II; Crooked church
2| 𝖢𝗋𝗈𝗈𝗄𝖾𝖽 𝖼𝗁𝗎𝗋𝖼𝗁
ESTAR PRESA com seu ex-namorado e sua namorada atual, enquanto três de seus amigos provavelmente estão sendo torturados por uma máfia caçadora sobrenatural, não era a situação ideal para se estar. Em algum universo paralelo, isso não estaria acontecendo. Em outro universo estava uma Julie que era dele e um Stiles que era dela. Haveria um mundo onde Julie seria egoísta o suficiente para não terminar seu relacionamento com ele, então Malia seria a única estranhamente a terceira roda no canto do banheiro enquanto eles compartilhavam um momento íntimo. Neste mundo, no entanto, Julie estava na esquina.
— Você os ouve? Você ouve o Scott?- Stiles andava de um lado para o outro enquanto as duas garotas se sentavam no chão. Malia fechou os olhos, deixando escapar um suspiro quando não conseguiu se concentrar.
— Ok, e quanto a Kira? Lydia? Alguém?
As tentativas contínuas de Malia de se concentrar em sua super audição falharam.
— Eu... eu não consigo. Eu não consigo me concentrar. Eu... há muitos sons e vozes.
Stiles se ajoelhou, suas mãos encontrando as dela.
— Tudo bem, apenas respire. Respire comigo, certo? Você praticou isso com Scott antes, lembra disso?
Seu corpo enfrentou a parede em branco, tentando dar aos dois um pouco de privacidade, o que era difícil considerando que a sala estava vazia, sem nada para bloquear sua visão deles.
— Estou tentando.
— Está tudo bem, está tudo bem. Apenas se concentre em algo.
Julie sentia que estava interferindo, o que não era a primeira vez que ela se sentia assim com o casal. Ela se lembrou de todas as noites passadas em seu quarto em uma insônia sociável, ouvindo as risadas e risos abafados vindos de seu quarto desde os primeiros estágios de seu relacionamento com Malia. A partir do momento em que ela apareceu na porta do verdadeiro alfa, esperando que ele mostrasse seu controle, eles sabiam que tinham ganhado um novo membro em sua pequena matilha. Uma parte dela queria odiar Malia no início, o que ela descobriu mais tarde ser quase impossível. Odiar as pessoas que Stiles amava não era uma coisa fácil de tentar.
E depois de semanas de tentativas de rebote, Julie acredita com confiança que cavou seus sentimentos por ele tão profundamente que o esqueceu. Mas Lydia uma vez disse a ela que os sentimentos ressurgem no momento em que você pensa que eles se foram, e essa linha ficou com ela mais do que ela gostaria.
— Aqui, olhe nos meus olhos. -Stiles a instruiu.
— Apenas se concentre no som da minha voz, apenas se concentre-
Malia o interrompeu movendo seus lábios nos dele, fazendo Julie engolir em seco e desviar os olhos deles no momento em que aconteceu. Ela sentiu o sangue correr para seu rosto, criando um calor avassalador em suas bochechas, que ela presumiu ser devido ao desconforto ao testemunhar o beijo. Embora o olhar dela estivesse longe deles para ver, mas Stiles olhou furtivamente para ela, um pouco envergonhado de que o beijo pudesse tê-la deixado desconfortável. Ela não tinha certeza do que era mais estranho; ela testemunhar o beijo deles, ou o fato de que ela conseguiu não interrompê-los balbuciando uma piada sobre a terceira roda.
As luzes piscaram.
— Eles estão matando ele.
Julie imediatamente se levantou para correr para os dois.
— Malia, você consegue ouvir mais alguma coisa? Por que eles fariam isso, o que eles querem saber?
— Ela...- Antes que ela pudesse dizer, eles ouviram o rugido do verdadeiro alfa.
— Ela está perguntando a ele quem poderia levar Derek, uma pessoa que se viraria, mas não por uma mordida...- Malia se virou para a parede, concentrando-se mais nas vozes.
— Kate.- Ela finalmente disse.
— Scott disse Kate.
Stiles lançou a Julie um olhar chocado, balançando a cabeça da esquerda para a direita.
— Não, isso não é possível.- Ele disse. — Não pode ser o que ele disse, é impossível.
