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[C O N T I N U A] 

[P O V    P A R K  J I M I N]

''Você lhe ligou.''

Eu cerrei o olhar na direcção dele, porque eu não estava preocupado com aquilo no momento, não estava preocupado se ele tinha descoberto algo, então eu passei os dedos pelos meu lábio inferior, rindo nasalado e irónico. 

''Você olhou o meu celular?'' Eu perguntei, unindo as sobrancelhas em descrença, e Taemin voltou a bebericar do copo de café, me olhando enquanto isso, deixando a resposta óbvia. 

Eu neguei com a cabeça, em descrença, sem acreditar que ele tinha passado aquele limite, ainda para mais em uma situação delicada como aquela, e depois eu virei costas, com os braços cruzados, totalmente irritado, saindo dali, o ouvindo chamar o meu nome uma vez, mas virando costas. 

Eu caminhei pelo corredor, adentrando o quarto, mas sendo obrigado a parar e trocar a minha feição séria e irritada para uma sorridente de forma automática.

"Segure aqui." Yang Mi mandava, e Jungkook segurou um elástico entre os dedos, o esticando, sentando de costas para ela, que estava de joelhos atrás dele e de forma desajeitada mexia nos seus cabelos. "Eu preciso de sua mão aqui." Ela instruia, apontando o dedo na cabeça dele, e Jungkook ergueu o outro braço, fazendo o que ela queria. "Vai ficar lindo, senhor Jungguk."

"Mais que você?" Ele perguntou, rindo e fazendo uma cara feia logo depois, sentindo dor quando a pequena sem querer puxou os seus cabelos.

"Papai Jimin diz que não tem nada mais bonito do que eu." Respondeu-lhe.

Mas às vezes eu tenho dúvidas, que Deus me perdoe.

"Mas que palavras sábias!" Ele exclamou, todo risonho, e quando ela pegou o elástico e o amarrou, enquanto Jungkook segurava os próprios cabelos, eu soltei uma gargalhada e os dois me olharam, porque ver Jungkook com um carrapito era a coisa mais hilária. "Hey, você." Ele disse, se virando na cama para Yang Mi, sentado com uma perna na cama e a outra tocando o chão, esticada.

"Papai!" Ela chamou, rindo quando olhou Jungkook.

"O que você fez?!" Eu me fingi de chateado, me aproximando e pousando a mão no ombro de Jungkook. "Eu não te ensinei nada?"

E ela me olhava, achando que eu estava dando um sermão nela, então eu me virei para o Jeon, soltando o elástico dos seus cabelos e o deixando pendente em meu pulso, para depois eu afastar os cabelos da sua testa, os erguendo para cima, em um chafariz maior, e Yang Mi já estava rindo enquanto Jungkook mantinha o olhar em mim e de forma discreta ele tocou a parte traseira das minhas coxas, me puxando entre as suas pernas e eu ri, terminando o que estava fazendo.

"Vê?" Eu olhei a garota de novo, que já estava sentada, enfiando a mão entre as pernas e rindo.

"Papai..." Ela acabou murmurando, e eu a olhei, sorrindo bobo. "Quando eu posso tirar isso?"

E eu parei por um pouco, porque ela era uma criança e nunca fora para chegar àquele ponto.

"Yang..." Eu lamentei, afastando os seus cabelos para trás da orelha.

"Você não gosta?" Jungkook perguntou e eu me virei para olhá-lo. "Eu queria ter um gesso legal como o seu." Ele sacudiu os ombros, como se não fosse nada de especial, porque ele não podia ter, e Yang Mi o olhou com esperança. "Suas amigas vão ficar com inveja e tudo, porque você tem uma coisa tão legal e elas não."

"Mas eu não posso escrever... nem desenhar..."

Jungkook acabou engolindo em seco, me encarando, mas eu também não sabia o que dizer, então ele prosseguiu.

