(69) u called him

[P O V   P A R K  J I M I N]

Explosão...

Desastre...

Misericórdia...

Amor...

Compaixão...

Tristeza...

Culpa...

Há coisas que eu estou sentindo, outras que eu peço, algumas que são ambos.

Taemin estava chorando do meu lado, pela sua mãe, que estava em um estado crítico e quase desconhecido, pelos menos ainda, mas eu estava quieto do seu lado, deixando as minhas lágrimas caírem em silêncio, porque não havia nada que eu pudesse fazer por ele enquanto ninguém me deixasse ver Yang Mi e tirasse aquele peso de mim.

No caminho para ali, eu tinha passado sobre o acidente, vendo o carro da mãe de Taemin chocado com um outro, mas eu virei o rosto, mas ainda no hospital me disseram que ela estava na faixa com prioridade e o carro de um adolescente tinha cruzado o seu caminho.

Eu estava demasiado triste para ter raiva.

Eu acabei puxando as pernas para mim, como uma criança amedrontada, deixando-as em cima da cadeira de plástico, contra o peito, abraçando-as.

E Taemin se levantou rápido, quase rangendo um "vou no banheiro" e eu suspirei, porque Taemin não tinha culpa disso, e ele estava tão triste quanto eu, mas eu estava basicamente me afastando, mas ele também não estava mostrando que era de mim que ele precisava.

E quando ele empurrou a barra de metal da porta e a empurrou, eu o vi caminhando pelo corredor com as mãos nos bolsos, até que a porta se fechasse e eu perdesse a visão sobre ele, mordendo os meus lábios em desespero, fechando os olhos e apenas os abrindo quando o meu celular tocou.

E como uma névoa arrasadora que te leva para o fundo do precipício, porque Jungkook estava finalmente retribuindo a minha chamada após tanto tempo, as lágrimas vieram mais abundantes, descendo pela minha face e traçando o seu caminho imortal, eu peguei o celular com calma, encarando a tela por algum tempo até deslizar o dedo e o levar contra a minha orelha, engolindo em seco.

"Hey, baby, o que há?" Ele perguntou, e eu não disse nada por um tempo, com medo de dizer aquilo em voz alta, com medo que fosse verdade. Eu prendi o ar, ganhando coragem para dizer alguma coisa, mas ele foi mais rápido. "Jimin? O que aconteceu?"

"Yang Mi..." Eu soluçei, e do outro lado eu o ouvi, como se tivesse afastado uma cadeira. "Teve um acidente, Jungkook."

E ele se calou, não veio mais som algum, e eu escondi o rosto entre as pernas, choramingando baixinho, segurando o telemóvel com força.

"Estou indo pra aí." Ele murmurou, e o som das rodinhas da cadeira foi ouvido de novo, depois passos.

"Não, Junggukie..." Eu murmurei, rindo amargo. "Não é o momento." Eu confessei, porque não seria. "Mas porque eles não me deixam ver ela? Porquê? Eles disseram que ela tinha quebrado o braço, mas e se eles não estão me deixando ver ela por algo pior? Que não estão me contando?"

"Babe, por favor." Ele murmurou, sem o tom decidido do costume. "Por favor, se acalme. Se eles disseram que ela só quebrou o braço, é porque foi só isso, certo?" Ele tentou e eu suspirei um pouco, me permiti, porque eu também não queria saltar para conclusões precipitadas. E a voz dele estava me acalmando, de qualquer das formas. "Eu estou indo, eu quero estar aí para você."

"Jungkook." Eu murmurei, porque eu não o queria parar, não queria.

"Duas horas, talvez uma e meia. Eu não sei, vou tentar." Ele dizia, provavelmente checando o horário e depois uma porta bateu. "Merda, Jimin, fique calmo." Ele mandou, e eu sorri torto, largando a mão em meus cabelos. "Yang vai ficar bem, claro que vai, meu amor, você verá."

"Jungkook, obr-"

Eu acabei me calando, vendo como o mesmo médico que nos tinha falado antes estava saindo do corredor, e eu esperei, quase ofegante, sem ar.

"Park Jimin?" Ele chamou.

"Aqui!" Eu quase gritei, pousando o celular na cadeira, sem pensar, me levantando e caminhando na sua direcção.

