Capítulo 28 - Imaginando

Notas Iniciais

Hello, queridos leitores! Tudo bom?

Aí gente preciso de dinheiro, ia ser tão legal se eu ganhasse na megasena kkk

No Wattpad tem esse programa de histórias pagas, mas os autores tem que ser selecionados (suspiro), mas enfim, aqui vai mais um capítulo.

Demorei para postar porque comecei a trabalhar e também porque editei e achei que ficou meio raso, ai editei de novo e acrescentei algumas coisas.

Espero que gostem!

POV Nico.

No dia seguinte seguimos viagem para Captain Cook, onde se encontra a Baia de Kealakekua que todos parecem querer explorar.

Já instalados no nosso novo hotel, deixamos nossas malas no quarto e partimos para mais passeios.

Captain Cool tem varias atrações e dessa vez eu não consigo escapar de participar dos mergulhos.

Mas antes de mergulhar primeiro precisamos chegar à Baia de Kealakekua, isso requere um passeio de barco muito agradável, ao longo do caminho vimos golfinhos selvagens e uma baleia o que devo admitir que foi incrível.

O guia do passeio nos falou sobre os animais marinhos que haviam ali e sobre a história da Baia de Kealakekua, que foi o local de nascimento do monarca havaiano, o rei Kamehameha III, e o local de enterro do Capitão Cook do século XVIII.

Ao chegar na Baia mergulhamos no recife de coral que estava cheio de peixes tropicais das mais diversas cores, sem contar os corais que eram magníficos.

Esse foi apenas o primeiro dia, nos dias seguintes continuamos com os passeios explorando a Baia e aproveitando tudo que ela tinha a oferecer.

Depois de três dias de diversão resolvemos ficar no hotel e descansar, todos estávamos exaustos, era uma hora da tarde e Will e eu ainda estávamos dormindo.

Eu estava em um sono profundo até que meu celular começou a vibrar na mesa de cabeceira onde eu o tinha colocado antes de dormir.

Sem querer acordar Will eu me desvencilhei de seu abraço, dessa vez ele não ofereceu resistência, e fui para fora do quarto para atender.

— Alô. — Eu atendo o celular ao fechar a porta.

— Essa é a quinta vez que eu ligo! O que você estava fazendo? — Thalia me pergunta.

— Dormindo. — Eu respondo.

— Dormindo? É uma hora da tarde.

— E daí? É verão. Estamos de férias.

— Tudo bem, mas mudando de assunto eu liguei para que você me desse as atualizações do romance Solangelo.

Arqueio uma sobrancelha:

— Romance Solangelo?

Ouço Thalia bufar e tenho quase certeza que ela revira os olhos:

— É. Solace + Angelo. Solangelo. É meu ship virando realidade!

Começo a andar pelo corredor até o saguão do hotel:

— Thalia. Não viaja. Will e eu não temos nada.

— Então nada aconteceu desde que conversamos pela última vez? — Ela pergunta enfatizando a palavra nada como se soubesse de alguma coisa.

— O que você sabe? — Eu pergunto desconfiado.

Saio do hotel e me sento em um banco que fica na frente do hotel enquanto converso com Thalia:

— Nada realmente, eu só estou tentando pescar informações de você. É que o meu irmão me fez perguntas sobre você e eu fiquei me perguntando o porque do repentino interesse dele. E como ele e Will são melhores amigos, achei que talvez ele estivesse perguntando para então falar para o Will.

Eu me lembro vagamente de Will ter mencionado alguma coisa a respeito:

— O que ele perguntou?

— Se você era gay. Se já namorou alguém. Esse tipo de coisa.

— E o que você disse?

— A verdade, seus relacionamentos anteriores não são segredo, certo? E eu confio no meu irmão para não espalhar informações pessoais do meu melhor amigo por aí.

Thalia tinha razão, meus relacionamentos não eram um segredo, exatamente, mas eu não os espalhava por aí, só meus amigos próximos sabiam desses relacionamentos, até porque não é só por eu ser bissexual que tenho a obrigação de anunciar para todo mundo que eu conheço.

Entretanto eu ainda não havia contado aos meus pais que também sinto atração por homens, eles sabem da minha ex-namorada, mas não do meu ex-namorado.

Mas eu confiava em Thalia quando ela dizia que Jason não iria sair contando sobre a minha vida para todos, ele não é esse tipo de cara:

— Você disse para ele que meus pais não sabem que sou bissexual, certo? — Eu pergunto só para ter certeza.

— Sim. Não se preocupe, tenho certeza que ele não vai dizer para mais ninguém além de Will.

Suspiro aliviado:

— Okay.

— Escute, eu sei que não devo fofocar sobre sua vida pessoal e eu quero que saiba que o motivo de eu ter respondido as perguntas do Jason é porque eu tinha a certeza de que ele estava perguntando para poder falar para o Will.

— Está tudo bem. Eu confio em você.

— Outro motivo foi que ele começou a namorar a Piper e se eu não contasse tenho certeza que ela contaria.

Essa notícia é nova:

— Eles finalmente começaram a namorar? — Eu pergunto.

— Sim. Finalmente!

— Você tem razão, Piper com certeza diria a Jason.