"Mas o seu braço vai descansar por tanto tempo, que quando você for a tirar, vai ter tanta energia que você vai poder desenhar no mundo todo!" Ele exclamou, abrindo os braços e exemplificando de forma boba o mundo todo, para depois aproximar as mãos da boca e formar um túnel e fingir que lhe segredava. "Até na cara do seu papai."

E ela soltou um guincho, mais feliz, e talvez distraída, e eu agradeci tanto Jungkook mentalmente que eu acho que até percebeu o meu olhar de carinho e gratidão.

"Agora..." Eu arranhei a garganta, querendo mudar de assunto. "Você sabia que eles tem uma gelatina bem legal aqui?"

"Toda a gelatina é boa." Ela comentou, sacudindo os ombros e eu sorri, porque pelo menos ela não era esquisita. "Menos a sua, Papai."

E eu arregalei o olhar, incrédulo, olhando Jungkook enquanto ele ria daquilo de forma escandalosa, e eu esperei ele se recuperar para o encarar, sério.

"Você corrompeu a minha filha, não foi?!" Eu acusei e Yang Mi riu, esticando o braço para me puxar e eu olhei-a.

"Sabe o que o senhor Jeon disse?" Ela me perguntou e eu acenei de forma negativa, esperando o que quer que fosse com algum receio, mas nunca desconfiança. E por um segundo eu olhei Jungkook, o vendo negar com a cabeça, lábios comprimidos. "Ele falou que eu sou tão linda quanto você."

E o meu coração se amoleceu, fixando o olhar nela, vendo como os seus olhos brilhavam ao dizer aquilo, incapaz de olhar Jungkook, e não era como se eu nunca tivesse sido elogiado por Jungkook antes, mas sim porque eu sabia dos seus sentimentos e agora tudo soava de uma forma tão diferente e delicada.

"Você é mais." Eu murmurei, brincando com a bochecha dela e sorrindo quando ela fez o mesmo em resposta.

Ela acenou, concordando.

"Quando eu posso ir para casa?"

E eu voltei a engolir em seco, sabendo que Jungkook não me podia safar mais, sentando me então na cadeira do lado da cama.

"Amanhã." Eu respondi e ela me encarou, assustada e eu vi Jungkook erguer o rosto. "Mas eu fico aqui com você." Acrescentei, antes que ela se assustasse.

"Vai dormir aqui?"

"Sim, claro." A respondi. "E estarei aqui quando acordar."

"Sortuda, você, hein?" Jungkook disse, tocando a mão do braço engessado que ela segurou de volta.

"Você também vai ficar aqui?" Ela perguntou, olhando Jungkook e ele me olhou a mim.

"Não." Eu resmunguei, olhando depois para ela. "Senhor Jungkook precisa ir à vida dele." Eu disse, sorrindo subtilmente. 

"A minha vida está aqui." Ele disse, sem pretextos, me encarando, e eu arregalei o olhar, notando o silêncio de Yang Mi, provavelmente tentando entender, mas então ele sorriu casto e quando foi para dizer alguma coisa se calou.

"E aí, princesa?" Taemin acabou entrando na sala, e eu me levantei, esfregando as mãos nas coxas e Jungkook ficou de pé também. "Você tem fome?" Ele perguntou a Yang, mostrando um dos pacotes de bolachas com sal das máquinas de fora, e eu revirei o olhar, enquanto Jungkook unia as sobrancelhas em descrença.

"Sim..." Ela murmurou contragosto, provavelmente porque tinha fome mas não era aquilo que queria.

"Eu tenho quase a certeza que estão quase servindo o jantar." Eu comentei, pegando o pacotinho das mãos dela e a poupando do sofrimento, afinal bolachas com sal não é coisa que você dá a uma criança que acabou de ter um acidente. "Mas se você tiver muita fome, eu posso ir te buscar um bolinho." Acrescentei, vendo-a sorrir com os dentes.