— É isso?- Julie questionou, desejando ter perguntado a eles mais sobre Kate Argent antes, quando ela teve a chance e a memória deles estava mais fresca.
— Quem você disse que a matou de novo- Peter? Com suas garras? É improvável, mas...
Perdida, os olhos de Malia piscaram de um lado para o outro de Stiles para Julie em confusão.
— Por quê? Quem é Kate?
— Ela é...- Stiles engoliu em seco.
— Uma caçadora.
Julie acenou com a cabeça.
— Uma Argent. -A porta se abriu, revelando os guardas que gesticularam com as mãos para os três adolescentes saírem.
Sem questionar, eles imediatamente se levantaram e deixaram a sala. Julie os pegou sussurrando em espanhol sobre uma loba, e não demorou muito para ela conectar o título a Kate Argent. Ela se lembrou de todas as vezes que Stiles e Isaac faziam piadas sobre ela e o quão doente da cabeça ela estava, e ela se lembrou deles mencionando seu relacionamento anterior com Derek Hale, que poderia ser seu motivo para sequestrá-lo.
— Você está bem?- Julie pulou para Lydia quando eles saíram do clube.
— Sim.- Lydia reprimiu, apalpando o vestido. Ela recebeu um olhar incrédulo de Julie, e soltou um suspiro de derrota.
— Eles usaram os poderes de Kira para eletrocutar Scott. Ou ela liga o botão para mim ou para ele.
Os olhos de Julie encontraram os de Araya, que estava a metros de distância conversando com Scott.
— Não estou defendendo o assassinato,- diz ela.
— Mas eu vou matá-la.
— Isso não é o que importa agora- Kate está viva.
— Ouvi.- Ela engoliu em seco, observando Kira se aproximar do jipe ao lado de Stiles e Malia.
— O que eu não entendo é o que ela iria querer com Derek. O último caso deles não é motivo suficiente para ela levá-lo, não é como se eles ainda tivessem sentimentos um pelo outro. Tem que haver algo mais.
Todos eles esperaram por Scott, as costas contra o jipe azul (que Julie votou contra, sabendo que o velho jipe quebraria em sua viagem para o México- o que surpreendentemente ainda não aconteceu). Quando a caçadora finalmente terminou sua conversa com o verdadeiro alfa, Julie desejando poder ouvir a conversa deles, Stiles se aproximou dele ligeiramente perdido.
— E agora?
— Ela acha que sabe onde podemos encontrar Derek.
— Ela vai nos dizer onde?
Julie gemeu.
— Por favor, me diga que não é no México.
— Uh, na verdade, ela está nos dando um guia.
Bem na hora, uma motocicleta de longe se aproximou deles com uma velocidade furiosa, quase colidindo com Stiles quando eles pararam. Ela tirou o capacete, seus longos cabelos negros esvoaçando ao vento.
— Você conhece ela?- Stiles cutucou Scott.
— Braeden.
Julie semicerrou os olhos para ela, colocando a mão em concha sobre a cabeça para bloquear a luz do sol de bloquear sua visão.
— Uma mercenária. Você salvou Isaac.
Com a lembrança de Isaac, ela tirou o telefone do bolso, querendo mandar uma mensagem para ele como faz desde que ele partiu para a Europa. O vínculo deles era muito forte para quebrar por algo como eles não morarem mais perto um do outro, então eles trocavam mensagens de texto diariamente com notícias.
Braeden acenou com a cabeça, percebendo o olhar inseguro no rosto de Stiles.
— No momento, sou a única pessoa disposta a levá-los a La Iglesia.
— A Igreja?- Stiles girou nos calcanhares, estupefato.
— Que igreja?
— Não é um lugar onde você encontrará deus.
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— PELO AMOR DE DEUS,- Julie comentou a lista de reprodução escolhida durante a viagem pelo México. Todo o passeio de carro foi tão silencioso que você podia ouvir o barulho de um alfinete, com o qual Julie não gostava muito. Scott reconheceu o silêncio, o que o levou a colocar uma fita cassete no rádio de seu jipe, fazendo-os ouvir cinco canções da música disco dos anos 70.
— Scott, se você não desligar, eu vou me jogar para fora desse jipe.
