Capítulo 33 - Ciúmes
Notas Iniciais
Hello, queridos leitores! Tudo bom?
Aqui vai mais um capítulo e para aqueles que ansiosos para que nosso querido OTP chegue aos finalmentes no próximo capitulo teremos o primeiro Lemon dessa história, estou compartilhando essa informação só para ver se vocês ficam mais ansiosos kkk.
Espero que gostem do capitulo!
POV Will.
No dia seguinte, como combinado, fomos de carro com nossos pais até a entrada do Parque de Vulcões e então nos separamos.
Enquanto nossos pais entravam no parque eu assumia o volante do carro com Nico sentado ao meu lado com o GPS em mãos:
— Ok, qual a próxima parada? — Eu pergunto enquanto coloco o cinto de segurança.
— A galeria é o lugar mais perto, vamos começar por lá.
***
Seguimos caminho para o Centro de Arte Vulcânica, eu havia pesquisado um pouco sobre essa galeria ontem a noite, ela tem como objetivo desenvolver, promover e perpetuar a herança artística, cultural e ambiental do povo do Havaí através das artes e da educação.
Sua exibição contém peças de artesanato havaiano, quadros que retratam a cultura e natureza do país. Além disso eles fazem eventos onde há a apresentação de músicas, danças e lendas.
Já estávamos na Galeria há uns dez minutos, no momento estávamos em frente a um quadro do artista John Dawson que retratava a Floresta Tropical:
— É lindo. — Nico diz soando fascinado.
— Realmente é.
As cores usadas, a técnica de pintura, a natureza retratada na imagem era realmente fascinante, uma linda representação da beleza encontrada aos montes na natureza.
Continuamos a caminhar pela galeria:
— Tudo aqui é realmente uma obra de arte. — Eu digo.
— Concordo.
— Você se lembra da vez em que a professora nos mostrou um artista que colocou em exibição a tampa de uma privada alegando ser arte?
Nico ri a contra gosto:
— Eu me lembro. A classe toda ficou em silencio encarando a foto com uma expressão de espanto no rosto.
— Você não. Você só revirou os olhos.
Nico se volta pra mim:
— Como sabe?
— Sei o que?
— Que eu revirei os olhos?
— Porque eu estava olhando pra você.
Nico me encara:
— Isso foi anos atrás.
— Tenho uma boa memória.
— Isso é eufemismo. Você tem memória fotográfica não tem? — Ele me questiona.
— Talvez. — Eu digo me voltando para um dos quadros em exposição — Ou talvez eu preste muita atenção em você.
Ele não responde, mas posso ver pela minha visão periférica que um sorriso discreto aparece em seu rosto.
***
Depois de sairmos do Centro de Arte Vulcânica nós decidimos ir a uma sorveteria que ficava ali por perto:
— Qual seu sabor favorito? — Eu pergunto enquanto estamos na fila.
— Maracujá.
— Sabor forte.
— Eu gosto. Normalmente peço limão e maracujá.
— Escolha interessante.
Nico se vira pra mim:
— E do que você gosta Solace?
— Chocolate e morango.
Nico revira os olhos e se volta para direção da atendente:
— Típico. — Ele murmura.
— Oh, me desculpe por não ser original e gostar de sabores azedos.
— Não são azedos. São... — Nico para sem saber que palavra usar.
— Azedos. — Eu repito.
Ele revira os olhos de novo:
— Tá. Que seja.
Eu não consigo deixar de rir ao ver sua expressão, o que não agrada Nico que se vira para frente dando as costas para mim, mas eu não planejo deixa-lo me ignorar, por isso eu me inclino por sobre seu ombro e sussurro em seu ouvido:
— Você sabe, quando você faz uma expressão assim me faz querer te beijar aqui e agora.
(You know, when you make an expression like that makes me wanna kiss you right here and right now)
Sorrio ao ver Nico se arrepiar e sua respiração ficar presa na garganta por um segundo depois de me ouvir.
Quando chega a nossa vez me ponho ao lado de Nico, a atendente me olha de cima a baixo antes de perguntar:
— O que deseja? — Ela pergunta olhando para mim, nada sutil.
Nico arqueia as sobrancelhas ao notar enquanto a atendente desatenta a reação de Nico se debruça no balcão tentando me mostrar seu decote:
— Eu quero um sorvete de morango e chocolate. — Eu digo.
— Algo mais? — Ela pergunta mordendo os lábios.
