Capitulo 34 - Perdendo A Virgindade - Parte 1
Notas Iniciais
Hello, queridos leitores! Tudo bom?
Aqui vai mais um capitulo.
ENJOY!!!
POV Will.
O restante de nossos dias juntos passou voando, quanto mais eu desejava que o tempo andasse devagar, mais rápido ele corria.
Durante a viagem eu me acostumei a presença constante de Nico, eu não sabia do que mais sentiria falta quando fosse embora, talvez do modo como ele revira os olhos quando não quer demonstrar seus sentimentos.
Ou da maneira como ele tenta esconder seu sorriso quando eu digo algo engraçado que ele se recusa a admitir achar hilário.
Ou talvez do fato dele desviar o olhar quando eu o pego me observando.
Mas eu acho que sentirei mais falta de poder estar ao seu lado todos os dias, beija-lo, abraça-lo e dormir ao seu lado.
Somos tão diferentes em alguns aspectos e tão iguais em outros, nós descobrimos ter muito mais em comum do que achávamos possível mesmo sendo tão diferentes, mas para mim não era o suficiente, eu queria saber mais.
Eu queria saber cada pequeno detalhe sobre ele, eu queria ter mais tempo com Nico, mas o dia da minha partida estava próximo.
Eu não queria ir.
***
— Nico disse para Thalia que o que vocês têm termina a partir do momento em que você for embora. — Jason me diz ao telefone.
— Ele disse isso, uh?
— Sim. — Jason diz, desanimado por me dar essa notícia.
— Eu não estou surpreso. — Eu digo.
— Então você já esperava?
— Nico foi muito claro quanto ao prazo de validade do nosso relacionamento.
— E é isso? Acabou? Você não vai fazer nada?
— Oh eu vou fazer alguma coisa, mas por hora, vamos deixar as coisas seguirem seu curso.
— O que quer dizer?
— Eu quero dizer que estou indo embora e que um pouco de distância pode nos fazer bem.
— E isso significa...?
— Significa que estamos longe de terminar.
— E você está pronto para enfrentar as consequências da sua decisão?
— Sim. Eu não vou deixar nossa história ser apenas um romance de verão.
— Você precisa ter certeza, Will. Antes de tomar qualquer decisão tenha certeza do que sente. É errado brincar com os sentimentos de outra pessoa só para descobrir os seus.
— Eu já descobri meus sentimentos há muito tempo. Com isso você não precisa se preocupar.
— Isso é bom. Se você tem certeza de que é isso que quer, estou feliz por você. E saiba que você tem meu apoio.
— Obrigado, Jason,
— De nada.
— Não, eu falo sério. Nem todos tem a sorte de ter um melhor amigo tão bom e eu realmente agradeço você por sempre estar presente.
— Awn, eu vou desligar agora antes que você me faça chorar. — Ele brinca.
Eu sorrio:
— Okay. Tchau.
— Tchau.
***
Já era noite quando terminei de organizar minhas malas, eu as coloquei perto da porta e me voltei para Nico que estava sentado em sua cama encarando a tela de seu celular.
Eu me aproximo me sentando a beirada de sua cama de frente para ele:
— Eu vou embora amanhã. — Eu digo.
Nico congela no lugar parando o movimento de seus dedos na tela do celular, eu espero, mas ele permanece parado:
— Nico. — Eu sussurro tentando arrancar algum tipo de reação dele.
Nico suspira, baixando seu celular e o colocando na mesa de cabeceira próxima a cama, ele então vira seu rosto para mim, seus olhos encontrando os meus.
Ele apenas me olha sem dizer nada, eu me inclino, a atração me puxando em sua direção, o mesmo parece acontecer com Nico, nossos rostos cada vez mais próximos até que nossos lábios se encontram.
Nico leva sua mão direita a minha nuca, a acariciando enquanto nos beijamos devagar, saboreando a sensação de nossos lábios um contra o outro por um longo tempo.
Ele finda nosso beijo e cola nossas testas, ele abre seus olhos que encontram os meus e nesse momento eu posso dizer que ele sente o mesmo que eu, mesmo que nenhum de nós tenha coragem de dizer em voz alta.
Nico suspira:
— Quando vou te ver de novo? — Ele pergunta — Estou perguntando só por curiosidade. — Ele emenda quando nota meu olhar.
Sorrio:
— Na volta as aulas, provavelmente. — Eu respondo.