Imediatamente, ele tirou a fita do rádio. Malia inclinou-se para o espaço entre o banco do motorista e o banco da frente, onde Stiles e Scott estavam sentados. O carro ficou em silêncio mais uma vez.
— Tudo bem, vou perguntar. Quem diabos é Kate Argent?
— Bem,- Stiles começou.
— Estávamos no funeral dela. Então, eu gostaria de saber como ela saiu de um caixão que foi enterrado dois metros abaixo do solo. A menos que ela nunca tenha estado nele.
Lydia desviou o olhar da janela do carro.
— Ela era tia de Allison e uma total sociopata.
Kira, que observou o desconforto de Scott, suspirou. Deve ter sido a menção de uma pessoa que ele associa a Allison que tem o desanimado. Mas Julie suspeitou que era a ideia de que sua tia estava viva esse tempo todo, e ela morreu antes que pudesse descobrir.
— Você não precisa falar sobre isso agora se não quiser.
— Hum,- Malia rebateu.
— Sim ele precisa.
— Eu conto isso.- Julie ofereceu e imediatamente começou a história antes que eles pudessem impedi-la.
— Foi ela quem queimou a casa de Hale, matando a maioria deles. Alguns deles sobreviveram, como Cora e Peter. Peter esteve em um hospital por anos porque ele se queimou tanto que não conseguia mover um músculo- ele é o único que matou Kate cortando seu pescoço com suas garras. A lenda diz que se você disser o nome dela três vezes no espelho, ela aparecerá atrás de você.
Os olhos de Malia se arregalaram.
— Mesmo?
— Claro.
— Não!- Stiles revirou os olhos.
— Julie- você está no gelo fino.
Divertida, Julie riu. O comentário pode ter sido um pouco bárbaro da parte dela, mas ela assumiu que Malia entenderia que era uma piada eventualmente. Os olhos da coiote desviaram-se para os pés de Julie.
— Não, ela não está.
— É uma expressão.- Ele exalou, ajustando de volta ao tópico principal.
— Mas, Scott, nós os vimos enterrá-la.
— Não. Nós vimos um caixão, lembra? Ela não estava nele. Os Calavera ouviram que Kate foi morta pelas garras de um alfa, então eles foram ao necrotério. Eles queriam ter certeza de que ela estava realmente morta. Mas seu corpo estava se curando. Cada vez mais, conforme ela se aproximava da lua cheia, ela estava voltando. Então eles trocaram os corpos e a levaram para o México. Se um caçador é mordido, eles têm que tirar a própria vida antes de mudarem como a mãe de Allison. Os Calavera, eles tratam o código como lei, eles assumem a responsabilidade de aplicá-lo.
As peças que faltavam na cadeia de eventos capturaram a atenção de Julie; Não haviam pensado em notificar Chris Argent de que sua irmã não morrera de verdade? Ou eles estavam curiosos sobre sua lealdade, e quão perdida sua fé no código dos caçadores poderia ter se tornado, para que ele se recusasse a escolher a morte de sua irmã em vez dela? Malia encolheu os ombros.
— Bom para ela. Eu também não faria isso.
— Você mataria meia dúzia de pessoas para sair?
Julie se inclinou para Malia e sussurrou;
— Não responda isso.
— Porque foi isso que ela fez.- Scott continuou.
— Ela fingiu seu suicídio até que destrancaram a porta para levar seu corpo, e ela matou todos em seu caminho até que ela saiu.
— Então Kate é um lobisomem agora?
— Eu não sei.- Ele admitiu.
— Há um ditado que diz que às vezes a forma que você assume reflete a pessoa que você é.
Lydia bufou.
— Que tipo de forma é uma vadia sociopata?
Um objeto atingiu a lateral do jipe, seu impulso os jogando para o lado esquerdo do carro, seus corpos batendo agressivamente na porta. Julie gemeu quando sua cabeça bateu na janela, os pneus do carro balançando incontrolavelmente. Stiles lutou para dirigir quando o carro começou a quebrar no meio do deserto.
— É ela, estou falando.- Julie disse sem hesitar antes que alguém pudesse sair do carro para inspecionar o que o atingiu.
