capther 63
J U G H E A D
- Ah! - um grito fino e melodramático entrou em meus ouvidos, me fazendo rapidamente tampa-los. - Oque você fez com o meu cabelo?!
Estavamos eu e minha mãe sentados em uma cadeira de dois, em uma sala de espera. Betty estava dentro de outra sala com a tal Sina que fazia o seu cabelo. Betty queria que eu ficasse ali com mamãe, ela estava com ciúmes da garota de cabelos pretos, mas não queria adimitir.
Minha mãe levantou da cadeira em um pulo, me olhando assustada logo em seguida pelo grito alto e repentino de Betty que, provavelmente, o salão inteiro deve ter ouvido. Sem avisar entramos na sala em que ela e a cabeleireira estavam e vimos minha namorada chorar se olhando no espelho com os cabelos curtos.
- Oque aconteceu? - olhou para a mulher negra de cabelos cacheados que estava com um tesoura nas mãos, depois desviou o olhar para Cooper. - Betty, querida, você está linda!
- Linda?! - Betty questionou incrédula e se pôs a chorar novamente.
- Sim querida você está maravilhosa, mas por que está chorando? - a abraçou de lado.
- Eu estou horrível! Olha o meu cabelo, está curto demais! - Betty desviou os olhos para Sina. - Desculpa sina, eu trabalho é maravilhoso, mas eu não gostei do meu cabelo. Eu quero morrer!
- Amor, para de drama. - segurei seu rosto com as mãos depois que minha mãe a soltou do abraço. - Olha pra mim, você está gostosa pra um caralho!
- Para de mentir pra mim! - gritou novamente tentando sair do meu abraço, mas a agarrei em um abraço de urso.
- Não estou. - digo, sincero.
Eu não estava mentindo. Ela estava muito linda naquele novo visual, o cabelo curto tinha realçado mais seus olhos grandes e esbugalhados. Betty desistiu de sair do meu abraço e me apertou pelo cintura.
- Você está linda, coração - cheguei perto do seu ouvido e susurrei. - Bom, não vai dar pra eu puxar seus cabelos quando você estiver na posição de quat...
Ela me deu um tapa forte no ombro, e eu abafei minha risada em seus cabelos com cheio de baunilha.
- Você não está ajudando falando essas coisas. - resmungou.
- Então, vamos embora? - minha mãe perguntou antes de agradecer e pegar a cabeleireira.
Betty assentiu tirando o meu casaco que estava amarrado na minha cintura o vestindo, logo depois colocando o capuz cobrindo todo seu cabelo. Neguei com a cabeça sorrindo, e ela pegou minha mão me arrastando até onde meu pai estava junto com as duas outras pestes.
- Eai, como eu fiquei? - Rick disse surgindo atrás de mim. - Mudei muito?
- Mudou oque? Não to vendo nada. - Rick revirou os olhos com a fala de Betty.
- Eu cortei meu cabelo também! - bateu na testa como se fosse óbvio.
- Seu cabelo ta normal.
- Eu cortei as pontas vocês não estão vendo?! - diz arqueando as sombrancelhas.
- Só as pontas? - Betty fala cruzando os braços. - Pensei que você ia raspar a cabeça.
- Até parece Betânia. - a imitou cruzando os braços. - Meu cabelo é muito perfeito para raspar. Mas então, deixa eu ver como ficou seu cabelo.
Betty se afastou dele, quando tentou tocar o capuz e tira-lo, pedindo a chave do carro para o meu pai que a entregou enquanto lia uma revista qualquer. Ela saiu da loja quieta e entrou no carro fechando a porta com força.
- Ué. Oque deu nela? - Jb perguntou ficando ao lado do namorado.
- Ela não gostou muito de como a cabeleireira cortou o cabelo dela. Ficou curtinho - falei e direcionei meu olhar para minha irmã. - Tudo por sua culpa.
- Eu já pedi desculpas, tá legal! - exclamou irritadinha e puxou a mão de Rick par sair do salão e entrar no automóvel em que Betty estava.
Minha mãe logo apareceu em seguida, e finalmente saimos do estabelecimento indo até o carro para irmos para casa.
(...)
- Por favor, Betty - Rick pediu para ver o cabelo de Betty novamente, a fazendo bufar. - É o mínimo que você tem que fazer Betânia! Eu cortei o cabelo por você, sua loira azeda mal agradecida!
