🍁 12 🍁
Às vezes Deus coloca pessoas erradas em nossas vidas, para que quando encontrarmos a pessoa certa saibamos valorizá-la.
—Charlotte?— pergunto interessado.
—Sim, ela é uma ótima psicóloga
—Hyna não quero falar sobre isso!
—Ivi, já são dois anos e você não supera.
Desde o dia que o Invisível aceitou ajuda da única pessoa que lhe estendeu a mão, sua vida mudou completamente trabalhar no Lá Rosa foi a tábua de salvação que ele tanto precisava.
Hyna foi a melhor pessoa que conhecera em todos esses anos nas ruas, ela fazia com que ele se sentisse alguém se sentisse importante, ele se sentia amado.
Ele sentia que tinha uma família no fim das contas já que, Lara estava grande e não tinha mais problemas em comer, dormir e brincar como uma criança na idade de seis anos deveria fazer todos os dias.Ela não podia estudar em uma escola normal já que não tinha documentos, Hyna fez questão de contratar uma professora particular hoje ela sabe escrever seu próprio nome e ler algumas palavras.
O vazio que INVISÍVEL sentia já não se faz tão presente como antes e ele não sabe explicar como e nem porque, mas sua grande amiga e salvadora não quer deixar seu passado pra trás ela quer que ele se lembre.
—Eu já superei sou outra pessoa graças a você — ela para de picar as cebolas na tábua de cortar se vira lentamente e me encara, a impressão foi que a cozinha ficou menor e o ar parou nos meus pulmões — eu não gosto quando me olha assim.
—Eu só quero o seu bem você sabe, e ...— as palavras não saem, foi aí que me lembrei do que Crys disse há um tempo atrás.
"Ela só quer o seu melhor, ela sabe como viver nas ruas é triste e doloroso então tenha paciência com ela, ela não tem família ou ninguém que lute por ela.
Então ela faz com você o que queria que alguém fizesse por ela por mais que eu e Levy tente não conseguimos preencher o lugar da família dela.Porém ao mesmo tempo que ela quer que você seja feliz ela tem medo, medo de vocês irem embora de você ter outra família e seguir sua vida a deixando no escuro.Você já parou pra pensar?
E se você ter pais, irmãos, filhos ou até mesmo ser casado?"
—Eu sempre vou estar aqui— ainda me olhando sorri.
—Eu espero que sim— foi o bastante pra voltar sua atenção para a pia e continuar cortando suas cebolas, depois colocando em uma panela com óleo quente e mexendo com a colher de pau.
Os movimentos dela são tão experientes que me pego encarando ela de uma forma intensa, eu gostaria de saber o que se passa naquela cabeça mas sei que o que quer que seja eu jamais saberei.
Sou interrompido por um Levy que entra na cozinha feito um furacão, sua pele branca está avermelhada seu paletó desarrumado e sua expressão de medo ou fúria não sei ao certo.
—Hyna— sua voz alta faz Hyna se virar e eu apenas o encaro.
—Levy?— pergunta confusa ao se virar, seus olhos saltam pelas órbitas e seja lá o que for não e nada bom, eu sei quando algo deu errado.
—Precisamos conversar— não foi preciso dizer nada eu entendi o olhar dele.
— Vou dar uma olhada na Lara, licença — digo me levantando.
—Não — ela diz em tom firme.
—Fique — ainda em pé Levy me olha, Hyna deixou de mexer as cebolas fazendo o cheiro de queimado tomar conta do ambiente pegando a panela quente pra por embaixo d'agua na pia ela se queima.
—Droga— balança a mão afim de tentar aliviar a dor, eu me levanto o mais rápido que posso e grudo meu corpo no dela pegando sua mão e colocando em baixo da torneira.
O pano de prato está no vidro do fogão então pego e em movimentos leves enxugo suas mãos, pegando seu dedo anelar com cuidado seco e deposito um beijo leve no mesmo ela sorri.
—Vocês são tão melosos— Levy diz revirando os olhos.
—Não é porque sua vida amorosa se resume a nada, que eles devem seguir você no fundo eu acho que é Inveja — entrando com seu jeito despojado Crys com sua ironia diária sorri.