— Isso é ridículo.- Kira balançou a cabeça.
— Não é ela.
— Você está me dizendo que é uma coincidência que algo bateu no jipe no segundo que Lydia chamou Kate de vadia?- Julie perguntou, meio brincando. Eles reviraram os olhos para ela e pularam do carro.
— Está bem!- Ela gritou, agarrando suas facas.
— Mas se eu estiver certa, você me deve uma.
Stiles inspecionou o carro em busca de qualquer evidência do que poderia tê-lo atingido. Braeden estacionou sua motocicleta perto do jipe, sem entender por que eles pararam.
— Tivemos que parar, parecia que batemos em alguma coisa.- Scott a informou.
— Scott, precisamos chegar lá à noite. Caso contrário, é muito perigoso.
Ele hesitou, olhando boquiaberto para o grupo em busca de conselhos. Stiles acenou com a cabeça, gesticulando para que ele fosse.
— Eu não vou sem vocês.
— Cara, alguém precisa encontrar Derek. Nós vamos descobrir algo. Nós sempre encontramos. Apenas vai.
O sol estava se pondo, o que significava que eles seriam deixados no escuro no meio do deserto no momento em que o sol se pusesse. Talvez a pior parte foi que Scott foi embora, junto com Braeden, o único que conhecia as rotas. Também parecia improvável que Stiles daria a partida no carro antes disso, para sua consternação.
— Não vamos para o México em um carro alugado, Jules.- Julie imitou suas vozes em um gemido.
— É claro que o jipe não vai quebrar no México, Jules.
Stiles se virou para ela, estreitando os olhos.
— Sério? Você está dizendo eu te avisei, agora?
— Stiles!- Malia tirou um osso afiado de debaixo do jipe.
— Não acho que batemos em alguma coisa. Acho que alguma coisa nos atingiu.
O rosto de Julie caiu ao ver a garra.
— Deus, eu só estava brincando sobre a coisa da Kate, mas acho que posso estar certa.- Ela estremeceu ao olhar para as colinas atrás dela, os raios dourados do sol começando a desaparecer.
Lydia se aproximou deles, examinando Stiles, que segurava suas ferramentas e se aventurou a consertar o jipe. Surpreendentemente, ela parecia ser a mais indiferente de todos, apesar de ter poucas habilidades de autodefesa. Lydia ficaria calma até o sol se pôr, e só então seu medo chegaria ao ápice. Até Julie, que conhece o seu quinhão de técnicas de autodefesa, e pode lançar uma faca com habilidade, estava ansiosa sobre quanto tempo eles ficariam aqui.
— Talvez devêssemos apenas caminhar.
— Ei, eu nunca vou abandonar este jipe.- Stiles apontou a ferramenta para eles.
— Você me entende? Nunca.
— Não consigo ver por quê.- Julie murmurou.
Malia analisou as colinas à frente deles, captando o som de movimento.
— Trabalha mais rápido, Stiles.- Ela avisou.
— Há algo aqui conosco.
— Excelente.- Julie acenou com a cabeça.
— Não, realmente incrível.
Estava começando a escurecer, então Lydia teve que segurar uma lanterna e mirar no motor do carro enquanto Stiles trabalhava com suas ferramentas. Com expectativa, ele não parava de reclamar sobre como ela não conseguia se segurar.
— Estou tremendo assim porque estamos no meio do nada com seu jipe quebrado e estamos sendo atacados por outro monstro com garras de navalha. E estou apavorada.
— Bem, apenas fique um pouco menos apavorada!
— Por que presumimos que todas as criaturas com garras são ruins?- Julie começou, e Stiles gemeu sabendo que ela acabaria dando a eles uma hipótese digna de ensaio.
— Unicórnios podem ter garras. Fadas podem ter garras. Até agora, tudo o que sabemos, é que é um unicórnio de fadas lá fora.
Um rosnado estrondoso veio de trás dos arbustos, mas nenhum deles conseguiu ter uma visão clara do que era. Malia mudou para sua forma de coiote, correndo para a fonte do rosnado.
— Malia, espere!- Agarrando sua espada, Kira correu para ela. Stiles chamou seu nome, mas as duas garotas já haviam partido.
— Não!- Lydia bajulou Stiles.
