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﹙𝐉AN𝐄 ϟ 𝙝𝘢𝘳𝘳𝙮 𝙥𝘰𝘵𝘵𝘦𝙧﹚
❛ EM QUE PLANOS SÃO FEITOS E INTERROMPIDOS ❜
🪷 ꜥ 𝗰𝖺𝗉í𝗍𝗎𝗅𝗼 ⋅ 🪄 90 ʿ
— EU TOMEI UM pouco de Firewhiskey. — Jane tinha um sorriso no rosto que lembrava a expressão que Fred e George tinham feito enquanto pediam para eles fazerem várias coisas antes que sua mãe certamente desaprovaria. Ela estava tentando aliviar o clima - embora ela tivesse certeza de já ter roubado antes que eles saíssem da cozinha - após o choque da Sra. Weasley confrontando um Boggart que se transformou na visão de vários de seus entes queridos, incluindo o próprio Harry. — Vamos lá... Você sabe que precisa.
— Você está tentando me transformar em Mundungus? — um indício de sorriso cruzou os lábios de Harry. — Não o considerei exatamente seu tipo, mas...
— Eu acho que não. — Jane riu, um somzinho bonito que ecoou nos corredores azuis do Largo Grimmauld. — Quer dizer, é claro que não estou tentando te transformar em Mundungus... Mas você acabou de ver seu próprio corpo morto e... Bem, eu realmente não queria ver uma das primeiras fotos dos meus pais que vejo deles ao lado de todos os seus amigos mortos. Incluindo seus pais.
— É, bem, pelo menos alguns deles estavam vivos. — Harry cantarolou. Ele realmente estava grato por isso - mesmo que a maioria naquele retrato estivesse mortos, incluindo sua própria mãe e pai, assim como os de sua namorada, então ele supôs que havia algo de bom em vê-lo. Embora, as próprias palavras de Jane tenham colocado um pensamento em sua cabeça; se Hagrid foi capaz de juntar fotos suficientes de seus pais durante o primeiro ano de Harry, então talvez quando ele retornasse ele pudesse pedir ao Guarda-caça, entre seus muitos outros deveres como professor de Trato das Criaturas Mágicas, para que ele fizesse o mesmo com Jane.
— Alguns deles. — Jane assentiu, parando no patamar e descansando na luz azul de madeira do poste de luz diretamente do lado de fora de uma das muitas janelas engarrafadas da casa brilhando sobre eles. Ela puxou a pequena garrafa de firewhiskey de onde a havia escondido sob seu cardigan e tirou a rolha, tomando um gole. — Nossa, eles não levam seus nomes nem um pouco a sério neste mundo.
Harry riu disso, a ruga do nariz dela engraçada demais para ignorar. — Dê aqui. — o Potter exigiu, e agarrou a garrafa, bastante familiarizado com a bebida depois das duas festas comemorativas que aconteceram depois de cada um dos eventos Tribruxo que saíram com todos os quatro competidores vivos. A queimadura era familiar, em mais do que um bom sentido. — Vou sentir sua falta, sabe. — ele murmurou, tomando outro gole.
Jane ficou quieta por um momento, ponderando sua resposta antes de sorrir, decidindo não dar uma resposta mais sarcástica. — Eu também vou sentir sua falta. Mais do que você imagina, na verdade. Tem sido estranho, mas acho que vou ficar mais acostumada a isso graças a você.
Harry tomou outro gole antes de devolvê-lo. — Costumava fazer o quê?
— Bem, eu saí de uma casa cheia de outras crianças para ficar sozinha, e então apareceu você. — Jane deu de ombros. — Mas então eu vou para a escola e terei cartas suas para me fazer companhia. — Jane deu de ombros. — Eu vou ficar bem, então não fique assim.
— Eu vou escrever... — Harry fez uma pausa, consideração cruzando seu rosto. — Três vezes por semana. — ele finalmente disse. — Será meu ano de NOM e se eu sei alguma coisa sobre Hogwarts, então sei que isso significa que minha quantidade de dever de casa aumentará, caso contrário, eu teria insistido em correspondência constante todos os dias até o verão.
— Exceto nos feriados. — Jane interrompeu. — Porque então você vai voltar para cá.
— Excluindo os feriados. — Harry assentiu. — Mas, considerando que minha quantidade de dever de casa limita meu tempo livre... Assim como o fato de que tenho treino de quadribol - que eu tenho que fazer você vir de alguma forma - mas três dias por semana eu escrevo. Mais se eu puder.
Jane sorriu para ele, e se o pouso tivesse sido mais claro, ele poderia ter notado a presença de um brilho de lágrimas felizes sobre os olhos dela. — Você só vai ficar irritante. — ela acenou para ele ir embora, tomando um gole do firewhiskey.
