4.Porto dos venenos

Davina acordou tarde, estava um pouco cansada por conta da madrugada, mas ainda assim envergonhada em pensar que talvez veria Law após tocá-la pela primeira vez.

Ela levantou e seguiu até o banheiro, foi andando devagar e, após fazer as higienes, retornou para o quarto. Ainda sentia que a própria essência estava vazando pelos poros e, com isso, se apressou em tomar os últimos comprimidos que tinha. Vasculhou a bolsa com cuidado até encontrá-los e os engoliu a seco. Depois, seguiu para o quarto, onde prendeu os cabelos e procurou por uma roupa. O corpo ainda estava dolorido pelo ocorrido. O tornozelo estava um pouco melhor, mas a costela ainda doía; entretanto, conseguiria caminhar calmamente.

— Aquele era o meu melhor vestido — fez um beicinho, juntando os lábios em tristeza ao pensar que ficaria sem ele e não pôde deixar de lembrar de Dressrosa.

Doflamingo andava de um lado para o outro, a pequena garota estava em seus braços, os alfaiates em polvorosa por cada escolha da princesa.

Fu-Fu-Fu, eu quero mais babados e muito cor de rosa. Coloquem enfeites de ouro também — ela ainda não entendia muito bem, era pequena demais.

Querido, menos. A nossa filha não é um bibelô.

Ela é sim, uma princesa, e aí de quem tocar em um fio — riu de sua maneira peculiar antes de voltarem às compras. Doflamingo poderia ser um crápula, mas dentro dos limites do castelo ao qual Davina morava com sua mãe e não tinha participação ou convivia com o bando do rei, ele era um excelente pai. No entanto, o mundo cor de rosa da garota desabou. Primeiro com a perda de seu amado tio, e depois a partida do garoto que, por mais que a odiasse, era com quem conversava secretamente, e por fim, a rainha que morreu junto ao irmão no parto. Davina ficou à mercê do pai que, anos depois, foi preso.

Ela passou a viver sozinha até ser pega e levada para o leilão e ali conheceu um novo tipo de algoz e a profunda desimportância sobre a vida humana.

Foi quando Kid foi até aquele local atrás de mais betas para seu trabalho em sua ilha que a viu. Olhos brilhantes de desespero, um estouro no cais, treze bandos piratas na ilha e um monarca de merda sendo espancado. Eustass simplesmente a olhou e desviou em direção ao próprio barco. Se ela quisesse viver, por assim dizer, iria com ele. E bom... ela foi.

Eustass, capitão Kid, um homem bruto e meio ignorante, a tratava como um filhote. Davina sempre foi baixinha em relação aos alfas, outra condição fixa de um ômega, e para ele isso era ótimo, uma vez que adorava tê-la sentada em seu colo, roçando assim o nariz abaixo do lóbulo direito, bem na curvatura do pescoço onde o cheiro era mais forte.

Eustass não se sentia fraco ou sequer a via como um motivo para o pôr em perigo. Ela era sua porque queria ser, e a partir do momento que lhe desse um não, continuaria sendo tripulante, mas não estaria na presença intensa e solene do capitão. Era uma relação confusa, porém proveitosa para ambos, onde Davina se sentia bem e confortável, mas também confusa por não ter sentimentos românticos por aquele que a salvou.

Agora, devidamente vestida, optou por adiantar os comprimidos. Na sua pequena mesa de trabalho, tinha tubos de ensaio, um "fogão" e outros recipientes úteis o suficiente para cozinhar os inibidores sem fazer sujeira. A garota então separou os itens por etapas: primeiro, os brotos que foram lavados e embebidos em uma mistura de água do mar fervida e as gotas do incenso; depois, as sementes; e, por último, as flores. Cada broto foi cozido e as sementes trituradas e unidas a um líquido viscoso. Depois, as inúmeras formas foram preenchidas com a mistura de coloração roxa intensa e colocadas sobre a cama.

