19 - Surpresas
Elisabeth
Depois do beijo que ele me deu, aconteceu muito rápido, só percebi que tava deitada sobre seu peito ofegante e do mesmo jeito que eu.
Eu fiquei alisando o seu peito com a minha mão, levantei minha cabeça pra olhar pra ele. Era estranho, ele olhava pra o teto muito sério e calmo.
Em um movimento que eu não esperei dele, ele se sentou na cama, peguei o lençol pra me cobrir, já que eu tava nua e ele não precisava disso, que era preciso cobrir a parte de baixo.
Ele pegou a sua calça começou a verificar os bolsos dela.
- Porcaria! Eu deixei aqui no bolso! Aonde ela está? - ele soltou a calça e foi pegar o moletom branco, procurando no bolso até que achou. - Está aqui!
- O quê é is... - quando eu ia completar a perguntar ele falou me olhando.
- Você sabe que fica muito linda sem cobertor? - ele falou fazendo eu ficar confusa de inicio, só fui entender quando eu olhei pro meu corpo. Eu tava descoberta pra parte de cima e fazendo ele me ver nua.
- Ahhh! - gritei e peguei o lençol das minhas pernas pra me cobrir novamente.
Que vergonha!
- Hahahaha!!! - ele deu uma gargalhada muito alta, vendo o que eu tinha feito depois que ele disse. - Você não precisa se cobrir... - ele chegou bem perto de mim e sussurrou no meu ouvido. - Natural é mais gostoso.
Comecei tremer de calafrio, ele está me provocando. Percebeu o meu nervosismo e começou a rir novamente.
Vamos Elisabeth! Muda de assunto rápido! Senão ele vai querer de novo.
- É q...q-que. - Foi aí que eu foquei na pulseira de estilo rock na sua mão. - O que... É isso?
- Isso!? - ele se deitou e colocando a mão no alto pra ver o seu pulso. - É uma pulseira.
- Eu seu o que é uma pulseira! Mas tem alguma coisa que deixou você inquieto?
- Nossa! Como é observadora. - ele disse me observando. - Isso é uma pulseira, mas não é uma qualquer, já olhou que tem no seu meio?
Assim que ele falou, foi aí que eu foquei na pulseira que tava no seu pulso. Tinha um brilho nela que parecia refletir mesmo de noite naquele quarto.
- É uma pérola negra!
- Acertou! - ele tirou do seu pulso pra eu avaliar o utensílio que tava na minha mão agora. - Eu fiz ele a 3 dias, a pedra encontrei a 5 dias.
Foi aí que eu foquei no que ele disse.
- Você é um artesão?
- Minha Lis! O que você acha que eu faço com corpos e sangue, é pouco. - ele sorriu psicopaticamente. - Faço uma bela Obra de Arte.
Meu Deus! Eu sei que ele é um serial killer, mas também não posso o julgar do que ele faz.
Respira, pra ele não perceber.
- Mas respondendo a sua pergunta de antes. - ele a pegou de novo. - Ela meio que me chamou assim também como meu irmão Liu.
- Como assim? Ele te chamou?
- Quando ainda tava em recuperação daquele ataque de um mês atrás. - eu me deitei pra escutar a sua história. - Fui pro lago...
- Tem um lago!?
- Deixa eu falar! - ele respondeu nervoso. - Sim! Bem perto, de onde eu te vir quando os lobos quase te pegaram.
Entendi.
- Continuando... - ele retornou onde parou, parece que ele não gosta quando é interrompido. - Eu fui nadar como sempre faço, mas sentir a necessidade de nadar e acabei a encontrando dentro de uma ostra.
- Pelo visto você gosta de nadar!?
- Gosto! É o meu segundo Hobby mas sempre o primeiro é MATAR!
Ele me olhou e viu que eu tava interessada na sua explicação.
- Na mesma hora a Sally e o Liu chegaram, acabei mostrando pra ela depois que eu quebrei aquele crustáceo.
- E aí?
- A Sally me falou, que isso é uma pérola negra, são raras e difícil de ser encontradas, também ela tem um poder sobrenatural que ajuda ampliar o poder de um Anti-Tese e incluindo a proteção contra poderes de Telecineses.
- Legal! - eu falei surpresa com aquele simples objeto. - Seria bom as pessoas usassem isso.
- Elas usavam mais deixaram de usar quando perceberam que isso é uma grande besteira.
- Do que está falando? - Não entendi do que ele falar.
- As pessoas normais não podem usar! Incluindo de serem raras, só os Anti-Tese conseguem encontrar, o que quer dizer eu e meu irmão!
- Entendi! Mas não compreendi do porque as pessoas deixaram de acreditar.
- Algumas pessoas não acreditam em fantasmas, elas acham que é uma história pra boi dormir, mas não compreende aquilo que não consegue ver.
- Nossa!
- Incluindo, você já ouviu falar dos Mediadores?
- Sim! São pessoas que conversam com fantasmas.
