Capther 92
𝙴𝚕𝚒𝚣𝚊𝚋𝚎𝚝𝚑 𝙲𝚘𝚘𝚙𝚎𝚛 𝚙𝚘𝚒𝚗𝚝 𝚘𝚏 𝚝𝚑𝚎 𝚟𝚒𝚎𝚠.
Ao sentir os raios solares baterem sobre meu rosto, acordo, lembrando que tinha esquecido de fechar as cortinas direito. Rick ainda dormia ao meu lado, tomando todo o espaço da pequena cama e roncando alto.
Segunda-feira era hoje. Voltaria para a escola e não sabia se encontraria Jughead por lá. Seria difícil o esquecer se sempre o visse andando pelos corredores de Riverdale High.
Depois de acordar Rick, o que foi uma coisa bastante difícil de se fazer, o mesmo se levantou da minha cama ainda com sono e foi para o banheiro tomar seu banho. Após ele sair, entrei no banheiro, tomando um banho bem longo.
Quando sai, Rick estava sentado na cama, mexendo no seu celular. Me olhando no espelho, vi o meu look de hoje. Vestia uma saia verde, junto com uma blusa listrada de várias cores, de mangas longas.
Desci as escadas com Rick em silêncio, apenas querendo voltar para a cama e dormir. Logo encontramos Chyna, mamãe e Livy conversando animadamente como se fosse uma linda manhã de sexta-feira.
— Acordaram os dois dorminhocos! — mamãe exclamou alto.
— Por que não acordou a gente? Estamos atrasados. Acho que nem vai dar tempo de tomar café — resmunguei.
— Não acordei vocês, pois estavam dormindo tão bonitinhos! Pareciam dois bebês — Rick riu da comparação de Alice, e apenas neguei com a cabeça. — Para não chegarem atrasados na aula, fiz um lanchinho. A Chyna vai dar carona para vocês no carro dela, rapidinho vocês chegam.
Saímos praticamente correndo para fora do casa até o carro de Chyna. Mas novamente aquela voz chamou meu nome, arrepiando os cabelos pequenos de minha nuca.
— Oi, Betty. Bom dia — viro meu rosto encontrando Jughead sentado sobre a moto (que constatei ser do seu pai), com um capacete no seu braço. Jellybean estava ao seu lado, porém em pé, nos olhando com a cara fechada.
Balanço a cabeça em sinal que retribui seu "Bom dia". Não tendo coragem de abrir a minha boca, pois sabia que se falasse alguma coisa, com toda certeza, iria gaguejar.
— Vamos, Jughead. Já estamos mais que atrasados para ir à escola — Jelly resmunga, quando Rick tenta falar com ela, mas o meu irmão é ignorado. A garota sobe na garupa, colocando o seu capacete e Rick entra no carro, magoado.
— Betty… vamos? — acordo do meu transe, ouvindo a voz de Chyna me chamar.
Não havia percebido que meu olhar ainda estava conectado ao de Jughead. Envergonha e sem graça, entrei no carro, no banco de trás fechando os meus olhos com força. Logo Chyna parte com o carro.
Rick suspirou profundamente, quando observou a moto de Jughead nos ultrapassar.
Quando chegamos na escola, não havia ninguém mais na frente do colégio, indicando que eles já tinham entrado. Depois que Chyna estaciona o carro, saímos apressados indo em direção aos nossos armários.
Chyna e Rick se despedem de mim indo em direção às suas salas, quando acho a chave do meu armário acabo vendo que Jughead tirava alguns livros de seu. Merda. Por que meu armário tinha que ser tão perto do dele?
Caminho em passos largos até o mesmo, decidindo ignorar sua existência. Pego meus livros e caminho até a sala de História sentindo seu olhar queimar sobre minhas costas. Suspiro fundo, quando ouço seus passos atrás de mim e suplico mentalmente para que a aula dele não seja, também, de História.
Mas isso falha mentalmente quando acabamos nos esbarrando na porta da sala de aula para entrar, o que faz os alunos de lá de dentro rirem.
— Pode entrar primeiro — ele sussurra, enquanto o professor nos olha com uma cara de bunda.
— Não. Por favor, entra você — falei.
— Que tal os dois entrarem de uma vez e pararem de atrapalhar a minha aula? — a professor pergunta em tom de deboche.
Jughead entra de cabeça baixa coçando sua nunca e eu passo envergonhada indo em direção ao meu assento.
* * *
Depois de longas aulas sentei com os meus amigos assim que peguei o meu lanche. O recreio já havia começado, depois de três aulas seguidas. Ainda faltava mais duas para ir, finalmente, para casa.
— Nossa, priminha… Você está com uma cara — Cheryl comenta assim que Toni se junta à mesa.
Antes a cabelos castanhos com mexas rosas estava falando com Jughead, que sentava na mesa dos bulldogs junto com Jellybean.
Kevin e Noah estavam comendo seus lanches. Chyna e Verônica conversam entre si. Cheryl me olhava como se quisesse saber de uma coisa, Toni comia calada e Rick estava com a cabeça encostada em meu ombro, brincando com o garfo nos legumes.
