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﹙𝐉AN𝐄 ϟ 𝙝𝘢𝘳𝘳𝙮 𝙥𝘰𝘵𝘵𝘦𝙧﹚
❛ EM QUE JANE O DEFENDE ❜
🪷 ꜥ 𝗰𝖺𝗉í𝗍𝗎𝗅𝗼 ⋅ 🪄 98 ʿ
— ALGUMA PESSOAS? — Harry repetiu roucamente para Hermione. — Algumas pessoas?
— Sim, bem, a ideia pareceu bem popular. — Hermione feliz, praticamente batendo palmas de alegria. — Ron, você quer puxar mais algumas cadeiras
Harry se virou para Jane enquanto Fred começava a pedir cervejas amanteigadas para todos, com os olhos arregalados. — Isso é bom. — a garota rapidamente disse a ele, encontrando suas mãos e segurando-as com força. — Muitas pessoas acreditam em você... Ou pensam que acreditam de qualquer maneira. Pelo que ouvi - e lembre-se de que não sei literalmente nada aqui - mas você ser capaz de ensinar até mesmo um pequeno grupo de pessoas é uma das melhores coisas que podem acontecer este ano.
— Você acha?
— Eu acho que você precisa ter mais confiança em si mesmo, Harry. — ela disse isso tão gentilmente, apesar do clamor dos outros que tinham acabado de se juntar a eles e isso atirou o Potter de volta para o meio do verão, quando tudo era perfeito, quente e ensolarado e ela estava ao seu lado todos os dias. — Você pode lançar feitiços que muitos outros não podem, e você viu tudo, você teve pesadelos e sua cicatriz doendo e conhecendo Voldemort em carne e osso. Você viu, Harry, você viu e você só pode contar isso para outras pessoas.
— Sim, eu posso. — Harry assentiu, observando enquanto ela sorria para ele novamente e os nervos em seu estômago começaram a flutuar para longe com ele. — Okay. Acho que vou ficar bem... Talvez.
— Você vai ficar bem. — Jane repetiu. — Hermione - você pode falar primeiro, certo? Só fazer a bola rolar e tudo mais?
— É, eu tenho isso. — Hermione disse, ainda parecendo bastante satisfeita consigo mesma enquanto o grupo que ela havia reunido recebia suas próprias garrafas empoeiradas de cerveja amanteigada. — Essa é uma boa participação, melhor do que eu esperava. É - Harry, você não precisa fazer nada ainda.
— Oi, Harry. — uma voz irrompeu e eles olharam para cima para ver quem Jane acreditava ser Neville parado na frente deles, sorrindo. Seus olhos pousaram em Jane e ele se inclinou para a frente sobre a mesa. — Eu sou Neville Longbottom.
— É - Harry me contou sobre você. — Jane sorriu de volta para ele, apertando sua mão. — Jane Everleigh. — ela acrescentou, só para o caso de ele não saber. Neville parou por um momento, seus olhos brilhando com reconhecimento antes de se sentar do outro lado da mesa, puxando uma Luna atordoada para perto dele antes que ela começasse a vagar em direção a outra mesa.
Por fim, todos estavam acomodados em duplas ou trios ao redor deles, preenchendo a mesa e todos de frente para os quatro sentados ao redor da parede um do outro, sua conversa morrendo. Hermione se levantou primeiro. — Er. — ela disse, sua voz um pouco mais alta do que o normal por causa do nervosismo. — Bem - er - oi. — ela começou, e o grupo focou sua atenção nela, embora os olhos continuassem a voltar regularmente para Harry e às vezes para Jane, por razões que ela não conseguia explicar além de pura curiosidade.
— Bem... erm... bem, você sabe por que está aqui. Erm... bem, Harry aqui teve a ideia - quero dizer. — Harry lançou-lhe um olhar penetrante. — Eu tive a ideia - que seria bom se as pessoas que quisessem estudar Defesa Contra as Artes das Trevas - e quero dizer, realmente estudassem, você sabe, não o lixo que Umbridge está fazendo conosco. — com isso, a voz de Hermione de repente se tornou muito mais forte e confiante, ciente da atenção dada a ela e suas palavras. — Porque ninguém poderia chamar isso de Defesa Contra as Artes das Trevas.
— Ouçam, ouçam. — alguém gritou, e Hermione pareceu animada.
— Bem, eu pensei que seria bom se nós, bem, tomássemos as coisas em nossas próprias mãos. — ela terminou, olhando para Harry antes de se preparar para outra tentativa e se virar para sua audiência. — E com isso eu quero dizer aprender como nos defender adequadamente, não apenas a teoria, mas os feitiços reais...
— Você quer passar no seu OWL de Defesa Contra as Artes das Trevas também, aposto? — alguém usando um cachecol azul interrompeu. Havia uma águia bordada em hematoma em uma ponta.
— Claro que sim. — Hermione conseguiu manter o tom bastante forte que havia adquirido, sem cair na armadilha apresentada por alguém. — Mas eu quero mais do que isso, eu quero ser devidamente treinada em Defesa porque... Porque... — ela respirou fundo e concluiu. — Porque Lord Voldemort está de volta.
