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Essa foto é como Louis está exatamente nesse capítulo.
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Louis não estava importado que teve que pedir ao pai para o encontrar num café perto da casa do mesmo. Ele só não queria entrar na casa do homem e fingir que adorava a sua meia irmã com quem ele nunca falava. Então Louis não estava importado que o pai lhe tivesse atendido com um " O que foi Louis? O dinheiro não chegou na sua conta esse mês? ". Então ele também não se importou em se vestir adequadamente, pegando a primeira sweater que encontrou e a primeira calça moletom, tapando o cabelo com um gorro para não ter que o arranjar e ainda deixando a barba por fazer.
Ele estava na frente do café fumando, na hora combinada, mas não havia sinal do homem. Quando Louis estava prestes a ligar-lhe, ele ouviu um pequeno grito, logo o reconhecendo como o da sua pequena irmã.
- Desde quando você fuma? - O homem perguntou.
- Desde que eu não tenho um pai para me dizer que é errado. - Louis sorriu cínico, atirando o cigarro para o chão e o calcando. O homem suspirou, desistindo de primeira.
- Diga oi para seu irmão, Mel. - Ele mandou à pequena de cinco anos.
- Oi Lou. - Ela sorriu, mostrando já alguns de seus dentes e acenando.
Louis tinha pena de não passar mais tempo com ela, mas se ele tentasse, ele teria que conviver com o resto da família, que seria a mãe da pequena e de um outro filho, apenas dela, que ele nunca tinha visto por estudar fora.
Louis tinha convivido com a família da parte do pai quando se mudou para ali, não tendo onde viver. Mas com o tempo, ele foi convencendo o pai que morar perto da faculdade seria melhor, mesmo que ele viesse à boleia com o pai todos os dias. Louis não queria relações com o pai, então, como para se redimir, o mesmo começou a aumentar a quantia de dinheiro que lhe dava por mês, fazendo de Louis um adolescente rico que não usava metade e ia acumulando, logo depois de ter um carro.
Mas Mel ainda era sua irmã, sua meia irmã, e não tinha culpa se estar no meio disso.
- Oi Mel. - Ele forçou um sorriso, entrando para dentro do café e se sentando numa mesa.
- Bom. - O homem cruzou as mãos em cima da mesa, ao lado da pequena garota, que apenas se via a cabeça, por ser tão pequena. - Em que posso ajudar você, Louis?
Louis se odiava por estar pedindo ajuda.
Eles falaram formalmente sobre como seria difícil justificar a entrada de Stan na faculdade por aquela altura, mas que, como um bom pai, ele faria isso pelo filho. Louis simplesmente revirou os olhos, lhe perguntando quando Stan podia começar. A resposta chegou demasiado rápida. "Depois de amanhã". E era isso, não havia mais nada para ser falado, então Louis se levantou, ao mesmo tempo que o pai.
- Fica um minuto com ela? - Ele pediu, já saindo para a caixa de pagamento.
- Lou? - A garota chamou, o olhando. - Eu posso ir na sua casa?
- O quê?! - Perguntou surpreso.
- Eu quero conhecer a sua casa. Porque eu nunca fui lá?
- Bom... - Ele coçou a nuca, não tendo resposta para aquilo. - É que-
- Me deixa, Lou! Eu quero brincar com você! Me deixa! Me deixa! - Ela implorava, saltando no chão e fazendo um berreiro típico de criança, chamando a atenção do resto dos clientes.
- Mel! O que está se passando?! - O homem exclamou, assustando a pequena e, por um momento, Tomlinson sentiu pena da garota.
-X-
- Você me manda vir almoçar em casa e depois vem me buscar logo depois? - Harry resmungou, entrando no carro.
- Eu te deixaria em minha casa, mas Stan está lá. Prefiro assim. - Explicou, ainda sem sair da vaga de estacionamento na frente da casa dos Styles. - Você gosta de ir ao Zoo? - Perguntou.
- E porque nós iríamos ao Zoo?
- Harry... - Louis olhou para trás, para os lugares traseiros e riu, ouvindo a risada da irmã também. - Essa é Mel, minha irmã.
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