Capítulo 2
Joana e Ethan decidiram descer até à cozinha, onde estavam os pais de Joana e...
- Avó!- exclamou Joana correndo até Susan Frost a abraçando.
- Olá, querida- disse Susan- Tive tantas saudades suas. Desculpa não termos vindo mais cedo
- Tudo bem. O que importa é que estão aqui agora. A família Frost reunida de novo!
Mais tarde se sentaram a almoçar. E então uma pequena coruja entra no meio da cozinha
A coruja vôo até Joana e deixou cair uma carta em cima dela.
- De quem é filha?- perguntou sua mãe com curiosidade
- É uma carta do meu amigo Ron Weasley.- informou Joana
Joana abriu a carta e começou a ler em voz alta
" Joana
O meu pai arranjou bilhetes para a Taça de Quidditch. Irlanda contra Bulgária na segunda feira à noite. Arranjámos bilhete para você também e gostávamos que viesse connosco e depois ficar lá no resto do verão.
A minha mãe mandou uma carta aos tios do Harry a tentar convencer eles a deixar ele vir também.
Espero que venha
Ron Weasley."
- A Taça de Quidditch? Há anos que não vou a uma.- comentou Ethan.
- Posso ir?- perguntou Joana se virando para os pais.
- Claro, desde que se comporte.- disse o seu pai
- Eu me comporto sempre bem.- disse Joana
Durante o resto do dia, Joana esteve arrumando as malas para ir à Taça de Quidditch, para ficar o pequeno resto do verão com os Weasley e para depois ir para Hogwarts. Depois mandou uma carta a confirmar que iria.
No dia seguinte depois almoço Joana já estava pronta e à espera da família Weasley. Do nada se ouviu um ruído de explosões vindo da lareira.
- Que se passa?- perguntou a mãe de Joana se assustando.
- Não faço ideia.- disse Joana.
Joana olhou para o seu lado e viu Ethan a rir.
E a sua dúvida durou pouco mais de um segundo. Dava para ouvir vozes por detrás da lareiras que estava fechada.
- Cuidado... Fred, não... Volta para trás, voltámos a fazer o mesmo erro... Não há espaço... Aí! George, volta para trás e diz ao Ron para não vir...- ela ouviu a voz de Mr.Weasley dizer
- Talvez a Joana nos ouça... Joana! Está aí?- ouviu a voz de Fred chamar
- Estou aqui! O que é que se passa?- perguntou Joana
- Eles tentaram vir por via pó de flu mas não deu bom resultado.- explicou Ethan rindo
Joana foi rapidamente abrir a porta da lareira e de lá saiu uma nuvem de pó juntamente com Mr.Weasley, os gêmeos Fred e George e Ron Weasley.
Mr.Weasley se dirigiu aos pais de Joana
- Ah, vocês devem ser os pais da Joana. Arthur Weasley, muito prazer.
- Sim, a Joana nos falou muito bem de vocês.- disse a mãe de Joana com um sorriso simpático.
- Ethan.- disse Mr.Weasley fazendo apenas um aceno
- Arthur.- disse Ethan da mesma maneira.
- Então Joana, tem tudo pronto?- perguntou Mr.Weasley
- Sim, podemos ir. - afirmou Joana
- Ótimo. Incendio!
Nesse momento a lareira aumentou de tamanho Mr.Weasley retirou do bolso um saquinho atado com um cordel, tirou de lá um pouco de pó e o atirou para a lá fazendo aparece chamas verdes.
- Adeus!- exclamou Joana se despedindo dos pais e dos avós.
Depois um a um atravessaram o fogo.
E então subitamente ela estava na Toca dos Weasley.
- Joana, querida, ainda bem que veio!- exclamou Mrs.Weasley assim que ela apareceu pela lareira.
- Olá, Sra.Weasley- cumprimentou Joana
E então apareceram na sala Harry, Ginny e Hermione
- Olá Joana!- exclamaram todos
Joana olhou então para a mesa da cozinha com dois rapazes ruivos que ele nunca vira antes, embora soubesse na hora quem deviam ser: Bill e Charlie, os dois irmãos Weasley mais velhos.
- Como vai, Joana? – disse o que estava mais próximo, sorrindo para ela e estendendo a mão enorme, que Joana apertou. Tinha que ser Charlie, que trabalhava com dragões na Romênia. Ele tinha o mesmo físico dos gêmeos, mais baixo e mais forte do que Percy e Ron, que eram compridos e magros.
