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  ﹙𝐉AN𝐄 ϟ 𝙝𝘢𝘳𝘳𝙮 𝙥𝘰𝘵𝘵𝘦𝙧﹚
EM QUE JANE CONHECE UM ROSTO FAMILIAR
🪷 ꜥ 𝗰𝖺𝗉í𝗍𝗎𝗅𝗼 ⋅ 🪄  109 ʿ

ELES PODIAM OUVIR o murmúrio de vozes através da abertura sob a parte inferior da porta; a libertação do medo de que de alguma forma tudo teria mudado desde o último relato que saiu em seus tons no momento em que ouviram Arthur Weasley falar, o suspiro coletivo de alívio quando ele os abraçou e garantiu a eles que estava bem. O humor percorreu suas palavras, fazendo pouco caso da situação como ele a tinha, informou-os que o outro paciente na enfermaria tinha sido mordido por um lobisomem, e não gostou muito que Arthur o tivesse informado que conhecia um lobisomem que era um sujeito adorável.

Ele estava apenas começando a explicar o que exatamente aconteceu com ele quando Jane decidiu que não podia mais ficar em silêncio. Ela ainda sentia que estava se intrometendo, e havia um ar de constrangimento que surgiu quando ela percebeu que Tonks e Olho-Tonto estavam tendo uma conversa muito apressada e silenciosa a vários metros de distância, onde ela estava parada com vários olhares para ela para ter certeza de que ela não estava ouvindo.

Claro, isso era problema deles, e ela tinha certeza de que tinha algo a ver com a Ordem e com o lugar onde o Sr. Weasley estava sentado quando Harry viu a cobra atacá-lo, mas ela realmente não sentia que poderia ficar ali, dificultando as coisas para eles, quando ela poderia facilmente fazer outra coisa.

Ela se levantou da parede em que estava encostada. — Vou pegar um café ou chá ou algo assim. — o olho falso azul elétrico de Moody girou para encará-la antes do resto dele. — Er - o conselho da recepção disse que havia uma casa de chá no quinto andar."

— Você poderia ver se tem Suco de Laranja com Gás da Otter? Merlin, eu adoro essa coisa. — Tonks sorriu, a explosão curta e rosa brilhante de cabelo ao redor de sua cabeça ficando mais pêssego do que qualquer coisa enquanto ela delirava sobre isso. — Eu costumava ter isso o tempo todo quando estava treinando e... — ela chamou a atenção de Moody e parou de falar, mas o sorriso não desapareceu. — Ele vai querer um café, um açúcar, sem leite."

— Nada de açúcar. — Moody corrigiu e Tonks se virou para olhar para ele novamente.

— Você bebe do mesmo jeito há anos, quando isso aconteceu? — ela questionou. — Deixa pra lá - traga o que ele quiser e um açúcar extra só por precaução.

— Não entre em nenhuma enfermaria. — Moody aconselhou e Jane assentiu, continuando pelo corredor e virando a esquina enquanto seguia as várias placas que apontavam para as escadas.

Assim como qualquer hospital trouxa em que ela esteve, o mesmo design era visto em todas as paredes, e cada corredor tinha o mesmo conjunto de cadeiras para espera com o mesmo tipo de planta em vaso ao lado. Havia pinturas - em movimento ou não - de paisagens simples e coisas como flores e gado com o retrato estranho de um famoso Curandeiro ou doador do hospital - alinhando as paredes coloridas em tons pastéis.

Ela passou por várias enfermarias para picadas, queimaduras e várias erupções cutâneas, saiu do caminho para um Curandeiro empurrando um homem em uma maca que estava gritando sobre Explosivins. No final daquele andar havia uma escada e ela subiu por ela, depois outra, e outra até que emergiu no quarto andar.

Ali, as escadas paravam. Depois de perguntar a um Curandeiro, ela descobriu que as escadas para o quinto andar ficavam do outro lado do andar e ela partiu. Neste andar, tudo parecia um pouco mais cinza. Perto das escadas, ela havia lido que era o andar para feitiços, feitiços malfeitos, azarações incuráveis ​​- azarações que não podiam ser curadas. Este era o lugar onde as pessoas ficavam por muito tempo, o que parecia um pouco mais deprimente, um pouco menos colorido, não exatamente um lugar que pinturas de terras distantes consertariam.

Mas ela não parou por aí e continuou, querendo muito experimentar a laranja efervescente que a própria Tonks mencionou, passando por outro Curandeiro com um sorriso e decidindo evitar a enfermaria que parecia ter vários zumbis. Ela virou em outro corredor que (de acordo com o mapa de plantas que ela tinha visto em um dos panfletos) e continuou até chegar a outra parada.

Havia uma mulher, vestida com uma camisola, pairando na frente dela perto de uma porta. Ela estava olhando para um embrulho caído que dizia "Droobles Blowing Gun" como se ela pudesse gostar que ele fosse pego.

— Oi. — Jane falou, os olhos piscando para a placa perto da porta da enfermaria que lhe dizia que era a 'J anus Thickey Ward' que (novamente, de acordo com um panfleto) era para pacientes de longo prazo com azarações incontroláveis. A mulher não pareceu ouvi-la. — Alô? Senhorita? — Jane deu um passo à frente para que seu pé ficasse na visão periférica da mulher que olhava para o embrulho.