— Bom, essas remessas são para o Kid. Comprimidos para alfas dão sempre mais trabalho. Agora os meus — voltou para a mesa e continuou os procedimentos. Cada comprimido levava o triplo do efeito dos inibidores normais, e esse era mais um problema de ser ômega, que possui um alfa com quem se tem o imprinting e, ao mesmo tempo, é rejeitada. Tudo se torna mais intenso, pois o lado ômega tende a chamar por ele, graças à ligação.

Davina encarou a produção um pouco chateada, foi até a bolsa e derrubou tudo na cama, conferindo com os olhos dentro da bolsa apenas para se certificar de que havia um pequeno furo no fundo, na lateral direita, por onde parte das sementes caíram.

— Droga, eu só tenho para fazer quatro comprimidos, mas se o Law parar em algum porto nesse tempo, eu estarei salva. Do contrário, vou me trancar nesse quarto — afirmou sozinha antes de retornar à produção. Quando acabou, colocou cada cartela sobre a mesa e limpou a bagunça. Tomou o primeiro comprimido, e os efeitos vieram meia hora depois. Davina se sentiu extremamente bem e calma; fora que os feromônios tornaram-se inexistentes.

Davina se olhou no espelho, notando que os olhos cheios de brilho e a face que ficava manchada de vermelho intenso nas bochechas tornaram-se inexistentes. Ela trançou os cabelos e resolveu sair do quarto, afinal, tinha tarefas a fazer.

[...]

As roupas estavam limpas e dobradas, Davina havia entregado a cada tripulante faltando apenas a do capitão, pela hora ela sabia que ele estava na cabine e preferiu não quebrar a regra novamente então deixou o carrinho na frente da porta com um bilhete em cima:

As peças brancas estão por baixo

Ps: lavei a sua boina também.

Davina seguiu para a cozinha, animada com a possibilidade de comida e curiosa sobre as novidades.

— Boa tarde — cumprimentou sorrindo, e Ikkaku, que estava presente, correspondeu.

— Fico feliz que esteja bem, Vina. E seus ferimentos?

Davina ficou um pouco envergonhada pela pergunta, lembrando-se dos lábios de Law que, sem ao menos tê-la beijado, a tomaram com tanta vontade, deixando-a rubra de vergonha.

— Estão bem, o capitão cuidou bem de mim — afirmou.

— Ah, disso eu sei — Ikkaku sorriu com malícia antes de degustar a bebida, e Davina por um momento esqueceu como se respirava.

— É... Vou fazer algo pra comer, você quer?

— Não precisa ficar com vergonha, Vina. Ele é o seu alfa — Ikkaku constatou enquanto ela se aproximava do fogão, contraindo os lábios.

"Tudo foi uma mentira, foi só um problema a ser resolvido", pensou.

— Me perdoe pelos barulhos — encarou a cacheada que riu tapando os lábios.

— Você não cansa de ser encantadora, garota!

— Me diga uma coisa, quando você estava com aquele capitão irritadinho, como era? Se não for te constranger, é claro.

— Se refere ao Kid? — Ela assentiu.

— Era normal. O Kid pode ser duro às vezes e grosso na maioria dos casos, mas é um excelente capitão com um péssimo gosto pra decoração — riu relaxada e não pôde deixar de recordar de quando ela inventou de trocar a decoração do quarto:

Eustass a encarava irritado, já havia ameaçado duas vezes e dito que dormiria na cela, mas naquele dia estava mais irritado que o normal por estar no *rut. Davina ria calmamente ao sentir a pressão dos dedos dele em sua cintura.

— Eu estou me controlando feito um filho da puta pra não te fazer ceder e foder em cima dessa cama, e você vai mexer na porra da minha decoração? Pirralha, eu vou te matar! — E talvez tivesse matado se não fosse Killer concordar com a loira de que a decoração deixaria o ambiente menos carregado e que seria mais fácil calcular a quantidade certa de itens ao fabricar as pílulas.

Naquela noite, Eustass dormiu em tecidos de seda e algodão, e Davina utilizou o corpo dele como cama, dormindo em cima do peito largo e sentindo a mão grande presa em sua bunda, como Eustass sempre fazia nos períodos do cio.

