여덟 (08)
NOTAS:
Oie! :)
Último capítulo!
Foram uma semana escrevendo, e acho que ficou minimamente bom 🙂
Se gostarem deixem suas estrelinhas, comentários são bem vindos, vou amar ler e responder cada um deles :)
2.043 palavras
Boa leitura♡
Insubstituíveis...
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Cinco anos depois...
Família..
Passou um bom tempo sem saber o verdadeiro significado dessa palavra, mas a cinco anos atrás, pôde finalmente entender ela.
Família não são seus parentes, isso todos tem em monte, não necessariamente significa que seus parentes são a sua família. Família é algo muito maior, é o seu conforto, o seu lar, o lugar onde você reconhece que será bem acolhido, sem julgamentos, sem diferenças.
Família é amor, é o sentimento verdadeiro, união, é estar junto em qualquer desafio na vida, confiança, respeito. Família não precisa ser de sangue, são pessoas que você realmente ame, sem fingimento.
Agora Wooyoung entendia isso, passou muitos anos achando que conhecia sua família, ou que tinha uma. Mas estava errado, hoje Wooyoung tinha uma família, que não o julgava ou causava dores absurdas, apenas para ter o prazer de vê-lo no chão.
Não, eles o entendiam, o apoiavam, o amavam…
Seus sete amigos eram pessoas incríveis, eles eram sua família, e não poderia ter pedido uma melhor.
Sete anos juntos, isso era muita coisa… Tinham vívido momentos incríveis, Wooyoung poderia ter chegado por último, mas não deixou de ter a oportunidade de vivenciar lembranças boas, essas que ficariam em sua memória para sempre. Não foi excluído de absolutamente nada, isso o deixava incrivelmente feliz.
Conseguiram realizar inúmeros sonhos, em tão pouco tempo. Ah, e a ideia do Mingi? Pois é, alcançaram suas metas.
Ainda era inacreditável para os oito, eram realmente reconhecidos no mundo inteiro, conseguiram mais uma vez. Realmente se tornaram gigantes, e o melhor de tudo, se tornaram grandes juntos. Como um só, esse era o lema ATEEZ.
Seu relacionamento? Indo tão bem quanto esperava, agora tinham mais duas pessoas para amarem, duas pessoas que dariam suas vidas por elas.
— Já disse para não correr dentro de casa Yeonjun!— Yeosang tentava alcançar a pequena criança levada, enquanto podia ouvir seus risos altos ecoando pelo ambiente.
— Tio Hwa!— Seonghwa sorriu abaixando-se para pegar o pequeno em seus braços, o erguendo do chão logo em seguida.
— Oi Yeonjunnie, dando trabalho ao seus appas de novo?— O menino balançou sua cabeça negativamente, rindo ao ver Yeosang chegar na sala com um semblante sério.
— Você tem que ser mais rápido appa.
— Yeonjun, o que conversamos sobre isso? Você pode acabar se machucando!
— Não seja tão duro Sangie, ele é só uma criança. Sabe que elas são energéticas.— Yeosang cruzou os braços, encarando o Park.
— Você mima muito eles Seonghwa, se alguma coisa acontecer com eles, a culpa é toda sua.
— Minha!?
— Sua, você não deveria incentivar eles.
— Tio Hwa quero sorvete!
— Não, não. Nada de doces antes do almoço Choi.— Yeonjun olhou para o Kang com um biquinho nos lábios.
— Por que não?
— Você já comeu doce no café da manhã.— Yeonjun inflou suas bochechas, tirando um riso de Seonghwa, que o levou até o sofá, colocando um desenho aleatório na tv.
— Appa!— Yeosang se assustou com o abraço repentino em suas pernas, olhando para baixo, avistando um rostinho sorridente, com pequenas covinhas à mostra.— Senti sua falta.
— Você ficou fora por uma hora, Soobinie.
— Mas eu sinto saudades.— Yeosang riu soprado, pegando o mais novo no colo, recebendo o olhar de Yeonjun imediatamente.
— O Soobin é muito dramático.
— E você é chato!
— Você que é.
— Você só tem ciúmes, porque o appa Yeosang gosta mais de mim do que de você!
— Ele não gosta nada! Você chegou aqui por último, seu coelho fraudado!
— Isso não importa! Ele gosta mais de mim e ponto.
— Não gosta não!
— Gosta sim!
— Sem brigas!— Yeonjun olhou para a porta, correndo em direção ao Jung, rindo ao ser girado em um abraço.
— Onde está o appa San?
— Com os titios, mas já, já eles estão aqui. Estão com fome?
— Sim!— O grito alto fez Seonghwa franzir as sobrancelhas levemente, tirando o riso de Yeosang.
— Já deveria estar acostumado Park.
— Só não vou responder a altura, porque tem crianças aqui.— Yeosang sorriu, olhando para Soobin em seguida.