—Não comecem agora tudo bem?— Hyna fala se afastando de mim.—Seja o que for diga logo Levy.
Todos vamos para sala e Lara para o quarto, sentando os quatros no sofá Crys e Levy em um eu e Hyna em outra ficando de frente uns para os outros, Levy apreensivo tenta achar palavras.
—O orfanato Hyna— pigarreia— vai ser fechado.
—Isso não e horas pra brincadeiras — o tom que Hyna usou me fez tremer se eu não a conhecesse um pouco diria que a Hyna que conheço não se parece nada com a que está sentada em minha frente.
—Algum dia você já me viu brincar com os sentimentos das pessoas?— encara Hyna de uma forma dura.
—Não— foi só o que disse antes de se jogar pra trás e apoiar a cabeça na almofada do sofá.
— Todos serão mandandos para um reformatório, mas o pior vem agora não sei como te dizer— olho pra ela que vinca a testa confusa o que seria ainda pior que o orfanato fechar?— Sua mãe está com um processo alegando que aquela propriedade é dela, ela tem o contrato de compra e venda e não tem nada ilegal.
—O que?— Hyna se levanta tão rápido que mal consegui acompanhar seus movimentos — Ah tinha que ser, fiquem aqui e vou sair e já volto.
—Onde vai, eu vou com você —ando até seu lado.
—Não você não vai, fique aqui e tome conta de tudo, Crys me empresta a chave?
—Eu vou sim!
—Ninguém vai sair daqui — Levy se impõe.
—Crys, a chave— retirando do bolso da calça ela joga a chave e Hyna pega no ar.— cuidem de tudo por aqui não demoro— e assim saiu apressada sem olhar pra trás. Eu não podia deixar ela fazer o que quer que fosse então sai correndo atrás dela e vi ela entrar em um carro preto, quando ela entra e fecha a porta faço o mesmo e me sento colocando o cinto rapidamente.
—Por acaso quer me matar do coração Ivi?— põe a mão no peito — eu não vi você chegar.
—Me desculpa— dito isso sinto o motor do carro ganhar vida, e Hyna sair pelas ruas com uma velocidade que me deu medo, mas não tanto medo quanto a dor de cabeça que me atingiu.

—Dirija com muito cuidado, lembre-se direção e bebida não combinam e não faça nada errado— Uma senhora com uma voz linda dizia, o ambiente era claro como se raios de sol entrassem pelas vidraças as nove horas da manhã não da pra enxergar muito, as mãos quentes e delicadas da senhora a minha frente são calorosa e aconchegante, não pude ver seu rosto porém seus cabelos são lisos,negros e sedosos — está me entendendo meu bem?
—Mamãe você sabe que eu não bebo— falo fingindo irritação — além do mais são só algumas horas longe de você.
—Eu sei meu amor eu sei, mas algo aqui ó— aponta para o peito— não está certo.
—Nunca vai mudar não é ?— um homem de cabelos grisalhos e de porte atlético vestindo uma camisa social e uma bermuda jeans clara entra no cenário da minha imaginação ou da minha lembrança não sei— ele só vai buscar a esposa tudo isso é ciúmes?— O homem com o rosto desfocado assim como a mulher, pergunta rindo.
—Ele é meu filho nunca vai mudar— a mulher me abraça e a fragrância do seu perfume é encantadora.
—Nosso filho — o homem diz ainda parado...
—Que seja— saindo do seu abraço ela mais uma vez diz coisas em cima de coisas — não beba, não fume não use drogas você sabe o que as drogas fazem não é? Mas se por acaso você ter uma noite de amor não se preocupe com a camisinha quero logo um neto— meus olhos estão esbugalhados medo?Receio? Não sei mas essas palavras me deixaram em choque.
As lembranças vão virando fumaças cinzas como de um cigarro acesso, e sumindo sumindo até ...

—Ivi, Ivi— ouço uma voz me chamando e sinto o corpo balançar.
—Oi— digo fraco, abrindo meus olhos pesados aos poucos.
