18 - Saudades

No mesmo dia - de manhã 
Jeff
Abrir meus olhos e vi tudo embasado, sentia como um caminhão tivesse passado por cima de mim várias vezes.
Depois que a minha visão melhorou, eu foquei na minha frente e vi que tava o teto do meu quarto, as luzes tavam apagadas, que quer dizer que era dia, olhei pro espaço e tava completamente vazio.
Será que tudo foi um sonho? O que aconteceu....
Senti meu corpo totalmente dormente quando tentei me levantar.
...comigo!?
Coloquei a minha mão na minha cabeça, tava com dor de cabeça. 
Porcaria! O que aconteceu pra eu estar assim? Não me lembro de nada?
Só me lembrei de uns flashs, quando eu soube pela Sally que tinha sequestrado a Lis, matei o motorista do ônibus pra pegar o veículo, fazendo em seguida um desastre com ele.
Depois me lembrei que fiquei com tamanho ódio e raiva que a minha mente ficou totalmente escura.
- Merda! Será que eu morri!? - olhando pro meu quarto e vi que tinha um soro na minha mão esquerda e na outra uma bolsa de sangue. - Se for! Pelo amor de Deus aqui não é um inferno e sim um paraíso. 
- Nem um e nem outro Jeff! - respondeu Slenderman entrando no meu quarto e foi se sentando numa cadeira pra me observar!
- Por quê eu estou aqui? E ainda não consigo me mover? 
- Você está aí por um motivo, eu e a Sally descobrimos que você é um descendente do sangue de Anti-Tese. 
- Que p**** é essa!? - tentei me sentar mas veio a tontura e cair na cama de novo. - Ai.... eu não tenho isso! Sou um Serial killer! 
- Eu também pensei! - ele respondeu, mas ia explicar mais sobre isso. - No começo, quando vocês entraram no grupo de Cleeypasta, eu estranhei o seu comportamento.
- E daí? 
- Daí! Eu pesquisei, descobri o seu sobrenome e do seu irmão. 
-  O que nossos sobrenomes tem haver com isso?
- Os portadores desse sangue tem sobrenome de Woods, e eu vi que você se transformou nisso naquela noite. - ele disse calmo.
Na mesma hora entrou o Liu com a maior cara de pau que existe no mundo.
- Nossa! Mano, você acordou todo mau humorado, pensei que acordaria todo alegre e me abraçaria. 
- Vai te catar! - eu falei olhando pra o outro lado. - Que audácia de entrar no meu quarto! Quem te autorizou?
- Eu mesmo maninho! 
Como tenho vontade de sair daqui e desfigurar essa cara que está mais desfigurada da última vez.
Bufei de raiva. Vendo que a Jane também entrou.
- Era só que me faltava! Aqui virou uma festa por acaso? - quando falei isso, percebi que eu não tava mais com a tontura de antes e me levantei pra me sentar na cama.
Vi que a roupa que tava usando não era mesma quando eu de noite, era um conjunto de moletom cinza.
Que estranho?
Olhei pra janela e vi que a cortina não era mais preta, e sim, uma vermelha sombria.
- Olha! Quem acordou!
Ah! Chegou o cara irritante. 
Eu virei meu rosto pra ver o Jack, que tava vindo na minha direção mas antes uma voz se criança chegou falando.
- Bom dia Jeff! - era a Sally que vinha abraçada com o seu ursinho. - Finalmente acordou, pensei que dormiria pra sempre....
- Shhhh! Sally! - o Liu pegou nela e tapou sua boca pra não falar nada. - Só cala a boca.
- Que estranho? - eu falei confuso com aquilo, o que ela quis dizer que eu finalmente acordei. - Primeiro: a cortina do meu quarto é sempre preta? Porque ela está vermelha? - olhei pra o pessoal na porta,  alguns tavam dando meia volta e sairam pra ver que ia ter uma confusão de grande proporções. - E o Segundo: é que eu escuto a Sally falar que eu finalmente acordei?
- É que você ficou dormindo durante 1 mês. - ele disse tranquilo e o pessoal começou suar frio quando eu abrir minha boca de surpreso com aquela revelação.
Eu fiquei 1 mês dormindo. 
No exato momento a Sally se teletransportou pra perto do Slender, tocando nele e depois sumiram e me deixando sozinho com aquele pessoal.
Todos ficaram vendo que eu tirei a bolsa de sangue e o soro dos meus braços.
- Hoje! Vou te prazer de fazer todos ficarem em coma! - com um passe de mágica todos sumiram. - Bando de medrosos, Filho da p***.
Me levantei meio tonto, vi que tinha só sobrado o Eyeless Jack na porta e veio me ajudar a me levantar.
- Não tem medo da morte? 
