💔5: Eu to até passando mal 💔
Com tudo que está rolando, começarei os avisos citando Mc WM pro Jungkook "não ame, faça amor". Mas enfim, vamos lá, quero reforçar o aviso de não estou aqui para ofender ninguém, nada disso tem a mínima relação com a realidade, e avisar que teremos cenas +18 mais pesadas nesse capítulo, mas que pode ser pulada pois sinalizei.
Quero agradecer a parfaitjoon do PurpleGalaxy_Project pela betagem 💕 obrigado por aguentar corrigir essas coisas malucas que escrevo. Preparem os lencinhos, e a pipoca, porque isso tá melhor que um casos família com treta de novela mexicana.
E me contem: vocês são team Namjoon corninho ou team Jungkook pegador de casados?
💔
Jin ficou dias pensando na conversa que teve com Moonbyul. Ele pensou, repensou, e tomou sua decisão: não podia deixar Namjoon se afastar tanto, ele precisava que o marido voltasse a lhe olhar como antes, ele não queria cair na tentação e chamar Jungkook novamente.
Com isso em mente, ele pegou a dita meia calça e pôs por baixo da calça social, fazia tanto tempo desde que usara uma que estava incomodando enquanto caminhava, mas valeria a pena, ele esperava.
Pela metade da manhã, ele saiu de sua sala e seguiu para o escritório do marido. A secretária apenas sorriu para ele e disse que o Sr. Kim estava com o Dr. Bang mas não parecia importante. Jin conhecia o advogado, era um grande amigo do seu marido, então não se importou e se dirigiu até a porta.
Sua mão parou no ar assim que ouviu Chan falar seu nome, ele ia bater mas se aproximou e decidiu ouvir a conversa.
— O Jin? — Namjoon suspirou arrumando o óculos — ele está ótimo, continua perfeito como sempre.
— Cara, vocês são incríveis. — Chris girou a cadeira e sorriu. — Tantos anos casados, e seguem juntos como se fossem namorados ainda.
— Mais ou menos né — o empresário olhou para o porta retratos sobre a mesa, onde tinha a foto de seu casamento, e riu sem graça. — Algumas coisas mudaram, não somos mais jovens Chris.
— Ah, mas não deve ser tanta coisa.
— Não, mas como disse, estamos mais velhos agora, é capaz do Jin travar a coluna dependendo de como eu pegar nele — por detrás da porta, Jin fechou os olhos encostando a testa na madeira. — Eu não quero acabar com uma contusão ou tendo que levar ele pro massagista.
— Nam, o Jin não 'tá tão acabado assim.
— Eu não disse que ele 'tá acabado, mas temos que encarar a realidade, eu estou velho e ele mais ainda. Esses dias ele me disse que ainda não chegou aos 50, mas eu acho que ele mentiu, eu tenho certeza que ele está perto dos 60 — ele jamais poderia imaginar que o assunto daquela conversa estava chorando naquele momento, enquanto os ouvia. — Meu Jin é lindo, maravilhoso, mas como disse, a idade chega.
Lentamente, Jin se ajoelhou apoiado na porta. As lágrimas caíam e ele se virou sentando no chão. Com a cabeça apoiada na madeira ele continuou prestando atenção no que diziam.
— Não fala assim — Chan apoiou um dos cotovelos na coxa e segurou o rosto com a mão — Logo você vai me dizer que achou alguém pra transar.
— O que? — a risada sincera de Namjoon ecoou pelo escritório. — Não diga bobagens, eu amo meu marido e temos outras prioridades, ele sabe que é especial pra mim. Não mudaria nada na nossa dinâmica atual, e daí que transamos uma vez ao mês e nada enérgico? Já disse, não quero meu Jin machucado.
