CAPÍTULO VIII- Despedida

Luna Stuart

Esgotada e destruída, são essas duas palavras que me definem, estou cansada de sempre ter que resolver a situação do papai. Sinto como se a qualquer momento fosse abrir uma cratera no chão e me engolir a qualquer momento.

Sinto olhares de pena de muitos dos que viram a cena anterior, mas não me deixo abalar, não derramaria uma só lágrimas... Não alí na frente de todos. Junto minha dignidade e caminho sentido contrário pelo qual papai foi, ele não quer ficar perdido? Pois que fique. Agora tenho que resolver a situação com o chefe daqueles cara o mais rápido possível.

Meu aparelho vibra e o retiro do bolso, vejo a mensagem do Pietro e sorriu, pelo menos uma coisa boa nisso tudo. Caminho em sentindo a praça e o encontro sentado a minha espera. Me aproximo lentamente e vejo aquele belos olhos me devorar por inteira.

_ Desculpe o atraso. _ Falo olhando em seus olhos assim que ele se levanta.

_ Sem problemas. _ Diz beijando a minha bochecha de forma demorada, contudo a sua barba roca em minha pele me deixando arrepiada.

_ Me esperou muito tempo? _  Pergunto e nos sentamos no banco.

_ Não muito, estava arrumando as malas e quase perdir o horário, por sorte você ainda não tinha chegado. _ Comenta me lembrando da maldita viagem, fazendo assim meu coração apertar.

_ Tua família mora lá? _ Pergunto e ele me olha confuso. _ Na Itália. _ Completo.

_ Sim. Apenas eu, meu pai, meu irmão e... deixa pra lá vai. Quero saber que carinha é essa sua? _ Diz olhando em meus olhos. _ Se for pela viagem, te garanto que volto o mais rápido possível e te trago um presente. _ Diz tocando a minha face com suas mãos.

_ São problemas pessoais, eu não quero te aborrecer. _ Comento virando o rosto.

_ Se eu poder te ajudar. _ Diz  virando o meu rosto para ele.

Quem seria eu de lhe pedir alguma coisa, nos conhecemos a pouco tempo e jamais pediria algo, ainda mais sendo um dinheiro que provavelmente ele não há de ter.

_ Você já me ajuda. _ Comento com um meio sorriso.

_ A é? E como eu te ajudo? _ Diz se inclinando em minha direção.

_ Agindo assim, me fazendo esquecer os problemas. _ Comento olhando em seus olhos e de relance para sua boca tão convidativa.

_ Acho que sei como te ajudar a esquecer os problemas mais rápido. _ Diz se inclinando ainda mais e roçando seus lábios nós meus.

O beijo começa de maneira calma e casta, aos poucos vai ganhando ousadia e sinto sua língua em minha boca, lhe correspondo da melhor forma possível, transformando em algo urgente mais cheio de sentimentos. Aos poucos nos afastamos e vejo o sorriso sexy em sua boca.

_ Vem. _ Diz se levantando e me estendendo a mão.

_ Para onde? _ Pergunto receiosa.

_ Uma surpresa. _ Diz com um brilho no olhar.

Decido me entregar aquela loucura, afinal é apenas alguns minutos com ele até a sua partida e a minha vida voltar aos caos. Merecemos um pouco de paz, pelo menos quando estamos juntos.

Seguro a sua mão e saímos em direção ao seu carro. Ao caminho mando uma mensagem para minha mãe para tranquiliza-lá. Pietro dirige com paciência e tranquilidade, noto suas malas no banco de trás e minha insegurança cresce.

_ Já te disse que você é a mulher mais linda que conheci? _ Diz me cantando.

_ Aposto que já conheceu milhares de mulheres, não devo ser a única bela. _ Falo em tom de brincadeira.

_ Você acertou, mas nenhuma delas tinha a sua humildade e brilho no olhar. _ Comenta me olhando.

Em seguida seu gesto me surpreendeu. Ele pegou a minha mão e beijou com vontade.

_ Luna eu sei o quanto está cedo para isso, mas eu preciso que saiba... Eu estou apaixonado por você. _ Diz olhando de relance para mim, contudo sinto as benditas borboletas no meu estômago brigarem entre si, enquanto lhe dou um sorriso tímido.

_ Eu amo teu jeitinho tímido. _ Diz sorrindo.

_ Você ama me deixar constrangida, isso sim. _ Comento brincando e assim o carro para.

Aos poucos eu me dou conta a onde estamos, ele nos levou a uma praia, pouco movimenta por isso a demora a chegar. Meu coração bate em acelerado só de pensar em nós dois aqui sozinhos e livres. Mas aos poucos minha consciência me cobra e me trás a realidade, ele só quer uma despedida e nada mais.

Saímos do carro e andamos em direção a praia ambos calados, até que enfim ele fala.

_ Sei que ainda é cedo para isso, mas quero lhe dá uma coisa. _ Diz retirando uma correntinha do bolso.

_ É linda Pietro, mas não posso aceitar. _ Comento.

_ Eu queria te dá um anel, mas você me acharia um psicopata com isso. _ Fala e sorriu. _ Estou te dando essa correntinha para se lembrar de mim enquanto estou fora. _ Diz olhando em meus olhos.

_Sendo assim então eu aceito._ Falo sorrindo para ele.

_ Deixe-me colocá-la. _ Diz vindo para trás de mim.

Seguro o meu cabelo e ele coloca cuidadosamente a corrente em meu pescoço. Sinto teu toque nessa região me causando arrepios, ele percebe e beija o meu pescoço me assustando de imediato, porém não me mexo.

_ Desculpe, não pude resistir a isso. _ Diz ainda em meu pé de ouvido e em seguida me abraça por trás.

Me deixo levar pelo momento e continuamos assim, abraçados e felizes. As horas se passam e não percebermos, depois de beijos e mais beijos seu celular apita lhe informando que é hora de partir.

_ Como eu queria que o tempo congelasse. _ Comento tristonha.

_ Não fica assim, eu volto logo. _ Diz me dando um selinho.

Voltamos novamente para o carro e ele dirige de volta para a minha casa, de longe observo dois homens no portão de minha casa e imediatamente peço para o Pietro parar. Não quero que ele pense que somos golpistas ou algo do tipo, por enquanto ele não precisa saber dos vícios do meu pai e principalmente de sua dívida, ele foi a única coisa boa que me aconteceu e não quero perder isso.

CONTINUA...

Oi pessoas. Tudo bem com você?

Capítulo novo para vocês. Não esqueçam de comentar o que acharam e as teorias do desfecho do livro ( amo ler todas😂😂)

*Próxima atualização Domingo

Agradeço a Deus e a vocês, até o próximo capítulo.

Goodbye 👋👋👋.

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