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﹙𝐉AN𝐄 ϟ 𝙝𝘢𝘳𝘳𝙮 𝙥𝘰𝘵𝘵𝘦𝙧﹚
EM QUE ELA LÊ
🪷 ꜥ 𝗰𝖺𝗉í𝗍𝗎𝗅𝗼 ⋅ 🪄  13 ʿ

HARRY E JANE ficaram sentados ao sol por algumas horas, decidindo ficar lá pelo resto do dia. Originalmente, tudo começou com eles escolhendo ficar lá até que suas roupas secassem um pouco - a piscina estava exposta ao sol e, francamente, era um lugar perfeito para eles fazerem isso.

Mas quando se secaram, nenhum deles realmente percebeu isso, confortáveis ​​nas posições em que se encontravam sentados.

Horas depois, com o almoço pronto e a toalha de piquenique enfiada sob eles, Jane estava com a cabeça equilibrada no joelho de Harry, esticada sobre a rocha com a saia aberta em volta das pernas. Acima de sua cabeça, Jane segurava seu exemplar bastante surrado de Orgulho e Preconceito, decidindo que seria mais fácil ler um livro escrito em prosa completa, em vez de uma mistura de prosa e verso, como em Romeu e Julieta.

Enquanto a garota Everleigh estava relaxada, sua voz suave dançando na piscina ao lado deles, Harry estava sentado ereto e no mesmo estado de Jane. Ele estava com o braço estendido para trás, segurando-o, mas suas pernas estavam bastante tensas. Sua mão livre, no entanto, parecia ter vida própria enquanto brincava com o cabelo solto na ponta da longa trança que ele conseguira fazer com muito cuidado no cabelo dela.

— Relaxe as pernas, é como se eu estivesse encostado na maldita pedra. — Jane parou de ler por um momento, soltando a lateral do livro com um braço, estendendo a mão e batendo na coxa de Harry. — Se você não se sentir confortável comigo sentado aqui, posso me mover.

— Não, você está bem. — o menino Potter respondeu distraidamente. Harry não ergueu os olhos de onde estava observando um pássaro voar bem perto da cachoeira, esquivando-se a esmo para mais perto da água que jorrava e se afastando. Jane inclinou a cabeça um pouquinho para trás, vendo o olhar dele desviado para a água e sorriu, feliz por ver o garoto tão contente. Seus dedos permaneceram nos cachos ruivos que secaram livremente, torcendo e girando.

O cabelo de Harry ainda era longo, mechas escuras subindo em volta de seu pescoço, ameaçando ficar mais compridas cada vez que sua tia Petúnia ameaçava cortá-lo todo. Era bastante grosso e quase parecia queimar ao sol. A sensação o lembrou de como o cabelo de Rony brilhava loiro sob certas luzes depois de retornar do Egito alguns anos antes.

Limpando a garganta, Jane voltou à posição anterior, segurando o livro acima da cabeça. — 'Venha, Darcy', disse ele, 'preciso fazer você dançar. Odeio ver você parado sozinho dessa maneira estúpida. É muito melhor dançar.' — sua voz era suave enquanto ela falava, e quando ela chegou ao final da frase, ela se moveu de repente, Harry forçando seu olhar para longe do pássaro e para ela, vendo-a virar de bruços, deslizando o marcador na página e equilibrando o queixo nos cotovelos.

— Você sabe dançar, Harry? — ela perguntou, os olhos brilhando à luz do sol - mas não apenas por causa disso, de alguma forma preenchidos com imagens de bailes e vestidos de baile com babados girando em torno das pernas enquanto seus parceiros os viravam, os pés dançando abaixo deles.

— Eu acho que sim. — Harry sorriu, inclinando a cabeça para cima enquanto pensava na época do Natal e no Baile de Inverno. — Na minha escola tivemos uma espécie de evento único na véspera de Natal. Esses outros internatos também aderiram, e foi um baile de Natal. Tivemos que aprender a dançar para isso, mas não posso dizer que estava muito bom nisso.

— E sua escola se torna ainda mais misteriosa. — Jane suspirou, encontrando seus olhos e seu queixo apontado para ela mais uma vez. — Como pode parecer tão prestigioso e adequado para essas coisas e ainda não ensinar Shakespeare básico?

— Eu adoraria ver alguns dos meus colegas experimentando Shakespeare. Hermione adoraria, é claro, Ron faria com que ela traduzisse cada palavra. Dean provavelmente conhece algumas e ninguém seria capaz de entender Simas enquanto ele tentasse ler em voz alta. — Harry parecia mais feliz do que nunca enquanto falava sobre seus amigos de escola, e o sorriso em seu rosto refletiu no de Jane, a garota de Everleigh feliz em saber mais sobre sua estranha escola. — Você pode? — ele perguntou.

— Eu? Bem... Mais ou menos. Tive algumas aulas há muito tempo e Flora tentou me convencer a dançar com o pintor na sala de estar depois de tirar a capa de poeira do piano. — Jane refletiu, sentando-se e puxando as pernas para baixo, uma espécie de excitação em suas feições. — Oh Harry, você deveria ver este piano. É simplesmente incrível e embora estivesse um pouco desafinado, Flora o consertou imediatamente.

— Você disse que mora na velha mansão? Acho que não estive lá, mas minha tia Petúnia me disse que estava muito degradado. — Harry comentou.

— Bem... Está melhor do que era. Flora parece fazer tanta coisa em um dia que é inacreditável, e ela está sempre ocupada. Tem Angela que ajudou na cozinha, na pintura, no jardim, na encanação - todas as coisas de sempre. Mas elas parecem ter feito muita coisa. — Jane encolheu os ombros, sentando-se ainda mais. — Mas este piano, Harry - é tão incrível. Nunca vi nada parecido.

— Parece incrível. Você toca? — ele perguntou, obtendo instantaneamente uma resposta negativa. — Mas Flora toca?

— Sim, ela disse que iria me ensinar! — Jane parecia exalar entusiasmo ao fazer isso, com um sorriso meio idiota no rosto. — Mas ela diz que temos que resolver tudo primeiro. Concordei em ajudar com algumas coisas amanhã, então posso me atrasar. — o sorriso desapareceu e Jane mordeu o lábio inferior, parecendo preocupada. — Você poderia vir e ajudar, suponho? Se estiver tudo bem para você.

— Sim, claro. — Harry tinha ouvido falar muito sobre essa tal Flora e, pela descrição de Jane, ele mantinha uma intriga crescente. — Estaria tudo bem se eu fosse?

— Vai ficar tudo bem. — Jane sorriu. — Mas, caso eu possa perguntar, e se você for até a árvore amanhã de manhã, acordarei cedo e deixarei uma carta informando se você pode ou não.

— Perfeito. — Harry respondeu, sorrindo. — Qualquer coisa para passar os dias.

Ele tinha suas suspeitas, mas talvez o encontro com Flora as confirmasse ou negasse.

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