Mas ele estava, não eram machucados físicos, mas as palavras de Namjoon machucaram o coração e a autoestima de Jin profundamente. O rapaz levantou do chão e saiu apressado enquanto secava as lágrimas, pelo caminho, ele mandou mensagem para que Jungkook o encontrasse em um canto escondido do parque onde sempre iam, ali as árvores eram densas e, a menos que se entrasse de carro pelo caminho, impossível de ser vistas por quem quer que fosse. A estrada ter sido inutilizada, após um caminho mais fácil ser feito, ajudava a ser um ótimo lugar para encontros escondidos.
Quando o mais novo chegou no local, Jin já estava lá, sentado sobre o capô do carro, de braços cruzados.
— O que rolou pra me mandar mensagem tão cedo?
Jungkook mal pôde sair do carro direito, e Jin foi até ele, o beijando selvagem enquanto prensava seu corpo na lataria. O mais novo sorriu entre o beijo e agarrou o corpo do outro, o apertando com força enquanto sentia seus cabelos sendo puxados.
Depois de longos minutos, parando apenas o suficiente para respirarem antes de voltarem a se beijar com mesma intensidade, ou mais, eles se afastaram ofegantes, tentando recuperar o fôlego.
— Agora — Jungkook acertou um tapa forte na bunda do mais velho — me diz o que rolou.
— Cala a boca pirralho. — Ele atacou os lábios chamativos novamente. Às cegas, Jin abriu a porta traseira e puxou Jungkook consigo, o jogando no banco e subindo por seu corpo. — Me mostra o quanto sou especial, me agarra, aperta, me quebra se for o caso. Só faz eu esquecer toda essa merda que ouvi hoje.
Os olhos de Jungkook brilharam ao ouvir aquilo, ele beijou o pescoço do Kim e virou seus corpos, desabotoando os botões da camisa social dele conforme deixava beijos por sua pele.
— O que aquele imbecil disse dessa vez?
— Que eu estou velho demais e ele pode me fazer travar a coluna se me pegar de jeito.
— Como se conseguisse. — Ele voltou para o pescoço do mais velho, beijando e esfregando o nariz pela pele enquanto afrouxava a gravata. — Ele não conseguiria sequer tirar um gemido decente de você — acabou se afastando apenas para passar a gravata pela cabeça de Jin, e jogar em qualquer canto do carro — ele não sabe o que está perdendo.
Depois de trocarem mais um beijo, Jungkook voltou à tarefa de abrir o resto da camisa de Jin. Assim que viu a beirada da meia calça sobre sua cintura, com a renda preta dando contraste àquela pele tão branquinha, sua pupila quase dobrou de tamanho.
— Isso é o que estou pensando? — ele pôs o dedo dentro da meia calça, brincando com o elástico.
— S-sim — Jin virou o rosto envergonhado, mas Jungkook segurou seu queixo, o virando e deixando um beijo em seus lábios.
— Eu amei isso — ele puxou o elástico para que voltasse deixando um estalo na pele. — Ah Jin... você vai me enlouquecer.
E enquanto o garoto o olhava com devoção, Jin se lembrou do motivo de sempre o buscar, porque era somente com ele que se sentia desejado, era ele que o olhava como se fosse uma grande obra de arte, era ele que beijava cada cantinho de sua pele, dizendo como possuía cada pedacinho perfeito.
Balançando a cabeça para evitar de pensar demais, Jin puxou a camisa de Jungkook, fazendo ele a retirar. O mais novo deitou sobre seu corpo novamente, o beijando com gosto, explorando cada pedacinho de sua boca conforme esfregava seus corpos, sentindo a pele contra pele.
Ele se afastou novamente, recebendo um muxoxo, que foi devolvido com um tapa na coxa. As mãos de Jungkook foram até a calça de Jin, ele abriu o botão devagar, puxando o zíper mais devagar ainda, mas logo um sorriso sacana surgiu em seus lábios.
— Sem cueca, sério?
— Eu ia fazer uma surpresa pro Namjoon — ao ouvir aquele nome, o mais novo apertou sua coxa com força.
— Melhor pra mim.
