JENIFER | 06
— JENIFER BAKER:
— Você não vai descer? — perguntei para Meredith que estava deitada na sua cama, toda coberta.
— Não. — disse rude, revirei os olhos indo até sua cama, puxando o edredom. — EI!
— Deixa de ser uma velha antissocial e vamos comigo lá pra baixo, o pessoal tá chegando.
— Você nem conhece essas pessoas direito.
— Não começa, te espero lá em baixo.
— Espera sentada. — mostrei o dedo do meio para ela, batendo à porta com força, ela odeia isso. — JENIFER!
— Ela tá de tpm? — papai perguntou quando sentei ao seu lado no sofá.
— Não, só sendo ela mesma. — ele sorriu, passando seu braço pelos meus ombros.
— Então, o cara lá é legal? — encarei ele pra saber se era interessante mesmo ou se estava perguntando só por perguntar.
— Sim, gostei dele mas não fique dando uma de casamenteiro, não é sua praia. — ele fez uma cara de ofendido.
— Qual é? Quando foi que eu acabei com um relacionamento seu?
— Quer por ordem cronológica ou alfabeta?
A campainha soou pela casa.
— Eu atendo. — ele se levantou rapidamente.
— Você se safou dessa vez, mocinho. — gritei.
Ele virou pra mim e mostrou os dois dedos do meio, muito adulto da parte dele. Não demorou muito para ele aparecer na sala seguido de quarto garotos, um deles o Jack.
— Por que não me disse que seus amigos eram tão bonitos assim? — perguntei ao loiro que deu de ombros.
— Muita concorrência. — ele deu um beijo no meu rosto.
— Tenho mais interesse no seu pai. — o tal Sammy disse, se agarrando no braço do Colson que empurrou ele.
— Cara, sou hétero, cai fora. — sorri da cara dele.
— Sou o Nate. — ele apertou minha mão.
— Ele que perguntou sobre o...você sabe. — encarei Johnson confusa porém logo me lembrei.
— Ah sim, muito prazer,Nate. Oferta tentadora a sua.
Ele sorriu malicioso.
— Sou o Gilinsky.
Depois das apresentações fomos até o sofá, onde Sammy não parava de dizer que amava meu pai, Nate se acabava na maconha, Gilinsky se acabava na cerveja e Johnson ainda estava de ressaca.
— Por favor, tira esse garoto daqui! — papai suplicou.
— Agora quer tirar ele? — ouvi a voz da Meredith. — Não digam que eu não avisei.
— Opa, e esse anjo quem é? — Sammy rapidamente se levantou, indo na direção da minha irmã, ele pegou sua mão deixando um beijo lá.
— Essa é minha irmã mais velha, Meredith.
— Ô família abençoada,senhor. — Nate disse.
— Sammy tá querendo entrar na família de um jeito ou de outro. — Johnson brincou. — Muito prazer,seu futuro cunhado.
Meredith analisou ele de cima a baixo.
— Eu disse que ele não era um velho.
— Nem os amigos dele. — G acrescentou.
— Olha Sammy, acho mais fácil você conseguir algo comigo do que com ela. — papai disse.
— Seu tempo passou,coroa. — Sammy tentou abraçar minha irmã porém ela afastou ele. — Agora eu quero sua filha gostosa.
— Me respeita.
— Desculpe, sua filha bem dotada.
— Sammy, você é a pessoa mais iludida que eu conheço.
— Você — minha irmã apontou para o Johnson — quero ter uma conversa muito séria com você.
— Não toquei um dedo nela. — o loiro se rendeu.
— Porque não quis,mas pode tocar. — sorri para ele.
— Criei muito bem.
— Ok, definitivamente, não vou embora mais tão cedo dessa casa. — Nate disse.
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