— Vamos tomar banho? Depois a gente come…
— Kimchi.— Wooyoung sorriu para o mais velho, sendo retribuído do mesmo jeito.
— Isso!
— Brincar com o senhor patinho!— Yeonjun desceu dos braços do Jung, indo para perto de Yeosang, puxando Soobin para que fosse posto ao chão, correndo com ele para o corredor assim que conseguiu o que queria.
— Como foi o seu dia, amor?— Wooyoung sorriu se aproximando do Kang, tendo sua cintura segurada automaticamente.
— Não vou ficar de vela.— Seonghwa levantou fazendo os mais novos rirem, acompanhando o Park até vê-lo sumir.
— Produtivo. Senti saudades.— Wooyoung riu, beijando os lábios macios do mais velho em um selinho demorado.
— Acho que sei com quem o Soobin se parece.
— Não tenho culpa. Mas o jeito levado é todo seu.— Wooyoung tomou um semblante incrédulo, dando leves tapas no peito do mais velho.
— Ei! Por que não o San?
— Ele não está aqui pra se defender.— Wooyoung formou um biquinho em seus lábios, ouvindo o Kang rir logo em seguida.— Eu vou ficar de olho neles, sabe, não quero ter o meu banheiro inundado.
— Tudo bem.. Vou esperar o Sannie.
— Appa! O Yeonjun quebrou o potinho do perfume!
— Não era pra você falar, seu dedo duro!
— Eu nem sei o que é isso!
Wooyoung riu baixo deixando um beijinho na bochecha do Kang, seguindo para a cozinha. Yeosang suspirou, pondo seus passos em direção ao seu quarto, encontrando Yeonjun segurando Soobin pela cintura, tentando impedir o menino mais novo de sair pela porta.
— Me solta Yeonjun!
— Não!
— Ei, o que houve agora?— Yeonjun enfraqueceu suas mãos, dando a oportunidade que Soobin estava esperando para correr até o Kang.
— O Yeonjun quebrou o potinho do perfume, e ficou chateado porque eu contei.
— Você é um dedo duro!
— Eu não sei o que é isso!
— Isso porque você é idiota!
— Yeonjun!— O Choi mais velho se encolheu com o timbre sério de seu pai, ouvindo o suspirar dele logo depois.— Olha, já conversamos sobre mexer em coisas que podem machucar, sim?
— Sim…
— E o que vocês disseram?
— Que não iríamos fazer…
— E o que fizeram?
— Desculpa… Eu não queria deixar o appa chateado..
— Não estou chateado, só quero que entendam que não é certo desobedecer algo. Peça desculpas ao seu irmão.— Yeonjun olhou para Soobin, enrolando seus dedos pequenos na barra do moletom que usava, abaixando sua cabeça.
— Desculpa Soo… Você não é idiota. Nem dedo duro.
— Tudo bem Yeonjunnie. Vamos brincar com o senhor pato, e depois vamos comer Kimchi, juntos!
Yeonjun sorriu, Soobin segurou a mão do mais velho, o puxando para o banheiro. Yeosang apenas sorriu pequeno, por que eles tinham que se parecer tanto com seus maridos? Mas não podia reclamar, sua felicidade estava ali, em meio a tanto caos.
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Yeosang estava em seu quarto, deitado de bruços sob a cama, olhando seu celular, esperando Wooyoung voltar. Até se dispôs a pôr os pequenos para dormir, mas Wooyoung insistiu que não, então não quis ir contra.
— Wooyoungie, sabe me dizer se o Hongie já chegou?— Yeosang questionou após ouvir o barulho da porta sendo aberta, mas não obteve resposta.— Amor?
— Oi, minha lua…— O Kang suspirou fechando seus olhos ao ter os lábios macios de San em seu pescoço, distribuindo beijos por toda a extensão.— O Hong está com o Hwa, mas posso chamar ele se quiser.
Yeosang apenas negou, arrepiando pela voz rouca próxima ao seu ouvido.
— Você demorou… Aconteceu alguma coisa?— San riu baixo, deixando pequenas mordidas na pele clara.
— Não se preocupe amor, só fiquei ensaiando até mais tarde mesmo. Eles estavam bem energéticos hoje pela manhã, como foi o restante do dia?
— A energia deles parece que nunca tem fim. Eu não lembro de ser assim quando era criança.— San riu, tirando um pequeno riso do Kang.
— Amor, tenho certeza que você foi muito pior.
— Ei! Eu sou quieto, okay?— San apenas riu assentindo.
— Vira pra mim, por favor.— Yeosang deixou seu celular de lado, virando-se, encontrando o mais novo com um sorriso em seu rosto. Yeosang levou seus dedos até as covinhas aparentes, tocando-as suavemente.— Você está lindo..
— Sannie.. Eu estou pronto para dormir, estou sem maquiagem, e estou bonito?— San assentiu sorrindo.