Nico me olha, sua expressão inescrutável, até que ele se move, ele apoia as mãos em meus ombros, se levanta apoiado em seus joelhos e se ponha em meu colo, uma perna de cada lado do meu quadril, eu envolvo meus braços ao seu redor puxando seu corpo para mais perto do meu.
Nico entrelaça suas mãos em meus cabelos enquanto aproxima seu rosto do meu, nossas respirações se misturando, a antecipação toma conta de meu corpo, eu me torno ofegante, meu coração bate em um ritmo acelerado, a atração entre nós é palpável.
Nossos lábios se encaixam novamente, eu fecho meus olhos me entregando as sensações correndo por meu corpo, é tudo tão intenso como se o fato de que em poucas horas vamos ter que nos separar tornasse tudo maior.
Nosso beijo que começou gentil se torna faminto, se torna impossível chegar perto o suficiente mesmo que já estivéssemos colados, nossas roupas se tornam um incomodo com o passar de cada segundo.
Nico separa os nossos lábios abruptamente, ambos estamos ofegantes e próximos o suficiente para que nossas respirações se misturem, com suas mãos de cada lado de meu rosto Nico me olha, eu posso ver a paixão em seus olhos, o calor:
— Eu quero você. — Ele diz.
O significado por trás de suas palavras não me escapa:
— Tem certeza? — Eu pergunto não querendo que ele se arrependa depois.
— Eu não sou o virgem aqui. — Ele diz o que me faz sorrir, mas meu sorriso desaparece substituído por fascinação.
Eu encaro Nico memorizando cada milímetro de seu rosto querendo salvar esse momento na memória:
— Eu gosto de você Nico. — Eu digo o surpreendendo.
A surpresa deixa seu rosto sendo substituída por afeição:
— Eu gosto de você também. — Ele responde voltando a colar nossos lábios.
POV Nico.
Não importa quantas vezes já nos beijamos ou por quanto tempo, eu sempre me encontro querendo mais, mais de seus lábios nos meus, mais de suas mãos em meu corpo ou em meu cabelo, eu só quero... mais.
Eu poderia não fazer nada, eu poderia vencer a maldita aposta, mas eu não queria vencer, eu sentia como se essa fosse minha última chance.
Will iria embora, eu não o veria por mais de um mês e eu não sabia como seria nosso reencontro, se ele seria o Will que eu conheci durante essa viagem ou o idiota que conheci durante a vida toda.
Então eu aproveitaria essa chance, eu não a deixaria escapar por entre meus dedos.
Eu empurro Will para a cama o fazendo se deitar sem descolar meus lábios dos seus, eu sinto seu corpo quente e macio abaixo do meu, seus braços ao meu redor, suas mãos explorando meu corpo.
Eu me perco nas sensações por um momento, mas antes que possamos continuar algumas coisas precisam ser ditas.
Eu separo nossos lábios abruptamente, imediatamente querendo que eles voltem para onde estavam, ambos estávamos ofegantes:
— Você perguntou... — Eu digo assim que separo nossos lábios, mas no momento em que abro os olhos e me deparo com a visão de Will abaixo de mim, seu rosto corado de excitação e seus olhos quase negros de desejo eu não resisto e o beijo novamente.
Nossas línguas se encontram novamente me fazendo gemer, beijar Will havia se tornado meu vício, e nesse momento eu não conseguia ter o suficiente.
As mãos de Will descem até minha bunda a apalpando me fazendo gemer e com que eu mova meu quadril contra o dele, eu sinto sua ereção contra a minha o que nos faz ofegar, nos obrigando a separar nossos lábios:
— O que eu perguntei? — Will questiona sem ar, nossos quadris ainda se movendo um contra o outro.
Eu me apoio em minhas mãos para manter meu rosto acima do de Will:
— Você perguntou se eu era passivo ou ativo. — Eu digo entre lufadas de ar.
— Oh. E qual dos dois você é? — Ele pergunta com uma curiosidade evidente.
Não resistindo eu me abaixo e começo a distribuir beijos em seu pescoço:
— Que tal fazermos o que fizemos no chuveiro? — Eu pergunto, Will move a cabeça para o lado me dando mais acesso ao seu pescoço — Eu te mostro como se faz e depois você faz o mesmo comigo.
Will suspira, sua excitação clara:
— Isso soa perfeito. — Ele responde, sua aceitação enviando uma onda de excitação e prazer pelo meu corpo.