"Senhor Park." Ele disse, um sorriso em lábios. "Sua princesa acabou de acordar." Ele disse, feliz por poder me dar aquela informação.

"Eu posso ver ela?" Eu perguntei, ansioso, com o olhar expectante, sabendo agora realmente a que sabia o alívio. "Por favor, eu posso ver ela?" Eu reformulei, quase desesperado, olhando para ele, nos seus olhos, o vendo sorrir de novo.

"Claro que sim." Ele sorriu maior, seguindo o caminho pelo corredor, me espreitando por cima do ombro enquanto eu caminhava mais depressa do que ele. "É só realmente um braço quebrado. Ela estava segura na cadeirinha."

E eu voltei a suspirar, o seguindo até ao quarto completamente infantil, desde o início, com pegadas desenhadas no chão e mãos na porta, e ele abriu, eu entrei apressado, e quando eu vi Yang Mi com o braço sobre o peito, um gesso cobrindo ele, eu passei do lado do homem com pressa, correndo até me chocar com a cama, abraçando-a com cuidado, e ouvido o homem rir da minha desgraça.

"Yang..." Eu murmurei, afegando os seus cabelos e subindo o rosto para a encarar, logo a abraçando de novo.

"Vovó estava conduzindo!" Ela exclamou, me contando, e eu sorri, vendo como ela estava igual, como não parecia traumatizada.

"Está tudo bem..." Eu sussurrei, a encarando de uma vez.

"O outro papai chegou."

Eu espreitei por cima do meu ombro, vendo o médico sorrir ao ver Taemin, e eu não percebi porque ele estava ali sem dizer nada, mas então ele se aproximou, ficando atrás de mim, segurando a minha cintura e passando a sua mão pela da pequena, sorrindo-lhe.

"Como está se sentindo, Yang?" Ele perguntou, pousando o queixo em cima do meu ombro e afegando a minha cintura.

E ela levantou o bracinho magoado, mostrando o gesso limpo, preso levemente ao seu pescoço, para que se mantivesse contra o peito.

"Eu posso fazer desenho?" Ela perguntou e eu sorri bobo.

"Pode." Respondi.

"Não." Taemin falou no mesmo momento e eu o olhei, entre o seu corpo e a cama alta.

"Vou dar-vos um minuto." O médico disse e nós os dois o olhamos, notando-o ali. "Já volto para conversar convosco."

Nós os dois esperamos o médico sair, e logo depois eu olhei Yang Mi, ignorando a tentativa de aproximação de Taemin, sorrindo para ela.

"Pode desenhar o que quiser." Eu disse, sem realmente pensar em debater aquilo. "De todas as cores!" Eu exclamei, sorrindo grande, e vendo-a fazer o mesmo. "Mas você consegue desenhar com a mão esquerda, garotinha?" Eu perguntei, me sentando na cadeira ao lado da sua cama, segurando a sua mão e vendo Taemin em pé, quase parecendo perdido, e eu entendia.

"Esque-da?" Ela perguntou, erguendo a mão magoada e depois a outra, e eu soltei uma risada alta, porque fazia algum tempo que ela não tinha dificuldade com os r.

"Esquerda." Eu repeti, recebendo o seu olhar mortal, erguendo a mão que eu segurava, para que entendesse.

"Eu consigo!" Ela disse convicta e eu concordei, sorrindo mais uma vez.

"Quase de certeza, bebê!" Eu incentivei, festejando e fingindo acreditar.

E ela me olhou feio, provavelmente pelo apelido, e eu continuei rindo, até que as batidas na porta foram ouvidas e nós os três vimos o médico entrar.

"Uma palavrinha aos papás?" Ele perguntou, e eu sorri, acenando, afegando a mão de Yang e ficando de pé.

"A gente já volta." Eu assegurei, beijando a sua mão, e logo em seguida eu senti o braço de Taemin cruzar as minhas costas, enlaçando a minha cintura e me levando junto a si, e eu não fiz nada, porque estávamos perante alguém e a nossa filha.

Nós saímos para o corredor, onde o doutor já segurava alguns papéis, nos entregando rapidamente.

