capítulo 21

Harry guardou o diário na sua mesa de cabeceira no dormitório. Ron e Harry decidiram falar sobre o diário com Hermione no final do dia seguinte quando fossem visita la à enfermaria.
Durante o dia seguinte Joana andava misteriosamente muito melhor do que alguma vez tinha andado nos últimos tempos. E claro que algumas pessoas repararam nisso.

- Ok, será que nos pode dizer para quê essa felicidade toda?- perguntou Harry sorrindo leve quando estavam almoçar.

- Não sei, acordei feliz, consegui dormir melhor e fiquei de bom humor.- ela sorri

Depois das aulas da tarde Joana, Harry e Ron foram para a comunal guardar os livros.

- Joana!- chamou Harry por Joana à porta do dormitório dela.

Joana abriu a porta.

- Sim?

- Nós vamos ver a Hermione, Você vem?- perguntou Ron

- Dessa vez não, tenho de terminar um trabalho e ainda tenho umas horas de sono a recuperar. Mandem a ela um olá da minha parte.

- Ok, nos vemos no jantar.- Harry diz

No caminho da enfermaria encontraram Hermione.

- Olá!- disse ela animadamente.- Tive agora alta.

- Que bom.- disse Ron

- Anda, temos de te mostrar uma coisa.

- E a Joana?

- Ficou no dormitório a acabar um trabalho e disse que tinha de recuperar algumas horas de sono. Ela hoje andava muito feliz, não a via assim há mais de um mês.- explicou Harry

- Isso é bom! Então o que tinham para me mostrar?- perguntou Hermione.

Harry tirou o diário do bolso.

- T.M.Riddle? Quem é?- ela questiona

- Não sabemos.- Harry responde dando de ombros.

- Esperem!- exclamou Ron.- já sei uma coisa sobre ele.

- O quê?- perguntaram Harry e Hermione em coro.

- Esse tal de T.M.Riddle prestou algum serviço muito importante para a escola à 50 anos.

- Como é que sabe isso?- perguntou Hermione surpresa.

- No dia da minha detenção, eu limpei um grande troféu com esse nome e dizia lá que era de à 50 anos e o ganhou por ter feito alguma coisa importante.

Hermione ficou pensativa

- O que foi?- perguntou Harry

- Se esse T.M.Riddle estudou cá à 50 anos... Ele esteve cá na época em que a Câmara foi aberta pela primeira vez. Talvez esse grande serviço foi apanhar o responsável!

- Sim, mas como é que vamos saber?- perguntou Ron.

- Talvez o diário tenha algum poder oculto.- Hermione agarra a varinha e pronuncia- Aparecium!

Nada aconteceu.

- Ou se calhar é apenas um diário que lhe ofereceram e ele nem se deu ao trabalho de escrever.- concluiu Ron.

- É talvez...- Harry não ficou muito convencido.

Foram para a sala comum e Harry guardou o diário de volta na sua mesa de cabeceira. Hermione entrou no dormitório feminino e viu que a Joana estava acordada.

- Hermione!- disse Joana ao vê-la entrar.- Ainda bem que já saiu da enfermaria.

- Pois é, conseguiu dormir? O Harry disse que ficou aqui a tentar recuperar horas de sono.

- Não, não consegui. Afinal foi apenas uma noite de descanso sem pesadelos e sem nada, mas voltou tudo.- disse Joana com um tom de indiferença.

- Ah... - Hermione hesitou, tinha uma pergunta na cabeça mas não sabia que era certo perguntar. Mesmo assim arriscou. - Olhe, só por curiosidade. Tem andado com pesadelos sobre o quê?

Joana olhou para ela sem saber o que lhe responder.

- A... Bem, sinceramente não sei, só sei que acordo a meio da noite com a respiração acelerada. Mas nunca me lembro sobre o que são.

- Ah, tudo bem... Quer ir jantar?- disse Hermione que pensou que seria melhor mudar de assunto embora estivesse pensando sobre isso.

- Sim, vamos. Estou cheia de fome. Eu vou chamar os garotos.

Depois de uns minutos foram para o Salão jantar.

Os dias foram passando e as aulas tinham recomeçado outra vez. Harry continuava com o diário e tentava descobrir algo mais sobre o tal Riddle. Era dia 14 de fevereiro. Quando Joana, Hermione, Harry e Ron foram tomar o café da manhã naquela manhã repararam que as paredes do Salão estavam cor de rosa e com confeitos em forma de coração.
Quando se sentaram, viram Lockhart com vestes rosa-vivo, a condizer com a decoração do Salão, fazia sinal para que todos se calassem. Quando o Salão entrou em completo silêncio ele começou a falar

- Feliz dia de São Valentim. E me permitam que agradeça às quarenta e seis pessoas que até agora me enviaram cartões. Sim, fui eu quem tomou a liberdade de vos fazer esta pequena surpresa.