Ela era uma boa calma, mas a utilidade real da filha de Donquixote Doflamingo estava em sua incrível capacidade de controlar qualquer alfa através de suas pílulas. Ela as fabricava de maneira tão perfeita que eram capazes de saciar o desejo único de cada um nesse curto período. Era metódica e paciente, porém ingênua e muito doce em um mundo tão cruel.

— Se recordou de algo? — A pergunta fez com que ela se enchesse de vergonha.

— Nada de importante! — "Aquele Kid é um saidinho!" O pensamento de Davina foi deixado de lado quando decidiu o que iria cozinhar. — Escuta, Ikkaku, você sabe me dizer quando iremos à terra firme novamente?

— Acho que amanhã. Temos um trabalho a fazer, e o Porto dos Venenos é o caminho.

Davina parou de cozinhar ao ouvi-la. Conhecia o local porque Kid gostava de comprar bebidas por lá, mas ainda se perguntava o que Law poderia ter de importante a se fazer naquele lugar.

— Isso é ótimo — sorriu de forma doce antes de seguir para a mesa. Acabou optando por uma panqueca, depois cortou alguns pedaços de maçã e recheou, comendo em seguida. — Acho que vou trabalhar mais um pouco, não tenho nada para fazer.

Seguiu para a pia, lavando a louça.

— Então por que não descansa? Depois de tudo o que passou?

De repente, um leve arrepio percorreu o corpo de Davina. Ela havia bloqueado qualquer pensamento sobre o quase estupro e a surra que ainda marcava seu corpo com hematomas, além da bochecha com uma leve marca do corte. Ter estado com Law não afetou em nada, uma vez que ele era seu alfa, mas só de pensar nas outras possibilidades, suas mãos ficavam suadas e o coração disparava. Já havia passado por isso antes no leilão, mas afastou os pensamentos.

— Eu vou estar no meu quarto se precisarem de mim — disse de maneira rápida antes de sair da cozinha sem perceber que o olhar de Ikkaku se fixou nela, imaginando o que poderia ter dito de errado.

Ao passar pelos corredores, Davina tentou evitar qualquer contato com os outros. Quando estava prestes a adentrar seu próprio quarto, viu Law parado na porta, observando-a. Uma breve conexão de olhares se formou antes que ela pudesse piscar e, de cabeça baixa e envergonhada, entrou no quarto, fingindo que nada havia acontecido. Isso deixou o capitão extremamente confuso.

"O cheiro dela está tão bom, sem nenhum efeito ou elevação pelo cio, ou sequer aqueles feromônios... O que você fez, Davina?"

Absorvido em pensamentos sobre a ômega que agora dominava parte de sua mente, Law esqueceu que deveriam ter emergido, passando alguns metros do Porto dos Venenos. No fundo, ele queria ser incomodado, desejava ouvir novamente os doces sons que tanto o fizeram querer mais. No entanto, as escolhas que fez e continua fazendo talvez o afastem ainda mais da bela ômega.

[...]

O Porto dos Venenos parecia uma cidade extremamente iluminada, talvez pelo fato de terem atracado no porto à noite. Cada luz e ambiente denso trazia uma certa beleza ao local. A cidade, situada em uma baía oculta, exalava um ar de mistério e perigo, mas também de cativante fascinação.

As águas escuras do porto refletiam um caleidoscópio de luzes provenientes das inúmeras lanternas e candelabros pendurados em postes, varandas e mastros dos navios ancorados. As luzes oscilavam suavemente com a brisa do mar, criando sombras dançantes que se misturavam com a névoa que envolvia a cidade. O aroma salgado do mar se misturava com o cheiro pungente de especiarias e óleos exóticos, trazendo uma sensação de exotismo, e Davina se sentia extremamente deslumbrada.

Quando Kid fazia negócios nessa ilha, era durante o dia, devido à destilação da bebida. Ele sempre preferia pegá-las quentes e na hora em que terminavam a fabricação ou no início da tarde, quando a fermentação estava no ápice. Agora, andar por ali e observar melhor o local a deixava louca para explorar, ao mesmo tempo em que a tornava retraída e amedrontada pelo que ocorrera na ilha Cristal.

