Capther 96

tw. não revisei, mas dps reviso :\

𝙴𝚕𝚒𝚣𝚊𝚋𝚎𝚝𝚑 𝙲𝚘𝚘𝚙𝚎𝚛 𝚙𝚘𝚒𝚗𝚝 𝚘𝚏 𝚝𝚑𝚎 𝚟𝚒𝚎𝚠.

Desde o último incidente, fazia alguns dias que não via Jughead, e por incrível que pareça estava gostando disso. Desapegar de alguém não era nada fácil, mas de repente quando você analisa a situação onde está com um olhar de fora, tudo se torna mais fácil e você, mais racional.

Com o decorrer dos dias, com o apoio da ruiva tingida e o pé no saco do meu irmão, a situação foi se tornando melhor. Quase não lembrava do Jughead e estava bem ocupada com as coisas que estavam acontecendo ao meu redor, como seguir em frente, por exemplo.

Eu sei, era difícil, mas já estava na hora. Meu ex-namorado nunca me provou que não tinha traído – há não ser sua ladainha de dizer que não se lembrava de nada. O moreno achava mesmo que eu iria acreditar em toda aquela baboseira depois de tê-lo pegado na cama com outra?

É bastante difícil ter confiança na pessoa que ama, quando se tem o coração partido. Jughead me quebrou. Mas, o que mais me quebrou por dentro, foi ele dizendo que ela era apenas uma "amiguinha" que eu não tinha que me preocupar.

Uma parte eu achava graça. Pois sempre que um homem trai, ou ele chama a amante de amiga ou prima. Homens só querem te enganar, aí quando você descobre das fugidinhas dele, o malandro diz que vai mudar. Só que não!

— Amiga, você está me ouvindo? — falou ela. Chamando minha atenção aos seus olhos castanhos-escuros. — Tive uma noite péssima!

Faz nove minutos que eu e Evelyn resolvemos burlar as duas últimas aulas. Já tínhamos entregado nosso trabalho e tirado nota máxima. Por que ficar lá sendo que já estávamos, praticamente, com notas A+ em todas as matérias?

Resolvemos ir ao Rue's, uma lanchonete que abriu há pouco tempo. Também viemos aqui para não correr o perigo de trombarmos com meus antigos amigos, pois quando estávamos saindo pelos fundos da escola, os avistamos, e bom, eles também nos avistaram.

— O que aconteceu?

Pergunto, tombando a cabeça de leve para o lado. Dessa vez a minha amiga não estava com seus vestidos curtos, ela vestia uma calça moletom preta com uma blusa do Mickey Mouse (também preta), usava o capuz do seu casaco com seus óculos da Gucci – e adivinhem, também pretos!

Não, ninguém da sua família tinha falecido. Pelo contrário, ela estava assim por causa de um boy que estava ficando e que a decepcionou muito na hora H.

— Foi tão ruim assim? — perguntei, vendo ela roer as unhas tão tristemente que me dava vontade de rir.

— Ruim? Foi horrível. Amiga, nas mensagens ele falava que ia me deixar em carne viva. Quer saber o pior de tudo? Eu não gozei e ele nem fez questão de tentar me dar um orgasmo — ela revirou os olhos, raivosa. Abri a boca chocada. Logo a ruiva continuou: — O bonitão ficou todo pomposo depois que voltou do banheiro e teve a cara de pau de me perguntar se eu queria o segundo round.

— O que você fez depois?

— Eu expulsei ele da minha casa — falou da forma mais natural possível, como se falasse da previsão do dia. Gargalhei batendo a mão na mesa.

— Você é uma figura Evelyn.

— Acho que essa foi a pior foda da minha vida. Tipo, o cara falava altas putarias nas mensagens, era o pau de mel, mas na hora H nem me fez gozar. Além de que ele queria ir sem camisinha, acredita? Óbvio que eu não deixei. Não sou nenhuma doida de querer engravidar em meus 17 anos, mesmo tomando anticoncepcional.

— Você ainda não me mostrou a foto dele — comentei. Observei ela tirar seu capuz da cabeça e pegar seu celular no bolso de trás da calça jeans.

Logo mostrou a foto do garoto. Ele tinha bastante músculos, parecia não sair da academia.