"São remédios para a dor, as instruções vem na caixa." Ele começou, muito sucintamente, sorrindo sempre de forma aconchegadora. "A vossa filha não parece estar traumatizada, nós fizemos exames e ela não tem nenhum problema interno. Sobre o resto... Eu aconselho a deixarem a pequena aqui, sobre observação, apenas hoje e amanhã." Ele olhou-nos, pedindo confirmação, e eu acenei quando Taemin não foi capaz de dizer nada. "Ah, e a escolinha, claro, assim que ela se habituar com o gesso ela poderá ir. Deverão apenas avisar a professora."

Eu voltei a acenar, concordando com tudo, até que o homem sorriu e disse que voltaria a falar connosco no dia a seguir, logo se retirando.

E Taemin deixou as costas baterem na parede atrás de si, suspirando alto e movendo as mãos para os bolsos.

E eu o encarei, ressentido, sorrindo torto, e ele continuou me encarando, as lágrimas nos seus olhos aparecendo e eu quase senti o mesmo, antes de deixar o meu corpo ir ao encontro do dele, abraçando os seus ombros, e Taemin foi fácil a deixar-se ir, abraçando e rodeando o meu tronco com os braços longos, e logo ele deixou a cabeça ir de encontro ao meu pescoço, deixando o choro tomar conta de si, molhando a minha roupa, deixando a minha pele húmida, mas sempre me apertando forte, com o peito subindo e descendo em soluços.

E eu o deixei, porque estava no seu direito, no perfeito direito.

"Eu estou perdendo tudo." Ele disse, entre soluços tão pesados, e eu subi a mão para os seus cabelos, acariciando os mesmos e encarando o teto.

"Não está..." Eu murmurei, olhando o teto e me impedindo de chorar também. "Você me tem a mim." Eu assegurei e ele me apertou mais, me fazendo subir nos bicos dos pés.

"Não tenho." Ele negou com a cabeça, soluçando mais. "Nem você eu fui capaz de manter, Jimin."

"Eu estarei sempre aqui para você, Taemin." Eu falei, porque era a verdade. "E eu te amo, eu estarei aqui sempre que você precisar. E você tem Yang Mi, Tae, ela é nossa, ela nos ama." Eu disse, engolindo em seco, com medo que ele intrepetasse mal as minhas palavras. "Você precisa se aguentar por ela." Eu murmurei, um pouco contragosto, porque não era uma conversa para se ter ali, definitivamente.

E ele se afastou, segurando a minha cintura perto, me olhando com os olhinhos todos inchados.

"Você vai me tirar ela?"

Eu neguei, segurando as suas bochechas com as mãos.

"Não é conversa para agora." Eu murmurei, olhando em seus olhos e o vendo assentir, mas mesmo assim ele me puxou para mais perto e eu encostei a minha testa na sua, ouvindo o que ele tinha para dizer.

"Eu te amo, Jimin." Ele disse, seguro de si, baixando o olhar. "Eu te amo e eu não sou ninguém sem você, eu te amo!" Ele exclamou, e eu neguei com a cabeça, quando ele subiu o olhar e me encarou. "Para quem eu vou voltar à noite? Jimin, não vai ter ninguém. Nunca ninguém me ensinou a viver sem você."

"Pare, Tae..." Eu pedi, me sentindo massacrado.

"Eu fiz muita coisa errada, eu sei." Ele dizia, em um tom baixo. "Você não merecia, Jimin, não merecia nada, e eu fui tão burro, tão estúpido!"

"Pare." Eu mandei de uma vez, segurando a lateral da sua cabeça, o fazendo me olhar e tocando a minha testa na sua, o deixando entre mim e a parede, sem movimento.

E ele me olhou por um tempo, dois tempos, e depois subiu o queixo, fazendo os nossos lábios se tocarem, e eu fechei os olhos, suspirando, e Taemin segurou a minha cintura de uma vez, me puxando e fazendo os nossos lábios se tocarem, e me beijou, e eu deixei, mas não demais.

Era um momento difícil para ele, eu sabia que seria, e eu o amava tanto, mas infelizmente, nosso tipo de amor apaixonado tinha terminado.

Eu me afastei com um suspiro, descendo a mão pelo seu pescoço até ao seu ombro, engolindo em seco.