— Sabem o que fazer. Bepo, Uni e Clione ficarão de vigia, o restante mantenha o plano. — Davina encarou Law assim que ele terminou de falar. Ela não fazia a menor ideia do que fazer e, apesar de não querer incomodar, precisou. Aproximando-se de Law, Davina tocou o ombro dele, atraindo sua atenção.

— Escuta, capitão, o que eu tenho que fazer?

Law a encarou um pouco confuso. Ela não tinha função ou sequer pertencia ao bando, então por que queria uma função? Trafalgar estava ali para mais uma aliança pirata, visto que a última na Ilha Cristal fora interrompida pelo acidente com a própria.

"Essa ômega não pode ser um calo no meu pé, mas da última vez que ficou sozinha só houve problemas, mesmo que a culpa não tenha sido dela."

— Preciso de reservas em um bom hotel, mas como não conhece a ilha...

— Eu conheço sim. — Davina o cortou, atraindo atenção enquanto o submarino submergia. — Vou reservar no Turquesa, é ótimo e muito procurado por não ser tão caro, fora que a comida é uma delícia.

Law continuou a encará-la.

— Bom, eu já vou indo. Quando chegarem na recepção, perguntem por Miss Vina. — Ela piscou, se afastando e ajeitando a mochila nas costas. Conforme se afastou, Trafalgar percebeu que ela estava usando roupas demais; a única parte do corpo exposta além das mãos era o rosto. Por um momento, sentiu a raiva inflar o peito. Davina estava com medo e ele não passava segurança. Pelo menos era esse o pensamento, quando na verdade o sentimento dela em relação a esses temores não tinha nada a ver com ele.

As ruas sinuosas, pavimentadas com pedras irregulares, eram estreitas e cheias de vida, com tavernas e estalagens que pareciam sempre abarrotadas de pessoas. As fachadas dos edifícios, de estilo vitoriano, apresentavam uma aparência desgastada pelo tempo e pela maresia, mas mantinham uma certa grandiosidade com seus ornamentos de ferro fundido e janelas emolduradas por cortinas pesadas. Balcões decorados com plantas pendiam sobre as ruas, algumas vezes tão próximas que formavam uma espécie de túnel vivo.

Do interior das tavernas, vinham sons de risos estridentes, canções folclóricas e o tilintar de copos. Homens e mulheres, vestidos em trajes vitorianos, misturavam-se em um turbilhão de cores e texturas, suas vestes contrastando com o ambiente um tanto sombrio e decadente. As damas ostentavam vestidos de tecidos pesados e chapéus adornados com penas e rendas, enquanto os cavalheiros usavam casacas compridas e chapéus de aba larga.

Ao longe, o mercado noturno fervilhava de atividade. Barracas de mercadores vendiam de tudo: joias brilhantes, especiarias raras, armas exóticas e antiguidades misteriosas. O brilho das tochas iluminava os rostos dos vendedores, que chamavam os passantes com vozes melodiosas ou roucas, dependendo da mercadoria.

Pelas docas, navios de todas as formas e tamanhos balançavam suavemente, suas velas recolhidas e mastros se destacando contra o céu noturno. Cordas e redes pendiam das bordas, e marinheiros de várias partes do mundo descarregavam ou carregavam cargas, sob o olhar atento dos capitães e mercadores.

Os becos do Porto dos Venenos eram um labirinto de sombras, onde transações furtivas e encontros clandestinos ocorriam fora do olhar público. Em contraste, algumas praças abrigavam performances de artistas de rua, acrobatas, músicos e contadores de histórias, que atraíam pequenos grupos de espectadores fascinados.

No centro da cidade, uma grandiosa estrutura vitoriana se destacava, provavelmente a sede do governo local ou a residência de um poderoso senhor mercante. Com suas torres altas e janelas iluminadas, o edifício imponente observava a cidade, como um guardião vigilante da ordem e do caos que coexistiam naquela ilha.