— Meu santinho do pau oco o Kane está aqui — ela falou de repente, guardando seu celular, colocando seu capuz e os óculos novamente. Estranhando, resolvi olhar, mas meu rosto foi puxado bruscamente para seus olhos novamente. — Não olha, sua doida. Ele pode desconfiar que sou eu.

— Que Kane, maluca? Você está ficando doida — tirei suas mãos do meu rosto e comecei a massagear minhas bochechas por ela ter pegado forte demais.

— Resumindo: estava numa festa muito bombástica e acabei me embebedando muito. Tudo bem por aí, até eu resolver subir nas costas de outro cara bêbado, o Kane. Kane Caldwell. Do nada começamos a brincar de cavalinho, e por isso, caímos na piscina. Depois subimos para o quarto e acabamos transando.

— Tá, mas… Por que você está se escondendo dele?

— Porque no dia seguinte eu fingi que não o conhecia.

— Tá, mas… Por quê?

— Bom, quando amanheceu, eu até tentei sair de fininho, mas acabei caindo, o que o fez acordar. Eu não conseguia andar sozinha sem me escorar em alguma coisa. Enfim, ele teve que me ajudar a entrar no táxi, porque eu estava fazendo a kátia bem plena. Aquele garoto pode ter 16 centímetros, mas parecia um cano de PVC entrando e saindo dentro de mim amiga. Imagina a minha vergonha de mal conseguir andar no dia seguinte e olhar pra cara dele?

Tentei prender a risada. Até tentei colocar a mão na boca, mas acabei fazendo um barulho parecido com de um porco. Evelyn arqueou uma de suas sobrancelhas como se dissesse "se você rir, eu te mato". Mas não aguentei, acabei soltando uma gargalhada, chamando a atenção de todos do estabelecimento e fazendo Evelyn colocar a mão no rosto, provavelmente envergonhada.

— Amiga, não ri, é sério. Elizabeth, se você não parar com isso agora eu vou fingir que nem te conheço pelo resto do mês! — me ameaçou. Tentei parar a risada, abaixando a cabeça. Nessa hora meus ombros se mexiam enquanto eu ainda ria da cara da garota.

— Parei — falei, minutos depois. Limpando as lágrimas. — Você é doida. Em vez de falar para o garoto fugiu e acabou se lascando.

— Elizabeth, eu praticamente cavalguei nas costas dele na festa. Me senti uma verdadeira cowgirl, ok? O pior era que minha maquiagem estava toda borrada e eu parecia um panda depois de sair da piscina.

— O que o álcool faz com as pessoas, não é mesmo?

Ela bufou e se afundou ainda mais nas cadeiras acolchoadas.

— Hum — fiz um barulhinho com a boca pegando o cardápio e vendo os variados pratos que tinham uma cara ótima. — Será que os salgados daqui são bons?

— Não sei. Mas ainda bem que você perguntou porquê estou varada de fome. Vamos pedir? — assenti. Ela ergueu a não chamando o garçom. — Santa Maria, que homem lindo!

— Quem?

— O garçom. Ele está vindo para cá, disfarça.

— Olá, meninas. Sejam bem-vindas ao Rue's o que vão querer? — logo reconheci a voz. — Betty? Sou eu, Alec! Lembra?

— Sim, sim. Tudo bem? — perguntei envergonhada. Acordei da minha bolha pessoal com o leve puxado de garganta de Evelyn. — Essa é a Evelyn, minha amiga.

— Tô bem sim — respondeu olhando em meus olhos, mas logo olhou para Evelyn. — Prazer em te conhecer Evelyn. Sou o Alec Finley.

— O prazer é todo meu, gato — ela abaixou os óculos piscando um olho e fazendo o garoto sorrir com o seu flerte.

— Vão querer o que?

— Salgados e um suco de manga.

— Quero esse tal de brigadeiro aqui. Do Brasil, né? — Alec assentiu para a ruiva. — Então, vai ser isso que eu quero, bonitão.

Evelyn fez um bico olhando o garoto se afastar para atender outros clientes. Ou melhor, olhando para sua bunda.

— Não sei como você consegue comer doce logo de manhã.

— Preciso de mais doce na minha vida — riu. — Mas, então… Você conhece aquele gato e nunca me falou!