— Conserte o jipe, concentre-se!
— Ainda acha que é um unicórnio de fada?- O foco de Stiles estava fora agora, devido a Malia vagando para lutar contra a criatura não identificada. Ele finalmente cortou o fio, que ele suspeitou ser o motivo do desligamento do carro.
— Eu preciso de eletricidade para alimentar o fio- Ele fez uma pausa, seus olhos pousando em Julie.
— Você consegue.
— Eu consigo?
Ele assentiu.
— Eu já vi você fazer isso sem saber antes, você pode manipular seu poder para liberar o fogo da raposa, mas use-o no arame ao invés de um lobisomem ou algo assim.
— Não tenho certeza se você está certo sobre isso.
— Não, ele está certo.- Lydia balançou a cabeça.
— Você me eletrocutou mil vezes antes, e sua mão se iluminaria da mesma forma que acenderia quando você aumentasse os poderes deles.
Hesitante, Julie alcançou seu braço perto do arame, o fogo da raposa reunindo-se na ponta dos dedos dela, criando uma pequena chama azul. O sorriso de Stiles se alargou ao vê-la, espantado com o quão mais fácil se tornou para ela ativar seu poder à vontade. O dedo de Julie encontrou o fio e faíscas de fogo surgiram com a ação. Ela puxou a mão imediatamente, olhando para ele para perguntar se funcionava. Stiles fechou o capô do carro, deslizando para o assento do motorista para testar se funcionava. Eles ouviram o rugido do motor.
— Você conseguiu!
Malia e Kira voltaram correndo ao som do motor, um corte profundo visível em seu estômago.
— Entra! -Eles gritaram, fechando a porta do carro no segundo em que todos entraram.
— O que aconteceu?
— Isso me cortou.- Malia olhou para a ferida.
— Não consegui ver o que é, mas é rápido e corta fundo.
— Segure firme.- Julie puxou a camisa o suficiente para ter uma visão clara do ferimento. Ela começou a examinar a quantidade de sangue que escaparia, como Deaton ensinou aqui.
— A garra deles não está atada com wolfsbane, então essa é a parte boa.- Desejando ter equipamento perto dela para ajudar na ferida, ela suspirou.
— Não é mais profundo do que um corte de faca, mas posso acelerar a sua cura, se quiser.
— Eu não sabia que você poderia fazer isso.
Ela encolheu os ombros.
— Eu não faço isso frequentemente.
— Por que não?
— Porque a cura exige mais força dela do que a amplificação, e ela tem o hábito de desmaiar depois.- Lydia se inclinou para eles do banco da frente do jipe.
— E é exatamente por isso que você não deve fazer isso. Malia vai se curar rápido, eu vi acontecer, mas se você vai curar alguém esta noite, recomendo esperar até chegarmos à Igreja onde provavelmente há um Derek muito machucado precisando de cura.
Julie olhou para Malia, insegura.
— Tem certeza que vai se curar?
— Lydia está certa.- Stiles concordou, olhando para Malia, que estava sentada no banco de trás com Julie e Kira.
— Você não viu nada?
— Muito pouco. Mas tinha um cheiro forte, como a morte.
O jipe estacionou em frente à igreja abandonada, única construção em pé em um campo de areia. Estava escuro como breu, apenas os faróis do carro e o luar para iluminá-los. Todos eles avistaram três silhuetas indo na direção do jipe em um movimento sem pressa. Stiles e Julie foram os primeiros a sair correndo do carro, correndo em sua direção. Braeden e Scott carregavam uma pessoa entre eles, mas não ficou claro quem era até que os alcançaram cara a cara.
Ao ver Derek, Julie deu um passo para trás com os olhos arregalados. Não era o Derek Hale que ela conhecia agora, era a versão mais jovem que ela reconheceu instantaneamente por ser uma criança e vê-lo pela cidade. O Derek por quem ela na terceira série tinha uma paixão enorme, por quem ela ficaria com os olhos arregalados ao ver.
— Puta merda.
— É ele?- Malia cutucou.
— É o Derek?
Stiles o olhou boquiaberto, esfregando a nuca.
— Mais ou menos.
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Próximo cap: Presente de Deus
3275.09.09.21
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