Um gritou brotou da garganta do mais velho assim que sentiu aqueles lábios ao redor de seu membro desperto. Ele se contorceu, mas o jovem pôs suas pernas sobre o ombro e apertou com força.
A meia arrastão sequer foi tirada, muito menos a camisa social e terno, que apenas ficaram abertos enquanto seu dono se agarrava no amante, que lhe invadia com força apertando sua coxa que estava sobre o ombro.
No final, Jin estava uma bagunça. Jogado sobre o banco de trás do carro de Jungkook, camisa aberta, barriga suja com seu próprio gozo, a meia arrastão rasgada em algumas partes, cabelo desgrenhado e respiração ofegante, o mais novo queria poder tirar uma foto daquilo e fazer um pôster para admirar sempre.
E foi o que ele fez.
— Ei, diga xis — o mais velho não entendeu a princípio, mas Jungkook forçou sua perna para cima, revelando a entrada maltratada que escorria porra, e o fotografou. — Perfeito.
— O que vai fazer com isso? — Ele não tinha forças para brigar ou impedir, estava mole sobre o assento, se tivesse tempo com certeza adormeceria ali mesmo.
* A partir daqui as ações dos personagens (humilhação consentida) podem causar um certo desconforto ou desgosto por partes de algumas pessoas, você pode pular caso não se sinta à vontade, não interferindo no seu entendimento da história. Novamente marcarei o fim dela.
— Guardar para futuras punhetas, ou pôr de papel de parede. Você fica lindo assim, na verdade — ele levou o dedão até a entrada do rapaz, inserindo ali e remexendo, ouvindo um gemido sôfrego. — Você quem deveria pôr de papel de parede — com o indicador, ele recolheu o gozo que havia escorrido, e levou até a boca de Jin, que apenas abrigou o dedo sem protestar — pra você lembrar — Jungkook pôs mais um dedo em sua boca, forçando sua língua para baixo — que eu sou o único — ele retirou os dedos e juntou a porra que estava na barriga do Kim — que te deixa assim — ele pôs seus dedos novamente na boca quentinha do mais velho, que gemeu baixinho.
Jungkook forçou mais os dedos, até abrir a boca do outro, para poder enfiar sua língua ali. O mais velho estava completamente à mercê de suas ações. Mesmo que quisesse impedir, e ele não queria, parecia que as suas forças tinham acabado.
Mas Jeon estava longe de acabar, ele foi novamente até o membro de Jin e o chupou, até que sentisse sua boca cheia de porra. Porém, não a engoliu, subiu o corpo novamente e fez com que ele abrisse a boca, apenas para parar a centímetros dela e deixar todo o líquido escorrer de seus lábios ali dentro. Aquilo era nojento, mas céus, o mais velho estava amando. Enquanto sentia a saliva misturada com porra entrando em sua boca, ele jurou que poderia ter ficado de pau duro novamente caso tivesse forças.
Namjoon o tratava tão frio, tão cuidadoso, tão como se ele fosse uma porcelana, que ele não pôde deixar de amar ser tratado assim pelo mais novo.
— Era isso que queria quando pediu que te quebrasse? — Aquela brincadeira toda tinha feito uma nova ereção surgir no mais novo, então se ajoelhou sobre a cabeça de Jin e passou a ponta de seu membro por todo o rostinho dele, sujando o máximo que pôde — Hein?
— Si...
Sem que pudesse terminar de falar, Jungkook havia aproveitado sua boca aberta para se enfiar ali. Com uma mão em sua nuca, e a outra segurando no puxador de apoio que tinha sobre a porta, ele tomou impulso para usar como quisesse daquela cavidade quentinha e acolhedora. Antes de gozar, ele soltou a cabeça de Jin, que caiu no banco, e bombeou o membro até sujar todo o rosto dele, limpando o restinho em seus lábios.
— Agora sim, uma obra de arte completa — ele sorriu, pegando novamente o celular, mas dessa vez ligou a gravação.