"E qual o mal das bolachas?" Taemin perguntou, olhando Jungkook e depois a mim, lado a lado.

"São ruins." Eu comentei, olhando o pacote e o entregando. "Come você." Indiquei, porque nem ele devia de gostar daquilo.

Ele uniu as sobrancelhas, e eu sorri, cínico, olhando depois a pequena.

"Te pego um bolinho?" Ofereci e ela acenou, concordando, então em seguida eu saí do quarto, com Jungkook caminhando perto de mim e de mão no bolso.

"Jimin." Jungkook me disse assim que chegamos ao elevador e eu pressionei o botão.

"Que raiva!" Eu exclamei, porque sabia que ele tinha notado de qualquer das formas.

E não era realmente sobre as bolachas, porque isso já era típico de Taemin, mas eu estava realmente com raiva sobre tudo, porque ela só se tinha dissipado quando eu vi Jungkook com Yang.

Eu entrei no elevador, carregando no piso da saída, onde tinha os quiosques e tudo mais, mas Jungkook, assim que as portas fecharam, segurou a minha cintura de lado, encostando as nossas laterais e aproximando os lábios do meu maxilar.

"Fique calmo." Ele mandou, beijando o lugar, e eu me vi entregue, deixando a cabeça cair para trás e lhe dar mais acesso.

"Não dá." Eu resmunguei, girando o pescoço e me virando para ele. "Tudo está me levando à loucura." Confessei, porque tudo estava me deixando no limite.

"São umas bolachas bobas." Ele acabou dizendo, rindo de forma simpática, porque ele não sabia, mas eu não o culpava. "Qual bolinho você vai comprar?" Ele questionou, e eu o olhei, porque era uma boa tentativa de distração.

"Não sei." Voltei a resmungar, olhando o ecrã com os números dos pisos em vermelho. "Esse dia nunca mais acaba."

"Com cobertura?" Ele insistiu no assunto e eu neguei, mas depois confirmei, sem saber. "Doce como você?" Acrescentou, beijando o meu maxilar de novo.

E eu gargalhei, com aquele beiço enchendo os meus lábios, negando para mim mesmo enquanto deixava o elevador e seguia por entre as pessoas, com Jungkook caminhando atrás de mim, tocando o fundo das minhas costas de forma subtil, me mostrando que continuava caminhando comigo até ultrapassarmos o grupo de pessoas ali.

"Doce como você." Eu murmurei, o olhando de esguelha e sorrindo, agradecido com a forma com que ele conseguia e era capaz de alterar o meu humor. E ele passou a segurar a minha mão, caminhando ao meu lado.

Depois eu me aproximei do balcão, me soltando da sua mão, pois precisava apoiar os braços sobre o balcão da confeitaria para conseguir olhar os bolinhos.

A atendente foi rápida a vir até nós, entregando o meu pedido logo depois: um donut com cobertura cor de rosa e enfeites coloridos.

E eu e Jungkook pedimos café, sentando-nos numa das poucas mesas livres por ali, ignorando o tabuleiro que ainda não tinha sido levantado e ficando de frente um para o outro.

E ele pousou o cotovelo em cima da mesa, o queixo contra a palma da mão e me encarou, sorrindo curto.

"O que é?" Eu perguntei, rindo envergonhado.

"Não é o momento." Ele negou, abanando a cabeça e começando a colocar o açúcar na sua xícara.

"Me fala!" Eu mandei, me aproximando mais da mesa.

"Você tem a certeza?" Ele questionou e eu acenei de forma instantânea, bebendo o café de uma vez só. "Eu estava pensando como eu não quero sair daqui." Ele disse, o tom se tornando resmungão. "E é estranho porque tem um cara lá em cima que colocou um anel no seu dedo primeiro, ele te deu uma filha primeiro, ele te deu uma vida, o cara até transou com você primeiro."

E eu arregalei o olhar, imitando a posição anterior dele e sorrindo entre dentes, o escutando.