Eu me levanto posicionando minha bunda propositalmente em cima da ereção de Will, arrancando dele um suspiro de prazer, suas mãos continuam pressionadas contra minha bunda, acariciando, como se esta fosse sua propriedade o que só me deixa mais excitado.
Encaro seus olhos azuis para ter a certeza que estão fixos em mim para só então descer minhas mãos por meu corpo.
Eu começo pelos meus ombros, descendo até meus mamilos, que estão sensíveis e duros de excitação, meu corpo estremece quando passo minhas mãos por cima deles, mas eu continuo por meu abdômen até chegar à barra do meu moletom preto.
Will não decepciona, seus olhos captam cada movimento meu e o calor presente em seu olhar me causam arrepios de prazer.
Agarro a barra do meu moletom e o puxo para cima revelando lentamente parte por parte do meu abdômen, Will observa ao meu show avidamente, seus olhos fixos em cada parte revelada, ele permanece parado, apenas suas mãos se movem para cima e para baixo de minhas coxas as acariciando.
Enfim puxo minha blusa por sobre a cabeça e a jogo no chão, bagunçando meu cabelo no processo fazendo com que minha franja se espalhe por minha testa.
Meu corpo se arrepia com a falta de agasalho, mas o desejo correndo por meu corpo me aquece e combinado com o desejo que vejo nos olhos de Will é como se ele se tornasse um campo elétrico enchendo o quarto de energia produzida pela atração entre nós.
Will se senta abruptamente envolvendo seus braços ao meu redor para então inverter nossas posições, me deixando deitado de costas na cama com ele posicionado entre as minhas pernas.
Ele então leva uma mão as costas puxando o moletom, revelando sua pele bronzeada, seus músculos torneados... minha boa se enche d'água com a visão.
Will passa a mão direita pelos cabelos os jogando para trás, meus olhos seguem os movimentos de seus músculos se contraindo e esticando com seus movimentos, para então se focar em seus lábios avermelhados e levemente inchados pelos nossos beijos, suas bochechas coradas e seus olhos azuis escuros pela excitação.
Eu nunca estive tão atraído por alguém quanto neste momento, ele joga o moletom no chão e se abaixa para me beija, seus lábios encontram os meus em um beijo faminto, embrenho minhas mãos em seu cabelo ao mesmo tempo em que as mãos de Will encontram meus mamilos.
Arqueio meu corpo empurrando meu peito em suas mãos, meus gemidos são contidos pelos seus lábios nos meus, eu aperto minhas pernas ao redor de sua cintura, aproveitando a fricção entre nossas ereções, para então virar o jogo.
Eu uso toda minha força para inverter nossa posição sem separar nossos lábios, quando estou em cima de Will me permito um momento para apenas sentir, gravando cada segundo dessa noite em minha memória.
Posiciono minha perna esquerda entre as de Will pressionando minha coxa contra sua ereção, os lábios de Will deixam os meus e ele geme, distribuo beijos por sua mandíbula até chegar a sua orelha:
— Abra suas pernas para mim. — Eu digo, minha voz sai como um sussurro devido à falta de ar.
Will geme e faz como eu digo permitindo que eu me encaixe entre suas pernas, eu me apoio em meus cotovelos para que possa olhar em seus olhos:
— Como você está se sentindo? — Eu pergunto me referindo ao que estamos prestes a fazer.
— Você fez isso muitas vezes? — Will pergunta, sua respiração acelerada.
Eu levo algum tempo para responder ponderando minhas próximas palavras e em nenhum momento desviando os olhos dos de Will:
— Eu só estive com um cara, mas eu nunca fui o ativo. — Eu confesso.
Eu posso ver o ciúme nos olhos de Will, mas ele se livra do sentimento rapidamente:
— E hoje você quer ser? — Ele pergunta.
— Já que você está me oferecendo sua virgindade. Pensei em retribuir. — Eu digo para aliviar a seriedade no ar.
— Você não precisa fazer isso se não quiser. — Will diz, soando inseguro.
Eu reviro os olhos:
— É claro que eu quero. — Eu digo — Não é que eu não goste de ser ativo, eu só nunca tive a oportunidade antes, pelo menos não com um cara.
— Seu ex-namorado...
Eu interrompo Will com um selinho demorado:
— Não vamos falar sobre ele agora. Okay? — Ou que tal nunca? Isso é ainda melhor, eu penso.