"Vamos fazer as coisas certas."

E ele acenou, concordando, largando a minha cintura e eu ajeitei a postura, o olhando.

"Yang Mi pode desenhar no gesso." Eu disse, rindo quando ele franziu o nariz e riu também.

"Que se dane." Ele respondeu, sacudindo a mão no ar e abrindo a porta para mim, e eu fui, entrando na sua frente. "Ah, e Jimin?" Ele chamou, quando a pequena já estava festejando a nossa volta. E eu me virei, estreitando as sobrancelhas quando o vi estender o meu celular entre nós. "Você esqueceu lá fora."

E eu acenei, agradecendo com um sorriso bobo, guardando o celular no bolso, e sendo rápido a me sentar perto de Yang Mi.

Por quase um par de horas, eu e Taemin ficamos do lado dela, usando os jogos interativos como distração, lhe dizendo gradualmente que ela não poderia ir na escolinha por uns dias, e dizer-lhe que ela teria de ficar ali também mais um dia, mas assegurando que nunca a deixaríamos sozinha, vez alguma.

E o meu celular acabou vibrando contra a minha calça e eu peguei, assustado quando eu vi a mensagem de Jungkook, dizendo que estava chegando.

"Eu vou... comer alguma coisa." Eu murmurei, me levantando da cadeira e esfregando as mãos nas calças. "Você quer alguma coisa?" Eu perguntei diretamente ao mais velho, que de forma aborrecida jogava às cartas com a mais nova. Ele negou, bocejando e eu olhei Yang, mas ela negou também.

Então eu saí, com aquela mentira tão ridícula, apressando o passo até ao elevador, dirigindo-me à ala das visitas, logo saindo pelas portas e olhando em volta, medroso que ele já pudesse ter subido, afinal o piso não era difícil de encontrar.

E eu o avistei, com as calças sociais e a camisa branca normais, arregaçadas até às mangas, e ele estava atrapalhado, pressionando o botão do carro de longe, o trancando, provavelmente porque havia esquecido, mas ele também trazia um ramo pequeno de flores nas mãos e eu acabei sorrindo de forma boba, até que ele me viu e apressou o passo, ajeitando os cabelos contra o vento, e eu apressei o passo também, deixando o meu corpo embater contra o dele, abraçando o seu tronco, sem acreditar que ele tinha voltado, voltado por mim.

"Hey..." Ele disse, me abraçando, com o ramo em uma mão, mas sem o impedir de me apertar contra si, e eu o encarei, admirado, admirado porque era impossível que Jungkook parecesse tão perfeito.

"Obrigado, Jungkook." Eu murmurei, o abraçando de outra forma, subindo em meus pés e rodeando o seu pescoço e ombros, esfregando o rosto contra a sua pele. "Obrigado por ter vindo."

"Como ela está?" Questionou, preocupado, e eu o olhei, sorrindo.

"Parece que era só o braço mesmo..." Eu murmurei, envergonhado, e ele sorriu para mim, soltando uma risada baixa e trazendo o braço de trás do meu corpo. E eu deixei os meus olhos brilharem sobre aquele buquê de rosas pequeno. "Trouxe flores?" Eu perguntei, engolindo em seco, numa tentativa de parecer casual.

"Para a sua pequena." Ele sorriu de canto a canto, erguendo aquilo entre nós, me deixando ver melhor, até tinha uma boneca em forma de bailarina, que seria outra coisa que ela não poderia mais fazer por um tempo.

"Você quer ver ela?" Eu quase engasguei, arregalando o olhar levemente, surpreso.

"Se eu puder, claro que sim." Ele disse, me sorrindo de canto, e depois ele baixou o rosto, apreensivo e passando a mão por baixo do nariz.

E eu estranhei, mais uma vez.

"Jimin."

Eu acabei me virando, ouvindo a voz de Taemin, sorrindo torto quando o vi, logo saindo da frente de Jungkook e o vendo nos alcançar.

"Aconteceu alguma coisa?" Eu perguntei, unindo as sobrancelhas, e ele negou, engolindo em seco, e eu não entendi, porque não havia motivo para ele deixar Yang Mi sozinha.