— Ah, para Eve! Eu conheci ele ontem. Para falar a verdade, nem amigos somos.

— Nossa a vista dele vindo é a melhor de todas — ela sussurrou, olhando para atrás de mim. Ri, negando com a cabeça. Percebi que o garoto já vinha com os nossos pedidos

— Aqui estão seus pedidos, garotas. Bom apetite — entregou os pedidos.

— Alec eu tenho uma coisa muito louca pra te contar, irmão — outro garoto negro, dessa vez com mais músculos e com os cabelos crespos, veio em direção a nossa direção.

— Kane, quantas vezes eu te disse pra você não gritar no meu trabalho? — Alec desvencilhou do garoto. Evelyn arregalou os olhos me olhando com nervosismo.

Foi então que eu entendi. Aquele é o Kane. O Kane que a Evelyn cavalgou nas costas.

— Desculpa bro, mas é negócio sério — riu, e me comprimentou. Logo quando olhou para Evelyn, arqueou as sobrancelhas confuso.

— Qual foi, moleque? Vai ficar encarando minhas clientes?

— Não é só que — ainda olhando para Evelyn, tentei prender a risada nos pulmões. — Nada. Deixa pra lá.

Logo eles saíram juntos e eu coloquei na boca rindo.

— Você está azarada, viu Evelyn. O que você fez? Quebrou o espelho? — coloquei um dos salgados na boca.

— Achei que meu coração ia sair pela boca sério — comentou me fazendo rir mais ainda.

Depois de comermos tudo e pagarmos no caixa. Começamos a passear no carro de Evelyn para nenhum local específico.

— Elizabeth, você lembra quando não queria fazer amizade comigo? — murmurei um "sim" para a mesma. — Por quê?

Respiro fundo, sentindo o vento gélido beijar meu rosto e adentrar nos meus cabelos os deixando uma bagunça. Os de Evelyn também voavam, pois estavam soltos.

Conto-lhe tudo. Inclusive, sobre a traição.

— Uau. Eles foram uns babacas com você. Se fosse eu tacava o tapão na boca de cada um — sorri, apesar de estar bastante horrorizada com sua agressividade.

— É.

— Quem é a garota que o Jughead te traiu?

Fico em silêncio. Pois, era só lembrar da cara de satisfação da garota deitada sobre o peito dele, a angústia enchia-se no meu peito e a dor vinha à tona.

— Entendi. Não vou mais tocar no assunto, tudo bem? Não quero te encher.

— Tá. Eu só não quero falar sobre isso. Me desculpa.

— Não precisa pedir desculpas. Você não tem culpa — fala concentrada na pista. — Quer dormir lá em casa hoje? Posso te apresentar pra minha mãe. Ela está ansiosa para te conhecer.

— Claro. Deixa eu só falar com minha mãe.

Disco o número rápido de Alice e logo ela atende.

Oi, filha. Já acabou as aulas e você ainda não chegou. Aconteceu alguma coisa?

— Não, mãe. Estou bem. Posso dormir na casa da Evelyn.

Evelyn? Evelyn Evenever? Aquela garota que atrapalhava seu relacionamento com o Jughead?

— É. Ela mesma. Agora somos amigas. Ela é de confiança. Então, a senhora deixa?

Ok, . Mas se ela fizer alguma coisa contigo, vou na casa dela fazer um barraco.

— Tudo bem — rio. — Tchau mãe.

Ela se despede e desliga. Falo com Evelyn que ela deixou e a mesma sorri feliz, indo em direção a sua casa.

* * *

Infelizmente, a mãe de Evelyn não estava em casa. Então ficamos sozinhas tomando vinho e conversando. Ah, vocês acreditam que a cama de Evenever tinha um colchão d'água? Sério, nunca pensei que dormiria tão bem em toda minha vida!

Já andando pelos corredores de Riverdale High, os alunos me olhavam chocados por eu estar andando de Evelyn. Sério, era tão escandaloso assim andar com ela? Até compreendia os olhares confusos, ela havia atrapalhado meu relacionamento e afins… mas, já estava ficando chato o fato deles tanto apontarem para mim como se eu tivesse fazendo a pior burrada da minha vida.