Harry tirou a garrafa das mãos dela, com segundas intenções em mente enquanto conseguia colocá-la desleixadamente na pequena mesa lateral monstruosamente decorada atrás dele. — Você é bonita. — ele cantarolou, parando na frente dela, mãos de cada lado da cintura dela e segurando o corrimão de madeira.
— Essa é minha única qualidade definidora? — Jane inclinou a cabeça, cada vez mais confiante nessas situações - embora Harry parecesse ter recebido um grande impulso moral por causa do álcool.
Ele balançou a cabeça, sorrindo. — Oh não, você tem muito mais.
O sorriso em seu rosto encontrou seus olhos agora, florescendo e se espalhando por suas bochechas. — Oh, graças a Deus. — ela respondeu, antes de diminuir a pequena distância entre eles, lábios pegando os dele com uma facilidade natural.
Harry sabia que sentiria falta dela, isso não era questionável, mas havia coisas específicas das quais sentiria ainda mais falta. E beijá-la certamente estava lá em cima em uma das coisas pelas quais ele mais ansiaria. Servia, principalmente, como um lembrete de que ele realmente a tinha, que ele a amava e ela o amava, e embora as ações em um relacionamento não fossem nada sem sentimentos por trás delas, havia algo sobre isso que o fazia se sentir aquecido e confuso por dentro.
Os braços dele se moveram ao redor da cintura dela, levantando os quadris dela em sua direção e para longe do corrimão, as mãos dela vagando sobre a camisa que a Sra. Weasley havia forçado ele a usar naquela noite, finalmente fechando em volta da gola aberta e puxando-o em sua direção enquanto eles se separavam para uma pausa para respirar que durou apenas um segundo antes de retornar à fonte viciante.
Mas parecia que duraria pouco. Suas ações pararam quando ouviram risadas e suas cabeças seguiram, os olhos pousando em um par subindo as escadas ao lado deles.
— Bom, merda, olha o que temos aqui. — a voz de Sirius pôde ser ouvida antes que ele fosse visto, acompanhado por ninguém menos que Remus enquanto eles entravam na luz e sua chegada era revelada. — Não olhe para mim assim, Harry, estou apenas sendo o padrinho irritante, diabolicamente vaidoso e hilariamente perturbador que nunca consegui ser. É melhor você acreditar que James e Ed teriam feito o mesmo, estou apenas lhe dando a mesma experiência.
— E isso me faz...? — Harry quase esperava que Remus não participasse da provocação, mas isso foi rapidamente provado errado pelo brilho nos olhos de seu antigo professor.
— Acho que você está assumindo posições maternais na vida deles, Godric sabe que eles precisam de uma. Olha só, Moons, nós somos mamãe e papai. — Sirius sorriu. — E não me olhe assim, Jane, eu não bebi tanto assim.
— Não, eu não pensei que você tivesse. — as sobrancelhas de Jane se ergueram, mal percebendo que Harry não tinha se movido e ela ainda estava pressionada contra as grades de madeira. — Então vocês dois saíram daquela festa? A Sra. Weasley estava bem?
— Bill e Arthur estão com ela agora. — Remus assentiu, sorrindo calmamente. — Agora eu estou apenas... Bem... Como vocês dois sabem?"
— Jane é muito perspicaz. Harry é lento, mas ele foi forçado a ser um pouco mais rápido. — Sirius respondeu. — O que foi que você disse sobre ele? — ele acenou com a mão na direção de Jane. — Algo sobre uma parede de tijolos?
— Sou tão observador quanto uma parede de tijolos. — Harry respondeu antes que ela pudesse fazer isso.
A cabeça de Jane virou-se rapidamente para ele. — Você se lembrou disso? — ela perguntou, sorrindo quase tímida agora.
— Sim. — envergonhado, uma mão deixou sua cintura para coçar a nuca dele, constrangido. — Sim, eu lembrei.
— Você acha que nós já fomos assim, Moons? — Sirius se virou para o namorado como se nenhum dos adolescentes estivesse ali. — Eu suponho que Azkaban era um pouco uma coisa chata... Mas antes?
— Eu acho. — Remus assentiu. — Em algum momento. — seus olhos dispararam para as escadas atrás deles, mas não antes de passarem pela pequena garrafa de vidro. — Ah ha, eu estava me perguntando onde isso tinha ido parar. — ele estendeu a mão para pegá-la, empurrando-a para os bolsos de suas vestes. — Não posso deixar você ir para as estações de ressaca. Boa noite, vocês dois. Vamos, Sirius.
— Sim. — Sirius se endireitou. — Boa noite, divirtam-se na última noite de vocês juntos.
E quando Sirius e Remus passaram, o primeiro enfiou a mão nos bolsos de sua própria jaqueta de veludo e colocou um pequeno frasco de metal nas mãos de Harry, piscando ao lado dele sob o luar.
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