— É claro que eu tenho razão. Até porque o que o Will poderia fazer com essa informação? Não é como se ele fosse te agarrar do nada numa sala escura de cinema só por saber que você é bissexual.

Não consigo segurar minha risada:

— O que é tão engraçado? — Ela pergunta curiosa.

— É que isso foi... exatamente o que aconteceu. — Eu digo entre risadas.

A linha fica muda:

— Thalia? — Eu chamo depois de quase um minuto de silencio.

— Nico você poderia repetir o que você acabou de falar para eu ter certeza que ouvi direito? — Ela pede em uma voz calma, mas eu sei que ela está prestes a pirar.

— Okay. O Will me agarrou em uma sala escura de cinema.

Mais um minuto de silencio e então:

— Aaaah! Como você só me conta isso só agora?! Que espécie de amigo você é?

É oficial, ela está pirando:

— Eu estive ocupado. — Eu explico.

— Fazendo o que? Sexo?!

— Não. — Eu respondo imediatamente — Nós não fizemos isso. Só nos beijamos. — Eu digo deixando de fora a parte onde nos esfregamos um no outro até atingir o orgasmo.

— A quanto tempo isso está acontecendo? — Ela pergunta.

— Há algumas semanas.

— Uau. E é sério? Vocês estão juntos agora?

— Não, nós... No momento o que temos é apenas uma amizade colorida. Na primeira vez que ficamos concordamos que só duraria até o final das férias de verão. E depois. — Eu paro não sabendo como completar a frase.

Will e eu nunca conversamos sobre o que viria depois, ele nunca mencionou nada e eu também não porque, honestamente, eu tinha medo da resposta. A verdade é que eu estou me acostumando a ter Will por perto e eu não quero perder essa conexão quando voltarmos a escola:

— Depois o que? — Eu fico em silencio — Nicoooo. — Thalia chama.

— Estou aqui. — Eu digo em voz baixa.

— Depois o que?

— Eu não sei. — Eu dou de ombros — Só amigos. Ou talvez ele vá voltar a ser o idiota que eu conheço.

Digo isso mais para mim do que para Thalia, porque eu não quero admitir que meus sentimentos por Will estão se tornando cada vez maiores e difíceis de ignorar.

Eu não quero admitir que ainda quero estar com Will mesmo depois que essa viagem acabar.

Eu não quero admitir que espero que nos tornemos algo mais um para o outro.

Eu não quero admitir porque eu sei que vai doer se no final das contas Will não querer as mesmas coisas que eu.

Thalia então começa a delirar:

— Ou talvez haja um casamento e vocês adotem dois lindos filhos. Um casal para ser mais especifica e eu vou ser a madrinha deles...

— Thalia. Desce das alturas. Nada disso vai acontecer.

— Porque você não dá uma chance a Will?

— Ele não está pedindo uma chance.

— Por enquanto, talvez, mas nunca se sabe.

— Nós fizemos uma aposta. — Eu conto a ela.

— Que aposta?

— Eu apostei com ele que eu não faria sexo com ele até o final das férias.

— Okay, mas e quanto à depois das férias?

— Como eu disse depois das férias seremos só amigos.

— Ahã. E o Will sabe disso?

— Sim.

Ao menos foi isso que decidimos quando começamos tudo isso, embora eu realmente queira estar errado nesse caso, mesmo que eu não admita nem para mim mesmo:

— E você não quer?

— O que?

— Transar com ele?

Se eu quero? É obvio que sim, eu quero explorar todo o copo de Will, quero tocar e saborear cada parte dele, quero sentir como é tê-lo dentro de mim e como é estar dentro dele, quero ouvir seus gemidos se misturando com os meus...:

— Nico. Alôôôô?

Acordo do transe. O que foi isso?

— Eu... — Eu não sei o que dizer.

— Nem precisa responder. Sei a resposta.

— Se acontecer. As coisas vão ficar complicadas.

— Aí, Nico. Como você complica as coisas. Porque não ter um pouco de diversão com aquele pedaço de mal caminho? Ele deve saber das coisas.

— Ele é virgem. — Eu solto antes que possa calar a minha boca grande.

— O quêêê?Thalia quase grita — Tá de saca com a minha cara!!! Você vai tirar a virgindade de Will Solace!!!

"Pare de me fazer imaginar coisas Thalia!!!" Eu penso:

— Eu não estou tirando a virgindade de ninguém. — Eu digo.

Algumas pessoas que passam dão risadinhas ao ouvirem minha fala. Thalia continua falando:

— E você pode tirar a virgindade dos dois lados. Jesus! Você deve estar morrendo tendo que se segurar.

— Thalia. Pare de falar. — Eu quase grito.

— O que? Você está imaginando? — Ela pergunta e posso ouvir a malicia em sua voz.

— Você não está me ajudando!

— Claro que estou. Imagina se vocês namorarem?

Suspiro:

— Thalia. Pare. — Eu peço.

— Tá. Parei. Mas o que você vai fazer depois que ganhar a aposta?

— Nada. Nós só vamos ficar durante as férias e depois... acabou.

— Se você diz.

— Sim. Eu digo.

— Tá agora me conta o que aconteceu até agora. Quero detalhes.

Notas Finais

Obrigado por ler até aqui!

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