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  ﹙𝐉AN𝐄 ϟ 𝙝𝘢𝘳𝘳𝙮 𝙥𝘰𝘵𝘵𝘦𝙧﹚
EM QUE JANE DA UMA PASSO
PARA TRÁS
🪷 ꜥ 𝗰𝖺𝗉í𝗍𝗎𝗅𝗼 ⋅ 🪄  108 ʿ

QUEM SÃO ESSAS PESSOAS? — Harry perguntou, depois de terem passado alguns momentos se recompondo após a entrada abrupta em St. Mungus e olhares pousaram em várias bruxas e bruxos vestindo vestes verde-limão combinando com o mesmo emblema bordado em seus peitos e tomando notas daqueles sentados nas fileiras de assentos. Ele notou a confusão de Jane quando ela saiu do caminho de alguém que queria falar com a bruxa com um nariz extra e, sentindo-se tão confuso quanto ela, decidiu falar. — Médicos? — ele acrescentou, porque ele realmente não conseguia pensar em mais nada que eles pudessem ser.

— Médicos? — Ron repetiu, assustado. — Aqueles trouxas malucos que cortam as pessoas? Não, eles são curandeiros.

— A primeira família em que fui colocada antes de Flora tinha um médico. — Jane comentou, suas sobrancelhas erguidas. Por alguma razão, que Harry não entendia, dado o traço mais do que comum dentro de sua namorada, semelhante à imensa gentileza, dadas as circunstâncias em que aquelas pessoas a deixaram, Jane pareceu levemente ofendida.

— Eles estavam mesmo? — Ron pareceu interessado nisso. — Eles cortaram pessoas? O que eles fizeram? Foi perigoso?

— Não - não, ela não era perigosa. E ela não cortava as pessoas... Pelo menos eu acho que não. Ela só olhava para ossos quebrados e coisas assim. — Jane acenou para ele ir embora, um tom pensativo em sua expressão. — Além disso, os pais de Hermione fazem coisas mais perigosas do que ela."

Harry e Rony olharam fixamente para ela.

— Eles são dentistas? — Harry assentiu, entendendo. Ron, no entanto, parecia ainda mais confuso. Jane continuou. — Médicos de dentes, eu acho. Eles poderiam ter as mãos mordidas... Infecções bacterianas. — não parecia haver nenhuma mudança em seu comportamento, não entendendo muito bem o que era tão perigoso. — Eles arrancam os dentes das pessoas, ok?

— Só quando necessário. — Jane interrompeu, parecendo levemente perplexa, deixando Ron boquiaberto. — Aquela mulher tem um nariz a mais, Ronald, ter que arrancar um dente infectado para o bem da higiene dental de outra pessoa não é nada.

— Certo, certo, ok. — Ron revirou os olhos enquanto se virava, seguindo os chamados de sua mãe para onde ela estava parada com Ginny e Tonks na fila em frente a uma bruxa loira e gordinha sentada em uma mesa marcada com perguntas. Atrás dela havia vários avisos e pôsteres, muito parecidos com os vistos no consultório de um médico trouxa, descrevendo maneiras simples de se manter saudável, incluindo a maneira correta de limpar um caldeirão.

Junto com o conselho sobre limpeza do caldeirão, havia um retrato cuidadosamente pintado de uma bruxa com longos cachos prateados que se chamava Dilys Derwent. Era um retrato comovente porque Jane podia vê-la piscando, e ela descobriu que aquela mulher com um pequeno sorriso se encaixava perfeitamente em sua descrição. Dilys, como estava escrito na placa abaixo de sua foto, foi uma curandeira lá de 1722 a 1741, o mesmo ano em que se tornou a diretora de Hogwarts por mais 27 anos. Jane observou enquanto Dilys piscava para Harry antes de desaparecer no quadro.

Eles esperaram na fila por um tempo, um homem que tinha recebido um par de sapatos de seu irmão e os calçou sem saber que estavam azarados estava dançando na frente do trabalhador, pulando de uma frente para outra como se as solas dos ditos sapatos fossem feitas de brasas. A bruxa loira parecia irritada, apesar do fato de que ela deveria fornecer algum tipo de segurança para aqueles que procuravam ajuda e apontou o homem em direção à grande placa, que dizia e descrevia os diferentes andares do hospital, para o qual ele precisava ir para o quarto.

Então foi um velho, que foi avisado que o homem que ele queria visitar (Broderick Bode na Ala 49) acreditava que ele era um bule de chá e então um homem e o que se supôs ser sua filha, que ele estava segurando pelo tornozelo enquanto ela voava ao redor de sua cabeça usando as asas imensamente grandes e emplumadas que brotavam direto da parte de trás de seu macacão. A bruxa loira, sem perguntar nada, apontou para eles também, para o quarto andar.

A Sra. Weasley foi a próxima, e mal tinha dito o nome do marido e o fato de que ele deveria ter sido transferido para outra enfermaria naquela mesma manhã, quando a loira os apontou para o primeiro andar, segunda porta à direita. Molly gesticulou para que os seguissem e eles fizeram exatamente isso, arrastando os pés pelo resto da recepção em um grupo bem grande.

Eles seguiram pelas portas duplas e ao longo do corredor estreito além, que era forrado com mais retratos de Curandeiros famosos e iluminado por bolhas de cristal cheias de velas que flutuavam no teto, parecendo espuma de sabão gigante. Mais bruxas e bruxos em vestes verde-limão entravam e saíam das portas pelas quais passavam; um gás amarelo fétido flutuava na passagem quando passavam por uma porta, e de vez em quando ouviam lamentos distantes. Eles subiram um lance de escadas e entraram no corredor "Lesões Induzidas por Criaturas", onde a segunda porta à direita tinha as palavras 'Perigoso' e então, 'Proteção Dai Llewellyn: mordidas sérias'.

— Vamos esperar lá fora, Molly. — disse Tonks. — Arthur não vai querer muitos visitantes de uma vez... Deve ser só a família primeiro. — Jane assentiu em concordância e deu um passo para trás para ficar com Tonks e Olho-Tonto, empurrando Harry para frente, embora ele inicialmente tenha tentado ficar para trás - algo com que a Sra. Weasley certamente não concordava.

— Jane - Jane, vamos lá. — Molly gesticulou com a mão, já empurrando Harry para dentro.

— Com Harry, Sra. Weasley, certamente é uma multidão muito grande. — Jane respondeu, muito diplomaticamente. — Além disso, não quero tirar o tempo com o Sr. Weasley de todos os outros, que o conhecem há muito mais tempo e não conseguem vê-lo todos os dias. — com toda a honestidade, ela se sentia claramente deslocada entre a outra multidão, que, na maioria dos aspectos, era parente do inválido e, de outra forma, o conhecia há muito mais tempo do que ela.

Naquele momento, não era lugar dela interromper, e em vez disso, ela enviou um sorriso e um aceno tranquilizador para Harry enquanto ele desaparecia na enfermaria.

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