"Mas eu não quero deixar aqui. Isso não é estranho?" Ele esclareceu e depois a sua mão passou pela mesa, cobrindo a minha e acariciando a minha pele. "Eu não quero sair do seu lado. Eu não sei como é que alguma vez eu fiquei um ano sem você, eu mal consigo ficar um dia agora."

"Você está sendo um bobo." Eu murmurei, divertido, e ele se aproximou, se arriscando a cruzar o seu nariz com o meu.

"Porque eu sou completamente apaixonado por você." Ele murmurou, olhando a minha boca, e sem pensar eu segurei o seu queixo, olhando os lábios dele também e o beijando, acenando em concordância.

E depois ele tocou a minha mão de novo, a segurando enquanto se afastava e retomava a sua postura.

"E você está falando sobre transar no meio de um hospital." Eu sussurrei, procurando ouvidos alheios, e ele soltou uma risada nasalada.

"Não é politicamente correto." Ele admitiu, passando os dedos pelo queixo e cruzando os braços no peito, descontraído sobre a cadeira. "Me perdoe."

"Ah, por favor." Eu revirei o olhar e ele riu, sacana.

"Ainda bem." Declarou, voltando a rir. "Não era sincero."

"Então o que era sincero?" Eu provoquei, mesmo que fosse realmente politicamente incorreto.

"Que você engoliu essa chávena de café como se estivesse me engolindo a mim." Ele desafiou, porque afinal ele jogava muito melhor, se chegando na frente, os dois braços pousados sobre a mesa e a expressão desafiadora. "Mas, bom, não é realmente correto falar sobre."

"A gente nunca foi correto." Eu retruquei, fingindo que a provocação não me tinha afetado de tal maneira que eu estava realmente imaginando aquilo.

Fazia um tempo.

"Também é verdade." Declarou, pegando o próprio café e tomando todo, como se fosse um shot, me encarando depois. "Subimos?" E o seu sorriso de dentes voltou, como em dupla personalidade, e eu concordei, pegando o donut para Yang Mi.

"Você pode ir embora quando quiser." Anunciei, o olhando enquanto, mais uma vez, ele caminhava atrás de mim. "Eu vou realmente ficar por aqui até amanhã."

"Não ouviu o que eu disse, ouviu?" Questionou-me, pressionando o botão para chamar o elevador e ficando do meu lado, mãos nos dois lados da calça. "Eu não quero ficar longe de você."

E eu engoli em seco, culpado, porque Taemin ainda estava ali, passando por tudo, mas Jungkook estava ali também, queria ficar ali, e para além do mais ele estava sendo uma grande ajuda com Yang Mi e comigo mesmo, me fazendo sentir melhor sobre as coisas.

As portas do elevador abriram, e incrivelmente estava vazio, então nós entramos e sem poder esperar mais, eu me pendurei nos braços de Jungkook, abraçando o seu tronco e pousando a cabeça no seu peito.

"Não faz isso." Ele me mandou, e eu subi o olhar, assustado, vendo como ele não se mexia.

"Porquê?" Eu murmurei, me afastando, assustado, e ele voltou a me puxar, me abraçando de volta e fechando os olhos, beijando o topo dos meus cabelos.

"Você está me deixando com tanta saudade, Jimin." Confessou, suspirando e me deixando olhá-lo. "E você está mesmo aqui... E eu não posso te ter."

"Não, não, não." Eu neguei, percebendo a forma como ele começava a ver as coisas, segurando a sua cintura e o encarando. "Eu sou todo seu." Acabei dizendo, inconsciente sobre o peso das palavras. "Todinho, Jungkook." Acrescentei, segurando a sua bochecha. "É um momento delicado, mas eu também tenho saudade sua." Eu acenei, querendo provar a veracidade das minhas palavras. "Mesmo que tenhamos estado juntos de manhã."