—Aai, graças a Deus— se senta no banco do jeito certo já que está inclinada em minha direção— não faça isso nunca mais, isso já passou dos limites ta ficando mais frequente do que devia.
—Eu sei— a voz dela era um misto de preocupação e repreensão.
Ligando o carro ela sai olhando fixamente para a estrada sem desviar o foco, olhando bem para seus traços ela se parece muito com um anjo, sua pele clara seus olhos puxados e seus cabelos amarrados em um rabo de cavalo, uma camiseta rosa bebê um pouco folgada e uma calça de sarja cinza.
Por mais que eu já tenha visto mulheres elegantes no restaurante, nada se compara com a simplicidade dessa mulher tão pequena e tão grande ao mesmo tempo e só em pensar nisso meu peito fica inquieto não sei o que é, mas é bom muito bom.
—Amanhã você vai comigo no consultório da Charlotte— me tira dos meus pensamentos — e não adianta dizer nada, está decidido esses lapsos e desmaios já duraram tempo demais.
—Mas Hyna— falo sem graça.
—Mas nada— fala tão sério que me da medo até de responder.
—Tudo bem mãe — digo e caímos na risada, depois disso sua feição mudou ficou mais leve e a conversa fluiu como sempre.
Três horas de viajem foi o que durou o trajeto até chegarmos em uma mansão com portões imensos abertos, e dois seguranças parados vestidos de social e rádios comunicadores.
—Boa tarde— um dos seguranças diz ao ver Hyna abrir o vidro do carro se posicionando ao lado da janela.—Senhorita Hyna— seus olhos quase pulam fora da órbita.
—Sim sou eu, me deixe passar — seu tom frio me deu arrepio.
—Não tenho autorização Srtª— a cara de indignação que ela fez é merecedora de um Oscar.
—Tudo bem— sorri de um jeito estranho— pisando o pé no acelerador entra na propriedade com tudo, para o carro sem tirar a chave do contato abre a porta e sai do carro.
O lugar é lindo um jardim com grama verde e um chafariz em forma de anjo na cor branca, ta mais para um cupido creio eu onde água sai por sua flecha e cai lindamente na fonte.
Ao me dar conta que ainda estou parado aqui sozinho abro a porta, me lembro de tirar a chave então saio correndo atrás dela.
"Será possível que vou ter que correr atrás dela o dia inteiro?"
Ao chegar na entrada da mansão um frio gelado passa em minha coluna, parando pra sentir a sensação ruim me preparo para o que vinher na maioria das vezes esses arrepios querem dizer algo.
Ao entrar na casa vejo Hyna parada como uma estátua sem entender o que acontece ando até ela, colocando a mão em seu ombro e vendo ela se virar e me encarar com os olhos opacos e sem vida.
—Está tudo bem?— pergunto sentindo o frio na espinha.
—Está só não é fácil pra mim voltar aqu..— sua fala é interrompida por duas mulheres que descem uma escada branca feita de mármore.
O lugar é imenso claro e bem arejado tudo é feito em mármore até os detalhes, dois sofás brancos em formato de L um de frente para o outro, uma mesinha de centro, um bar com prateleiras de vidro transparentes e com luzes em néon amarelas, um lustre tão grande que me faz ficar zonzo no teto branco com imagens de arcanjos.
As paredes em amarelo e duas janelas que vão do teto ao chão em estilo jardineira, o lugar é muito bonito calmo e iluminado os sons dos passarinhos no jardim dão ainda mais vida ao local.
—Ora ora,ora se não é a gata borralheira — a mulher vestida de calça social bege e blusa no tecido de seda branca diz, seus cabelos são na altura dos ombros em um tom loiro escuro, sua pele é branca e bem cuidada deve ter no máximo trinta anos ou talvez mais, porém por ser uma senhora bem cuidada não aparenta.
Já a outra que está ao seu lado esquerdo descendo com uma graça invejável as escadas, é magra com um corpo curvilíneo veste uma saia estilo princesa curta e bem rodada na cor rosa bebê, blusinha de pano fino quase transparente preta, seus cabelos são até a altura da cintura em um corte em camadas em V, o tom dele é um loiro claro tão claro que se parece um branco não sei dizer ao certo por não entender muito sobre esse mundo das mulheres.