Jungkook segurou com força o rosto de Kim e puxou para cima, virando até gravar todos os ângulos, então o soltou e deixou dois tapinhas fracos em sua face antes de a pressionar com força contra o assento.
— Me responda, quem é o único que te faz gozar de verdade?
— Você. — A voz de Jin saiu abafada, então a pressão sobre seu rosto aumentou.
— Mais alto, eu não ouvi.
— Você!
— Quem mesmo? — Ele puxou Jin pelos cabelos para que erguesse o rosto, e sorriu ao ver lágrimas se formando no canto de seus olhos pela força usada. — Eu ou o seu marido?
— Você.
— E por quê?
— Porque meu marido não me trata igual você.
— E o quê mais? — O aperto aumentou, fazendo Jin choramingar.
— Meu marido não sabe foder como você, ele não chega aos seus pés.
— Isso mesmo. — Jungkook soltou o cabelo de Jin, e desligou a gravação enquanto se levantava com um sorriso no rosto. — Aah, eu vou ter longas noites de punheta com isso.
— Achei que você pudesse transar com quem quisesse.
— E eu posso — ele pegou a camisa e entregou para que Jin limpasse o rosto —, mas sabe, ver você assim é bem mais divertido.
— Canalha.
*fim da parte citada.
Jungkook riu e ajudou o mais velho a se vestir apenas para poderem ir até um motel ali perto.
Quando Jin chegou em casa, já estava de tarde, e ele mancava.
Assim que passou pela porta de entrada, xingou Namjoon em todas as línguas que conhecia, ao vê-lo em casa.
— Amor! — O mais novo correu até o marido — Você não apareceu no almoço, nem mandou nada, fiquei preocupado. E... você está mancando?
— Eu caí — Jin mentiu sem olhar para o marido — fiquei até agora a pouco na emergência do hospital.
— Céus! O que aconteceu?
O homem pegou Jin no colo, e subiu as escadas em direção ao quarto do casal.
— Eu tropecei na escada e caí. Só isso.
O corpo de Jin foi posto sobre a cama, e Namjoon se ajoelhou, observando o corpo do marido de perto.
— Dói muito?
— Não.
— Eu vou chamar a Hwasa.
— Não! Não precisa, eu estou bem. Eu não disse que acabei de vir do médico?
— Você chegou mancando, e eu não confio em qualquer médico. Espera aqui.
Namjoon saiu, deixando Jin sozinho por um tempo. Alguns minutos mais tarde, Hwasa entrou no quarto junto do homem.
— Oi Jin. O Namjoon disse que você se machucou...
— Eu só caí. — O mais velho deu de ombros, mostrando indiferença.
— Ele anda mancando, Hwasa! Mancando! — Namjoon balançou os braços incomodado.
— Joonie, você pode ficar tranquilo, desça e faça um chá de camomila, sim? Então espere esfriar e me traga aqui. Mas nada de gelo ou água fria, entendido?
O homem assentiu, e saiu, deixando os dois sozinhos. Hwasa foi até a porta e trancou, logo pondo sua maleta sobre a cama do casal.
— Pra que é o chá?
— Para ocupar o Namjoon, ele é desesperado demais, então me conta, o que aconteceu? De verdade! Eu não caí nesse papinho de queda, não.
Jin suspirou, ele olhou para o chão sem saber o que falar, não sabia se contava a verdade ou não, mas preferiu optar pela verdade. Depois de contar a história, meio por cima, evitando os detalhes comprometedores, Hwasa olhou o amigo e balançou a cabeça em negação.
— Jin, tira a calça, e vira. — Ela abriu a maleta e pôs as luvas.
— O que?!
— Eu preciso ver como tá, então anda logo, eu sou sua médica!
— Te odeio.
O mais velho obedeceu, ele abaixou a calça e se virou, segurando na beirada da cama. Hwasa olhou a situação, iluminando melhor com uma lanterninha, logo pedindo pro amigo subir.
— Jin, vou precisar passar uma pomada no seu ânus.