Will acena com a cabeça:
— Então... Você nunca foi ativo com um cara?
— Não.
— Então eu serei seu primeiro? — Will pergunta, orgulho evidente em sua voz.
— Sim. — Eu respondo, emoção clara em meu tom de voz — E então, você pode fazer isso Will?
— O que eu preciso fazer?
— Nada, apenas sinta.
Antes, em minhas relações passadas, sempre faltava algo: equilíbrio, tanto no quarto quanto fora dele.
Ninguém havia conseguido me satisfazer completamente, ser passivo na cama não me tornava submisso como Dylan queria que eu fosse, porque ser ativo não te torna dominante.
E você não tem que escolher apenas um deles quando você pode ser ambos. Eu gosto de ser passivo, de me submeter, mas eu também gosto tomar o controle, mas eu nunca estive em uma relação que me permitisse explorar ambos os lados.
E com Will, nessa noite, aqui e agora, eu finalmente tenho a chance, talvez a única que vou ter, de saber como seria explorar ambos os lados.
Eu olho para Will, que está debaixo de mim, ele me olha com desejo claro em seus olhos, submisso a minha vontade, meu comando, mas eu sei que ele pode ser dominante, assim como eu.
Eu me inclino para frente, roçando minha boca contra a de Will, mas quando ele se move para colar sua boca na minha eu me esquivo começando a descer os beijos por sua mandíbula, indo em direção ao seu pescoço novamente, distribuindo beijos até chegar ao seu ombro:
— Primeiro, — Eu sussurro contra sua pele, voltando para cima arrasto a ponta de meu nariz pela pele quente e sensível de seu pescoço, memorizando seu cheiro — as preliminares. — Eu sussurro, as mãos de Will se apertam em minha cintura e seu corpo estremece.
O provoco, chegando perto de beija-lo, roçando meus lábios contra os seus novamente, mas me afastando quando ele se aproximava, até que capturo sua boca na minha em um beijo faminto e necessitado.
Eu tomo total controle do beijo, aprofundando-o, minhas mãos se embrenham em seus cabelos, meus quadris se movem contra os de Will nos fazendo ofegar em meio ao beijo.
Crio um pouco de espaço entre nossos corpos, Will protesta na forma de um choramingo que logo se transforma em um gemido quando desço minha mão direita até seu pênis e o aperto.
Will eleva seu quadril para aumentar a pressão de meu toque, mas eu me afasto para então me levantar da cama, Will se senta e me segue com o olhar, vou até a última gaveta da mesa de cabeceira e retiro de lá o lubrificante e um par de camisinhas e me volto para cama.
Empurro Will para que se deite novamente, voltando a me posicionar entre suas pernas, beijo seu pescoço testando suas reações, procurando os lugares mais sensíveis de seu corpo, mordisco a orelha de Will e ele geme me fazendo sorrir:
— Achei um ponto fraco. — Eu sussurro.
Desço a mão para seu membro novamente começando a massagear por cima de sua calça moletom:
— Primeiro temos que te deixar excitado o bastante. — Eu sussurro enquanto desço os beijos agora explorando seu ombro.
— Não acho que vai ser muito difícil. —Will diz ofegante.
Desço meus beijos por seu peito e capturo um mamilo na boca, Will geme, sua respiração se dá em curtas lufadas de ar, outro ponto fraco, a ereção de Will parece crescer conforme minha mão trabalha nele:
— Acho que podemos continuar por mais um tempo.
— E quanto a você?
— Estou aproveitando muito. Acredite.
Desço os beijos agora por seu tanquinho, me deliciando na sensação de sua pele contra meus lábios, Will tem um abdômen digno de ser lambido e foda-se se eu não vou fazer exatamente isso. Will começa a se sentar:
— Não. — Eu digo, ergo a cabeça parando os beijos para olhar em seus olhos — Fique deitado e parado.
— Parado?
— O máximo que conseguir.
— Como posso só ficar parado?
— Encontre uma maneira.
Will se deita novamente fazendo um som de descontentamento, mas ele logo se anima quando chego a sua cintura,
Chego a sua cintura, distribuo beijos pela beirada de sua calça, observo e traço com meus lábios o sexy V que leva até sua ereção, esse garoto foi esculpido só pode ser:
— Você pode ir um pouquinho mais rápido?
— Will... Você quer que eu te foda? — Eu pergunto.
— Sim! — Ele responde ansioso.
— Então fique quieto ou eu vou ter que começar tudo de novo.
