21 - Motivos e escolhas
Jeff
Eu a fiquei olhando enquanto ela não parava de me observar, com muita certeza, ela queria saber todos os meus motivos de causar o pânico não só nessa cidade e sim nas localidades e nos países.
Suspirei, me sentei na janela pra assim começar a explicar, ela pegou um banco e colocou de frente pra mim pra poder me escutar.
- Bem... eu não queria feri-los, apenas precisava me libertar de cada um. Eles vivem espalhando os seus males por onde passam. - justamente nas minhas palavras me lembrei do quando eu renasci como um serial killer. - Eu cansei de inalar sempre a merda do odor que eles espalham pelo mal cheiro de seus corpos imundos.
- Então você foi obrigado!? - ela disse me olhando e no momento eu peguei a minha faca pra ver o brilho do prata e na lâmina afiada nela.
- Tsc... Eu não sou obrigado à aceitar conviver com ninguém, as pessoas não me agradam e eu sinto uma imensa vontade de me livrar delas. Eu não as mataria por prazer, apenas faria isso para me sentir mais vivo, para poder me vingar de todo o mal que já me fizeram.
Me levantei, saindo de perto da janela pra ir na frente da estante aonde ficava o espelho, me observando e eu vejo ela chegar atrás de mim pra me olhar.
- Eu poderia cortar cada pedaço de seus corpos toscos, vê-los sangrar, pedindo para que os mate de una vez. - eu sorrir e vendo meu reflexo fazer o mesmo. - Eu me alegraria com o sofrimento deles, poderia até mesmo abastecer o tanque, usufruindo do seu próprio sangue. Me embebedar eu todas as noites com o sangue de cada uma das minhas vítimas.
Eu inserir a faca no espelho fazendo ela rachar e alguns se quebrar, mas nem me importei que cortei um pouco a minha mão no processo. Me virando pra frente da Lis, ela me olhava abismada do que eu falava, ela tava me causando uma fascinação de ver aquela expressão no seu rosto.
- Sou apenas mais uma máquina, criada pela sociedade. Eu sei que um dia morrerei ou não, mas enquanto esse dia não chegar, eu poderei sentir prazer em ver outros morrendo. Eu não sou esse falso Deus que todos seguem, mas poderei viver como tal, me sentirei completo fazendo o mal e convivendo com isso.
Sai de perto dela pra eu abrir meus braços e comecei a girar indicando ao mundo que eu causei.
- Farei tudo sem deixar rastros, ninguém irá notar a minha presença, eu sou um cara invisível, excluído da sociedade. Então já tá na hora de vê-los pagar por cada um de seus crimes, por todos os seus atos e por todas as suas mentiras.
Parei de me girar e ficando de frente a ela, que tava com cabeça baixa mas ela me escutava e ao mesmo tempo, tentando assimilar o que eu falava.
- Eu sou apenas um espectador, mas serei o diretor desse filme de terror, sairei por aí essa noite, vagarem até que eu possa encontrar a pessoa perfeita para esse meu filmezinho amador. E me aguarde, estou a sua volta... Espero que me notem à tempo.
Assim eu terminei a minha explicação, tava esperando que ela se afastasse de mim de medo. Também esperando agonia no seu olhar, quando ela chegou perto de mim e colocou a sua mão no meu rosto.
- Eu notei... - ela disse me causando espanto, vendo no seu olhar que não tava em agonia ou em desespero.
- Você... Você não percebe a noção do perigo, esta...
- Eu perdi a noção do perigo assim que te conheci. - ela chegou bem perto de mim e me beijou na mesma hora, fazendo eu a retribuir. - E aí? O que vai fazer?
Eu perdi a minha consciência de querer matar ela, sai de perto pra fechar a porta do seu quarto e as janelas com a cortina.
Deixando o quarto no breu, ela viu que o quarto tava um breu, cheguei por trás dela fazendo ela se arrepiar, cheirei o seu pescoço e abracei a sua cintura e a puxei pra fazer ela colidir na minha frente de costa.
- Eu... Ainda estou... gamado em você. - eu continuava beijando no seu pescoço, ela se virou de frente de mim pra começar me olhar mas via que ela não conseguia me ver como eu que consigo distingui na escuridão.
- Eu quero você.... - ela me puxou pra beijar seus lábios e a segurando na sua cintura pra retribuir aquele beijo.
- Você me fascina... isso me deixa confuso... - eu parei de beijar ela é a virei de costa pra puxar sua blusa pra cima, deixando ela só de sutiã na parte de cima, tirei seu cabelo de um lado pra beijar e chupar o seu pescoço.