Resmugou, cruzando os braços como uma criança, sentando no colo de Jelly Bean enquanto ela ria das tentativas falhas dele tentar ver o Cabelo da minha loirinha.
- Betty! - a chamou novamente, balançando Betty. - Betty, por favor, eu nunca te pedi nada! Eu cortei meu cabelo maravilhoso por você! Betty!
- Me deixa! - Betty colocou a mão no rosto do garoto o afastando, e minha mãe e meu pai gargalhou quando o menino mandou o dedo do meio para ela que fez o mesmo. Duas crianças.
Quando chegamos em casa, Betty e Rick sairam emburrados do carro indo até a porta da casa espernado minha mãe destrancar a porta. Quando mamãe destrancou a porta Rick pulou nas costas de Betty, fazendo eu e Jb arregalarmos os olhos enquanto riamos dele gritando:
- Deixa eu ver Betty!
- Sai de cima de mim! - Betty gritou tentando bater em Rick. - Jughead tira essa maluco de cima de mim!
Sentei no sofá com Jb, não conseguindo parar de rir, vendo Betty me fuzilar com os olhos. Jb colocou a mão na boca tentando cessar o riso, mas seus ombros balançam enquento ela tentava conter a risada.
- Calma! - Betty gritou. - Rick, se você sair de cima de mim eu te mostro.
- Promete? - o garoto perguntou inocente.
- uhrrum. - Betty resmungou. O garoto magrelo saiu de cima das costas de Betty se afastando dois passos.
- Tá bom. Agora me mo... - antes mesmo de Rick terminar a frase Betty saiu correndo, fazendo minha gargalhada aumentar ainda mais. - Ei!
- Você é muito idiota, Rick! - Jb falou entra risos e ele revirou os olhos indo até a cozinha e ficando ainda mais emburrado com um bico grande formado nos lábios.
(...)
Depois que minha crise de riso se secessou - O que durou horas, pois era só eu e Jb olhar para a cara do outro que começava a rir novamente - Fui atrás de Elizabeth. Coloquei meu ouvido contra a porta conseguindo ouvir um choro baixinho.
Bati três vezes até ela ela abrir com apenas uma regata branca e um short curto de pano mole, com os cabelos curtos molhados, jogados para trás. Respirei fundo quando fitei seus olhos cheios de lágrimas. Não gostava de ver o meu bebê assim.
- O que você quer? - perguntou com voz de choro.
- Eu vim cuidar do meu neném. - falei dando um sorriso fofo. Ela me ignorou totalmente se jogando na cama e colocando um travesseiro sobre seu rosto.
- Betty, me dá atenção! - pedi me jogando ao seu lado. - Eu preciso de carinho. - fiz meio bico.
Ela tirou o travesseiro do rosto me analisando. E depois colocando o travesseiro no rosto novamente.
- Eu que preciso de carinho! - falou com a voz abafada.
Bufei e me levantei da cama tirando a almofada do seu rosto e ela me olhou confusa.
- Levanta daí - lhe dei um tapinha fraco na coxa. - Oque eu posso fazer para você ficar feliz?
- Nada.
- Betts, é sério. - coloquei a mão do queixo pensando em uma maneira de deixá-la feliz. - Se você sair dessa bolha de drama, eu deixo você me maquiar.
Ela levantou em um pulo da cama, se sentando e me olhando interessada no assunto.
- Tenho uma ideia melhor. - disse soltando uma risadinha maléfica logo em seguida e me surpreendi pelo seu humor ter trocada rapidamente.
Aonde fui me meter, Jesus?
(...)
- Aí Betty, ta doendo! - resmunguei, quando ela arrancou mais um pelo da minha sombrancelha com aquela pinça idiota.
- Não tenho culpa se você está deixando sua sombrancelha fechar, Jughead! - ralhou sentada nas minhas pernas, não querendo contado com o Jumbo. Ela sabe que ela pode ficar duro só dela encostar um dedo nele. - Agora fica quietinho que eu já estou acabando. Depois vou passar uma máscara especial no seu rosto.
- Máscara? pra que máscara, Betty?! Você disse que só ia fazer minhas sombrancelhas, não passar porra de máscara também.
- Para de ser zangado, meu bem - falou tranquila. - Depois eu deixo você passar em mim também, okay?
Assenti.
Ela mordeu o lábio inferior, tentando segurar a risada quando eu gritei novamente de dor.
