Capitulo 19 - Boliche
Notas Iniciais
Hello, Hello! Queridos Leitores <3
Agradeço a todos aqueles que estão acompanhando a história em especial aqueles que votaram nos capítulos anteriores e aqueles que se dispuseram a comentar o que achavam do desenvolvimento da história. Muito obrigado!
E queria pedir que quem veio do Spirit me diga porque estou curiosa para saber quantos leitores vieram de lá <3
POV Will.
Voltar ao cinema foi uma ótima ideia, uma excelente ideia. Assistir a um filme nunca foi algo tão... prazeroso. Se eu pudesse sequer lembrar qual filme estávamos "assistindo". Enfim...
Agora que eu tinha a permissão para tocar Nico eu não conseguia tirar as mãos dele, eu tinha que tocá-lo em todos os lugares em que podia alcançar, durante o filme eu tive que me lembrar constantemente de que estávamos em um local público, pois eu queria puxá-lo para meu colo e tocá-lo em todos os lugares inapropriados para se tocar quando se está cercado de dezenas de pessoas.
Eu saio da sala de cinema com um grande sorriso no rosto, Nico não parecia muito diferente, mas ele disfarçava bem.
Eu não queria que essa noite chegasse ao fim, eu não queria voltar para o hotel e dormir sozinho, Nico também não parecia com pressa então sem nem verbalizar nossos planos começamos a caminhar pela cidade até que encontramos uma pista de boliche e decidimos entrar.
Eu quase engasgo com a batata frita que estava comendo quando Nico erra os pinos pela quinta vez e eu tenho que segurar minha risada diante dessa cena. Nico está irritado, mas se recusa a desistir:
— Nem se atreva a rir Solace. — Ele diz me lançando um olhar ameaçador e apontando seu dedo indicador na minha direção.
Levando as mãos para cima em sinal de rendição. Nico pega outra bola de boliche:
— Isso não devia ser tão difícil. É uma questão de física. — Eu o escuto dizer para si mesmo o que me faz sorrir, esse é o meu Nerd.
Ele joga a bola novamente e novamente erra todos os pinos, decido entrar na brincadeira, eu me levanto do sofá que tem perto da pista que são usados para que você possa assistir aos outros jogarem, pego uma bola também e me ponho ao lado de Nico:
— Ou simplesmente tentativa e erro. — Eu digo enquanto jogo a bola que desliza pela pista e derruba todos os pinos, me viro para Nico que está de braços cruzados e um bico no rosto — Ou talvez simplesmente uma questão de habilidade. — Eu completo com um sorriso convencido.
Nico sorri:
— E aqui está o idiota convencido que conheço. — Ele diz.
— Esse sou eu. — Eu digo sem ficar ofendido — Talvez eu possa te ajudar. — Ofereço.
Nico revira os olhos:
— Ah, claro. Assim como nos filmes onde o garoto ensina a garota a jogar boliche só para ficar mais perto dela. — Ele diz debochado.
Me encaminho para pegar outra bola de boliche:
— Garota? Então você seria o passivo da relação? — Eu pergunto enquanto jogo a bola novamente marcando outro strike.
Nico começa a rir, ele brinca com a bola de boliche em sua mão e então me lança um olhar malicioso:
— Esse é um segredo que nunca vou revelar. — Ele diz misterioso.
Me aproximo tirando a bola de suas mãos:
— Eu vou descobrir. Cedo ou tarde. — Eu falo baixinho olhando fundo em seus olhos.
Nico parece desestabilizado por meu olhar e o ar ao nosso redor parece ficar mais carregado, o desejo nos olhos de Nico é inegável e eu não estou muito diferente, seu olhar se desvia para meus lábios por um momento, mas logo volta aos meus olhos:
— E se eu for ativo? Você seria o passivo por mim? — Ele pergunta com um tom irônico e provocador ao mesmo tempo.
Ele então passa por mim, fazendo questão de roçar seu corpo no meu, para chegar aonde as bolas de boliche estão.
Fica claro pela sua atitude e tom de voz que ele não acredita que eu esteja disposto a ser passivo, mas ele está errado. Quando ele se prepara para jogar a bola eu digo:
— Claro. Porque não?
Minha resposta faz com que Nico solte a bola antes da hora, ela cai com um baque duro no chão e desliza pela pista, não acertando nenhum pino. Nico me olha claramente surpreso:
— Você é realmente cheio de surpresas. — Ele diz.