— Você não precisa de muito pra ser lindo, Yeo. Sabe, eu até prefiro você assim, é tão adorável.— Yeosang enrubesceu, tirando um riso do Choi.— Meu Deus eu consegui deixar Kang Yeosang envergonhado, eu não acredito.
— Idiota.— San riu, deixando inúmeros beijos nos lábios alheios.
— Eu te amo, muito.
— Eu também te amo…
°
°
°
— Meninos, já está tarde, não acham que precisam descansar? Amanhã vocês tem aula.
— Eu não vou dormir sem o boa noite do appa.— Soobin coçou os olhinhos, claramente cansado, mas não se dava por vencido, permanecendo acordado até onde conseguia.
— Anjinho, ele pode demorar um pouco para voltar.
— A gente espera…— Yeonjun abraçou sua raposinha de pelúcia, tirando um suspirar baixo do Jung.— Conta mais uma história?
— Aquela de como você e os appas se conheceram, e como vocês se apaixonaram.— Soobin olhou para Wooyoung com seus olhos brilhando.
— Outra vez? Já contei ela um milhão de vezes.
— Mas é a nossa preferida, appa. Por favor!— Wooyoung sorriu pequeno, negando para si próprio.
— Não sei se vocês estão merecendo.
— Ah por favor…!
— Ainda estão acordados?— Os olhos dos mais novos foram para a porta, sorriram ao verem San e Yeosang passando por ela, indo para próximo dos dois.
— Estávamos esperando seu boa noite.— San riu baixo, deixando um beijinho nas bochechas gordinhas dos pequenos, vendo-os sorrir grande.
— Prontinho, agora podem dormir, certo?
— Appa Sang…— Yeosang olhou para Yeonjun, o vendo lhe chamar com suas mãozinhas.— Me conta uma história..? O appa Woo não quis contar.
— Claro anjinho, qual você quer ouvir?
— A história de vocês.— Yeosang assentiu, Soobin sorriu, saindo de sua cama, indo para a cama de Yeonjun, deitando ao seu lado, Yeosang sorriu pequeno, sentando em frente aos mais novos.
— Okay, fechem os olhinhos. Vamos lá…
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— Amanhã podemos fazer um piquenique?— San recebeu o aceno positivo dos dois, acompanhado de sorrisos.— Onde?
— No parque que os meninos gostam de ir, depois podemos ir ao Rio Han, e pra terminar, na nossa sorveteria preferida.
— Você traça planos em segundos, Woo.— Wooyoung riu baixo, observando San deitar ao seu lado, deixando um pequeno beijo em seus lábios.
— Yeo, está tudo bem?
— Uhum… Só.. Estou perdido em pensamentos.— Os mais novos riram leve, assentindo juntos.
— Percebemos isso, e sobre o que é?
— Nós…
— Nós?
— Eu acho que.. Não consigo me imaginar sendo feliz de uma outra forma, com outras pessoas, com uma outra vida. Vocês são absolutamente tudo para mim, eu faria qualquer coisa por vocês, gosto das nossas rotinas, de ficar cansado porque a bateria de duas crianças juntas nunca desliga, mas é algo bom…
Wooyoung sorriu, segurando as mãos dos dois ao seu lado, dando um beijo em cada um, antes de voltar seu olhar para suas mãos unidas.
— Obrigado… Por me fazerem brilhar de novo, por nunca desistirem de mim, por me aturarem por cinco anos.— Riram, fazendo Wooyoung sorrir os observando.— Obrigado por… Me darem uma família… A coisa mais importante pra mim em toda a minha vida.
— É tão fofo ver vocês falarem tantas coisas, e quando chega a minha vez, eu não sei o que dizer.— Yeosang riu fraco, fixando seus olhos em San, notando o rubor tomar conta de suas bochechas.— Não achei que eu pudesse ser tão feliz. Vocês me completam, os dois. Me deram mais dois motivos para ser feliz, para continuar mesmo quando as coisas pesarem ás vezes… Eu sei que vou ter vocês ao meu lado sempre.. Eu agradeço.. Muito. Eu amo vocês.
Sorriram, o brilho nos olhos de cada um demonstrava felicidade, não se arrependiam de absolutamente nada que fizeram para estarem juntos agora. Se amavam, amavam a família que construíram, eram imensamente felizes assim.
Wooyoung finalmente podia dizer que tinha uma família. Uma família de verdade. Nada podia mudar seus sentimentos pelos dois homens ao seu lado, nada mudaria o amor imenso por seus filhos. Eram suas quatro luas, iluminando sua vida lindamente.
Seguia sendo a estrela deles, tentando se manter brilhando sempre, sem um fingimento.
Certamente não trocaria sua vida por nada. Não os trocaria por nada.
Pois, eram insubstituíveis.
Em breve:
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