— Você se considera mandão na cama? — Pergunta ele se divertindo, mas sua fala ofegante e seu tom de voz áspero revelam sua excitação.
— Cale a boca. — Eu digo, também me divertindo.
Puxo sua calça para baixo devagar juntamente com sua cueca, eu me ajoelho na cama para tira-los de Will que me ajuda no processo, eu então os jogo no chão e me volto para Will.
Eu não consigo parar de olha-lo, eu tenho Will Solace nu e a minha mercê e ele é lindo:
— Aproveitando a vista? — Pergunta Will.
Ele se escora em seus cotovelos para me olhar, um sorriso convencido no rosto. Eu sorrio provocador, envolvo seu pênis com a mão direita, Will fecha os olhos e joga a cabeça para trás aproveitando a sensação:
— Deite-se. — Ordeno.
— Mandão. — Ele diz ao voltar a se deitar.
As reações de Will ao meu toque me fazem sentir tão bem, é incrível ter esse poder sobre alguém, saber que sou eu quem está dando prazer a ele.
Pego o lubrificante me preparando para despeja-lo em minha mão, mas sou interrompido por Will que agarra minha mão parando meus movimentos e me fazendo olhar para ele:
— Antes disso — Ele diz olhando para o lubrificante em minhas mãos — Você devia terminar de tirar sua roupa. — Ele diz voltando seu olhar para mim, um sorriso malicioso em seu rosto.
Arqueio as sobrancelhas para ele:
— Devo é?
— Deve.
Sorrio ao ter uma ideia, deixo o lubrificante de lado e pego meu celular no criado mudo, Will me observa curioso enquanto procuro uma música especifica em meio a minha playlist.
Quando enfim acho a música aperto play, a música que escolhi se chama Brain da cantora Banks.
Me ponho em pé em cima da cama enquanto a melodia da música se inicia, Will me olha surpreso, mas há tantas emoções em seu olhar além dessa que me sinto quase sobrecarregado, quase.
A voz de Banks preenche o quarto, passo a mão direita pelos cabelos lentamente enquanto minha outra mão brinca com o elástico da calça moletom que estou usando.
Rebolo devagar sorrindo para Will que ainda parece surpreso, mas também excitado e divertido ao mesmo tempo.
A música não transmite realmente o que se passa entre nós, mas a batida e o som da voz de Banks criam um ambiente sensual.
Desço minha calça juntamente com a cueca, Will me olha de cima a baixo, o desejo e a luxuria ainda mais evidente em seu olhar, eu mentiria se dissesse que esse olhar não me fazia sentir poderoso.
Will faz menção de se levantar, mas ponho o pé em seu peito o fazendo se deitar de novo:
— Parado.
Will geme frustrado, me ajoelho na cama para voltar ao que estava fazendo antes, pego o lubrificante e o espalho por meus dedos, olho para Will que abre suas pernas para mim me oferecendo uma das melhores visões que já tive.
Levo minha mão a sua bunda, acaricio sua entrada com meus dedos, ergo os olhos e Will me olha de volta:
— Pronto? — Eu pergunto.
Will sorri gentil:
— Sim.
Ergo seus joelhos e o faço apoiar os pés no colchão para que eu tenha um acesso mais fácil:
— Pode ser desconfortável. Já que você não está acostumado. — Eu digo.
— E você? Está acostumado? Quer dizer... Qual foi a última vez que você fez... — Introduzo o primeiro dedo devagar focando em espalhar o lubrificante por todo seu orifício — isso? — Will termina a frase sem fôlego.
— Uhuum, — Eu murmuro enquanto penso em como responder — já faz um tempo — Eu começo a mover o dedo para dentro e para fora o deixando se acostumar, sua respiração que havia voltado ao normal se acelera, Will tenta se manter parado — um ano, eu acho
Will tenta erguer o quadril tentando fazer meu dedo entrar mais, movo mais profundamente dentro dele:
— Com seu namorado?
— Meu ex-namorado, sim. — Eu repondo enquanto acrescento mais lubrificante e introduzo o segundo dedo.
Will fica tenso quando menciono meu ex:
— Porque ficou tenso? — Eu pergunto retirando os dedos, para logo depois por de volta, eu torço meus dedos dentro dele procurando pela sua próstata, Will geme assim que eu a encontro.
Eu olho para ele, seu rosto esta vermelho, sua boca aberta devido a respiração acelerada, seus olhos estão colados em mim e no que eu estou fazendo com seu corpo.