E ele acabou rindo, concordando e se inclinando para me dar um selinho, e eu sorri, me virando a tempo de ver as portas do elevador abrirem, deixando-o e caminhando com calma até ao quarto.

Da forma mais doce, Yang Mi agradeceu o donut, quase devorando o mesmo enquanto eu percebia a ausência das bolachas de sal.

Mas, o pior, foi quando Taemin se levantou de forma abatida e beijou a testa de Yang, se virando para mim depois.

"Vem lá fora?"

Eu concordei, esperando ele sair e sorrindo torto a Yang, que já sorria ao Jeon.

"Você se importa de ficar essa noite?" Ele perguntou, visivelmente cansado, afastando os cabelos de forma desajeitada, como ele nunca fazia.

"Claro que não." Eu respondi, tentando sorrir. "Vá para casa e descanse." Acrescentei, sem querer chutá-lo. "E, me desculpe, por favor." Ainda disse, recebendo o olhar curioso dele. "Eu sei que está sendo difícil para você, e eu não estou sendo o melhor, me desculpe."

"Jimin..." Ele riu, amargo. "Eu acho que não interessa mais o quê... Você sempre será o melhor." Ele dizia, o tom melancólico. "Você sempre fará qualquer outra pessoa parecer um lixo ao seu lado. Eu só não consegui te manter para mim."

"Taemin, por favor, pare de dizer essas coisas." Eu pedi, sincero, o olhando nos olhos e segurando os seus ombros com as duas mãos. "Chegará a altura de a gente conversar, mesmo, mas não é agora."

"Deixe-me só..." Ele pediu, se aproximando, e eu não me afastei, claro que não, e depois se baixou um pouco, rodeando o meu tronco e me puxando, e ele me puxou tanto que eu acabei sentindo meus pés deixarem o chão.

"Taemin! Taemin!" Eu exclamei, batendo de leve no seu ombro, o ouvindo rir e me sentindo contagiado. Depois me pousou no chão e segurou a minha bochecha.

"Eu te amo, Minnie." Ele disse, puxando a minha bochecha, e eu engoli em seco, tocado pelo apelido que ele usava para mim no colegial, me fazendo lembrar dos bons tempos e sorrir.

"Eu também, Tae." Eu concordei, acenando uma vez e ele baixou um pouco a cabeça.

"Não mais, pois não?" E ele me olhou, e eu me senti esmagado, incapaz de responder. "Está tudo bem." Assegurou, mas era mentira. "Me liga a qualquer hora, se quiser ou acontecer alguma coisa. Ah, e se souber algo sobre a minha mãe."

"Pode contar." Confirmei, e ele voltou a puxar a minha bochecha, me fazendo rir e logo saindo dali.

E eu me permiti um minuto, deixando as costas encostadas na parede do corredor, suspirando alto e logo girando para entrar no quarto.

No entanto, sobre a cama Jungkook, Yang Mi segurava duas meias, como fantoches, e discretamente eu fiquei escutando o teatro sem nenhum dos dois me ver.

"E depois o senhor Jungguk fica olhando o Papai Jimin, como ele faz sempre."

Eu ouvi a risada dela, e depois a dele, cedendo, admitindo aquilo de forma envergonhada.

"E depois...?" Ele questionou, com o tom de quem já tinha repetido aquilo alguma vezes.

"Depois papai Jimin diz:" Ela parou, fingindo pensar, e eu adentrei o quarto, sendo notado apenas pelo mais velho. "Eu te amo, Senhor Jeon Jungguk."

Eu arregalei o olhar, e Jungkook arregalou o olhar, e nós dois...

♤♡♤

Vou aproveitar esse cap para agradecer a todos os que têm acompanhado a fanfic, tido paciência, e principalmente aos comentários maravilhosos pelos quais estou eternamente apaixonada ♡

Eu perdi a conta de quantas vezes eu adormeci revendo esse cap, mas aqui está ele, por favor perdoem qualquer erro.

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