#14 [revisado]

Letícia ( Leti )

O clima no internato está muito tenso...

Admito que tenho culpa no cartório, mas no momento da raiva, acabei tomando as dores de minha amiga para mim.

Eu sei que isso não é desculpa, mas meu coração está doendo por saber que fui um dos responsáveis por deixar meu bolinho daquele jeito.

Mas independente de qual seja o clima rondando o grupo, a pedra no meu sapato está sempre lá!!

-- o que você quer dessa vez? - Pergunto já sem paciência para lidar com as palhaçadas de Yug.

-- nada, apenas te irritar. - continua cutucando meu braço.

-- eu vou fazer esse teu dedo entrar em uma parte bem obscura do seu corpo!! - seguro seu dedo o torcendo para o lado.

-- A-aah aí Leti!! - puxa o dedo para longe de mim. - não é assim que se trata um amigo.

-- você não é meu amigo, e sim o castigo dos meus pecados!! - bato em seu braço.

-- as vezes fico me perguntando... quantos pecados essa filhote de cruz credo tem nessa vida? Sem contar que ela nasceu, lógico!

-- você está pedindo para morrer!

-- e quem vai me matar? Você? - arqueia uma sobrancelha com seu típico deboche no olhar.

Parto para cima dele sem nem pensar duas vezes.

-- OS DOIS PARA DIRETORIA, AGORA!! - algum professor brota do nada me tirando de cima do lazarento.

-- olha o que você fez!! - grito tentando voltar a da uns tapas nele.

-- você que veio para cima de mim, sua maluca!! - diz pegando uma régua para se defender.

-- NAO IREI REPETIR NOVAMENTE!! - o professor puxa nos dois, cada um por um braço, nos levando até a porta. - DIREÇÃO, AGORA!!

...

-- te odeio. - falo enquanto lavava as privadas do banheiro masculino.

Sim esse foi o nosso castigo por brigar em sala, lava os banheiro.

-- recíproco minha cara Letícia. - faz cara de nojo lavando os mictórios.

-- e por quê você me odeia? - pergunto me sentindo ofendida. - eu sou um amor de pessoa, uma reencarnação da virgem Maria!!

-- e por um acaso sou obrigado a te amar? - larga o que estava fazendo apenas para me olhar.

-- claro, quem não amaria? - pergunto de forma óbvia, apenas na brincadeira.

-- ah cala boca, e volta a lava sua privada! - fala voltando a lavar o mictório.

-- eu vou é te afogar nessa privada, seu idiota! - sussurro apenas para mim.

-- eu escutei isso!

-- que bom, assim não gasto meu tempo repetindo! - ele não responde nada, mas segundos depois sinto algo gelado escorrer pelo meu corpo.

-- o que dizia língua de cobra? - ri cínico.

-- está gelada!! - esse filhote de cruz credo virou o balde com sabão em minha cabeça.

-- agradeça que joguei a água limpa. - ri mais ainda.

Chocada de mais para responder, volto a fazer o que tinha que fazer.

Assim que acabamos todos os banheiros da ala principal, comigo toda ensopada em um tempo frio!!

Estávamos caminhando até o quartinho de limpeza para guardar tudo que pegamos.

Meu corpo estava pesado, e minha cabeça latejava.

-- eu quero meu quarto. - minha voz saiu um tanto rouca e manhosa.

-- você está muito rouca, acho que foi uma péssima ideia jogar água em você. - diz "preocupado".

-- jura? - minha vez de ser debochada!!

-- droga!! Me da essas coisas. - pega os produtos da minha mão e foi guarda-los sozinho.

Se eu ficar doente e morrer, irei voltar só para arrastar esse safado comigo para o inferno!!

-- vem. - fala assim que se aproximou, agora com as mãos vazias.

-- minhas pernas doem. - dói nada, é só para ele se sentir mal.

Ele suspira antes de responder.

-- suba mas minhas costas. E sem gracinha porque não estou de bom humor hoje!! - avisa enquanto eu me ajeitava em suas costas.

Uau, ele é muito cheiroso.

Como sou cara de pau, coloco meu nariz em seu pescoço, apenas para sentir mais do seu cheiro.

Logo sinto minha loba se agitar de forma inusitada assim que puxo o ar fortemente, como se tivesse memorizado o cheiro.

-- o que você está fazendo? - pergunta com os cabelos da nuca todo arrepiado.

Vou ensinar uma desculpa ótima para vocês usarem em momentos como esse.

-- eu tenho asma, e quando estou nessa situação é difícil respirar normalmente. - bem bosta, eu sei.

-- se você diz! - da de ombros.

-- para onde está me levando? - pergunto estranhando o caminho oposto para o meu dormitório. - vai me matar e esconder o corpo?

Pergunto de forma desesperada, vai saber, Yug é doido!!

-- estou te lavando para meu dormitório, sua maluca! - continua andando como se não tivesse levando nada nas costas.

-- oi, como assim amado? - tento olhar para seu rosto, falhando miseravelmente.

-- eu deixei você assim, o mínimo que tenho que fazer é cuidar de você. - que bicho picou ele para querer me ajudar??

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