Davina observava cada cantinho tentando se recordar do hotel, mas nem precisou muito pois quando chegou perto da sede pode ver o Hotel na outra margem, tendo que atravessar apenas duas ruas e três cruzamentos, apesar da distância ainda permanecia no centro, na verdade, no coração pulsante do Porto dos Venenos onde o Hotel Turquesa, um refúgio de beleza e conforto em meio ao caos vibrante da cidade. Sua fachada vitoriana, pintada em um delicado tom de azul turquesa, atraía olhares curiosos e admirados de todos os que passavam pelas movimentadas ruas do centro. O edifício de seis andares, imponente e elegante, era um convite irresistível para viajantes e residentes em busca de um lugar agradável e acessível para descansar.

Ao se aproximar do Hotel, os visitantes eram recebidos por uma entrada grandiosa adornada com flores exóticas e lanternas de ferro fundido, cujas luzes quentes e acolhedoras iluminavam a calçada de pedras. Portas de madeira maciça, intricadamente esculpidas, se abriam para revelar um saguão espaçoso e acolhedor. O chão era coberto por um mosaico de azulejos coloridos, formando padrões geométricos que encantavam os olhos.

O saguão do hotel era um verdadeiro oásis de tranquilidade, com sofás de veludo em tons de azul e verde dispostos ao redor de mesas de madeira polida. Lustres de cristal pendiam do teto alto, lançando reflexos cintilantes por todo o ambiente. Paredes decoradas com quadros de paisagens marítimas e retratos de ilustres viajantes do passado adicionavam um toque de história e sofisticação ao lugar.

No centro do saguão, uma escada majestosa em espiral conduzia aos andares superiores, seu corrimão de ferro trabalhado serpenteando elegantemente em direção ao topo do edifício. Cada andar do Hotel Turquesa era meticulosamente projetado para oferecer o máximo de conforto e beleza. Os corredores eram iluminados por arandelas de latão e decorados com tapetes macios que abafavam os sons dos passos, criando um ambiente de paz e privacidade.

Os quartos, distribuídos pelos seis andares, eram espaçosos e luminosos, com grandes janelas que ofereciam vistas deslumbrantes da cidade e do porto. As camas de dossel, com cortinas de linho branco, prometiam noites de sono reparador, enquanto as poltronas estofadas e mesas de trabalho de madeira escura garantiam um espaço confortável para relaxar ou trabalhar. Cada quarto estava equipado com modernas comodidades, como água corrente, iluminação elétrica e um sistema de aquecimento para os meses mais frios.

No último andar, o terraço do hotel oferecia uma vista panorâmica de tirar o fôlego do Porto dos Venenos. Mesas e cadeiras de ferro forjado estavam dispostas ao longo do terraço, permitindo que os hóspedes desfrutassem de refeições ao ar livre ou simplesmente relaxassem sob as estrelas. Plantas exóticas em vasos de cerâmica adicionavam um toque de verde ao ambiente, enquanto lanternas suspensas proporcionavam uma iluminação suave e romântica e apesar da aparência ele não chegava a ser caro.

Era um hotel para transações comerciais, assim como toda a ilha mercantil, a única diferença é que tal lugar não agradava piratas e com isso ficava fora do radar daqueles que consideravam como porcos imundos. 

A bela mulher se aproximou para fazer o check-in e sorriu.

— Eu gostaria de reservar sete quartos por vinte e quatro horas nos primeiros andares.

Davina conhecia o sistema de reservas; o primeiro e o segundo andares eram sempre mais baratos.

— Só temos seis nos primeiros andares e um disponível no terceiro. — Informou a recepcionista.

— Tudo bem, pode ser.

— Pretendem usar todas as comodidades do hotel?

— Não, apenas pernoitar e talvez a área de conversação com as refeições.

— Então são um total de sete quartos, com uso semi-completo. Isso dá um total de oito mil e quinhentos berries.

Para um grupo de treze pessoas, o valor estava perfeito. Com a reserva concluída, restava a Davina aproveitar o local e quem sabe deixar uma certa mensagem para um ruivo esquentado


💛

*RUT - é o cio do alfa.

Eu revisei o capítulo, mas creio que alguns erros passaram então em breve devo revisar novamente.

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