— Você deve ser o Rick, né? O irmão perdido da Betty — Noah disse cortando o silêncio. — E você a Chyna, filha da namorada da mãe da Betty.
— Sim — os meus dois irmãos falaram em uníssono, rindo.
— É verdade o que está circulando por aí? — Cheryl falou de repente, fazendo meus amigos a olharem incrédulos.
— Cheryl! — Verônica a alarmou, batendo em seu braço.
— O que foi? Eu quero saber se é verdade! — Cheryl diz, retribuindo seu tapa.
— Olha gente, sei que sou novo aqui, mas não sei se ela quer falar sobre isso agora… — Rick tenta dizer mas Cheryl o cala, colocando o dedo em seus lábios.
— Calado, cacheadinho — a ruiva diz, o assustando. — Por que não nos contou, prima?
— Não sei. Não estava preparada para contar que eu fui corna — ri, amarga. — Quem está espalhando essa fofoca?
— Não importa. O que importa agora é você acreditar que o Jughead te trairia. Prima, o moleque é apaixonado por você! — todos concordam e eu bufo com a volta desse assunto.
— É sério isso? Estou cansada de ouvir o mesmo assunto todas as vezes. Pensava que quando eu contasse para vocês sobre a traição vocês me confortariam, não que tocassem na parte que sempre me magoa. Porra! Ainda estou digerindo que eu terminei o meu relacionamento e vocês sempre tocam apenas no lado do Jughead. Entendam que eu não quero falar sobre isso agora, só quero dar um tempo pra minha mente, é muito coisa pra digerir de uma vez só — desabafei, os deixando estáticos.
— Não estamos apenas olhando o lado do Jughead, amiga. Olhamos o lado da razão. Como o garoto que sempre te amou e nadaria num tanque cheio do tubarões por você, te trairia? — Verônica, da de ombros.
— Até você Verônica? Pensava que me apoiaria... — ela me olha triste e tenta pegar na minha mão, mas apenas me afasto.
— Betty, para de drama, ok? Você é uma das pessoas mais inteligentes daqui e está sendo muito burra neste momento. Acho que você deveria usar mais a sua cabeça e parar de se vitimizar um pouquinho — Cheryl continua.
— Amor, você está exagerando — Toni tenta alertá-la, porém a morena apenas ganha um rolar de olhos.
— Exagerando? Apenas estou tentando abrir os olhos da minha prima. Bee, será que você não percebe que está acabando com o relacionamento de vocês? Imagina se o seu namorado entrasse no seu quarto e visse você nua na cama com outro homem nu também, e o mesmo não fazer a mínima ideia do que aconteceu? É barra pesada. Mas isso não o da o direito de estar agindo como uma idiota sem saber de fato o que aconteceu — torci os lábios, suspirando. — Você está agindo errado apenas olhando pro seu sofrimento, e os sentimentos do Jughead. Não existem? Huh?
— Betty, numa parte, ela tem certa razão — olho para Noah com uma cara de poucos amigos e o mesmo levanta as mãos em rendição.
— Quer saber? Preciso de um tempo.
— Tempo? — todos perguntam, confusos.
— Sim. Tempo na nossa amizade. Quero um tempo pra mim, e ter vocês enchendo meu saco não vai adiantar nada. Porque quanto mais eu penso na traição, mais isso me machuca e ter amigos que só ficam falando nisso e me chamando de burra piora ainda mais — espalmo minhas mãos sobre a grande mesa, limpando minhas lágrimas e saindo do refeitório.
Ouvi Verônica e Rick me chamarem, mas não me importei. Segui até as cabines do banheiro, me trancando ali até que o recreio acabasse e as últimas aulas começassem.
Depois de ouvir a sirene avisando que o recreio havia acabado fui para a minha próxima aula, sendo a primeira a entrar na sala de aula, acabei observando os alunos entrarem gradualmente.
Verônica, Toni e Cheryl entraram também. A ruiva mal me olhava ao contrário de Toni e Verônica que me olharam com certa culpa.
— Bom dia, alunos. Estou substituindo a professora de Química de vocês que é gestante e está de licença. Inclusive, me chamo Corbin Bell — o professor de cabelos raspados e corpo magro, falou entrando na sala.
Enquanto ele ia falando, acabamos descobrindo que ele era gay e estava casado há 1 ano e que iria nos dar aula até quando nossa professora ganhasse seu bebê.
Fizemos algumas dinâmicas, ele quis saber sobre os nossos nomes e fizemos algumas atividades. No fim, ele passou um trabalho, deixando os respectivas duplas:
— Jughead e Noah, Toni e Verônica, Kevin e Cheryl, Evelyn e Elizabeth... — ele foi falando os nomes, até todos serem chamados.
Olho para os lados encontrando Evelyn Evenever com seu vestido curto e colado de sempre, encontrando também o seu olhar sobre mim.
[...]
natasha, bonacera natasha?
querem capítulo amanhã? se você disse
sim, deixe sua votinho e seu comentário (nem que seja sobre o que você achou do capítulo), que assim vai me incentivar à estar postando sempre. kisses in pussy e um xero
no cangote! <3
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