— Desculpe-me — a pessoa que esbarrou em mim falou. A voz conhecida me fez quase saltar.

Jughead me olhou de cima a baixo. Como eu havia dormido na casa da ruiva tingida, acabei tendo que vestir suas roupas. E, bom, Eve tinha apenas roupas justas, dava para ver a confusão no seu olhar por aquelas vestes não fazer meu estilo.

— Que roupas são essas? — questionou-me, embasbacado.

Quando abri a para soltar um "não é da sua conta", Evelyn falou na minha frente:

— Gostou, lindinho? Apenas 10 pratas, por cada segundo, uma olhada — piscou os cílios para o moreno. Jughead revirou os olhos.

— Eu falei com a Betty, Evelyn — murchou quando reencontrou meu olhar de ódio. — Apenas fiquei chocado. Você tá mudando muito, parando de conversar com os nossos amigos para ser amiga da… Evelyn?!

— E o quê que tem? — Evenever falou na defensiva.

— Não é por mal, sua doida. Basicamente, você tentou destruir o nosso relacionamento e agora, do nada, ela começa a falar com você como se porra nenhuma estivesse acontecido.

— As coisas mudam. As pessoas mudam. E eu mudei, sou uma nova mulher  — sorriu, olhando para nós dois.

— Me diz qual foi a bruxaria que você fez para ela te dar outra chance — Evelyn arregalou os olhos escuros com a indireta de Jughead, interligando seu olhar entre nós dois, como se quisesse que eu falasse alguma coisa.

Puxei o braço da garota, murmurando:

— Vamos embora.

— Mas agora que a coisa estava ficando boa…

— Vamos, Evelyn! — não conseguia ficar nenhuma minuto mais ali, por isso desistir fugir. Era a melhor opção.

Mas por questões de míseros segundos – malditos segundos – senti o toque dele sobre minha pele nua, me causando sensações que não queria sentir.

— Espera, por favor — engoliu em seco, acariciando o pescoço.

— Acho que já vou indo. Bye, amores! — Evelyn me deixou sozinha ali e eu quase acabei soltando um xingamento.

— O que você quer? — soltei-me do seu aperto. — Sabe que já falamos tudo o que tínhamos que falar. Acabou, pronto!

— Eu sinto sua falta. Não sei como explicar, mas também sei que você sente a minha. Mesmo com você me ignorando, me tratanto mal, quero lhe dizer que não desisti de conquistá-la.

— Jughead, você só poderá me ter novamente quando provar que a traição foi mentira. O que eu acho bem improvável, não é mesmo? — ri, seca. — Até mais, tenho aula agora.

Segui meu caminho, abraçando meus próprios ombros e marchando até a sala de aula.

* * *

Ir embora, acho que essa era a melhor coisa na escola. Seguindo pelos becos acabo sendo puxada outra vez, entretanto, não era apenas Kevin e Toni e sim todos eles do meu antigo grupo.

— É sério, Elizabeth? A Evelyn?! Tantas pessoas na escola e você faz amizade com aquele projeto de chihuahua? — acabo fechando os olhos quando ouço a voz de Cheryl. — Você terá sérios problemas se continuar com essa desmiolada dentro da sua vida!

— De novo isso, cara. Tô cansanda de você se intrometendo na minha vida, que saco!

— Eu estou tentando de alertar e é isso que eu ganho em troca?

— Calma, Cha-Cha. Ela está passando por um momento difícil e — Toni tenta falar, mas é interrompida pela ruiva raivosa.

— Cala a boca, Toni! Eu só estou tentando proteger minha prima, ok?

— Do jeito que você está a tratando não vai adiantar nada — Toni diz, com o misto de mágoa com a namorada.

— É sério que vocês vão brigar agora caralho? Cheryl você está brigando com a Toni sem motivos e tá sendo uma cuzona de merda! Então, pode parando — Verônica diz.

— Acho que brigar agora não é a melhor opção pessoal — Noah se intromete.

— Concordo com o Centineo, gente. Vocês estão se exaltando atoa — Chyna se pronuncia, apertando a cintura da Ronnie.

— O que é isso aqui gente? O clube da Luluzinha? — ouçamos a voz de Evelyn e todos olhamos para trás. A ruiva tira o óculos dos olhos, os deixando acomodados no nariz.