"Eles me chamaram para falar sobre a minha mãe." Ele respondeu e eu me aproximei mais um pouco.

"Como está?" Perguntei rápido.

"Estável." Ele disse, como se fosse indiferente, e eu acenei uma vez.

"Lembra de Je-"

"Jeon Jungkook." Ele me interrompeu, sorrindo e estendendo a mão ao mais novo que a apertou e sorriu de volta. "Lembro."

"Vamos subir?" Eu questionei, descontente por aquele encontro. "Jungkook gostaria de ver Yang."

E ele acenou, concordando, nos virando costas, e de forma quase inusitada nós subimos os três no elevador, e eu estava olhando Taemin com culpa estampada em meu rosto, mas ele não estava ligando.

Ele deixou Jungkook entrar na frente, e, encantado, eu fiquei perto da porta, de mãos nos bolsos, vendo como Yang Mi celebrou a chegada dele.

"Senhor Jungguk!" Ela praticamente gritou, estendendo o braço que conseguia, e Jungkook se baixou, recebendo o abraço desajeitado e beijando a sua bochecha.

"Eu trouxe flores para a princesinha mais linda desse mundo!" Ele exclamou, no mesmo tom de felicidade do que ela e eu acabei engolindo em seco quando Taemin parou do meu lado, observando aquilo também.

E ela segurou o buquê, enfiando o nariz dentro dele, e inspirando com vontade e Jungkook acabou rindo, a perguntando se ela gostava, e ela disse que sim.

Por algum tempo eu os vi se esquecerem de nós, quando Yang Mi gritou por mim.

"Papai!" E eu a encarei, babado, quase saltando, me percebendo extasiado e sem Taemin por perto.

"Oi." Eu murmurei distraído, me aproximando da cama onde os dois estavam.

"Senhor Jeon pode desenhar?" Ela perguntou, puxando um marcador colorido da mesa ao lado da cama, e eu sorri, acenando.

E em cor verde, Jungkook desenhou alguns traços, e depois de perguntar a cor preferida a Yang Mi, Jungkook desenhou a vermelho mais acima, e quando ele se afastou eu percebi como ele era realmente talentoso.

Em menos de um minuto, Jungkook fora capaz de desenhar uma rosa na parte lateral do gesso dela, cheia de tracinhos que apenas todos juntos faziam sentido e eu sorri para ele quando ele sorriu para mim.

"Parece a sua, papai!" Ela me disse e eu arregalei o olhar, e ela riu de mim, tocando o meu nariz com a ponta dos dedos. "Aquela vermelhinha lá."

"A que você fica tentando roubar de mim?" Eu perguntei, cerrando o olhar e a acusando, mas ela se encolheu e eu olhei Jungkook, rindo de forma comprometedora e cúmplice.

"É muito linda..." Ela disse, e eu ri.

"Mas ainda minha." Eu persisti e ela acenou, concordando. "Bom." Eu bati as minhas mãos nas coxas, em pé ao lado de Jungkook, sentado na cama alta, ao lado de Yang. E eu o vi mover a mão na minha direção, mas depois ele tocou a própria coxa, arranhando a mesma de forma superfecial. "Eu irei ver onde... Taemin está." Eu disse, sorrindo torto e encarando o Jeon. "Fica aqui um segundo?"

"Dois." Ele murmurou em resposta e eu acenei, sorrindo e saindo dali.

Taemin estava logo na sala de espera, na máquina de café, esperando o copo encher, e eu cheguei perto dele.

"Ela gosta muito desse cara." Ele disse e eu acenei, concordando. "Porque ele veio?"

"Trabalhamos juntos, Tae." Eu disse, convicto. "Somos amigos também, ele ficou sabendo e veio... me apoiar." Eu disse, e vamos conveniar que nada daquilo era mentira, só não era a verdade certa.

"Ele não ficou sabendo." Taemin riu, pegando o café da máquina e bebericando dele, me olhando enquanto isso e lambendo os lábios antes de falar. "Você lhe ligou, é diferente."

[C O N T I N U A]

♤♡♤

Socorro, esse sim, é o cap maior.

Estou pedindo honestidade... Vocês preferem mais pequenos? Por favor por favor me respondam!!

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