— Nem pensar! Você não vai encostar no meu cu!
— Eu sou sua médica, é estritamente profissional, mas você tá todo assado, e se continuar assim vai só piorar.
— Não! Deixa assim.
— E se o Namjoon quiser transar?
— Ele não vai.
— E se precisar defecar? Quer que arda e saia sangue?
— Eu... Hwasa você não vai passar nada no meu cu e pronto!
A médica cruzou os braços e olhou irritada para o amigo.
— Vou chamar o Namjoon pra passar então!
— Nem pensar! Como eu vou explicar isso pra ele? Ele acha que eu caí.
— Ah, você caiu. Caiu sim. Caiu e ficou quicando!
O rosto de Jin ficou vermelho, de vergonha e raiva, ele cruzou os braços e olhou para Hwasa.
— O Namjoon não pode saber de nada.
— Jin, eu sou sua amiga, mas também sou sua médica! É necessário isso, se não vai o Namjoon, chama o Hoseok.
— Piorou.
O silêncio pairou por um tempo, até Hwasa suspirar cansada, ela sentou na cama e olhou para o Kim.
— Rola o causador do problema passar isso aí?
— E vai passar onde? Eu não vou trazer ele na minha casa.
— Eu tenho um plano.
Namjoon estava prestes a levar um bule de chá para o quarto, segurando com cuidado para não derramar, quando Hwasa apareceu.
— Joonie, eu vou levar o Jin na clínica, pra bater uns exames.
— Oh! — O mais velho levantou os olhos do bule, e os arregalou. — Está tudo bem?
— Está sim! É mais uma formalidade, para ter certeza que está tudo certo.
— Tá bom, mas o que faço com o chá?
— Beba. É bom.
A mulher se despediu, deixando Namjoon sem saber o que fazer com o bule em suas mãos, e pensando como tomaria um litro de chá.
Jin já estava no carro da médica quando ela entrou, ela pôs o cinto de segurança e olhou para o amigo de soslaio.
— Vontade de contar tudo pro Namjoon! Eu posso perder meu emprego se ele souber que eu sei que ele está levando chifre.
— Ele não vai descobrir, se acalma.
Enquanto iam para a clínica, Jin enviou uma mensagem para Jungkook, explicando a situação, o mais novo não deixou de enviar um áudio dando risada, mas dizendo que iria ajudar.
Quando Jungkook chegou na recepção, os poucos pacientes olharam para ele com receio, uma senhora chegou a segurar mais firme a bolsa.
A recepcionista imediatamente fez sinal para o segurança, que sequer deixou ele falar algo e já o segurou pelo braço.
— Seu lugar não é aqui! — O homem, umas duas vezes maior que Jungkook, apertou firme sua pele. — Vai embora.
— Ih! Qualé, a Hwasa me chamou aqui.
— A doutora Hwasa te chamou? — O homem olhou Jungkook dos pés à cabeça, e então riu — Isso é um tipo de piada?
— Me solta. É verdade! Ei! — Jungkook olhou para a recepcionista, que se encolheu. — Pode perguntar pra ela! Ela me chamou.
— Pare de mentiras. — O segurança deu uma chave de braço no rapaz, fazendo ele se virar para a porta.
— O que está acontecendo? — Hwasa saiu de dentro de sua sala, sendo seguida por Jin. — Que confusão é essa na minha clínica?
— Doutora, esse indivíduo estava causando problemas — o segurança aumentou o aperto em Jungkook, e sorriu. — Mas já estava o tirando.
— Você conhece esse cara? — Hwasa olhou para Jin, que assentiu. — É o Jungkook? — Uma nova resposta positiva. — Eu não acredito nisso! Solta ele!
— Mas o quê?
— Solta ele. Eu o chamei.
— Eu disse! — Jungkook finalmente se viu livre, olhando torto para o segurança — Eu avisei.
