099
﹙𝐉AN𝐄 ϟ 𝙝𝘢𝘳𝘳𝙮 𝙥𝘰𝘵𝘵𝘦𝙧﹚
❛ EM QUE ELES DEIXAM HOGSMEADE PARA TRÁS ❜
🪷 ꜥ 𝗰𝖺𝗉í𝗍𝗎𝗅𝗼 ⋅ 🪄 99 ʿ
O QUE QUER que Hermione tenha dito à multidão para fazer com que todas aquelas pessoas viessem e ouvissem o que ele tinha para dizer, funcionou. Harry explicou o que estava planejado, com qualquer um enfrentando a ira de sua namorada implacável e muito bonita, Jane e Hermione Granger também, caso falassem algo chocantemente contra ele.
Eles pareciam ainda mais impressionados quando descobriram que ele podia conjurar um patrono corpóreo - ele tinha que agradecer à sobrinha de Madame Bones, Susan, por isso - e depois de descobrir isso, as pessoas começaram a perguntar a verdade de vários outros rumores que se espalharam sobre suas atividades em Hogwarts desde que ele começou lá. Sobre o segundo ano na Câmara e a Pedra Filosofal, e Cho trouxe à tona o ano anterior e as atividades com cada tarefa. Parecia que a verdade de sua experiência lhe rendeu pontos extras em vez de suas admissões anteriores do que havia acontecido.
Havia algo que Jane havia dito sobre as massas confiarem apenas em fontes dentro de uma audiência - e o Profeta Diário era exatamente isso. Era um jornal com uma audiência, e a havia manipulado contra ele. Mas com a verdade vindo direto da fonte - e neste caso era ele - eles conseguiram acreditar.
E sem mencionar que Jane, Hermione e Ron pareciam estar obtendo o mesmo efeito da confiança crescente dentro do grupo. Um sorriso brotava no rosto de Jane enquanto ela observava a multidão, a maioria dos quais não a apoiava na entrada, se tornar cada vez mais agressivamente solidária com Harry, e ela sabia que qualquer plano que Hermione tivesse criado que motivou essa reunião; pegar um grupo de pessoas com ideias semelhantes e realmente permitir que elas seguissem o currículo de que precisavam para aquele ano, seria bem-sucedido.
Zacharias já havia causado sua cota de problemas, mas com Jane, os gêmeos e Rony tudo foi resolvido imediatamente e, no final da reunião, depois de terem marcado vários treinos de quadribol e descoberto mais sobre a teoria de Luna sobre o exército secreto de Heliopatas de Cornélio Fudge (o que eles eram, Jane não sabia), até ele estava assinando o pedaço de papel que Hermione apresentou.
E finalmente, depois do que pareceu uma eternidade, Harry conseguiu pegar sua garrafa de cerveja amanteigada e se juntou a Jane para deixar a pousada mofada, suas despedidas para várias pessoas gritadas. Eles passaram por Lee, Fred e George no caminho, que estavam com tanta pressa quanto eles - algo a ver com seus negócios, Harry a tranquilizou - e depois que ele a levou por Hogsmeade, parando no Three Broomsticks para comprar sanduíches e depois no Honeydukes para comprar doces e aquela bebida de cereja que ele achava que ela gostaria, eles subiram a colina até a Shrieking Shack.
— Foi aqui que Sirius se escondeu? — Jane abriu cuidadosamente a porta da frente que rangia, como se ela fosse cair das dobradiças com apenas um toque. Provavelmente cairia; era um milagre que ainda estivesse de pé. A porta só abriu até que se enfiou em alguma coisa e Harry observou enquanto ela enfiava a cabeça para fora, apertando os olhos na penumbra. — Pobre rapaz.
— É. Ele se escondeu aqui por um bom tempo antes de toda essa coisa de Lobisomem-Morto-Vivo-Rato. — Harry assentiu, estendendo seu casaco para fora dos degraus anexados à varanda da frente. — Ei - hum - sinto muito por Zacharias.
Jane tirou a cabeça da porta, os olhos lacrimejando por causa da quantidade de poeira que havia se levantado da interrupção. — Por que você está arrependido? — ela perguntou, os olhos brilhando com carinho ao ver o casaco no degrau, as pernas dobradas sob ela enquanto se sentava, os joelhos juntos e as mãos dobradas sobre ele até que ela estendeu a mão e pegou uma das mãos dele também. — Não é sua culpa, Harry.