- Você tá achando graça, né safada? - bati forte na sua bunda e ela soltou uma risada alta me provocando.
Os minutos estavam se passando e Betty parecia que nunca iria acabar com aquela palhaçada. Fiquei olhando em seu rosto enquanto ela estava concentrada em arrancar minhas sombrancelhas. Sua respiração era calma, seus cabelos estavam bagunçados e ela cantarolava uma música baixinho que tocava em seu celular e fechei os olhos ouvindo sua voz doce ecoar pela sala.
- Tão natural quando a luz do dia, mas que preguiça boa me deixa aqui atoa. Hoje ninguém vai estregar meu dia. Só vou gastar energia pra beijar sua boca. - senti seus lábios tocarem os meus, em um selinho gostoso de uma maneira doce e abri meus olhos para olha-lá. - Eu só queria te lembrar, que aquele tempo eu não podia fazer mais por nós dois. Eu estava errado e você não tem que me perdoar.
- Mas também quero te mostrar, que existe um lado bom nessa história e tudo que ainda temos a compartilhar. - cantei baixinho fazendo ela sorrir.
Sorrimos um para o outro, e eu ela me deu mais um selinho rápido continuando a castigar minha pobre sombrancelha.
- Já te disse que quando eu era crianças eu já era apaixonado por você? - mudei de assunto.
- Muitas vezes. - sorriu.
- Pois então, irei contar novamente. - falei e ela revirou os olhos rindo. - Era uma vez...
- É sério isso? - riu.
- Cala boca e ouve - falei rindo. - Era uma vez, no 4° ano, um garoto moreno, gostosão e boa pinta que estava tranqüilo na sua, brincando com seu melhor amigo, Archiebald Andrews no recreio, e então uma garotinha loira de bochechas rosadas, do tamanho de um minion entrou pelo porta do refeitório com um vestidinho rosa cheio de flores. Ela era a nova aluna, e olhava pros lados a procura de uma mesa para sentar. Então, Veronica lodge a chamou para sentar na nossa mesa e fazer amizade com ela. Tenho que agradecer a Veronica por ter te chamado e feito amizade com você. Continuando... Ela se sentou na nossa mesa e Cheryl logo disse que ela era sua prima. Inclisive, Cheryl era horrível com aquele aparelho - Betts gargalhou. - A garota loira se sentou ao lado da ruiva, meio acanhada e tímida. E foi primeira vez que me vi perdidamente apaixonada por alguma garota. Naquela época, eu achava beijos nojentos, mas eu daria de tudo pra beijar aquela garota. - Betty me olhou sorrindo. - Ah, e também essa garota foi a primeira a me deixar de pau duro no 9° ano só por sorrir de lado pra mim.
Ela não se aguentou e gargalhou alto.
- Betty, não ri, eu estava cheio de hormônios ta legal? - neguei com a cabeça sorrindo quando seus ombros começaram a balançar e ela deixar uma lágrima sair, gargalhando ainda mais alto. Bufei.
- Eu lembro algumas coisas de você no quarto ano - falou se recuperando das risadas e colocando aquela pinça do diabo em cima da escrivaninha. - Sempre quando eu chegava perto você gaguejava que nem um doido. Eu me pergutava se você era um maluco.
Sorri. Isso era verdade. No quarto ano eu ficava tão nervoso quando ela chegava perto de mim para dizer um oi ou me perguntar alguma coisa, eu gaguejava.
- É que eu ficava nervoso perto do amor da minha vida. - falei abraçando sua cintura.
- O amor da sua vida, é? - sorriu colocando os braços ao redor do meu pescoço enconstando sua testa com a minha.
- É. - sorri pronto para beija-lá mais a porta foi aberta por Rick com um violão nas mãos.
- Que putaria é essa, minha gente? - falou vindo em nossa direção.
- Por que você só entra nas piores horas, Rick? - bufei e Betty saiu do meu colo indo até p banheiro e voltando logo em seguida com um pequeno espelho me entregando.
- Porque sou um maravilhoso empata, foda. - sorriu, deixando o violão no chão, tirando seus sapatos e depois se jogando na cama de Betty. Folgado.
Me olhei nos espelho, vizualizando minhas sombrancelhas. É, não tinha ficado feio, pelo contrário tinha ficado mais gato ainda.