— Eu não acredito nisso! — A médica olhou furiosa para os funcionários, fazendo eles se encolherem. — O que eu falo sempre? Respeito e acolhimento a todos! Vamos ter uma conversa bem séria mais tarde. Onde já se viu?
Hwasa entrou em sua sala novamente, sendo seguida pelos outros dois. Ela indicou um local isolado por um biombo, onde havia uma maca, e entregou um tubo para Jungkook.
— Seguinte, o bonito aí não quer que eu passe a pomada, mas está com uma dermatite friccional no ânus causada por longo esforço, então preciso que você faça isso, ok?
— Ele tá com que? — Jungkook arqueou a sobrancelha, sem entender direito.
— Meu cu tá assado porque você me comeu demais. — O Kim ficou vermelho ao falar aquilo, acabando por virar o rosto. — Então, preciso que você passe pomada.
Foi impossível para Jungkook não rir, depois que parou, ele concordou em ajudar. Hwasa deu privacidade para os dois, e Jin abaixou a roupa antes de se segurar na maca.
— Se continuar empinado desse jeito, vou te friccionar mais um tanto.
— Engraçadinho, só passa isso logo.
O rapaz soltou um novo riso e obedeceu, ele abriu o tubo de pomada e despejou um pouco no dedo, então puxou um dos lados da bunda de Jin, para dar espaço.
— Carai! Tá feio mesmo.
— E você já viu um cu bonito, Jungkook?!
— O seu, quando não parece que cê usou um sabugo no lugar de papel.
O mais velho resmungou, mas logo suspirou de alívio ao sentir a pomada em sua pele. O ardor diminuiu, assim como a coceira, ficando apenas um fundinho de dor.
— Cadê seu maridinho agora, hein?
— Cala a boca.
Enquanto Jungkook foi lavar a mão, Jin ergueu a roupa, eles conversaram mais um pouco com Hwasa e logo foram embora.
Assim que saíram, a médica se jogou na cadeira, ela olhou para as fotos em sua parede, em uma delas estava acompanhada do casal de amigos e os filhos deles. Ela estava em um drama interno, pela ética profissional não poderia contar o que rolou na consulta, mas não podia deixar Namjoon sendo enganado daquela forma.
Ela não sabia o que fazer.
Do lado de fora, Jin havia entrado no carro de Jungkook, estava sem mancar.
— Eu devia pelo menos ganhar um beijo, não acha?
Jin rolou os olhos, mas puxou o mais novo para um beijo. As mãos do mais velho puxavam os fios de Jungkook, enquanto sua cintura era segurada com força e o mais novo vasculhava sua boca com a língua.
Depois de um tempo, se separaram ofegantes.
— Obrigado, pirralho.
— De nada, velhote.
Eles ficaram se beijando mais um pouco, até ouvirem uma batida no vidro, quando Jungkook abaixou a janela, Hwasa os olhava de braços cruzados.
— Jin, lembrei que tenho que te levar pra casa, anda. Preciso explicar pro Namjoon que você não está machucado.
O Kim resmungou e desceu do carro, havia se esquecido do marido que estava preocupado em casa.
Quando chegaram, Jin foi direto para o quarto, enquanto Hwasa encontrou Namjoon na sala.
— Não foi nada, relaxa grandão.
O homem se levantou rápido, e abraçou a amiga com força.
— Obrigado.
— Aliás, lembra o que me disse naquele jantar?
— Claro. Já tem a resposta?
— Joonie eu não acho que...
— Pai! — Yeonjun apareceu correndo, mas diminuiu o passo ao vê-los tão próximos — Atrapalho?
— Lógico que não, o que foi?
— Me ajuda na lição de inglês?
— Claro. Hwasa desculpe, mas preciso ir. Obrigado por cuidar do Jin, obrigado mesmo, eu não sei o que faria se perdesse ele.
A médica apenas assentiu e viu pai e filho saírem para fazer a lição de casa, algo em seu interior se revirou incomodado, mas ela resolveu sair dali e cobrar a consulta por mensagem.
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