capítulo 3

- Quem, do Voldemort?- perguntou Joana sem pensar.

Stan ficara incolor. Ern quase teve um acidente com o susto que teve.

- Você é maluca!- gritou Stan- Pra que falou nome dele?

- Desculpe.- disse Joana apressadamente.- Me esqueci...

- Se esqueceu?- repetiu Stan quase sem forças- O meu coração ia saltando do peito.

- Fala de outra coisa, Stan. Essa história toda dá calafrios.

- Já ouviram falar do tal 'Arry Potter? Fez insuflar a tia!- disse Stan mudando de assunto.

Joana e Harry se entre olharam mas não disseram nada. O Ônibus continuou andando até que parou no Caldeirão Escoante onde ficava a entrada para o Beco Diagonal.

- Muito bem, Neville e Mariana. Chegámos.- Stan anuncia.

- Obrigado.- disse Harry

- Bem, então adeus.- disse Joana enquanto os dois saiam.

- Aí está você, Harry!- exclamou uma voz.

Era Cornelius Fudge, o Ministro. Stan deu um salto para o passeio.

- O qu'e é que chamou ao Neville, Senhor Ministro?- ele pergunta

- Neville?- repetiu Fudge franzindo as sobrancelhas.- Esse é o Harry Potter- e se virando para Joana- E essa a Joana Frost.

- Eu sabia!- gritou Stan alegremente.

- Sim, sim. Bem, foi ótimo os terem acolhido mas agora temos de ir para dentro.

Fudge acompanhou Joana e Harry que tinham as suas coisas nas mãos para dentro do Caldeirão Escoante.

- Bem, agora Miss Frost, se não se importa, aqui o auxiliar Tom.- Joana estremeceu um pouco ao ouvir o nome, mas fez o máximo para disfarçar.-  vai levar você para o seu quarto. Eu preciso de ter uma conversinha aqui com o Harry.

Joana acenou a cabeça afirmativamente e seguiu Tom por uma bonita escada de madeira até uma porta com o número doze em bronze que ele abriu. Lá dentro se via uma cama de aspeto confortável, mobília de carvalho polido e uma acolhedora lareira a crepitar e, em cima do guarda-fatos...

- Eyves!- disse Joana sorrindo ao ver a sua coruja lá em cima.

- As vossas corujas são muito espertas. A sua e a do Harry Potter, que está no quarto ao lado. Chegaram cerca de 5 minutos antes de vocês. Se desejar alguma coisa, Miss Frost, é só pedir.

E saiu, deixando Joana sozinha. A garota colocou o malão ao lado da cama, se sentou nela e ficou pensando um pouco.
Como estaria indo a conversa de Harry com Fudge? Será que Harry iria ser mesmo expulso? Ela esperava que não, ele não fizera nada demais asskm. E então ouviu alguém bater na porta.
Ela se levantou e abriu.

- Harry.- disse ela, fazendo sinal para ele entrar.- Como correu?

- Bem, não vou ser expulso.- ele comenta entrando e ela fecha a porta depois de ele entrar.

- Isso é ótimo!- exclamou Joana feliz

- Pois é...- Harry murmura e Joana notou que o amigo estava sério

- Se é assim tão bom, porquê esse ar tão sério?

- Não sei. Mas há algo estranho.- Harry suspira

- Há sempre algo estranho...- sussurrou Joana- O que há dessa vez?

Harry se sentou na cama de Joana

- É que o Ministro disse que foi muito imprudente da minha parte fugir assim de cada devido às "circunstâncias".- ele conta a ela

- Ele estava falando de quê? Do Sirius Black?

- Sim.- confirmou Harry assentindo com a cabeça.

- Mas o que é que isso tem a ver com você?- perguntou ela sentando ao lado de Harry

- Também não sei. Eu perguntei isso, mas ele disse...- e Harry começou a tentar imitar as palavras do Ministro- " Nada, nada, mas ainda bem que está aqui a salvo". A pergunta é, a salvo de quê?

Joana encolheu os ombros realmente não sabendo.

- Pronto... Mais um mistério para esse ano.- murmurou Joana deitando para trás na cama

Harry fez o mesmo ficando deitado do seu lado.

- É... Mas e que tal agora esquecermos isso por agora e irmos dormir?- sugeriu Harry virando a cabeça olhando Joana e ela fez o mesmo

- Claro, mas você meu menino, vai para o seu quarto dormir. Esse aqui é o meu.

Harry começou a rir do tom de voz que Joana tinha usado naquelas palavras e ela riu junto com ele.

- Está bem, mamãe, está bem. Vou agora mesmo.- brincou Harry se levantando ficando de pé a olhando.

- Idiota.- disse Joana rindo e Harry sorrio

- Amanhã vamos comprar as nossas coisas para o próximo ano?

- Sim, claro. Mas antes temos de ir a Gringotts.

- Tudo bem.- Harry se dirigiu à porta mas se virou para trás.- Só por curiosidade, como é que você tem dinheiro em Gringotts?

- Bem, eu tenho um avô bruxo como eu que casou com a minha avó Muggle. Somos os únicos bruxos na família. E a família dele tinha dinheiro e ficou para mim.

- Ah entendi, agora faz mais sentido. Mas como é que mais ninguém da sua família é?

- Não faço a mínima ideia. Mas essas situações acontecem às vezes.- Joana afirma.

- Ok, percebi. Boa noite Joana.- e abriu a porta sorrindo

- Boa noite Harry.- Joana responde

Assim que Harry saiu, Joana foi buscar papel ao malão e escreveu aos pais avisando onde estava e a dizer que estava bem. Deu a carta a Eyves e ela foi entregar a carta. Depois Joana tirou os seus óculos, os meteu na mesinha de cabeceira ao lado da cama. Ficou de roupa mesmo, estava cansada demais para trocar e rapidamente adormeceu.

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