7 Sogrinha
Sábado, acordei com a minha mãe em cima da minha cama , gritando, parecia uma criança de cinco anos.
-Jessica Carter, minha filha, anda , acorda logo, que eu quero conhecer o meu genro. - ela me disse histericamente, me sacudindo.
-Bom dia, pra senhora também Dona Gabby e eu estou bem tá, muito obrigada pela preocupação. - eu a disse me sentando, já que não iria conseguir dormir mais.
- Jes, pare de ser dramática e, por favor, não me chame de senhora e nem Dona, você sabe que eu me sinto 10 anos mais velha. - ela me disse fazendo uma careta.
Eu revirei os olhos e tentei me distrair, pois minha mãe tem 35 anos e as vezes parece ter a idade de uma criança de cinco anos, sei que sempre falam que dentro de cada adulto existe uma criança, mas a criança da minha mãe é 24hrs por dia.
- Certo mãe. - eu a disse. - Como foi à viagem? O Noah está bem?
- A viagem foi chata, como sempre, pois 12hrs de viagem é muito cansativo. E o Noah está bem. - ela me disse.
- Se a viagem foi tão cansativa, porque a senhora não está no hotel, descansando então? - enfatizei o senhora.
- Minha filha eu juro que eu tentei dormir, mas só que não consegui, pois estou muito ansiosa, para conhecer o meu genro.
- Mas quantas vezes eu vou ter que te falar que eu e o Philip só estamos namorando. - eu a disse levantando e indo pro banheiro.
- Mas minha filha é assim que começa quando duas pessoas se amam, elas se conhecem , dão o seu primeiro beijo, namoram , se noivam, casam , tem filhos se tornam uma só família feliz, um elo e ficam juntos até a morte. E quando o amor é forte, nem a morte consegui apagá-lo.
Eu fiquei pensando naquelas palavras da minha mãe, se fosse verdade será que eu e o Philip teríamos mesmo esse amor, nós casaríamos um dia, teríamos nossos filhos e ficaríamos juntos até depois da morte?
Voltei ao quarto e minha mãe estava lá sentada na minha cama, sorrindo para mim. Troquei de roupa e liguei para o Philip avisando que a minha mãe tinha chegado a nos marcamos um encontro no Central Park. Minha mãe e eu descemos, tomamos café da manhã depois saímos de casa, ela me contou sobre as viagens, os lugares lindos que ela visitou.
Chegamos ao Park e eu avistei o Philip sentado em banco, "o banco que costumávamos sentar " , ele nos viu , ficou de pé e sorriu, nós aproximamos.
-Philip, está é a minha mãe, mãe este é o Philip. - eu os apresentei, minha mãe sorriu e o comprimento.
- Então você é o meu futuro genro? - ela o perguntou e eu implorei pra que um buraco abrisse e me engolisse só que isso não aconteceu.
- Prazer em conhece - lá também, minha sogra. - ele a disse sorrindo e me puxou para o lado dele.
- Então quando será o noivado? - ela o perguntou sorrindo.
- Mãe?! - eu a disse, envergonhada.
- Em breve, daqui a uns 2 anos talvez. - ele a disse piscando para ela .
- Então vou começar a economizar.
Eles ficaram conversando e quanto mais conversavam mais envergonhada eu ficava. Depois eu dei um jeito de tirar a minha mãe de perto do Philip, antes que alguma coisa acontecesse. Nos combinamos de nos encontrarmos mais tarde no jogo. Deixei a minha mãe no hotel e fui até a campina, eu tinha ligado para o Philip no caminho e quando eu cheguei lá, ele já estava me esperando, todo sorridente. Ele veio se encontrar comigo e me deu um abraço apertado bem gostoso, eu lhe dei um beijo bem demorado, com medo que aquele fosse o nosso último beijo, depois de alguns instantes ele se afastou e sorriu.
- Pensei que só eu tinha urgência de beijar. - ele me disse com aquele sorriso torto que eu adoro.
- Detesto desaponta-lo, mas não é só você que tem, está urgência não. - eu o disse sorrindo - Agora me diga, gostou da minha mãe? - eu o perguntei com um pouco de cautela e triste.
- Claro que eu gostei da minha sogrinha, não precisa ficar triste. - ele disse me abraçando.
- Bom você tirou um peso da minha consciência. - eu o disse sorrindo.
Sentamos-nos no banco e ficamos conversando, depois me despedir dele e fui para casa. O meu pai estava em casa e quando me viu, veio logo falar comigo.
- Então, seu namorado sobreviveu a sua mãe? - ele me perguntou sorrindo.
-Creio que sim. - eu o disse depois o perguntei. - Você vai ao jogo? - meu pai e a minha mãe, não conseguem ficar no mesmo ambiente sem se estranharem.
- Acho que vou mandar uma garrafa de vinho ao Noah de boas vindas e me livrar de um encontro com a sua mãe, pelo menos hoje. - ele me disse sorrindo.
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