Seguro a risada não querendo constrange-la enquanto ela tentava parecer sexy e não conseguindo:
— Eu quero um sorvete de maracujá e limão. — Nico diz, chamando a atenção da moça.
Ela olha para ele, mas quase imediatamente volta sua atenção para mim:
— Tá. — Ela diz para Nico. — E quanto a você? Quer alguma coisa a mais? — Ela pergunta, o duplo sentido em sua pergunta explicito.
Estou prestes a responder quando Nico fala por mim:
— Talvez um bom atendimento em que a atendente não tente esfregar os peitos na cara dele. — Ele diz cruzando os braços.
A moça se põe ereta, não mais se curvando por sobre o balcão e sua expressão é de choque:
— Eu... — Ela começa a dizer.
Nico a dispensa com um movimento da mão:
— Só vá pegar o sorvete. Ou não ouviu os pedidos?
A atendente fica vermelha como um tomate e imediatamente se põe de costas para nós para pegar o sorvete.
Olho para Nico com um sorriso no rosto, ele ainda está encarando a atendente com um olhar mortal, seus lábios formando um biquinho que eu adoraria morder.
Quando percebe o meu olhar ele vira seu rosto em minha direção:
— O que? — Ele pergunta mal humorado.
Eu me curvo e sussurro em seu ouvido:
— Você fica tão sexy com ciúmes.
Nico se arrepia novamente e se vira de frente para mim, nossos corpos a poucos centímetros um do outro, ele passa a mão em sua orelha parecendo querer se livrar da sensação que minha fala causou:
— Não estou com ciúmes. — Ele diz em um sussurro gritado para que nossa conversa não seja ouvida.
— Então o que foi isso?
— Eu apenas não gostei do comportamento dela.
Eu reviro os olhos:
— Ahã. — Eu digo não acreditando nem por um segundo.
— Não estou com ciúmes. — Ele repete.
— Ahã.
— Will!
— O que?!
— Não estou com ciúmes. — Ele repete mais uma vez enfaticamente
— Eu ouvi. — Eu digo.
Nico fica emburrado e volta a cruzar os braços, soprando a franja da frente de seus olhos com raiva. A atendente entrega os sorvetes de cabeça baixa nos informando o preço, nós pagamos e nos encaminhamos a uma das mesas:
— Então... Você costuma ser ciumento? — Eu pergunto querendo provocar, mas ao mesmo tempo estou genuinamente curioso.
Nico cora:
— Não estava com ciúmes. — Ele diz bravo.
— Não foi o que perguntei.
Nico suspira e olha para cima dando um suspiro exasperado para só então voltar seus olhos para mim:
— Talvez eu seja ligeiramente possessivo, mas nada que se aplique a você.
Finjo que acredito:
— Essa doeu. — Eu digo.
Nico passa a comer seu sorvete e me ignora, enquanto eu não consigo tirar o sorriso do rosto depois de seu ataque de ciúmes.
Pego uma colherada de sorvete e depois de ponderar por um segundo passo na bochecha de Nico que fica estático por um momento e então me lança um olhar mortal:
— Você não fez isso. — Ele diz.
— Só para esfriar seu nervosismo. — Eu digo comendo uma colherada de sorvete.
Nico pega uma colherada de seu sorvete e se levanta tentando me sujar, eu agarro seus pulsos o impedindo:
— Eu não estou nervoso. — Ele diz com dificuldade enquanto tenta me sujar apesar de eu o estar segurando.
Tento voltar sua mão em direção ao seu rosto, sem machuca-lo, mas mudo de ideia e o puxo pra mim, fazendo seu corpo cair contra o meu, posiciono seus braços ao redor do meu pescoço e então envolvo sua cintura com os braços.
Lambo a parte de seu rosto suja de sorvete e o beijo, sem me importar em estar em uma sorveteria pública, Nico hesita, mas depois se solta e me beija também, relaxando seu corpo contra o meu, sua colher de sorvete cai no chão e em seguido suas mãos se embrenham em meus cabelos.
Ele está praticamente sentado em meu colo quando enfim nos separamos, Nico olha por sobre o meu ombro, me viro pra ver o que está olhando, e vejo a atendente que está de boca aberta e ainda corada, Nico sorri maldoso para ela e me puxa para outro beijo e eu me esqueço completamente da atendente.
Notas Finais
Para quem quer ver de que quadros eles estavam falando: https://artprintshawaii.com/page/john-d-dawson/#/gallery/volcano-rainforest-mural/jd-4-rainforest-mural-akepa/
Obrigado por ler até aqui!
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