim para você.
É muito deplorável a situação de um inocente. Vou fazer de tudo para tirá-lo daqui, não importa como.
– Hobi… – falei seu apelido fofo de quando a gente namorava no ensino médio, deixando o Jung de olhos arregalados. – Lamento incriminar você. Eu sinto muito. Vou te tirar daqui.
– Não, Taehyung! – ele diz sério, me olhando fixamente. – Eu não queria que aquele maldito do Kim soubesse disso, então decidi contar a verdade pra você. Por isso chamei por você.
– Tudo bem. Vamos na enfermaria primeiro, você está muito mal. – digo não segurando as minhas emoções, completamente preocupado com seus ferimentos.
– É o meu castigo. Quero que sinta-se mais culpado ainda por isso… Sei muito bem que fará de tudo para me tirar daqui com o meu tio, então seja o mais rápido possível! Eu sei onde encontrar a S/N com o meu primo, estão em Busan. Antes que pergunte, semana passada chegou um aviso para uma confraternização entre as organizações. É óbvio que o Kiseok foi para este encontro entre as máfias e levou sua irmã, já que ela é esposa dele. Existem três lugares em Busan que o Kiseok possa estar com ela. E pode ter certeza que ele não matou ela e nem vai matá-la.
Ouvi-lo falar tudo isso me deixou confuso, não esperava por tamanhas informações. É muita informação, porém estou desconfiado em alguns detalhes.
– Como você pode garantir que a S/N está bem? Tenho certeza que o Kiseok sequestrou ela com raiva de mim por ter prendido seu chefe!
– Acredita no amor, Kim? Vamos fazer uma aposta, o que acha? Já acabou tudo mesmo, não existe mais rivalidade, afinal, tanto a sua máfia quanto a minha acabaram. Agora só nos resta fingir que isso nunca aconteceu.
– CHEGA! – gritei irritado, olhando-o sério. – Você vai me levar até a S/N e me explicar tudo dessa tal de confraternização. Desde quando criminosos se reúnem para comemorar e organizar corrupções? Isso só pode ser brincadeira.
– Somos mafiosos de uma organização criminosa, o que você esperava? Agora que falei tudo, vou esperar você me tirar daqui, e assim terminar logo com isso. Boa sorte, Kim Taehyung, você vai precisar.
Hoseok se levanta e vai em direção aos guardas que logo levaram ele. Não sei se isso já fazia parte do plano dele, estou em dúvida, não posso simplesmente acreditar, ele pode estar mentindo para me enganar.
Pelo visto vou ter que arriscar tudo. Independente do resultado, no final acabarei me livrando de todos.
É hora de agir!
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