capítulo 12

Mr. Filch apareceu também no meio dos alunos

- O que se passa aqui? O que é que se passa?- perguntou

Quando viu Mrs.Norris recuou expressando verdadeiro horror.

- A minha gata! A minha gata! O que aconteceu a Mrs.Norris?- e virando a cara para os outros quatro.- Vocês! Mataram a minha gata! A mataram! Vou acabar com vocês quatro, eu...

- Argus!

Dumbledore em poucos segundos tinha passado à frente de Joana, Harry, Hermione e Ron e tirado Mrs. Norris que estava pendurada num suporte de tocha.

- Vem comigo Argus.- disse ele a Filch- E Mr. Potter, Mr. Weasley, Miss Granger e Miss Frost também.

Lockhart deu logo um passo em frente.

- O meu gabinete é o mais perto, Senhor Diretor, por favor, fique à vontade.

- Obrigado, Gilderoy.- agradeceu Dumbledore

A multidão silenciosa se dividiu para os deixar passar. Lockhart, se sentiu excitado e importante, se apressando a seguir Dumbledore, assim como a professora McGonagall e o professor Snape.

Quando entraram no gabinete escuro houve uma grande agitação nas paredes. Joana viu várias imagens de Lockhart cheias de rolos no cabelo.
Lockhart iluminou o gabinete e Dumbledore pôs Mrs.Norris na superfície polida da secretaria e começou a examinar o animal.

Joana, Harry, Ron e Hermione trocaram olhares tensos entre si e se sentaram nas cadeiras que ali se encontraram. Harry reparou que Joana era a que estava mais nervosa dos 4. Mexia as mãos a tremer em cima das suas pernas e não olhava para cima.

Por fim, Dumbledore se endireitou e olhou para Argus.

- Ela não está morta, Argus.- disse por fim com certeza na sua voz.

- Não está morta?- repetiu Filch num soluço.- Mas porque está ela rígida e gelada?

- Foi petrificada, mas como, não posso afirmar. Ainda não tenho uma ideia.- respondeu Dumbledore calmante.

- Pergunte a eles!- gritou Filch, voltando a cara com lágrimas para os quatro que continuavam sentados nas cadeiras em silêncio.- Eles estavam lá.

- Nenhum aluno do segundo ano conseguia fazer isso.- disse a professora McGonagall defendendo os quatro.

- Mas foi um deles! Eu sei que sim!

- De facto, não me lembro de ver nem Mr.Potter, nem Mr.Wealey, nem Miss Frost no jantar. E talvez Miss Granger pode saber.

- Muito bem, comecem explicando.- pediu Dumbledore.

- Bem, Senhor Diretor, o Harry estava a cumprir detenção comigo.- disse Lockhart antes que Harry pudesse responder.

- E eu também estava cumprindo detenção, na sala dos troféus.- disse Ron a seguir

- E eu, estava no jantar e quando acabou encontrei Ron, e fomos à procura da Joana e do Harry. Encontramos o Harry e ele nos disse que...

- Que tinha acabado a detenção naquele momento e para irmos para a sala comum.- interrompeu Harry

- Sem jantar?- perguntou Snape- poderiam ter ido à cozinha pedir alguma comida.

- Não tinha fome.- disse Harry simplesmente

- Bem... Então e Miss Frost? Onde andava?- perguntou a professora McGonagall

- Eu... bem fiquei no dormitório, até que saí para ir às casa de banho pois estava me sentindo mal.- respondeu Joana nervosamente.

- Pronto, Argus. Todos têm história e não temos provas para os castigar ou acusar.

- Então e agora? A minha gata fica assim?!- pergunto Argus.

- Não, claro que não, faremos um antídoto com as Mandrágoras da professora Sprout.- disse Dumbledore. Depois olhou para os quatro.- vocês podem ir embora.

Depois de saírem Harry perguntou aos outros três.

- Acham que devia ter contado da voz que ouvi?

- Não.- respondeu Ron, sem a mínima hesitação.- Ouvir vozes que mais ninguém ouve é mau sinal, até no mundo os feiticeiros.

- Vocês acreditam em mim, não acreditam?- pergunta Harry com certo receio.

- Claro que sim.- responderam Hermione e Ron

- Você ouviu uma voz...?- perguntou Joana, que até agora estava em silêncio, hesitante.

Harry lhe contou tudo o que acontecera antes de acharem a gata.

- Ah, que estranho. Mas o Ron tem razão, ainda bem que não contou a eles.

- É tudo esquisito. O que era aquilo na parede? A câmera secreta foi aberta, o que é que significa?

- Não sei.- respondeu Joana.

- Sabem, me faz lembrar de qualquer coisa.- disse Ron lentamente.- Acho que alguém me contou uma história sobre isso, talvez tenha sido o Bill...

- Ah, e o que é um aborto?- perguntou Harry.- O Filch não falou qualquer coisa sobre isso no dia em que recebemos detenções?

- Aborto é alguém que nasceu de uma família de feiticeiros, mas não tem poderes mágicos. São muito raros. E como o Filch é um deve ser por isso que odeia tanto os aluno.

O relógio deu as horas.

- Meia noite.- observou Hermione.- é melhor irmos antes que mais alguém nos tente acusar de alguma coisa.

E logo se dirigiram para os dormitórios.
Hermione foi logo dormir pois estava muito cansada.
Mas Joana, não conseguiu dormir. Ela mentiu aos professores, não tinha estado nos dormitórios.

Ou será que esteve? Ela não se lembrava do que tinha feito nas últimas horas. Decidiu escrever no diário até pegar no sono.
Uns minutos depois conseguiu adormecer mas teve pesadelos.

Estranhos pesadelos.

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