Capítulo Anterior-

Quando chequei no meu quarto me deitei e controlei minha respiração para passar a minha dor fui surpreendida por outra visita do Obito era a terceira vez que ele vinha me visitar, não que eu não gostasse, mas estava achando estranho isso.

Kiyomi- Bateu o recorde três vezes essa semana.

Obito- Precisamos conversar...

Capítulo Atual-

Kiyomi-

Aquelas palavras foram como uma faca como no meu peito já não estava bem isso foi um gatilho para mim desmaiar, senti algo macio presumi que estava na cama, não demorei para acordar ele estava deitado do meu lado me observando ele tinha colocado um paninho na minha testa por eu ter desmaiado ele achou melhor.

Obito- Por Kami, Kiyomi você me assustou.

Kiyomi- Obito o que você quer conversar. -Disse com algumas lagrimas escorrendo pela minha bochecha.

Obito- Princesa não é isso que você está pensando. -Disse limpando minhas lagrimas

Kiyomi- O que você veio falar então meu amor.

Obito- É que você via precisar ir embora da aldeia daqui dois dias, um dos meus informantes me disse que o Hokage mandou uma carta para o Tsuchigake e é questão de tempo para descobrirem a verdade sobre você.

Kiyomi- Está bem me dá esses dias para me arrumar e me despedi das crianças.

Obito- Você se apegou a elas não foi.- Disse acariciando minha bochecha.

Kiyomi- Sim em apaguei muito ele é ótimas crianças, meu amor podemos ter um bebê, quero construir uma família com você.

Obito- Claro meu amor vamos começar logo então, mas não aqui quando você for embora da aldeia e for recrutada pela Akatsuki nós começamos uma família.

Kiyomi- Promete. -Disse com brilho nos olhos.

Obito- Prometo, minha rainha. – Disse beijando meus lábios. – Meu amor tenho que ir hoje não vai dar para fazer uma rapidinha. -Disse roçando no meu nariz.

Kiyomi- Está bem.- Disse fazendo biquinho.

Obito- Ah que se dane. – Disse tirando a camisa e vindo na minha direção.

[....]

Acordei de manha e Obito não estava do meu lado mas e me deixou um bilhete e um frasco de remédios para mim, comecei a arrumar o quarto aonde percebi não achei a camisinha que ele usou, sempre quando acabávamos ele largava na cama, olhei desesperada no lixo e não achei, queria um bebe mas não tão já.

Me sentei na cama desesperada e comecei a pensar nas possibilidades que podia acontecer e se eu tivesse um filho agora ele me deixaria para o lado em seu plano, fui tirada dos meu pensamentos quando escutei alguém na porta o chakra estava diferente não era o das crianças e sim o igual o meu supus que era do meu irmão, suspirei pesado e abri a porta dando espaço para ele entra.

Kakashi- Já está indo embora? -Disse apontando para minhas malas quase prontas em cima da cama.

Kiyomi- Estou indo sim, mas não ia sair sem me despedir pode ficar tranquilo.

Kakashi- Pensei que ia ficar mais tempo por causa das crianças, elas adoraram vocês.

Kiyomi- E bom saber disso, mas tenho que ir, adoro crianças.

Kakashi- Sakura me falou que você sofreu bastante.

Kiyomi- É sofri bastante, mas estou bem agora, tive ajuda.

Kakashi- Também, sofri bastante perdi meu pai, meu melhor amigo, e depois perdi minha irmã, todos na aldeia acham que eu a matei, só porque nos dois tivemos uma discussão antes dela morrer.

Kiyomi- Por que está me contando isso?

Kakashi- Eu não sei confio em você de um jeito estranho.- Disse se aproximando de mim.

Kiyomi- Não sei o que você quer fazer, mas acho melhor parar com isso eu tenho um namorado e você também.

Kakashi- M-Me desculpe, não sei o que deu em mim.

Kiyomi- Acho melhor você ir embora. -Disse apontando para a porta.

Dei um soco forte na parede estava com raiva com uma pitada de tristeza, fui para um lugar aonde podia me consolar fui ate o tumulo do meu pai e fiquei de joelhos na sua lapide, as lagrimas já estavam escorrendo e molhando a lapide, minha raiva estava subindo tive que relaxar para não ter um troço no meu coração.

Depois de um tempo estava andando pela aldeia ate que eu senti o cheiro maravilho dos bolinhos doces que eu tanto amava, entrei no estabelecimento e pedi uns vinte bolinhos estava andando e comendo os palitinhos doces, encontrei minha favorita aluna de cabelos rosados a mesma estava meio triste.

Kiyomi-Sakura o que aconteceu minha linda. -Disse ficando na altura dela.

Sakura- Vamos participar do Exame Chunin e não sei se estou no nível dos meninos, acabei de lutar contra um ninja da grama, e não sei se estou preparada.

Kiyomi- Vem vamos conversar.- Disse entregando um palitinho doce para ela.

Sentamo-nos em um banco aonde eu adorava sentar-se com meu irmão para conversarmos, ela estava muito triste não tirava as mãos do rosto em sinal de vergonha.

Kiyomi- Sakura não precisa ter vergonha, você é uma ótima ninja se você não passar da primeira vez pode fazer o ano seguinte, vou contar um segredo me tornei chunin com seis anos de idade.

Sakura- Verdade, que incrível sensei, você é melhor que o Kakashi ele também se tornou chunin com seis anos a Rin-sensei nos contou que ele e a irmã dele viviam competindo em quem eram melhor, já ouvi historias sobre o sensei de como ele matou a irmã dele e foi terrível.

Kiyomi- Sakura posso contar um segredo, mas não pode contar para ninguém, tem que prometer para mim?

Sakura- Prometo sensei.

Kiyomi- Na verdade me chamo Kiyomi Hatake e eu sou a irmã do Kakashi. -Ela ficou de boca aberta quando soube isso.

Sakura- Mas por que sensei?

Kiyomi- Eu não podia voltar estava com medo do meu irmão, a cicatriz que você viu foi ele que fez, eu inventei bastante coisa, tive que me proteger, não podia voltar eles acham que eu morri pelo fato de eu ser uma ex-anbu, e eles tem uma ordem quando estão perto da morte eles tem que se auto destruir para não revelar informação da aldeia, e a Rin mentiu eu entrei na frente dela para protegê-la.

Sakura- Nossa é muita informação.

Kiyomi- Vou embora daqui amanha você pode guardar segredo?

Sakura- Claro, sensei.

Dei um abraço nela e a mesma me abraçou me senti como a melhor com o abraço dela, e mais ainda de ter contado a verdade para ela, agora só restava uma decisão se eu contaria a verdade para meu irmão ou ia com o coração partido de novo.