- Cuidado pra não quebrar o espelho. - Rick comentou de olhos fechados, com as duas mãos debaixo da cabeça. Taquei a almofada na cara dele fazendo ele resmugar.
- Betty fez minhas sombracelhas. - comentei e ele me olhou.
Tirei umas mechas do meu cabelo que caia sobre meu rosto e ele olhou pra mim depois pra Betty.
- Ah, Betty eu também quero. - comentou fazendo minha namorada gargalhar. Ela mechia um negócio verde dentro de um potinho vindo em minha direção.
- Pede sua namorada - falei.
- É capaz da jb arancar minhas sombracelhas - comentou. - Que gosma verde é essa?
- Máscara para passar no rosto. - Betty pegou um pincel, mas antes amarrou meu cabelo deixando um tufo amarrado na minha cabeça para não sujar meu cabelo. Depois passou um pouco daquela coisa verde no meu rosto. Depois de um tempo ela terminou e me deu o pincel para passar no rosto dela, antes de amarrar o cabelo em um coque. Fiz o mesmo com ela e depois que acabamos desviamos o olhar pra Rick que nos observava.
- Vocês dois então parecendo o Sherek e a Fiona. - Rick disse fazendo a gente rir.
- Quer passar também? - Betty perguntou para o garoto que fingiu pensar, mas rapidamente balançou a cabeça em concordância como uma criança.
Betty se sentou na sua frente, e amarrou os cachos dele em um tufo igual ao meu e passou a máscara logo em seguida.
- Agora é só esperar a mascara secar. - Betty falou se deitando no meio da cama e fechando os olhos. Rick fez o mesmo se deitando no lado esquerdo da cama e eu me deitei a sua direita.
(...)
- Betty?
Ouvi Rick chamar pelo nome de Betty.
- Hm? - betty fez um barulho com a boca.
- Eu não estou sentindo meu rosto. - Ela falou me fazendo rir, mas senti meu rosto doer. Tentei sorrir de novo e não consegui abri meus olhos me sentando na cama, ainda tentando sorrir.
- Eu também não. - falei desesperado.
- É normal gente. Relaxa. - Betty falou depois de alguns segundos.
Rick se levantou também, se sentando e tentando sorrir, mas o mesmo fez uma cara de dor oque me fez rir, mas tinha esquecido que eu também não podia rir. Fiz uma careta de dor também.
- Betty - Rick balançou Betty que estava tranquila na dela. - Betty, eu não estou sentindo meu rosto, Betty! Eu vou ficar alejado do meu belo rosto. Tira essa coisa do minha cara, Betty!
Comecei a rir novamente, sentindo meu rosto doer ainda mais. Betty abriu um dos seus olhos, mas depois o fechou novamente, e se sentou na cama nos olhando com tédio.
- Já disse que essa porra é normal! - revirou os olhos entendiada.
Rick colocou as mãos no rosto dramaticamente, tentando tirar a máscara mas ele esqueceu que estava na beirada da cama e caiu de costas no chão. Tentei sugurar a risada para meu rosto não doer, mas foi em vão.
Jb entrou no quarto logo em seguida e nos olhou con cara de poucos amigos como se fossemos loucos.
- Vocês colocaram mascaras e nem me chamarar?! - falou colocando a mão na cintura.
- Jb, me ajuda eu não to sentindo meu rosto!
- Rick gritou ainda deitado no chão, tocando no rosto ainda tentando tirar a máscara.
- Calma Rick, só sai com água quente. - Jb falou e Rick se levantou do chão saindo correndo até o banheiro e logo ouvimos o som da água cair no chão.
Betty e eu nos entre olhamos e rimos, mas fizemos caretas de dor logo em seguida.
. . .
[CAP. NÃO REVISARO]
Rai lorena!
Fala meus consagrados, como 6 tão?
Dessa vez não demorei muito hehehehe
(é pra glorifocar de pé irmãos)
Achei isso tudo uma merda,
ta tudo merda, mas deixa a estrelinha para a titia Hêmily.
Beijo e toma cerveja.
(Só quem já viu o meme vai pegar a referência k)
Coisas aleatórias:
Estou trancada no quarto de Mainha porque um rato passou no meu pé e até agora não conseguiram matar aquela coisa nojenta. Caso minha mãe não conseguir matar o rato endemoniado, alguém me adota? Porque eu não consigo ficar no mesmo lugar em que um rato (ou rata, não sei) está.
Com amor, Emy.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top