- Não Jeff? Inclusive sou amigo dele. - ele me respondeu e me levando pra eu ir tomar um café da manhã. 
....
Minutos depois.
Elisabeth. 
Eu tava curvada no vaso e não acreditando que a Sally me disse aquilo pra mim.
- Como as-assim? - eu falei nervosa olhando pra ela. - Eu não posso está grávida. 
- Mas está? - ela disse sorrindo. - Pode ser impossível, mas como sou uma Telecinese, eu escuto todos tipos de pensamentos e inclusive, eu escuto um pensamento novo que ainda está em formação na direção da sua barriga. 
Ela apontou pra minha barriga ao mesmo tempo que eu também olhei pra ela assustada. Do mesmo jeito que eu, a minha mãe olhou pra Sally duvidosa e assustada.
- Mas como? E ainda você é uma criança... - ela disse surpresa. 
- Eu posso estar no corpo de uma criança quando morri, mas eu tenho mais de 50 anos. - ela veio e se escutou na porta. - Sou mais velha do que vocês pensam.
- Se é verdade! Que você diz! Como isso foi que acontecer? - a minha mãe disse por mim, eu ainda tava supresa e não conseguia falar.
- Tem uma explicação! - ela falou indo embora do banheiro e entrando no meu quarto.
Contarei assim que entrarem aqui, mas antes, Elisabeth! Passe o seu enjôo.
....
Depois do ocorrido do banheiro, eu entrei no meu quarto e vi ela brincando com seu ursinho preferido na minha cama. Assim também a minha mãe pra saber da história que a telecinese ia contar.
- Então me explique sobre isso? - falei me sentando de frente a ela. 
- Tem haver dos sangue de vocês dois, o Jeff é um Anti-Tese e você é uma Anti-Soul. - ela abraçou o ursinho.
- O que tem haver?
- Os sangue de vocês dois são altamente evoluídos, que tem resistência à tiros e armas letais como de um Anti-Tese e uma mente totalmente calma como de um Anti-Soul. 
- Mas você viu! Que eu não sou calma!
- Não tem haver com sua personalidade pacífica, e sim, com a personalidade fria.
- Compreendi, tem vezes que eu fico totalmente sem emoções diante de uma situação bem complicada. 
- Isso é você, o Jeff é ele. - ela chegou perto de mim e tocou na minha barriga. - Ele vai ser uma pessoa de personalidade bem forte, difícil de ser derrotado.
Peraí? Ela disse no sentido masculino. 
- Você pensou certo! É um menino. - ela disse acariciando a minha barriga, minha mãe do lado se emocionou ao ouvir aquilo. - Com os genes do pai e da mãe, esse garoto vai ser ponto inicial de tudo assim como final.
Ponto inicial e o ponto final?
- O que quer dizer com isso? 
- Já vou! - ela se levantou e foi pra janela. - Virei te visitar novamente, até mais...
- Espera... - nem ficou pra eu fazer uma pergunta e foi logo sumindo, suspirei e foquei na minha barriga.
Toquei nela e sorri, sabendo que tem uma vida dentro de mim que vai precisar de minha eterna proteção. E eu vou proteger com unhas e dentes se for preciso.
Meu lindo garoto.
Foi aí que a minha ficha caiu, como vou contar isso pro Jeff. E principalmente como ele vai reagir quando eu contar sobre isso pra ele.
....
15 dias depois. - de noite.
Mais um dia se passou, me sentei na cama e acariciando a minha barriga, sobre isso de eu está grávida,  melhor assim do que me julgarem.
E é verdade, estou gravida, todos os sintomas que eu sinto é de uma gravidez. A minha mãe que no início tava com raiva, agora está alegre e meio com medo de alguém além de mim sabe do meu segredo. Ou pior se um inimigo do Jeff descubra que ele vai ter um filho.
Filho.
Eu pensei em vários nomes, mas primeiro tenho que dizer a verdade ao Jeff. Se ele vai aceitar, ser um pai tão jovem, talvez ele me abandona quando descobri a verdade sobre isso.
Me detei na cama pronta pra dormir, desligando a luz do abajur e me cobrir com um cobertor pra eu enfim fechar meus olhos.
....
Não sei quantos minutos se passou, mas senti uma mordida no meu pescoço e depois cheirando meu cabelo, sentir cheiro de perigo no ar.
Cheiro de perigo.
Me virei e vi ele que tava sentado e meio curvado em cima de mim. Aquele olhar azul frio.
Jeff!
- Oi Lis! - ele respondeu e me beijou de saudade como eu também estava dele.
......
Cheiro de perigo no ar, como vemos nosso Jeff e bota medo onde passa. Que tenham gostado, comentem e votem.
Até próximo capítulo.

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