- Podia ter estado quieto.- sussurrou George a Joana que estava do seu lado. 

- Concordo.- ela  sussurra de volta.

Lockhart continuou

- E ela não acaba aqui!

Lockhart bateu palmas e pelas portas do átrio entraram, cerca de uma dúzia de anões de aspeto carrancudo. Lockhart os fizera usar asas douradas e transportar harpas.

- Os meus amigos cupidos, portadores de cartões! Eles vão andar pela escola durante o dia de hoje, entregando os vossos cartões.

Durante todo o dia, os anões não pararam de se intrometer nas aulas para entregar cartões. E, ao fim da tarde, quando os Gryffindor subiam as escadas para a aula de Encantamentos, um deles avistou Harry e Joana.

- Eh, você, Harry Potter!- gritou o anão tentado se aproximar de Harry.

Harry ficou coradíssimo com a ideia de receber um cartão de São Valentim diante de uma fila de alunos do primeiro ano que, por acaso, incluía Ginny Weasley. Harry tentou escapar, mas Joana o agarrou.

- Se fugir, pode ser pior.- murmurou a Harry

- Tenho uma mensagem musical para entregar a Harry Potter em pessoa.- anunciou

- Aqui não.- pediu Harry baixinho, tentado sair dali

- Fique quieto.- grunhiu o anão puxando o saco de Harry que caiu e todas as coisas caíram

Joana baixou-se e começou a ajudar Harry a apanhar as suas coisas.

- O que se passa aqui? - perguntou Draco Malfoy que tinha acabado de chegar ao local

- Que confusão é essa?- perguntou Percy Weasley.

- Certo.- disse o anão- Eis o teu cartão musical.

Naquele momento, o cartão começa sendo recitado e Harry teria dado todo o seu ouro de Gringotts para se evaporar. Joana tentava a todos os custos não rir, mas chegou uma altura que foi impossível. Assim como ela, muitas pessoas que ali estavam riam também.

- Vamos embora, vamos embora!- dizia Percy, para os alunos- Todos para as aulas.

Mas antes que todos pudessem ir embora o anão disse

- E também tenho um poema para Joana Frost.

Joana corou intensamente de vergonha assim como Harry. Um poema? Para ela?

O anão começou a lê-lo

" Ela tem cabelos loiros
Mais bonitos que o sol
Os seus olhos parecem duas estrelas
Vindas do céu .
Adoro vê-la passar
E o seu sorriso admirar."

Joana nem sabia como reagir. O poema estava bonito e ela gostou, mas ficou muito vermelha e envergonhada. E então notou que Draco também. Olharam um para o outro e então Draco desvia o olhar para o chão e apanha algo. Algo que Harry notou que era o diário de Riddle.

- Me dê isso. - exigiu Harry com toda a calma

- O que será que o Potter anda a escrever por aqui?- disse Draco provocando Harry

Joana olhou para Draco apavorada ao ver o diário. A sua pele que antes estava muito vermelha, depressa ficou muito pálida. Ela estava quase mais branca que cal. Começou a ver tudo desfocado. Apenas ouvia as vozes de Draco, Harry e Percy. Quando conseguiu voltar a ver bem reparou que Draco tinha virado costas e foi embora e que Harry tinha o diário na mão
Ela continuava muito branca.
Harry olhou para ela e se aproximou.

- Joana? O que se passa? Está bem?- perguntou Harry preocupado a olhar para ela

Joana não respondeu. Apenas se virou para ele devagar e de repente vê tudo escuro e caí.

- Joana!- ela ouve a voz de Harry. E então sente alguém a agarrar. Felizmente Harry a agarrou antes que ela pudesse bater com a cabeça no chão.

- Eu vou chamar a Madame Pomfrey.- disse Percy

Harry estava de joelhos com Joana nos seus braços inconsciente.

E então Percy chega com a Madame Pomfrey.

- Oh meu Merlim! O que aconteceu?- perguntou Pomfrey

- Não sei, ela ficou muito pálida do nada e caiu.

- Vamos! Temos de a levar para a enfermaria.- a mais velha afirmou

Madame Pomfrey com a sua varinha elevou Joana no ar e acompanhada de Harry a levou até a enfermaria.
Ao chegarem lá, a colocaram numa cama e Pomfrey começou a examiná-la.

- Acho que já sei. Ela teve uma quebra de tenção. Por acaso Potter, sabe se ela anda com muito estresse ou algo assim?

- Que eu saiba não. Mas ela ultimamente não anda a comer muito bem.

- Então encontrámos o problemas. Ela vai ficar bem, claro. Entretanto vai ficar aqui até acordar e depois fica um pouco em observação. Agora podes ir para as aulas.

Harry foi a caminho da porta de saída olhando uma última vez para Joana.
O que se andava a passar com a amiga?

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