2 - Apelidos
Minha visão ficou escura de novo, mas acabei escutando e alguma coisa me tocando pra eu acordar. Com certeza tudo aquilo deve ser o meu delírio.
Eu devo ter ingerido uma droga de tão zonzo que estou. Eu não conseguia escutar o que ela dizia, ela me levantou e me fez escorar ao seu lado.
O meu braço tava no seu ombro, começamos andar pela rua e becos. Até chegamos numa área que eu nunca tive naquela cidade.
A minha respiração tava bem ofegante e minha visão tava bem embasada, talvez meu resfriado esteja bem forte. Quando foquei na visão, percebi que tava numa casa e dentro de um quarto.
Eu comecei a rugir de raiva quando vi alguém a mais junto da gente, comecei a me mexer pra sair dali rapidamente. Ou talvez matasse quem parecesse na minha frente.
- Ei! Se acalma! Não vamos te machucar, só que queremos te ajudar. - aquela garota não transmitia medo no olhar, que estranho.
A minha visão começou a ficar embasada novamente, sentindo ela me segurar antes que eu despencasse no chão.
....
Eu tava algum lugar, deitado e sentindo muito frio naquele exato momento. Alguma coisa foi colocada na minha testa que fez eu ficar calmo e a quentura abaixar.
Até que sentir uma pressão de dor na minha barriga em direção aquele tiro.
- AAAAAHHHH! - me levantei causando o meu sentar sobre a cama e pegando com força o seu braço que segurava um alicate que tinha um algodão nela.
Cadê a minha faca!?
- Ei! Quero tirar essa bala de você. - ela disse justificando o seu ato.
Ela não quer me machucar?
Fiquei meio duvidoso com a suas palavras, peguei o pano que tava na minha coxa e coloquei na minha boca. Se ela quer tirar, eu não vou passar de um garotinha que sente dor.
Me deitei de novo e vendo que dei incentivo pra ela continuar o que tava fazendo. Aquela dor quando sentir a pressão do objeto fez eu gritar e apertar o lençol da cama de dor.
- Aa..... - minha visão ficou escura novamente.
.....
Quando eu abrir meus olhos percebi que tava na cama, com um lençol em cima de mim. Me sentei novamente e olhando aquele espaço, um quarto de garota, que sem graça.
Toquei a minha testa e percebi que eu não tava quente como antes de chegar aqui.
Olhei pro espelho e vi que eu tava só com a calça preta. Olhando pro chão, vejo as minhas botas de combate no piso ao lado da cama aonde eu tava sentado.
Olhei novamente pra aquela coisa que tinha o espelho, desde os meus treze anos eu não mudei a minha aparência mesmo. Continuo sendo pálido, cabelos negros como carvão, com olhos azuis gélidos e principalmente aquela cicatriz nas minhas bochechas que demonstrava o meu sorriso.
Parece que o meu modo de dormir com os olhos abertos, não está dando certo.
Que Merda!
Vou ter que colocar fogo de novo pra ver se eu consigo me manter acordado e...
Escutei o abri de porta na minha frente, me armei pra qualquer ataque vinha na minha frente.
Tomei um susto quando aquela garota de olhos de ouro, trazendo uma bandeja.
Há não! Ela tá usando o meu ponto fraco sem ela saber.
Comida.
- Eu fiz um sanduíche pra você, quer? - me mostrou, que com reflexo eu peguei o lanche e comecei a comer rapidamente que fez ela ficar chocada com meu ato.
Enquanto continuava comendo, eu vi que ela continuava a me olhar sem aquele olhar de medo pra mim.
Que estranho?
- Jeff... - eu falei entre engolida de comida.
- Hã... - ela não entendeu direito até eu usar o meu dedo apontando pra mim.
- Jeffrey Alan Woods....
- Esse deve ser o seu nome, eu me chamo de Elizabeth Foster. - ela se apresentou. - Mas pode me chamar de Liz.
Apelido? Eu também tenho um.
- Jeff the killer. - eu sorrir psicopaticamente pra ela ter medo de mim, mas fiquei supresso com seu ato.
- Eu sei...
O que está acontecendo?
.....
Olá pessoal, voltei!!!!
Com o segundo capitulo, desculpa a qualquer erro de português, mas está aí, não deixem de comentar e votar.
Até o próximo capitulo.
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