12 - Explicações do mundo
Elisabeth
Abrindo meus olhos, vejo que já é de manhã. Estou de lado, sinto alguém me abraçando por trás.
Me lembrei da noite de ontem.
Caramba! Ele tem muita vontade e agora ele nem foi embora de tão cansado que tava.
Me levantei e desvencilhei dele até que escutei ele falando dormindo.
- Comida não! - ele se virou se lado pra dormir mais.
Será que ele é fraco por comida, que bom que agora eu sei a sua fraqueza.
Eu me segurei pra não rir, também pra ele não ouvir eu rir, mas por incrível que pareça ele escutou. Ele se sentou e parece que ficou bêbado de sonho, virou o rosto em minha direção pra me olhar.
- Tenho um corpo bonito, sabia!? - assim que ele falou, foi aí que eu percebi que eu tava sentada e olhando pra ele nua.
Fiquei tão nervosa que peguei o lençol e me cobrir na hora. Escutei um risada e olhei pra ele que tava só lençol cobrindo a parte de baixo.
- Tá me admirando?
- Cala boca seu sinico. - eu falei brava e ele riu da minha raiva.
- Agora eu tenho que ir.
- Seria bem perigoso sai agora! - ele me olhou e depois virou pra janela percebendo que tinha amanhecido.
- MERDA! Agora sim o Slenderman vai ter motivos pra me matar. - ele falou batendo a mão na testa.
- Ele é seu pai!? - eu perguntei pra ele.
- Não! Mas ele não sabe que fugir da mansão pra vim pra cá.
Eu fiquei pensativa sobre o Jeff sendo colocado de castigo. E ele me olhou estranho e ficou chocado com meus pensamentos.
- Nem pense nisso agora! - ele sabia que tava pensando no quesito de prejudicar ele.
Ele se levantou e tapei meu rosto pra não ver ele vasculhando as roupas pra começar a se vestir. Assim que vi ele de calça descalço e pegando as suas botas junto do moletom branco.
Se sentou do meu lado e começou a se vestir.
- Não quer esperar aqui! - ele levantou o rosto pra me olhar. - Até o dia escurecer e não tiver ninguém na rua.
- Sua mãe vai surtar pelo acontecimento de agora. - ele riu debochado.
Ele pegou o meu pijama e me jogou pra eu vestir.
- Já estou pronto, dizem pra pedir autorização da família. - ele disse enquanto me arrumava.
- Autorização de quê?
- Que você se torne minha! - ele foi até a bota todo vestido e abrindo ela.
- Mas...
- Já volto! - ele disse saindo do meu quarto assim que fiquei com a minha roupa do corpo.
Isso não vai dar certo, escutei a minha mãe gritar de horror. Fui correndo até a cozinha e vi que ela tava com a panela de fazer café na mão.
- O que foi? - eu perguntei curiosa.
- Esse assassino quase me matou de susto. - quando sentir alguém atrás de mim abraçado.
- Me avise quando for morrer, aí sim eu te matarei. - ele respondeu sorrindo diabolicamente pra ela.
- Que diabos é isso! - ela perguntou curiosa pra nosso gesto. - Se afaste dela, eu não vou esquecer o que você fez ela chorar.
Agora sim me lembrei, ela tá com raiva dele por ter feito aquilo comigo.
- Você Jeff! Tem que só pedir desculpas não só pra mim, mas pra minha mãe também. - Eu falei que fez ficar chocado.
- Nem morto! - ele disse com raiva.
- Então Tchau. - me desvencilhei e comecei a puxar ele pra ir embora.
- TÁ, TÁ, TÁ! - ele tirou a minha mão, foi indo até ela com as mãos no bolso. - Você concederia eu ficar com sua filha pelo resto da vida dela?
A minha mãe ficou com uma cara de surpresa olhando ele dizer aquilo na frente dela, parece que a ficha ainda não caiu naquele momento.
- E... que... surpresa é essa! - ela falou olhando pra mim pra saber se eu ia aceitar que ele investisse em mim.
Não posso falar que eu perdi a minha vingidade ontem pra ela.
- Filha! Tem certeza que quer ficar com ele? - ela me perguntou.
- Sim mãe! Eu não ligo se ele for assassino, o importante que ele sempre foi verdadeiro comigo.
- Até naquele dia... - ela se referiu ao dia que vim correndo chorando.
- Eu teria que fazer aquilo! - ele falou sério pra ele. - Ela tá passando maior risco ficando comigo, ontem mesmo eu vim aqui pra pedir desculpas pra ela.
- Pensei que tinha vindo de madrugada!?
- Não! Eu passei a noite com ela!
Aí meu Deus! Aí ferrou!
- Deixa eu formular a minha cabeça. - ela colocou a panela na pia. - Você veio dormir com ela?
Não Jeff! Não diz nada!
Ele virou pouco rosto da minha direção e sorriu diabolicamente.
- Eu fiz sexo com sua filha! - ele disse tranquilamente pra mim mãe que ficou pálida de surpresa. - Sabe que eu não gosto de mentir então falei a verdade.
- Filha! Não tem noção que você fez! - ela disse brava pra mim.