Seu rosto bem humorado, castigado pelo sol e tão sardento que quase parecia bronzeado os braços eram musculosos e em um deles havia uma grande e reluzente queimadura.
Bill se levantou, sorrindo, e também apertou a mão de Joana. O garoto foi uma surpresa. Joana sabia que ele trabalhava para o banco dos bruxos, o Gringotts, e que fora monitor-chefe em Hogwarts, e sempre imaginara que Bill fosse uma versão mais velha de Percy, preocupado com as infrações dos regulamentos e chegado a mandar em todo mundo. No entanto, Bill era –não havia outra palavra – descolado.
Alto, os cabelos compridos presos em um rabo de cavalo. Usava um brinco de argola com um berloque pendurado que parecia um dente canino.
Suas roupas não estariam deslocadas em um concerto de rock, exceto pelo detalhe de que as botas não eram feitas de couro comum, mas de couro de dragão.
- Por que é que não mostra a Joana onde ela vai dormir, Ron? – sugeriu Hermione da porta.
– Ela já sabe onde vai dormir – respondeu Ron. – No quarto da Ginny com vocês duas, foi lá que dormiu da última vez.
Uns segundos depois decidiram ir para o quarto de Ron. Antes de subir as escadas Joana viu uma pequena placa com letras brilhantes a dizer "Gemialidades Weasley".
- Que são "Gemialidades Weasley"? – perguntou Joana quando subiam.
Ron e Ginny riram.
- A nossa mãe encontrou uma pilha de formulários de pedidos quando estava a limpar o quarto do Fred e do George – disse Ron em voz baixa. – Listas enormes de preços de coisas que eles inventaram. Artigos para brincadeiras, sabe? Varinhas de imitação, doces-surpresas, um monte de coisas. Genial. Eu não sabia que eles estavam inventando tanta coisa...
– Há muito tempo que ouvíamos explosões no quarto deles, mas nunca pensámos que estavam a fabricar coisas – explicou Ginny –, achamos que era só vontade de fazer barulho.
– Só que, a maior parte das coisas, bom, na realidade, tudo... era meio perigoso – disse Ron – e, sabe, eles estavam a planejar vender os artigos em Hogwarts para ganhar dinheiro, e a mãe ficou furiosa. Disse que eles estavam proibidos de fabricar aquelas coisas e queimou todos os formulários... já estava furiosa mesmo porque eles não conseguiram tantos N.P.F.s quanto ela esperava.
Os N.P.F.s eram Níveis Puxados de Feitiçaria, os exames que os alunos de Hogwarts faziam aos quinze anos.
– Depois houve uma discussão enorme – disse Ginny –, porque a mãe queria que eles entrassem para o Ministério da Magia como o pai, e os dois responderam que o que eles querem é abrir uma loja de brincadeiras.
Nesse momento, uma porta se abriu no segundo patamar e um rosto com óculos de aros de tartaruga e expressão mal-humorada espiou pra fora.
– Olá Percy – cumprimentou Joana
– Ah, olá, Joana. Eu estava a imaginar quem é que estava a fazer essa barulheira. Estou a tentar trabalhar aqui dentro, sabe, tenho um relatório do escritório para terminar, e é difícil me concentrar se as pessoas não param de subir e descer fazendo barulho nas escadas.
– Não estamos fazendo barulho nas escadas – retrucou Ron irritado. – Estamos a andar. Desculpa se perturbamos o trabalho secreto do Ministério da Magia.
– No que é que está trabalhando? – perguntou Joana
– Num relatório para o Departamento de Cooperação Internacional em Magia – disse Percy cheio de si. – Estamos a tentar padronizar a espessura dos caldeirões. Há muitas peças importadas que são um pouco finas, os furos têm aumentado à razão de três por cento ao ano...
– Vai mudar o mundo esse relatório, ah, vai – comentou Ron.– Primeira página do Profetas Diário, espero, caldeirões.
Percy corou de leve.
– Você pode brincar, Ron – disse o irmão com veemência –, mas a não ser que se baixe uma lei internacional, o mercado vai acabar inundado de produtos com paredes e fundos finos que ameaçam seriamente...
– Sei, sei, tudo bem – interrompeu-o Ron e recomeçou a subir as escadas. Percy bateu aporta do quarto.