Pareceu chamar sua atenção e ela olhou para cima, o rosto inexpressivo e os olhos silenciosos, mesmo enquanto ela olhava. Seu rosto estava magro e cansado, seus olhos pareciam grandes demais para ele, e seu cabelo, que tinha ficado branco, estava ralo e com aparência morta.

— Olá. — Jane repetiu, com um sorriso no rosto. — Meu nome é Jane. — ela acrescentou, caso a mulher pudesse ouvi-la e se sentisse um pouco mais à vontade. Era evidente, quer ela pudesse dizer pela contraposição ou postura da moça, ou pelo fato de que parecia não haver... Nada em seus olhos, que ela não a machucaria. — Eu só vou... Eu vou pegar aquela embalagem para você.

A mulher assentiu - apenas uma vez, então seu queixo virou para cima e depois para baixo e não se moveu. Jane se agachou para pegar a embalagem e então se endireitou, alcançando a mão da mulher para colocar a embalagem de chiclete. Ela estava usando um cordão preenchido com marcador rabiscado, e enquanto a mulher olhava para sua mão, ela conseguiu dar uma olhada.

NOME: Alice Longbottom
PACIENTE DE: Janus Thickey Ward
SUPERVISADO POR: Healer Strout

Oh.

De repente, Jane sabia exatamente quem ela era. Ela tinha visto fotos do ano anterior que retratavam uma mulher saudável e sorridente ao lado do marido. Ela tinha visto fotos da mulher com sua própria mãe e pai, tinha visto com os pais de Harry e com o resto da Ordem mais velha.

— Sra. Longbottom. — Jane não parou de sorrir, os cantos da boca se curvaram de forma amigável. Ela sabia que não havia chance de resposta, não pelo que Flora lhe dissera, porque, como se viu, os Everleighs e os Potters não eram as únicas pessoas que Voldemort estava procurando. Os Longbottoms também, mas eles foram deixados vivos, se é que isso poderia ser discutido. — Prazer em conhecê-la. ela acrescentou, observando enquanto a mulher estendia a mão trêmula para seu nome.

A mulher não disse nada em troca e, após apertar sua mão, Jane deu um braço a Alice e se virou em direção à porta. — Eu sou Jane Everleigh, você conheceu meus pais. — ela falou baixinho enquanto passava pelas portas, os olhos piscando entre as camas de pacientes que pareciam estar em estados semelhantes de consciência. — Estou muito feliz por ter conhecido você. — ela encontrou a cama vazia em que deveria estar, viu o homem deitado na cama ao lado e o reconheceu como Frank.

Jane levou Alice até a cama e a ajudou a se sentar, observando enquanto ela colocava o embrulho na pequena mesa lateral antes de mudar de ideia. Então, ela o estendeu para Jane.

— Oh, obrigada. — Jane sorriu, pegando-o e guardando-o no bolso. A Sra. Longbottom fez um movimento tímido em sua direção antes que seus dedos frágeis roçassem as pontas de seu cabelo. Pela primeira vez desde o retorno da vida ao Largo Grimmauld, Jane realmente sentiu a chateação e a exaustão sob as quais eles foram colocados.

Isso e o fato de que seu coração estava batendo alto em seu ouvido e seu nariz estava ficando com aquela sensação estranha que significava que ela teria que piscar para conter as lágrimas a qualquer segundo. Parecia maternal, como se Alice soubesse exatamente quem ela era, mesmo sabendo que não havia absolutamente nenhuma chance.

— Com licença? — jamie voz chamou da porta e quando Jane se virou, viu um dos Healers em verde-limão correndo em sua direção. — Você não pode entrar aqui a menos que seja um visitante autorizado.

— Desculpe, desculpe. — Jane disse rapidamente. — Eu estava passando e a Sra. Longbottom estava do lado de fora das portas.

— Oh. — a Curandeira disse. — Entendo. As portas deveriam ser mantidas trancadas, mas obrigada por trazê-la de volta. Você está...? — seus olhos olharam para o próprio crachá de visitante de Jane.

— Sr. Weasley, eu estava subindo em direção à sala de chá. — ela disse. — Já vou. — a garota se virou para Alice, que parecia querer continuar a escovar o cabelo até que a Curandeira a puxasse para longe. — Foi um prazer conhecê-la, Sra. Longbottom.

A Curandeira assentiu educadamente na direção dela enquanto Jane saía, caminhando de volta pelos corredores de St. Mungos sem muito interesse nas casas de chá. Ela desceu as escadas de volta para o primeiro andar, virando de volta para a enfermaria onde estava esperando do lado de fora.

Ela parou quando viu o grupo de adolescentes parados do lado de fora, Olho-Tonto e Tonks claramente dentro. Eles estavam segurando Orelhas Extensíveis, mas não pareciam mais tão interessados ​​em ouvir a conversa que acontecia lá dentro.

— Jane. — George a notou primeiro e todos pareceram ficar em pé, parecendo crianças culpadas que foram pegas fazendo algo estúpido. Eles estavam pálidos, olhos arregalados e Ron pareceu olhar para Harry, a expressão mais assustada do que qualquer coisa.

Harry estava evitando o olhar dela, parecendo tão aterrorizado quanto quando ela descobriu como ele viu o ataque. — O que aconteceu? — ela disse, os olhos piscando entre eles. — Deus, o que é isso? — ela acrescentou.

Harry apenas balançou a cabeça e se virou, andando pelo corredor até onde estavam os assentos de espera genéricos e desabou em um deles, com a cabeça entre as mãos.

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