𝙴𝚕𝚒𝚣𝚊𝚋𝚎𝚝𝚑 𝙲𝚘𝚘𝚙𝚎𝚛 𝚙𝚘𝚒𝚗𝚝 𝚘𝚏 𝚟𝚒𝚎𝚠.

Acordo e não sinto o corpo de jughead, abro meus olhos olhando para os lados e não o acho. Ouço gritos pela casa, era uma voz desconhecida. Alguém estava discultindo lá embaixo na sala de estar, ainda nua me levanto indo em direção ao armário de Juggie, vestindo uma cueca sua e uma blusa que ficava como um vestido em mim.

Desço as escadas e logo vejo uma mulher loira, com alguns homens ao seu lado, gritando com Jughead e tio Fp.

- Tá tudo bem por aqui? - pergunto e todos me fitam.

- Uh, olá docinho. Sua nova peguete Jughead? - a mulher loira diz chegando perto de mim e tocando minha face, os homens encaravam minhas pernas descaradamente. - E é gostosa.

- Betty sobe agora. - fala Jughead em um tom autoritário.

- Mas... - não consigo terminar de falar pois Jughead me interrompe.

- AGORA! - ele grita me espantando.

- Qual seu nome, lindinha? - a loira fala e Jughead a olha feio.

- Meu nome é Elisabeth Cooper. - digo.

- Prazer, Penny Peobody. - fala ela apertando minha mão.

- Betts, sobe agora! - Jughead me puxa para seu lado agarrando meus braços violentamente.

- Mas, eu quero ficar, Juggie. - falo tentando sair de seus braços só que ele era mais forte.

- SOBE AGORA, ELIZABETH! - bufo irritada e subo as escadas, mas antes de subir todos as escadas me escondo ouvindo um pouco da conversa.

- Porra Jughead, onde estava a esconder essa pepita de ouro, chamada Elisabeth de mim?! - pergunta a tal da Penny figindo falsa indignação. - Sabe, você poderia dividir ela comigo Jones, a fazeria gozar muito.

- Chega Penny! Você vai fica longe da Betty, não toca nela você está me ouvindo? - Jughead tenta avançar na Penny mais Fp o segura. - Você não vai machucá-la.

- Não acha que já a machucou a tratando daquele jeito tão rude, Jonesinho? - Debocha Penny se sentando na poltrona, do ângulo em que ele estava, a loira acaba conseguindo me ver e sorri de lado para mim.

- Sai daqui! - fala Fp.

- Você está me devendo muito Fp, e é melhor você me pagar o dinheiro das drogas logo, porque se não pagar, irei matar seu filhinho. - arrega-lo os olhos.

- Fora da minha casa Penny! - ralhou tio Fp com a loira.

- Claro, meu recado já está dado. Vamos rapazes. - ela chega perto de Jughead.
- Manda um beijinho pra Betts.

Ela sai da casa e eu subo lijeiramente para o quarto de Jughead, colocando minhas roupas, calço meus sapatos e pego minha bolsa e quando iria sair Jughead entra no quarto só com uma moletom da parte de baixo.

- Onde você vai? - ele pergunta quando eu tento passar pelo o mesmo que atrapalha a passagem me fazendo ficar do tamanho de seu peitoral.

- Para casa? - pergunto como se fosse óbvio, ele respira fundo tentando se acalmar. Tento passar por ele novamente.

- Betty, por favor não vai embora. - ele fala manhoso me abraçando fortemente.

- Então me explica oque estava acontecendo la embaixo? Por quê me tratou daquele jeito? Quem era aquela mulher e aqueles homens? Me diz Jughead! Me diz! - me solto de seus braços.

- Não. Eu não vou te falar nada. - fala num tom frio novamente, mas quando ele me encara logo corrige sua postura. - Desculpa coração...

- Acho melhor eu ir pra casa, Jughead. - falo num tom frio igual a ele e tento novamente sair de seu quarto, mas quando passo por ele, o moreno me agarra e me joga contra a cama ficando encima de mim. - Jughead! Sai de cima de mim, você é pesado.

- Betty, só me promete que vai ficar longe da Penny, por favor. Fica longe dela Betty ela é perigosa, amor. Me prometa coração, por favor, só me promete. - sinto alguma coisa molhar meu pescoço.

Jughead estava chorando?

- Juggie..  Você está chorando? - afago seus cabelos negros o abraçando forte.

- Me promete Betty. - ele soluça.

- O que ela te fez? Me diz Jug, por favor. - pergunto e ele encara. Seus olhos estavam vermelhos. Ele encosta seus lábios nos meus logo sua língua se juntando com a minha, transformando em um beijo demorado.

- Me promete, por favor. - ele susurra contra minha boca e depois morde meu lábio inferior.

- Eu prometo. - falo por vencida, então ele encaixa seu rosto no meu pescoço novamente ainda chorando, seu olhar era vago, triste, vazio.

O que essa mulher fez de tão mal para Jughead? Mil perguntas se passavam pela minha cabeça. O moreno ao meu lado estava muito sonolento e logo ouço ele murmurar um "eu te amo" abafado.

- Eu também te amo meu amor.