Jane não tinha realmente experimentado os efeitos de dizer o nome de Voldemort (não era um problema muito grande dentro do Largo Grimmauld), mas vê-lo junto com o anúncio de que tudo o que Harry estava dizendo e Dumbledore tinha dito era verdade parecia ter algo mais forte. A reação foi imediata e previsível. A amiga de Cho gritou e derramou cerveja amanteigada em si mesma, Terry Boot deu uma espécie de contração involuntária, Padma Patil estremeceu, e Neville deu um grito estranho que ele conseguiu transformar em uma tosse, olhando para Jane e se pegando imaginando se ela sabia mais sobre ele do que ele sabia sobre ela e o sobrenome anexado.
Todos eles, no entanto, olhavam fixamente, talvez até ansiosamente, para Harry. Abaixo da mesa, Jane apertou sua mão e a impediu de tremer muito, olhando para baixo quando sentiu que ele começou a coçar alguma coisa. Em um movimento brusco, ela puxou a mão dele para seu colo e olhou fixamente para ela enquanto Hermione falava novamente. Harry xingou baixinho, observando enquanto os olhos dela se estreitavam e seu polegar corria pela pele ali.
Uma das coisas que ele não conseguiu incluir em suas cartas foi o que aconteceu durante as detenções de Umbridge. E isso, talvez, levaria a uma pequena queda em seu nome.
Mas não havia tempo para ele se preocupar. — Onde está a prova de que Você-Sabe-Quem voltou? — um lufano loiro interrompeu Hermione e ela olhou, em pânico, para Harry.
— Bem, Dumbledore acredita nisso... — Hermione começou.
— Você quer dizer que Dumbledore acredita nele. — disse o garoto loiro, acenando para Harry.
— Quem é você? — Ron perguntou, um tanto rudemente.
— Zacharias Smith. — disse o garoto. — E acho que temos o direito de saber exatamente o que o faz dizer que Você-Sabe-Quem está de volta.
— Bem, você bem que esperava que ele soubesse o que está dizendo. — Jane resmungou em uma voz um pouco mais alta do que pretendia. Olhos piscaram para ele.
— E quem é você? — Zacharias Smith repetiu as palavras de Rony no mesmo tom. — Você não vai para Hogwarts.
— Eu sei que não. — Jane disse e Harry teve a sensação de que havia uma veia bastante protetora e um tanto competitiva que corria por Jane. E ela gostava um pouco de sarcasmo em tais cenários. — Eu sou a namorada dele. E eu sou um aborto, então aí está seu raciocínio por trás dessa declaração idiota.
— E como você confia nele então, se você é um aborto e tudo mais. — Zacharias estava revirando os olhos.
— Pense bem, Zach - posso te chamar de Zach, certo? — Jane não se incomodou em esperar por uma resposta, encontrando seus olhos. Ela ainda estava segurando a mão dele em seu colo, os nós dos dedos pressionados em sua coxa. — Pense nisso. Harry sobrevive à Maldição da Morte de Voldemort, que tinha acabado de matar seus pais e então treze anos depois decidiu alegar que ele apareceu. Isso faz sentido para você?
— Bem...
— Pense nisso, Zach. Você acha que alguém como Harry Potter inventaria que viu o cara que tentou matá-lo? — Jane ergueu as sobrancelhas. — Eu acho... Eu acho que é óbvio o suficiente quando você pensa dessa forma. — ela de repente percebeu todas as pessoas a observando e sua cabeça abaixou por um momento antes de se virar para Harry. — Bem, tire isso daqui.
— Pode deixar. — Harry assentiu, reprimindo um sorriso enquanto se levantava, com a mão pendurada ao lado do corpo.
— Nunca pensei que testemunharia isso, Jane! — Fred gritou.
— Segundas vezes é a melhor, certo? — George acrescentou, ele e Fred dando um high-five, mas ambos tendo o bom senso de não mencionar a primeira vez que ela mostrou esse lado dela.
— E obrigado, Fred e George. — Harry comentou, observando uma risada apreciativa saltar entre aqueles que conheciam os gêmeos bem o suficiente. — Como Jane disse, eu o vi. Eu o vi ano passado e Dumbledore contou a todos na escola o que eu vi, e se você não acreditou nele, você não acredita em mim, e eu não vou desperdiçar uma tarde tentando convencer ninguém.
— Tudo o que Dumbledore nos disse ano passado foi que Cedric Diggory foi morto por Você-Sabe-Quem e que você trouxe o corpo de Diggory de volta para Hogwarts. — Zacharias entrou na conversa. — Ele não nos deu detalhes, ele não nos disse exatamente como Diggory foi assassinado, acho que todos nós gostaríamos de saber...
— Você só pode estar brincando comigo, Zach. — Jane soltou um suspiro, Ron sorriu do outro lado dela.
— Se você veio ouvir exatamente como é quando Voldemort mata alguém, eu não posso te ajudar. — disse Harry. Seu temperamento, sempre tão próximo da superfície ultimamente, estava aumentando novamente. Jane apertou sua mão e ela abaixou um pouco, um lembrete de que mesmo que ninguém mais o fizesse, ela acreditava nele não importa o que acontecesse. Ele sempre a tinha, fosse para um dia prometido juntos, ou ele a arrastando para essa bagunça de reunião. — Eu não quero falar sobre Cedric Diggory, tudo bem? Então, se é para isso que você está aqui, é melhor você ir embora.
E ninguém se mexeu.
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