- Acertou.
- Algumas dessas pessoas não perderam o poder de ver elas, ainda ajuda que eles não são vistos por ninguém, assim como, os telecineses.
- Peraí! Te falando que pessoas não ver telecineses?
- Sim! Só que consegue ver são os mediadores, seriais killers, Anti-Tese e Anti-Soul.
Quer dizer que eu consigo ver a Sally sem ter problema nenhum, só porque eu sou uma Anti-Soul.
- Compreendi.
- Toma! - ele disse quando tirou a pulseira do seu pulso e colocando na minha mão.
- O quê? Porque está me dando? Se ela serve pra te proteger?
- Você acha que eu não consigo me proteger? Está muito enganada. - fiquei nervosa com seu ato de me dar um presente do nada, me puxou pra ficar de frente comigo. - Ele vai servir pra te proteger e também ao filhote.
Foi como se um balde de água fria caísse em cima de mim. Ele sabe!
- C-Como...?
- Como eu sei? - ele chegou bem perto do meu ouvido e falou. - Você dilatou quando entrei em vo...
- AHHHHH! - num grito e depois de um ato meu, fez tanto eu e ele ficamos surpreso quando eu empurrei ele da cama fazendo ele cair. - O QUÊ? - ele disse se sentando com um nervo na testa. - O que foi isso? Porque me empurrou?
- Ai! Me desculpe! - falei nervosa, também explica o meu ato quando ele disse aquilo no meu ouvido. - Não sabia que você reagiria assim.
- Então resolveu me empurrar?
- Hahhahah! - do nada eu comecei a rir, fazendo ele ficar confuso, uma explicação era o seu cabelo negro que tava todo bagunçado que parecia que tinha acordado.
- Há é! Tá rindo de mim! - na hora que ele disse, eu parei de rir com seu ato de pular em cima de mim e falar bem perto do meu rosto. - Depois que eu descobri que vou ser pai! Tenho agora uma pioridade! Vou fazer mãe gritar de prazer...
Depois disso ele me beijou, que fez nós dois voltamos a fazer aquilo que nós gostamos de fazer.
....
Dias depois - de manhã.
Com passar dos dias que ocorreu depois daquela noite que ele veio. Muitas coisas aconteceram, até mesmo a Sally veio me visitar alegando que o Jeff tava mais feliz que normal, com tanta alegria ele causou milhares de mortes.
Falando em morte! A cidade está muito perigosa, ocorrendo muito assassinatos em massa.
Desse motivo, na verdade dois! Que eu tinha ido de ir a faculdade. O primeiro é o causo das mortes que a cidade ficou perigosa de ir, o segundo é a minha gravidez.
Como estou grávida, ainda nos primeiros meses, os sintomas são fortes, tenho enjôo constantes e desejos loucos.
Até minha mãe riu dos desejos malucos que tenho, ela me ajudou ligando pra escola antes dos casos de assassinatos que eu tava doente, teria que ficar em repouso pra eu descansar.
Então resolvi trancar a faculdade por um ano, até esperar o meu bebê nascer. E falando em bebê, eu sempre me olhava no espelho pra ver se dava pra vilumbrar o crescimento.
Mas nada!
Eu ainda tava nos primeiros meses. Mas me lembro daquela noite, quando o Jeff ficou feliz quando descobriu que era um menino, ele ficou alegre e me falou que ensinaria tudo a ele, mas quando falei que por acaso fosse uma menina de vez de menino.
Me surpreendi depois que ele me falou, que não importava, ensinaria da mesma maneira.
Ele não é machista.
Fiquei feliz do que ele disse. Mesmo sendo um serial killer, ele respeita o gênero das pessoas, pra ele não tem sexo frágil ou não.
Quer saber! Vou ir na floresta ver se eu encontro ele.
....
Sai escondida e também teria que tomar cuidado aonde eu tava indo, não era só eu mas também um pequeno ser que precisa da minha proteção.
Mas no caminho sentir alguém me observando, eu virava o rosto mas não tinha ninguém.
Que estranho?
Chegando perto da entrada, achei estranho que tinha uma faixa amarela, aquelas que os policiais usam pra cercar a área de um acidente ou assassinato.
Passei de baixo, fui aonde o Jeff sempre me indicou, na parede de pedras. Quando cheguei lá me surpreendi o que eu vi na minha frente.
Tinha acontecido uma chacina ali, tinha membros cortados, cabeça penduradas, pessoas enforcadas. Muito mais que meu coração aguentar.
- O que aconteceu aqui?
- Foi o seu querido Jeff the killer, Elisabeth!
Uma voz me surpreendeu me fazendo eu me virar e tomar um susto de surpresa quando vi ele atrás de mim.
- Paul!?
Vi outros homens mas parece que não são policiais, foi aí que conheci um deles. O líder dos desgarrados.
....
Eita! Agora ferrou, ela está ali sem poder fazer nada. Mas o que vai acontecer? Só no próximo capítulo
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top