—Eu sabia que viria, só não esperava tão cedo— o sorriso da mulher dizia muito da sua personalidade, uma pessoa manipuladora e nada confiável.
—Você não pode tirar aquelas crianças de lá — Hyna diz com uma calma estranha até porque ainda estou com a mão em seu ombro e seu corpo está levemente trêmulo.
—Olá irmã — choque essa palavra me define,não e possível que essas sejam mesmo Mary e Lyne, não se parecem nada com a Hyna, em personalidade em voz estilo nada.
—Não só podemos como vamos, acho melhor você ir se acostumando em ver aquelas pestes longe da minha propriedade.
Ambas riem juntas causando um desconforto tão grande em meu estômago que se revira, tirando a mão do ombro de Hyna quando ela da dois passos pra frente.
—Lave a sua boca pra falar daquelas crianças, elas são melhores que vocês — mantendo a calma ela fala.
—Você está magoadinha por eu estou mandando o seu querido filho pra um reformatório? — se sentando em um dos sofás ela cruza as pernas com graça, pena que Mary se esqueceu que beleza não é tudo no mundo.— E quem é você?— pergunta me olhando.
Não respondo apenas olho pra Hyna e vejo seu olhar mudar, raiva, fúria, ódio, não sei.
—Até que você é bonitinho — Lyne vem até onde estou e ao chegar na minha frente dou dois passos pra trás, ela faz o mesmo movimento porém dando dois passos a frente e encostando suas mãos brancas pintadas de preto nos meus ombros e descendo até o meu peito— Seus olhos me lembram muito à alguém, qual e o seu nome gatinho me diz— morde o lábio inferior.
Hyna em um movimento rápido puxa ela de perto de mim e see coloca entre nos dois, encarando a irmã com uma fúria visível diz entre os dentes enquanto eu não sei o que sentir.
—Vocês sempre tiraram o que é meu, não ouse mexer com o meu filho ou com as pessoas que amo ta me entendendo, eu sempre fui obediente, sempre fiz as suas vontades— sua voz se torna embaraçada — mas eu não sou mais aquela Hyna de antes desistam de tirar aquelas crianças de lá, ou vocês vão sentir a fúria de uma mãe defendendo seu filho.—Palmas são ecoadas em estalos altos.
—Muito lindo seu discurso filhinha — Lyne que ainda se sentia perdida se recompõe e se senta ao lado da mãe — mas você jamais terá filhos, ou acha que não sei — a maldade em suas palavras não passaram despercebidas— meus seguranças fizeram um ótimo trabalho com você — uma gargalhada foi solta da garganta de Mary, e os olhos de Hyna lacrimejarem.
—Você não é um ser humano, até monstros tem coração — a voz dela não passou tanta confiança quanto antes— eu nunca te fiz nada pra você querer acabar com a minha vida.
—Acho melhor vocês irem, e a proposito você me lembra um homem que eu sempre quiz, seus olhos seus cabelos claro que essas roupas e essa barba enorme não lhe cai bem — suspira — sinceramente da um caldo, mas andem saíam da minha casa ou mando fazer como naquele dia minha querida.
Isso foi o bastante pra Hyna derramar as lágrimas que prendia desde que chegou, seu corpo fica parado no lugar seus ombros tensos, e seus olhos vazios.
—Hyna— chego mais perto e a chamo— fala comigo, Hyna está me assustando— colocando as mãos em seus ombros dou uma leve sacudida em seu corpo, porém nada acontece ela continua parada olhando o nada e lágrimas grossas cortam seu rosto— o que está acontecendo? — Pergunto pra mãe e filha que estão sorrindo com a cena— me diga.
—Ela só está tendo um choque emocional, dez minutos e ela voltará ao normal— a voz calma e debochada fez meu sangue ferver, nunca na vida pensei em bater em uma mulher mas nesse momento tudo o que eu queria era matar cada uma delas com minhas próprias mãos.