- Mãe me desculpa! Culpe ele! - eu disse apontando pra ele.
- O QUÊ? Você também queria! - ele disse indignado com as minhas palavras.
- Mas Jeff! - disse a minha mãe chamando a atenção dele pra ela. - É isso que você quer fazer!? Sabe que não tá colocando só ela em risco mas eu e você também.
- Você acha que o nome "The killer" é pra fracos. - ele chegou bem perto dela. - Sou considerado o assassino mais perigoso de todos do clã da Alcatéia! Defenderei a minha coisa valiosa, até mesmo dá minha vida por ela.
A minha mãe ficou boquiaberta com essa declaração.
- É... Se está com esse objetivo de ficar com ela, eu deixo. - ela confirmou com a cabeça. - Mas...
- Sempre um mas...
- Se acontecer alguma coisa com ela, vou mandar você ir embora e esquecer ela imediatamente.
- Entendo. - ele disse e me olhou feliz, chegando perto de mim pra me abraçar.
A minha mãe o aceitou novamente. Estou muito feliz.
....
No quarto.
Depois do café da manhã, ele tava deitado na cama esperando o tempo esperar.
Me lembrei quando me sentei na cama pra olhar pra ele.
Ele pertence a um clã?
- Jeff? - eu perguntei fazendo ele me olhar.
- O que é?
- Você disse que pertence a um clã? Que clã é esse?
Ele se sentou pra me olhar.
- Eu pertenço ao clã de Alcatéia, são um grupos de assassinos, assim como eu.
- Vocês eram humanos?
- Alguns de nós sim! - ele saiu e olhou debaixo da cama e achou o jogo de xadrez. - Vamos jogar!?
- Está bem.
Ele se sentou de frente pra mim, ficou me olhando.
- Nós não somos seres humanos comuns, alguns são bem diferentes. - ele disse ajeitando as peças do jogo.
- Então me conte?
- Nesse mundo não existe essa história de Deus e Lúcifer. - ele pegou duas peças do xadrez que seriam os reis e colocou no meio.
Depois as derrubou fazendo referência o que disse.
Pegou as duas rainhas das cores diferente, um peão, os quatros bispos, dois cavalos um branco e negro, duas torres e dois peões brancos.
- O primeiro clã, são os Draconicos que era seres que se tranformavam em dragões. Eram seres formidáveis que infelizmente foram extintos já na primeira guerra.
- Guerra?
- Um dia lhe contarei isso. - ele pegou o peão negro e colocou no meio do tabuleiro. - Os dois a seguir tem poder igual, eram Anjos e Demônios. - pegou as duas rainhas e colocaram cada lado do peão negro.
- Pensei que eram só mitos? - falei curiosa com sua explicação.
- Você duvidaria de muitas coisas. - pegando os quatros bipos, colocando os dois brancos na frente e os outros dois pretos atrás. - Os dois brancos, cada um deles e um Anti.
- Anti?
- Sim! Um Anti-Tese e outro um Anti-Soul, são guerreiros que tem abilidade de matarem Assombração que é o Anti-Soul, e matar um Anti-Tese que é o Telecineses. - referindo os quatro bispos.
- O que são Assombração e telecineses?
- Você já viu eles dois.
- Já!
- Sim. - ele pegando os dois bispos negros. - A Assombração você viu o Slenderman, e a Telecineses foi a Sally.
Entendi os dois são diferentes e isso classifica como sendo uma Assombração e telecineses. Eu vi ele pegando duas torres.
- Esses dois são os Vampiros e os Lobisomens.
Eu rir da piada e vi que ele ficou sério, parece que isso é verdade.
- Não pode ser! Eles são histórias contadas, não pode ser real.
- Eles são pacíficos, nunca entraram em guerra e por isso, vocês humanos não sabem nada sobre eles. - ele pegou os dois peões brancos. - Eles dois pode haver mudanças, um serial killer se origina a partir de um ser humano assim como um assassino pode se tornar humano.
- Então por isso pegou com duas cores iguais. - eu disse e peguei os dois cavalos que tavam envolvidos na sua explicação. - Enquanto eles?
- Esses dois significam só dois seres, os Semi-deuses. - pegando o cavalo negro. - A Morte e o Oráculo! - falou pegando da minha mão o branco.
Vendo que existe todos esses clã, mas que estão escondidos no mundo sem a humanidade saber.
- Então! Vamos jogar?
- Agora sim!
.....
No outro dia.
Depois daquela conversa, quando chegou a noite nos despedimos no final ele me roubou um beijo. E ele disse que ia matar pra aliviar a sua consciência.
Agora eu estou voltando da faculdade, meu dia foi exaustivo. Muitos trabalhos pra fazer e ainda vai chegar às provas.
Vi a minha casa de longe, falta pouco pra chegar em casa. Quando de repente fui pega por trás, e colocaram alguma coisa no meu nariz que causou a minha perda de consciência.
Mas antes escutei essa frase.
- Essa linda garota foi que enfeitiçou o verdadeiro assassino...
....
Eita! O que vai acontecer agora! Leiam próximos capítulos, que vão descobrir
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