— É, mas eu também te forcei a participar daquela reunião e ter que ver tudo aquilo... — Harry acenou com a mão livre antes que ela a alcançasse e a agarrasse também. — Jane. Por favor.
— Não - Harry, aquela reunião foi bem-sucedida, você tem um plano para lutar contra essa mulher. — Jane sorriu para ele, feliz demais só por vê-lo novamente. Ela não tinha previsto exatamente o quão aliviada e feliz ela ficaria em vê-lo. — Quero dizer, você tem vindo da escola só para escrever cartas para mim, eu posso ouvir um monte de gente te fazendo perguntas sobre seu passado.
— Mas nós ficamos lá por horas e... — Harry foi silenciado com a pressão de um beijo em seus dedos, Jane alcançando sua bolsa para tirar a comida que ele havia comprado para eles. — Eu acho que você realmente vai gostar da cereja. — ele acrescentou, um tanto mansamente, sabendo que ele não chegaria a lugar nenhum com ela.
— Acho que eu também vou. — Jane respondeu, pegando uma das garrafas lindamente estampadas e se virando no degrau, enganchando a parte mais resistente do degrau sob as tampas das garrafas e puxando-a para baixo até que ela se soltasse. — Aqui. — ela entregou a ele e repetiu para si mesma, antes de tomar um gole. — Oh. — ela suspirou, quando a garrafa foi puxada de seus lábios. As sobrancelhas de Harry se ergueram quando ela pegou outro doce. — É bom - é mais doce do que eu pensava que seria.
— Sim. — Harry assentiu, aprovando. Depois vieram os sanduíches, suas garrafas descansando entre a grama abaixo enquanto eles desembrulhavam o papel em volta do que Harry considerava uma das melhores misturas de Madame Rosmerta - ela tentou fazer cerveja amanteigada extra doce uma vez e Harry quase vomitou só com o cheiro. — Como está a nova escola? — ele perguntou, assim que eles entraram.
— É bom. Não pode ser tão bom quanto Hogwarts, mas é bom. — Jane confirmou. — Aqui - alguns dos meus esboços. — ela continuou enquanto tirava seu caderno de esboços da bolsa. — Minha aula de têxteis é boa - Tonks está me deixando vesti-la para meus projetos e eu fiz uma camisa de veludo para Sirius, até agora. Ele a usou em precisamente duas reuniões da ordem só para que as pessoas pudessem perguntar de onde é.
Harry estudou a página à sua frente, examinando os desenhos e se perguntando por que diabos ele não sabia que ela sabia desenhar daquele jeito. — Ele se meteu em problemas depois da estação de trem? — ele perguntou, muito mais interessado na página à sua frente e no pedaço de veludo preso à página que mostrava a camisa da qual ela estava falando. — Eles são incríveis, a propósito.
— Obrigada. — Jane sorriu. — E sim, ele se meteu em problemas. Suspeito que ele estava bem acostumado com a Professora McGonagall dando bronca nele.
— Dumbledore esteve lá?
— Se estava, eu não o vi. — respondeu Jane.
— Desculpe - desculpe. — Harry engoliu em seco. — De volta para você, sua escola?
— Mhm, mhm. — Jane voltou a sorrir como antes. — É bom - os professores são todos muito legais, eu ainda não sou boa em matemática ou ciências. E tem um cara na minha aula de História que parece ser um cara realmente decente - ah, e tem uma garota na minha turma também.
— Sim? — Harry assentiu. — Bom. — mas ele não pôde deixar de notar que ela estava agindo de forma um pouco estranha sobre isso. Ele supôs, no entanto, que enquanto ela sabia muito sobre o mundo dele, ele nunca saberia sobre o dela, mesmo que perguntasse. Simplesmente não seria algo que ele pudesse experimentar.
— Obrigada, a propósito. — Jane cantarolou, dando outra mordida nas muitas camadas de recheios. Harry pareceu confuso na mudança de assunto e ela expandiu. — Pelas cartas. Você faz tanto esforço para enviá-las e eu as envio do meu quarto.
— Não se preocupe com isso. — Harry passou um braço em volta da cintura dela e a puxou para mais perto dele no degrau. — Eu não me importo tanto, isso faz valer a pena, sabia?
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top