Entretanto na sala comum dos Slytherin...

Draco entrou na sua sala comum e ao chegar lá Pansy foi logo ter com ele

- Onde estava?- perguntou ela diretamente

- Não que seja da sua conta, mas estava no corujal mandando uma carta à minha mãe.- respondeu Draco

- Oh, sério? Me deixa adivinhar... Estava pedindo desculpas a ela por namorar aquela nojenta Sangue Ruim?- ela diz revirando os olhos

- Não se atreva a chamar ela disso! E já falei, o que eu faço não é nem um pouco da sua conta.- ele responde

- Eu a chamo como eu quiser. Ela pode ser Herdeira do fundador da nossa casa mas continua sendo uma Sangue Ruim imunda!- repetiu Pansy

- Já te falei para não lhe chamar isso!- exclamou Draco elevando a voz

- E eu já te falei que não devia namorar com ela! Até está diferente. Você até defende umas pessoa como ela. O que está acontecendo com você?

- Nada me está acontecendo, só não quero que insulte a Minha Namorada!- disse Draco estando já cansado daquela conversa

- Pois eu insulto quem eu quero e como eu quero!

- Ok ótimo, então eu estou quem eu quero e como eu quero!- e dito isso saiu até ao seu dormitório.

(...)

Na manhã de Halloween, Joana acordou animada. Ia a Hogsmeade e ia com Draco, dois ótimos motivos para ficar animada.

Então tinha de escolher uma boa roupa. Vestiu um sueter vermelho e umas calças jeans. Arrumou seu cabelo e o deixou solto. Quando ficou pronta viu que Hermione também já estava e foram para o Salão. Ao chegarem lá se sentaram ao lado de Harry e Ron.
Joana viu que Harry estava um pouco desanimado por não poder ir a Hogsmeade.

- Não se preocupe Harry, nós trazemos muitos doces de lá para você.- disse ela tentando animar ele.

- Não se preocupem comigo, de verdade, nos vemo depois mais tarde no banquete quando voltarem.

- E então, Joana, eu e a Hermione estávamos pensando se gostava de vir connosco.- disse Ron

- Não dá, eu já combinei com o Draco. Mas, mais tarde nos vemo.

Nenhum dos outros dois disse nada, apenas concordaram com a cabeça. Quando acabaram foram os quatro para a entrada principal

- Bem, até depois.- se despediu Harry

- Vai ficar por cá, Potter?- provocou Draco que acabava de chegar.- Vai ficar se escondendo dos Dementors?

- Chega, Draco!- exclamou Joana indo até ele.- Nós vamos, adeus, até logo!- se despediu indo embora com Draco.

Os dois começaram andando até Hogsmeade em silêncio. Até que Draco para.

- Que se passa?- perguntou Joana

Draco não respondeu, só se virou para ela e a beijou.

- Olá!- disse ele sorrindo abertamente

- Olá.- Respondeu Joana rindo levemente o olhando.

- Pronta para o melhor encontro da sua vida?- brincou ele

- Obviamente.- exclamou Joana sorrindo

Draco entrelaçou a sua mão na de Joana e os dois continuaram andando.
Quando lá chegaram Joana olhou maravilhada. Era uma vila com casas simples mas bonitas, havia muitas lojas diferentes e muitas pessoas caminhando de um lado para o outro e o tempo estava agradável lá. Joana adorava lugares assim.

- Onde vamos primeiro?- perguntou a Draco.

- Ouvi falar num sítio de doces chamado "Dedos de Mel", vamos lá?- perguntou Draco

- Sim, vamos.- ela confirma

Foram então até à Dedos de Mel. Havia lá prateleiras cheias de doces bem diferentes. Depois de comprarem alguns saíram da loja os provando.

- Isao é ótimo!- exclamou Joana provando um dos doces.

- Concordo completamente.

Passearam durante um bom tempo, visitando mais lojas e se divertindo imenso junto naquela tarde.

Mais tarde os dois ficaram sentados num banco apenas conversando.

- Obrigada.- agradeceu Joana

- Pelo quê?- Draco questiona não entendendo o agradecimento.

- Por esse dia. Foi maravilhoso. Me diverti imenso com você.

- Eu sei que sim. Eu sou um incrível.- disse Draco sorrindo.

- Você é um grande convencido, isso sim.- diz rindo leve.

- Talvez um bocadinho. Eu também me diverti muito com você. Foi fantástico. Tirando o facto das pessoas não terem mais nada que fazer a não ser olhar para nós. Até parece que nunca tinham visto um Slytherin andar com uma Gryffindor.

- É, acho que nunca se viu. Os outros Slytherin ainda te incomodam porque causa disso?

- Infelizmente sim. Há uns dias tive uma briga com a Pansy. O que me anda a irritar demais. Ela não tem nada haver com o que nós fazemos. Ela que vá tomar conta da sua vida e deixe a minha em paz.

- O seu pai já sabe?- perguntou Joana. Aquilo era talvez o que mais preocupava ela naquele momento sobre aquele assunto.

- Sim, mas ainda não me disse nada. E a minha mãe também apenas disse que já sabia mas não disse nem que era certo nem errado, quase nem tocou no assunto. O que me deixa nervoso, sendo sincero. De certeza que vão querer falar comigo no Natal. Vai ser complicado, provavelmente.- explicou Draco com um olhar e uma expressão meio triste.

Joana encostou a sua cabeça no ombro de Draco e sussurrou para ele.

- Vai correr bem não se preocupe, vamos só aproveitar esse momento só nós dois.

E ambos fecharam os olhos sentindo o vento na cara e a felicidade que traziam um ao outro.
E naquele momento mais nada importava, não queriam pensar em mais ninguém, nem na Pansy, nem no pai de Draco, nem em outra pessoa. Eram apenas eles os dois. Ali, juntos.