Carência
Deixe-me
Sentir carência
Como nunca senti
Deixe-me
Sentir a falta
Sua, que não tarda
Deixe-me
Ser diferente
Deixe-me
Mudar de ideia
Deixe-me
Ser a hipócrita
Que nego ser
E, assim,
Admitir
Sinto saudade
De você
O céu dessa
Minha noite
É azul-cinzento,
Profundo,
Azul-grafite,
Como o lápis
Que desenha
Poesia
Estrelas piscam
E, salpicam
Pingando do (céu),
Picando o (céu),
Beijando-o
O Lua
Está debruçada
No divã azul
(Grafite)
Sua favorita,
Cheia
Que enche
E preenche
De amor
Cheio
De gratidão
O ponto
Leitoso
E branco
De luz
Não é o final
Quando traço
Uma linha
De imaginação
Que me leva
Até você
E supera os quilômetros
Eu vejo
A exclamação
Que é minha
Surpresa
Em nunca
Ter desconfiado
De você
Minha doce
Surpresa
Então,
Deixe-me
Te amar
Deixe-me
Te esperar
Deixe-me
Te querer
(Em português)
Quererte
Te quiero!
Deixe-me
Confundir-me
Afogar-me
Distrair-me
Em minha carência
Posso ser carente de ti?
Demandar-te?
Posso te querer
Aqui?
E, pular a cerca
Da imaginação
Só, só
Ah!, só por hoje
Amar-te-ei em carência
Fevereiro de 2024
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