Pego outra bola e me aproximo de Nico:
— Você não tem ideia baby. — Eu digo.
Dou um selinho em Nico que por um instante parece se derreter pelo gesto, mas se recompõe muito rápido o que me faz pensar que imaginei coisas. Faço outro strike. Nico grunhi e bate o pé:
— Quer parar de fazer strikes?!
Dou risada:
— Não posso. É natural.
— Natural my ass. — Ele diz.
— Tenho certeza que é. — Eu digo dando uma olhada.
Nico vê e me dá um tapa, de brincadeira, ele está sorrindo:
— Você não tem jeito. — Ele diz negando com a cabeça em descrença, mas ainda com um sorriso no rosto.
—É uma das coisas que me torna irresistível. — Eu digo.
— Convencido. Ok. Me ensine.
Dou a Nico um sorriso malicioso, ele me aponta o dedo indicador:
— Nem pense em fazer gracinhas.
— Isso nem passou pela minha mente. — Eu me faço de inocente.
Me ponho atrás de Nico:
— Para começar sua posição está errada.
— Jesus você é Sherlock? — Ele zomba.
Sorrio. Não consigo parar de sorrir perto de Nico e ele também apesar de fingir estar irritado:
— Muito bem. Coloque a perna direita um pouco mais para trás.
Nico faz o que pedi.
— Se curve mais para frente. — Eu oriento.
Ele se curva demais, por trás dele levo minha mão ao seu abdômen, meu peito colado as suas costas, o que faz a respiração de Nico engatar, novamente o ar ao nosso redor se torna carregado de desejo, sinto minha pele formigar e tenho que resistir ao impulso de beijar o pescoço de Nico.
Eu o coloco na posição certa e me afasto:
— Tente agora. Mirando no centro da pista.
Nico acena com a cabeça ainda parecendo levemente afetado pela nossa proximidade. Ele se prepara e lança à bola, quatro pinos são derrubados:
— É um começo. Continue tentando. — Eu digo.
Nico se encaminha para pegar outra bola e me olha:
— Nunca achei que um dia diria isso, mas.... Obrigada.
— As suas ordens. — Eu digo me curvando como se eu fosse um cavaleiro e Nico a princesa.
Nico ri enquanto tenta acertar os pinos de novo:
— Nunca soube que você realmente pudesse ser divertido. — Ele diz depois de derrubar cinco pinos dessa vez.
O comentário deixa um gosto agridoce no ar, decido não dizer nada a respeito de seu comentário e volto a me sentar no sofá:
— Hey. Você escutou o que nossos pais falaram? — Eu pergunto.
Nico fica confuso:
— Sobre o que?
— Visitar o parque dos vulcões.
Nico fica ainda mais branco se é que isso é possível:
— Eu não vou. — Ele diz em protesto.
— Porque não?
— Porque eu me recuso a ir para perto de um vulcão ativo que pode explodir a qualquer momento.
— É turismo Nico. Estamos aqui para explorar e o parque dos vulcões é incrível. Quer dizer, em menos de 3 horas você pode explorar o topo do vulcão Kilauea.
— Que só para constar está ativo. E pior, é o vulcão mais perigoso do mundo. — Ele diz.
— Vamos lá! É uma experiência única. E só para constar o Kilauea não é a única atração turística aqui na Big Island. Nossos pais tem outras coisas planejadas.
— Eu não vou. — Ele diz emburrado como uma criança.
— Nossas mães provavelmente já arrumaram as nossas malas e meu pai disse que as reservas dos hotéis onde vamos ficar já estão feitas. Além disso, você sabe que seus pais vão te fazer ir e eu vou estar lá para ajudar.
— Alguém já te disse que você é um pé no saco?
— Não. — Eu digo sorrindo.
— Bom. Você é um pé no saco.
Notas Finais
Eu estava pensando em escrever uma descrição no meu perfil, mas não tenho ideia do que então decidi perguntar para vocês o que vocês querem saber, se ninguém quiser saber de nada vou deixar sem descrição mesmo kkk.
Eu também estava pensando em criar um Facebook com meu nome de autora onde eu vou postar os livros que leio, talvez (ênfase no talvez) fazer vídeos onde digo o que achei deles ou indico o autor, eu também postaria amostras de capítulos antes de posta-los inteiros, atualizaria vocês do meu progresso na escrita, divulgaria meus livros etc. É só uma ideia, se alguém gosta da ideia me diga nos comentários.
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