— Chegou quem não devia.

— Ai, Blossom. Vai com as suas patadas do 5° ano pra lá, vai — Cheryl revira os olhos. — Bom, já que todos não me explicaram o porque estarem rodeando a minha amiga, levarei ela para casa. Tchau, podres.

Evenever tenta puxar meu braço, mas é interrompida pela minha prima, que lhe mata com apenas um olhar. Por um lado eu entendo Cheryl e essa toda sua super proteção. Era chato as vezes e até meio insuportável, mas no fundo sabia que ela me amava. Porém, uma coisa que eu não entendia bem, era ela ficar do lado da pessoa que tanto me machucou.

— Parem vocês duas, tá legal? — me enfiei no meio das duas as afastando, pois sabia que a qualquer momento, elas iriam se atracar ali mesmo. — Dá um tempo tá, Cher. E vamos Eve.

— Eve? Mas que merda é essa? Qual é o seu problema? — Cheryl bufa incomodada com tudo aquilo. — Eu estou tentando aqui, ok? Contudo, você não está me ajudando em nada.

— Você não sabe de nada. Ou melhor, vocês não sabem de nada! — Evelyn exclama, quase sem voz. — Betty não está bem e estava precisando de ombro amigo e o que vocês fizeram? Deram as costas. Então, ela tem todo o direito de ficar magoada. Que merda! Vão procurar outra pessoa pra encher o saco, dêem um tempo porra.

Sem mais nem menos a ruiva tingida me puxa e me tira do beco, me levando até seu carro. O caminho até minha casa estava silencioso. Eu gostei do jeito que ela me defendeu. Foi legal de sua parte. De qualquer maneira, sentia que tinha que agradecer por tudo o que ela estava fazendo.

Movi minhas mãos até a dela que estava desocupada e apertei seu mindinho. Ela me olha de relance, preocupada, e eu digo em um sussurro:

— Obrigada. Por tudo.

Sorriu alegre e balançou a cabeça. Não me sentia sozinha com ela e aquilo era maravilhoso.

Não demorou muito para estamos em frente a minha casa. Em um silêncio gostoso, estávamos encostadas sobre os bancos.

— Você quer entrar? — pergunto e Evelyn engasga.

— Acho melhor não. Vai que sua mãe me surpreende com uma faca de serra na mão e vem querer me torturar. Olha, já vou te dizendo, eu prezo muito pela minha vida — ri, tombando a cabeça pro lado.

— Ela não é tão rancorosa assim — ela me olha com a sobrancelha arquiada. — Tá, só um pouco.

— "Só" — riu com deboche. — Eu lembro até hoje na 2° série quando a Amberly cortou seu cabelo e quando sua mãe descobriu ela fez um barraco na escola. Até a professora levou uns tapas.

— Falando na Amberly nem sei aonde ela está.

— Ninguém sabe. Ela sumiu misteriosamente depois daquele dia.

Saiu do carro, rindo.

— Você vem ou vai ficar com medinho?

— Não estou com medinho.

— Aham, só falta gaguejar.

— Cala boca! E eu já vou.

Quando adentramos em casa, avistamos Rick e Jelly se beijando enquanto minha mãe estava na cozinha cortando alguns temperos. JB quando nos viu, corou e se afastou do namorado por pegarmos eles flagra se agarrando. Rick nos comprimentou. Mamãe foi super educada com Evelyn a fazendo se sentir o mais confortável possível.

Aproveitando que estava tudo bem, fui ao meu quarto tomar meu banho e trocar de roupa. Mas quando voltei, acabei me deparando com o trio de pessoas falando baixo, apenas para ele ouvir. Quando me viram se calaram, o que eu suspeitei bastante pelo silêncio repentino.

[...]

oi fml, voltei. eu sei que é chato demorar demais para postar, né? quebra a leitura. não sei se vocês leram minha bio, mas não estava em um dos meus melhores dias então resolvi me afastar do wattpad por um tempo indeterminado até que me sentisse 100% bem.

enfim, não irei prometer que vou postar todo dia, porque falando/digitando isso acabo demorando um século para voltar. então, vou dizer até breve, porque assim postarei o mais rápido possível. amo vocês <3

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