Sem pensar em nada meu coração acelera e sinto que minha cabeça dói, colocando a respiração no lugar tento me controlar o máximo que posso pras lembranças não surgirem e me apagar aqui e agora,Hyna precisa de mim mas não sei o que fazer.
"Calma Invisível, a primeira coisa é tirar ela daqui depois levar ela pra casa e ver o que Crys e Levy podem fazer, mas não sei dirigir droga"
E com esse pensamento a pego no colo como se fosse uma criança, começo a dar passos lentos até me acostumar com o seu peso que na verdade não é nada comparado com o que já carreguei.
—Diga a ela quando voltar a si que eu, farei o possível e o impossível pra acabar com o que ela chama de vida— fecho os olhos.
—E caso se canse dela aqui sempre encontrará coisa melhor. tenho muito a te oferecer gatinho— Lyne diz e uma bile sobe na minha garganta respiro e volto a andar meu caminho pra fora.
Atravessando o jardim chegando no carro apoio seu peso em um dos meu braços e retiro a chave, que estava no bolso do meu jeans quando sou parado por uma senhora de estatura baixa, bem baixa deve ter 1.50 de altura sua pele é branca e muito enrrugada com uma bengala na mão, vestindo um vestido floral laranja e amarelo.
—É a menina Hyna não é? — sua voz fraca mostra o quanto o peso da idade cobra da mesma.
—Sim é — sou um pouco rude, abro a porta e coloco Hyna no banco do motorista — por que quer saber?
—Entregue isso a ela quando ela voltar a si, e diga pra não parar com as sessões com a Lotte— sorri pra mim e me arrependo de tratar a senhora mal.
—O que é isso?— franzo a testa.
—Isso é o que salvará meu neto e a minha vida meu jovem rapaz — sua voz fica fraca — mande ela procurar alguém que possa ajudar, e façam isso logo.
Dizendo isso a senhora de sorriso fácil e de olhos jabuticabas sai andando devagar com muita dificuldade, fico olhando ela ir e se eu achava que tinha problemas em não saber quem sou tenho uma certa dó de Hyna por ter duas cobras como família, entro no carro e tento fazer algo pela "pequena".
—Hyna— a chamo e viro seu rosto— eu to aqui, fala comigo — aliso seus cabelos.— olha pra mim ta, se acalma por favor— aos poucos seus olhos vão voltando ao brilho normal e balançando a cabeça em concordância se acalma aos poucos, o que foram apenas minutos me pareceu uma eternidade sem fim.
Mas por fim ela voltou ao normal e tentando se acalmar colocou a chave na ignição dando partida logo em seguida, seu peito descia e subia ela só quis o silêncio então não disse uma palavra, até que eu não aguentei e perguntei pra onde estávamos indo já que a estrada que ligava a nossa casa ficou pra trás a dez minutos atrás.
—Onde nos estamos indo?— sorrindo ela virou o rosto pra me olhar e respondeu.
—Estamos indo ao centro.
—Isso eu percebi, mas onde exatamente estamos de folga do Lá Rosa.
—Você vai ver— e acelerando um pouco mais saiu cortando os carros com uma calma invejável até pararmos em um prédio de cor bege e branco com mais ou menos quinze andares.
Parando em uma vaga ao lado de outro carro ela desliga o motor abrindo a porta, descendo e fechando a mesma atrás de si.
Como eu não entendi continuei no meu lugar até ela olhar pra mim com uma sombrancelha erguida, respirando fundo saio do carro ela trava o mesmo e sai andando na minha frente entrando no prédio.
—Será que vai ser isso o dia todo, até quando vou ter que ficar correndo atrás dela— falo comigo mesmo indignado com tudo isso, então dou uma corridinha atrás dela entrando no prédio.
Pessoas amada do meu coração eu peço humildemente perdão por ficar tanto tempo, sem atualizar a história.
Peço a compreensão de vocês, é fim de ano e minha vida ta uma correria só me desculpem.
Pra compensar ainda hoje posto mais um capitulo, beijoes e não desistam de mim.❤
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