CAPÍTULO VI- A busca de uma solução

Luna Stuart

Na manhã seguinte encontro-me com a Mila no corredor central antes de ir para o trabalho para assim poder desabafar com a mesma. Conto a ela todo o ocorrido sobre a noite anterior e a peço conselho, por mais que tivéssemos a mesma idade, duas cabeças pensam melhor que uma.

_ Nossa Lu! Que barra, mas você não pensou em denunciar a polícia? _ Diz ela como se aquilo fosse a coisa sensata a se fazer.

_ Está doida? Como vou provar isso? Aqueles caras pareciam não brincar com o que fazem, e colocar a polícia nisso só vai piorar a situação. _ Comento com ela.

_ Você falou com o seu pai pelo menos? _ pergunta ela preocupada comigo.

_ Ele ainda não voltou para casa, sabe-se lá Deus onde ele está. _ falo olhando para o céu com poucas nuvem.

_ E como pretende resolver isso? _ Pergunta a Mila e aquilo me deixou impaciente.

_ Eu não sei Mi, mas vou dá um jeito nisso tudo... Eles me deram um prazo de duas semana, mas onde e em que raios vou achar esse dinheiro todo? _ Comento sentindo uma leve dor de cabeça.

_ Droga papai tem que fazer tudo errado. _ Me entristeço e ela me abraça.

_ Não fica assim Lu, vamos dar um jeito nisso, você vai ver. _ Diz ela positiva, como sempre aliás.

Quando o meu mundo desaba e ela a quem peço socorro, ela é uma grande amiga e sei que é alguém a quem eu posso sempre contar. Nos conhecemos pelos nossos pais que são amigos, e com isso a nossa amizade foi crescendo, hoje somos mais que amigas, somos irmãs inseparáveis.

_ Obrigada Mi...Obrigada por tudo._ Falo assim que me solto da mesma.

_ Não é nada amiga, olha é melhor você ir para não se atrasar. _ Diz olhando em seu relógio de pulso.

_ Você tem razão afinal eu ainda preciso desse emprego. _ Comento sorrindo, mas por dentro me sinto destruída com os acontecimentos.

Ontem quando cheguei em casa subi direto para o quarto e desabei, detestei saber da dívida do papai, detestei saber que ele nos colocou no meio dessa furada e agora o que fazer para nos tirar disso? Com a cabeça a mil chego no meu trabalho e a Tati estranha o meu comportamento, mesmo que eu quisesse meu olhar dedura qualquer força contra.

_ O que tanto te tormenta querida? _ Pergunta a Tati visivelmente preocupada.

_ São problemas familiares, papai voltou a beber e estamos endividados. _ Reclamo baixinho e ela me abraça.

_ Tudo vai se resolver querida, tenho certeza disso. Sei da tua capacidade e se o problema for dinheiro posso pedir o seu adiantando. _ Diz ela na tentativa de me ajudar.

_ Não precisa. Afinal de contas falta cinco dias para o meu salário sair. _ Falo sorriso, por mais que ela pedisse o meu adiantando, isso não resolveria a situação, afinal de contas é muito dinheiro que eu preciso e eu não sei de onde tirar tudo isso da noite para o dia.

Ao final dia fecho o restaurante com o Toni e assim o mesmo me acompanha até o ponto de ônibus.

_ Até quando você vai ficar com essa cara de bunda? _ Pergunto me virando para o mesmo, e ele se assusta com a minha fala.

_ Desculpa Lu. As coisas estão complicadas lá em casa, e ainda tem tudo isso que eu sinto por. _ Ele iria continuar a falar, mas se cala quando me ver olhar em seus olhos.

_ Deixa para lá. _ Diz desviando o olhar.

_ Toni, você sabe que eu estou aqui sempre que você precisar, como sua melhor amiga vou sempre estar ao seu lado. _ Comento e ele me olha pela última vez.

_ Eu sei é que... Deixa vai Lu, olha seu ônibus ali. _ Diz ele assim que o ônibus para para que os passageiros possam desembarcar.

_ Salvo pelo gongo ou melhor pelo ônibus, mas a nossa conversa não acabou por aqui. _ Falo me despedindo dele e assim subo no ônibus para finalmente ir para casa.

Chegando em casa procuro por saber do papai e nada dele, meu  anseio em vê-lo é simplesmente esclarecer o que exatamente é aqueles caras e com que gente ele se meteu, mas parece que o papai evaporou. A mamãe não o procura quando o mesmo está embriagado, ele fica insuportável. Somente espero que ele não demore a voltar para casa e que ele possa resolver o nosso problema, pelo menos nos ajude a achar uma solução para isso.

Mas a quem estou tentando enganar, aonde o papai achará esse dinheiro? Tudo a quem eu possa contar esses sou eu mesma e mais ninguém. Tenho que achar uma maneira de ter esse dinheiro e por em pratos limpos esse comportamento do papai. O seu vício em álcool quer destruir a nossa família, mas ele não vai conseguir, eu Luna Stuart não deixarei ele ganhar e se for possível me sacrificar assim o farei.

Continua...

( Foto acima Toni)

Oi pessoal. Tudo bem com vocês? Espero que sim.

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Agradeço a Deus e a todos vocês, até o próximo capítulo.

Goodbye 👋👋👋.

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