Seus músculos se contraem e a visão de seu corpo definido estendido na cama para meu prazer me faz querer gemer e o fato de que estarei dentro dele em alguns minutos me faz vibrar em expectativa:
— Não estou tenso. — Ele diz assim que consegue recuperar o fôlego, a voz rouca.
Adiciono mais lubrificante antes de adicionar o terceiro dedo, eu não quero machuca-lo em sua primeira vez e destruir a possibilidade de fazermos isso de novo.... "Mas não vamos fazer isso de novo" Eu penso com tristeza:
— Você ficou tenso. Quando falei do meu antigo namorado. — Eu digo para me distrair dos meus pensamentos.
Ao mesmo tempo em que adiciono o terceiro dele e chupo a ponta do pênis de Will com minha boca, Will joga a cabeça para trás, me fornecendo uma bela visão, sua pele suada, seu corpo musculoso, todo a minha mercê.
Enquanto minha mão direita continua trabalhando em sua entrada a outra brinca com o seu mamilo endurecido o que o faz se arrepiar, todas as suas reações me fazem ficar mais duro:
— Impressão sua. — Ele diz com a cabeça ainda apoiada fortemente ao travesseiro a boca aberta em um gemido silencioso.
Acelero os movimentos do meu dedo fazendo Will gemer. Meu pênis endurece ainda mais em antecipação pelo que estou prestes a fazer:
— Nico, por favor. — Will pede.
— É bom, não é? — Eu pergunto desacelerando o movimento de meus dedos de novo — Responda.
— Sim. É bom! — Will diz tentando movimentar o quadril para obter mais fricção dos meus dedos.
— Decore bem. Você vai ter que fazer o mesmo comigo. — Will geme com minhas palavras.
Tiro os dedos de dentro dele, Will solta um som de desaprovação, rio de sua reação, ele se apoia no cotovelo para poder me olhar.
Pego uma das camisinhas e rolo por sobre meu pênis, depois me posiciono em cima de Will, suas pernas ainda abertas me esperando, fico cara a cara com Will que voltou a se deitar:
— Pronto? — Eu pergunto em um sussurro, meus lábios roçando os seus, meus olhos colados aos seus.
— Seja meu convidado. — Ele diz com um pequeno sorriso.
Esse momento é preenchido por emoções que não consigo nem começar a expressar, é tudo intenso e terno ao mesmo tempo, a luxuria se mistura com o carinho tornando este um momento inesquecível.
Sorrio de volta para Will, esfrego minha glande em sua entrada e a sinto contrair, enquanto Will solta um gemido de antecipação eu começo a penetra-lo lentamente, seu interior é extremamente apertado e tenho que me forçar a ir devagar lembrando que está é sua primeira vez e não quero machuca-lo.
Observo sua expressão em busca de qualquer sinal de desconforto, mas tudo que vejo em seu rosto é prazer, o mesmo prazer que estou sentindo.
Deus! Tombo a cabeça para trás em um gemido mudo quando me coloco inteiramente dentro de Will, ele é tão fodidamente apertado, suas mãos se embrenham em meus cabelos, nossos olhares se encontram e a emoção transmitida com esse único olhar me tira o folego.
Will usa suas mãos em meu cabelo para me puxar para um beijo cheio de emoção, minhas mãos ficam posicionadas uma de cada lado de seu corpo, enquanto sinto as suas descerem por minha nuca arranhando levemente as minhas costas até chegar a minha cintura, me puxando para ele e me fazendo ir ainda mais fundo fazendo com que gemidos altos e arrastados saiam das nossas gargantas pela intensidade do momento.
Era impossível para mim conter alguns gemidos, ainda mais sentindo como Will se contraia ao meu redor, começo a me mover me deleitando com os sons dos gemidos de Will, estabelecemos um ritmo cadenciado, nem devagar, nem rápido, eu quero prolongar essas sensações o máximo possível.
Nossas bocas voltam a se unir, nossas línguas se entrelaçam uma na outra, exploro cada canto de sua boca antes de beijar sua mandíbula, seu pescoço, deixo um chupão abaixo de sua orelha, um dos pontos fracos de Will, ele geme jogando a cabeça para trás.
A realidade do que estamos fazendo me atinge, eu, Nico Di Angelo, estou fazendo amor com William Solace, eu sou o seu primeiro, essa percepção só me deixa ainda mais excitado:
— Mais. — Will pede.