O quarto em que Ron dormia, no último andar da casa, conservava a mesma aparência da última vez que Joana viera passar dias com o amigo; os mesmos pósteres do time favorito de Quidditch de Ron, os Chudley Cannons, em que os jogadores acenavam das paredes e do teto inclinado, o aquário no peitoril da janela que anteriormente abrigara ovas de rã agora continha um enorme sapo. O velho rato de Ron, Scabbers, não morava mais ali, em seu lugar havia a coruja minúscula. Havia lá mais duas camas.
– O Fred e o George estão aqui connosco, porque o Bill e o Charlie ficaram com o quarto dos dois – disse Ron a Joana – Percy conseguiu ficar com o quarto só para ele porque tem que trabalhar.
– Hum... por que é que você chama essa coruja de Píchi? – perguntou Joana a Ron lendo a plaquinha com o nome da coruja
– Porque o Ron está sendo idiota – disse Ginny. – O nome todo é Pichitinho.
– É, e isso não é um nome nem um pouco idiota – comentou Ron sarcasticamente. – Foi Ginny que o batizou – explicou a Joana. – Ela acha que é um nome bonitinho. Tentei mudar, mas já era tarde demais, ele não responde a nenhum outro. Então ficou Píchi. Tenho que trancar ele aqui porque vive chateando o Errol e o Hermes. Pensando bem, chateia a mim também.
Pichitinho voava alegremente pela gaiola, piando em tom agudo.
– Por onde anda o Crookshanks? – perguntou Joana a Hermione.
– No jardim, espero. Ele gosta de caçar gnomos, nunca tinha visto nenhum.- Explicou Hermione
– Então o Percy está gostando do trabalho? – perguntou Joana se sentando em uma das camas.
– Se está gostando? – disse Ron misterioso. – Acho que nem voltaria para casa se o pai não obrigasse. Está obcecado. E nem puxe conversa sobre o chefe dele. O Sr. Crouch diz... como eu ia dizendo ao Sr. Crouch... O Sr. Crouch é de opinião... O Sr. Crouch esteve me dizendo... Qualquer dia desses vão anunciar o noivado dos dois.
– Como foi o esu verão, Joana, bom? – perguntou Hermione.
- Sim, foi bom até agora. O meu avô finalmente veio me visitar. Explicou toda a história.- disse Joana sorrindo.
- Vamos ajudar com o jantar?- propôs Ginny vendo as horas.
- Sim claro.- concordou Ron
Todos se levantaram, Ron e Ginny saíram do quarto. Hermione saiu também mas antes deu uma espécie de olhar de incentivo a Harry que ficou parado no meio do quarto.
- Harry vem?- perguntou Joana
- Sim, mas antes tenho de dar uma coisa para você.- murmurou Harry
- O quê?- perguntou Joana curiosa
- Eu queria dar o seu presente atrasado.- disse Harry um pouco envergonhado
- Não precisava me dar nada Harry.- disse Joana
- Mas eu queria...- respondeu ele tirando uma pequena caixinha do bolso. Abriu e Joana viu um pequeno anel preto.- Era apenas um anel normal, mas a Hermione me ajudou e agora ele muda de cor conforme a sua calma e a sua raiva.
- Como assim?- perguntou Joana curiosa
- Ele muda de cor conforme o seu humor. Se estiver, azul, verde, roxo, é porque está feliz, calma. Mas se estiver laranja, vermelho e preto é porque está a ficando irritada, zangada, sem paciência ou a perder o controle. Achei que era uma boa maneira de perceber quando deve manter a calma- explicou Harry.- Posso pôr?
- Claro- disse Joana sorrindo e estendendo a mão direita
Harry pegou no anel e o colocou na sua mão.
O anel mudou rapidamente de cor.
- Agora está verde o que quer dizer que está feliz. Se fosse a você nunca deixava ele ir até o preto, quer dizer que vai perder o controle da sua magia.
- Obrigada Harry, adorei. É útil e lindo.- murmurou Joana lhe dando um abraço e um leve beijo na bochecha.
- De nada.- disse Harry retribuindo o abraço corando ligeiramente
E então desceram para o jantar.
______________________________________
Olha só quem voltou kkkkk.
Hoje vai este capítulo até que grande para compensar o quanto demorei kkk.
Espero que gostem ❤️
Até ao próximo capitulo
Bjs, Jo <3
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top