21. Passado amaldiçoado
Capítulo 21
Millie bobby Brown pov.
O céu está escurecendo. Hoje fiquei o dia todo na faculdade. Depois da aula de finn tive mais duas aulas e passei o resto do dia na biblioteca.
Ando pelo estacionamento e enquanto procuro meu carro, peço por minha cama quentinha. Quando o acho ligo o carro e vou em direção a minha casa. Enquanto vou cantando uma melodia qualquer me pego pensando no que acabou de acontecer. Eu estou ficando louca só pode!
Não consigo acreditar que eu realmente me prestei a esse papel sendo que fui eu que a alguns dias estava falando que nunca ficaria com ele. E agora ele quase me comeu na mesa do professor.
Tenho que tomar mais cuidado com o Wolfhard, ele é mais tentador do que eu pensava.
Suas mãos em minha pele me fazia inflamar, essa sensação era simplesmente perfeita. Não consigo tirar Seu gosto doce de minha boca, e minha intimidade? Está molhada até agora.
Acho que vou ter que jogar essa calcinha fora.
Minha mãe continua a me ligar pois combinei com ela que jantaria com ela e com minha avó que chegou hoje de manhã. Isso é um saco! Odeio quando minha mãe inventa esses jantares que toda a família está reunida e você tem que fingir que não odeia todo mundo que está ali.
Call on
_Alo_ digo suspirando enquanto coloco o celular em um apoio do carro.
_Millie? Onde você está querida?_ reviro os olhos enquanto aperto o volante.
_Mae, nem são dez horas ainda, estou chegando_ desligo sem nem esperar sua resposta. Hoje o dia está bom demais para ser estragado pela senhora Kelly.
Call off
Continuo a cantarolar enquanto dirijo, até que dessa vez quem me interrompe é um número desconhecido. Dou de ombros e recuso a chamada, concertesa não é nada importante.
Faço a última curva do condomínio, e finalmente me vejo na minha rua. Quando chego em minha casa, estaciono e respiro fundo antes de entrar.
_Filha_ é a primeira coisa que escuto assim que entro na sala de estar.
Vejo todos sentados no sofá vendo alguma notícia qualquer na televisão, e quase vômito quando vejo que minha tia e seu namorado estão aqui.
_Oi pai!_ finjo uma animação e o mesmo vem me abraçar. Em seu abraço me conforto, pois é uma das únicas pessoas que me entende. Meu porto seguro.
_Sobrinha!_ aquela voz me chama e sabe aqueles momentos onde você só quer morrer? É exatamente assim que me sinto agora.
_Oi iris_ meu sorriso amarelo toma conta de meu rosto, e ela se aproxima me dando um beijo de comprimento.
A minha história com minha tia é longa... Mas vou tentar resumir
(N/A= só queria deixar que amo a íris, ela é muitooo maravilhosa. Mas só ela pode exercer esse papel Kkkkkk)
Minha tia sempre morou em NY. Ainda quando eu estava na Espanha, ela resolveu passar uns dias com a gente lá, e trouxe seu namorado também. Tudo estava ótimo até o filho da puta do namorado dela começar a dar em cima de mim.
Eu era muito nova e não sabia a real gravidade disso, então não contei para ninguém. Mas um dia quando ele mostrou seu membro para mim contra a minha vontade, tive a certeza que aquilo não era correto.
Fui logo contar para minha mãe, mas ela não acreditou.
Ninguém acreditou.
Apenas meu pai que se revoltou contra o cara, bateu nele e o ameaçou. Depois disso o cara abandonou Iris e como ela realmente o amava ela sempre colocou a culpa do seu término em mim, sem se importar que eu era uma criança de quinze anos.
Afinal de contas ela foi uma das pessoas que não acreditou que o namorado poderia fazer tal atrocidade.
Depois disso nunca mais me permiti estar no mesmo cômodo que ela. Me trazia coisas ruins.
E agora ela estava bem a minha frente, com seu sorriso falso e seus cabelos loiros falsificados. Com seu novo namorado, que podemos também chamar de seu capacho.
_Vou ao banheiro e já desço para o jantar_ digo assim que termino de comprimentar todos daquela sala. Não comprimentei Calos, namorado de Iris, porque ela faz questão de me manter bem longe de todos os seus pretendentes. Ela realmente acha que eu seduzi seu antigo.
Subo as escadas indo em direção a meu quarto sentindo minhas bochechas molharem com as lágrimas que saem dos meus olhos. Sentir aquela sensação de medo de novo é aterrorizante. Lembrar das noites em que chorei em meu quarto porque minha própria mãe não acreditou em mim é apavorante.
Eu pedi ajuda e ela preferiu acreditar na irmã. Todos preferiram. Só meu pai que me protegeu, quando tudo estava desmoronando ele estava lá.
Deitei na minha cama olhando para o teto enquanto tentava secar minhas lágrimas, não posso chorar! Não agora.
_Ei!_ escuto alguém sussurrar.
Por um momento achei que fosse o diabo tentando me atiçar para seguir os caminhos do mal, e quando olhei para minha janela e vi quem era tive certeza.
_O que você tá fazendo aqui Wolfhard?_ falo com um tom elevado e pulo da cama o vendo entrar em meu quarto pela janela.
_Voce não atendeu minhas ligações e nem respondeu minhas mensagens, tive que apelar_ lembrei de todas as chamadas que recusei de um número desconhecido. Era ele?
O olhei com indignação e fui até minha porta tranca-la antes que minha mãe o veja aqui.
_Que? Que mensagens?_ procuro o celular em volta de meu quarto e bato com a palma da mão em minha testa por ter o esquecido no carro.
_Voce estava chorando pequena?_ sinto seu polegar amaciando minha bochecha encarando meus olhos avermelhados.
_Nao te interessa_ tiro sua mão de minha pele contra minha vontade _agora me fale porque veio a minha casa essa hora da noite?_ pergunto e o mesmo suspira sentando em minha cama.
_Temos que voltar para a faculdade_ seu ar de cansaço é evidente o que me faz ficar mais confusa ainda
_Que? Porque?_ cento ao seu lado da cama
_O que nos fizemos... Hoje mais cedo..._ ele claramente não sabia ligar com esse assunto. Nem eu.
_Eu sei o que fizemos Finn, e eu também sei que não vai se repetir_ o interronpo descidida. Não irei mais me prestar a esse papel, por mais que meu corpo já esteja com saudade de seu corpo.
_Nao?_ vejo um olhar de decepção em seu rosto mas foi tão rápido que me pergunto se realmente foi isso que vi. Wolfhard não tem interesse em ninguém, só nas puta que ele come por aí.
_Nao, aquilo foi um erro_ ele concorda com a cabeça sem me olhar e escuto minha mãe me chamar mas ignoro _entao, era só isso que tinha para me falar?_ me levanto indo destrancar a porta mas sinto algo puxar meu braço.
_Na sala tinha uma câmera Millie, se o diretor vir aquilo vou ser demitido e talvez até preso, e você expulsa._ aquilo soou como uma bomba em meus ouvidos, não podia ser expulsa da faculdade que tanto sonhei _ Precisamos roubar a gravação!_ sua mão aperta mais ainda meu pulso e sinto seu calor me percorrer
_Quando?_ susurro iptotizada por seus olhos negros.
_agora!
Gostaram desse capítulo? Gosto de saber para ver o que posso melhorar kkkk
Se eu começasse a postar capítulos MT grandes (tipo 2 mil palavras) vcs leriam tudo??
Ate o próximo capítulo ❤️🔥
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