Ela me retribuía fazendo carinho na minha cabeça baixa, se virou rapidamente pra sair das minhas mãos, começou a puxar o meu moletom pra cima, mas como ela tava presa na base do meu pescoço pelo fios, me deixou meio que preso sem ver ela.
Causando risos e até de mim, com muito esforço ela conseguiu tirar do meu corpo pra eu ficar como ela, nu na parte de cima, tirando a parte que ela tava só de sutiã.
Ela tomou um susto quando eu pegue na sua cintura e a coloquei no meu ombro, fazendo ela começar a rir do meu ato inesperado.
Coloquei na cama, eu tirei as minhas botas junto da minha calça, fiquei por cima dela e rasguei aquele pequeno pedaço deixando mostrar os seios à mostra. Com o pedaço do cetim eu amarrei os seus pulsos e deixando com as suas mãos presas no alto.
- Não sabia... que curtia dominação!?... - ela disse ofegante e vendo meu gesto.
- Você ainda... não sabia que... eu sou esse... tipo... - eu a beijei passando a minha mão no seu corpo. - ...de pessoa?
- Nunca... imaginaria! - ela disse me provocando.
- Há é? - eu puxei o seu short junto com sua roupa íntima, e deixando ela nua pra mim.
Eu fiquei olhando pra sua barriga e ela percebeu mesmo na escuridão que eu tinha parado o meu ato.
- Que foi?
- Será que ele vai gostar de mim?
- Ninguém vai... saber! Se não... tentar! - ela colocou as mãos amarradas atrás de minha cabeça fazendo eu me sentar e ela se sentar no meu colo.
Eu alise a sua barriga.
- É filhote... Vou ter que... aproveitar da... sua mãe de... novo. - eu falei entre os beijos, fazendo ela rir me dando Beijo.
- Eu vou deixar... - assim que ela disse eu a deitei ela e eu por cima a beijei novamente.
Tirei a minha única vestimenta e fazemos o ato do sexo novamente, no processo acabei quebrando a parte da cabeceira da cama com a mão pra segurar que deixou ela chocada com a minha força.
Depois que tudo se acalmou. Eu a fiquei a olhando que tava dormindo de bruço.
...
Elisabeth
Eu senti beijos na minha costa, carinho. Fiz uma movimentação pra acender o abajur e me virei de frente a ele que tava com o cabelo que acabou de acordar e me olhava meio desafiador.
- Se sente melhor?
- Eu estou bem? - eu fiquei confusa. - Por quê?
- Em relação ao filhote...
- Não seria melhor dá um nome pra ele?
- Qual é contra! Eu chamar ele de filhote? - ele disse sério.
- Imagina ele andar por aí ser chamado de "Filhote"?
Eu olhei e vi que ele se deitou e olhou pro teto, com certeza ele ficou pensando no que eu disse.
- Qual o nome você quer colocar? Isso não quer dizer que vou deixar de chamar ele de filhote.
- Certo. - eu disse aceitando o seu termo. - Bem imaginei, chamá-lo de Isaquiel!
- Do porquê do nome?
- Bem! E homenagem ao meu avô que cuidou como pai, depois que o meu pai morreu no acidente assim que eu nasci.
- Isaac!
- O quê? - eu falei confusa.
- Ele vai ser chamado Isaac!
- Mas e o nome antigo?
- Esse menino vai ter o meu sangue, com certeza, ele não vai gostar de nomes grandes... Ele deve ficar p*** da vida de chamar desse nome.
- Acabei me lembrando... - eu coloquei o meu rosto no seu peito pra olhar pra ele - Você se chama Jeffrey?
- Merda! Que mãe colocaria um nome tão vagabundo em mim!?
Eu rir da sua agonia ao seu nome, pensando que é verdade, o meu filho não vai gostar de um nome longo.
- Então vai ser Isaac!
- Ele vai gostar de se chamar Zack. - ele disse olhando pra o lado, parece que ele conhece o menino sem nem mesmo nascer.
- Verdade... - eu fiquei alisando o seu peito. - Jeff?
- O quê?
- Você tem religião?
- A minha família não praticava com frequência, mas a gente era cristãos. - eu fiquei escutando. - Porque disso?
- Tava pensando colocar Gabriel no segundo nome, mas se quiser a gente guarda segredo.
- Isaac Gabriel!? - ele disse avaliando o nome. - Gostei...
- Isaac Gabriel Foster Woods. - eu falei fazendo ele se levantar rapidamente do nome que eu falei.
- Tira o Woods do nome.
- Porque?
- Tem mais um motivo do que eu vim aqui pra te falar...
Qual era esse motivo!?
....
Eita! Qual vai ser esse motivo que o Jeff vai contar.
Desculpa a qualquer erro de grafia, deixem seus comentários e votam.
Até próximo capítulo
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top