Me ajeito na cama de uma forma que eu consiga firmar melhor os meus joelhos, me apoiando em um braço apenas enquanto com o outro seguro a cintura de Will:
— Preparado? — Eu pergunto procurando em seus olhos qualquer sinal de desconforto, mas não acho nenhum.
— Sim. — Ele responde.
A iluminação do abajur é suficiente para que eu possa ver cada centímetro, cada detalhe de seu corpo, seus músculos se contraindo enquanto eu começo a foder mais forte, ouvindo com deleite os gemidos que ele solta a cada estocada.
A expressão de luxuria e prazer em seu rosto e os gemidos que saem de sua boca pedem por mais e eu faço questão de dar o que ele está pedindo, Will move seu quadril em sincronia com minhas estocadas, faminto por mais prazer.
Eu nunca me senti assim, tão perto da borda, tão no limite, volto a colar meu corpo ao de Will, capturando sua boca na minha, mantendo a velocidade de minhas estocadas
Will se agarra a mim em meio ao seu prazer como se temesse se perder em meio as sensações, diminuo a velocidade de minhas estocadas, mas as torno mais profundas e mais fortes.
Assim que passo a atingir a sua próstata, Will joga a cabeça para trás gemendo meu nome... seus olhos se encontram com os meus e a sensação é explosiva:
— Você está perto? — Eu pergunto sem ar.
Will acena com a cabeça parecendo ter perdido a habilidade da fala, ele é tão sexy, envolvo minha mão ao redor de sua ereção o dando um maior estimulo o que praticamente o transforma em uma bagunça selvagem:
— Eu vou... — Will tenta me avisar, enquanto impulsiona seu quadril ao encontro das minhas estocadas em meio aos seus gemidos.
— Nico! — Will goza com meu nome em seus lábios, as contrações do seu interior eram quase enlouquecedoras agora, sem conseguir aguentar mais depois de algumas estocadas fortes que atingem a próstata de Will prolongando seu orgasmo é a minha vez de chamar seu nome enquanto o orgasmo mais incrível que já tive na vida toma conta de meu corpo.
Meu corpo desaba em cima de Will, não sendo mais capaz de suportar meu peso depois de um orgasmo tão avassalador.
Ficamos em silencio nessa mesma posição por um tempo tentando recuperar nosso folego:
— Isso foi... — Will começa a dizer ainda sem folego.
— Concordo. — Eu digo.
Assim que recupero um pouco das forças saio de dentro de Will devagar o que o faz estremecer:
— Desculpe, acho que fui muito duro para sua primeira vez. — Eu me desculpo.
— Não. Foi perfeito. — Will diz sua expressão ainda refletindo o êxtase de seu orgasmo.
Eu tiro a camisinha, amarro e a jogo no lixo para então ir ao banheiro, me limpo um pouco antes de voltar com uma toalha molhada para limpar o gozo do abdômen de Will.
Quando termino me deito ao seu lado, Will se vira de lado assim como eu, ficamos frente a frente, ambos saciados:
— Gostou da aula? — Eu pergunto depois de algum tempo.
Will sorri, olho para seu sorriso satisfeito e me sinto feliz, não conseguindo ficar nem um centímetro longe dele eu chego mais perto, envolvo meu braço em sua cintura em um abraço e o puxo para perto colando seu corpo ao meu.
Nossos narizes se tocam, mas não fazemos menção de nos mover, apenas nos olhando por um tempo, em um silencio confortável.
Ergo minha mão para traçar seu rosto, retiro o cabelo suado de sua testa, aproximo meus lábios dos seus devagar e lhe dou um beijo lento.
Ao me separar encosto minha testa na sua, muitas emoções passam entre nós em nossa troca de olhares, mas nenhum de nós da voz aos nossos sentimentos:
— Devo dizer que você... é um excelente professor. — Will diz me fazendo sorrir.
— É um dom. — Eu brinco.
Rimos:
— Cansado? — Eu pergunto.
Will se eleva sobre mim ao se apoiar em suas mãos trazendo seu rosto acima do meu:
— Então... Eu devo fazer com você... o que você acabou de fazer comigo?
— Basicamente. Mas você pode inovar.
— Isso vai ser interessante.
Notas Finais.
Obrigado por ler até aqui!
Se esta gostando da historia considere adiciona-la a sua lista de leitura, votar e comentar!
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