Capther 82
elizabeth cooper point of the view.
Me espreguiçei sobre o colchão demorando alguns segundos para abrir meus olhos e saber aonde eu estava. Chyna e Verônica estavam com as pernas entrelaçadas em um colchão e Toni e Cheryl babando uma na outra no outro colchão.
Eu estava com uma ressaca horrível, graças a vodka pura que tomamos, quase a noite inteira. Só paramos quando já estávamos vendo os móveis todos destorcidos. Me levanto na cama com minhas pernas bambas indo até meu banheiro para tomar uma ducha. Quando me olhei no espelho, um lado do meu rosto estava um pouco amassado. Céus, como eu estava horrível! Quase nem dava para ver meus olhos do tanto que eles estavam pequenos e vermelhos. Parecia que eu havia levado um soco em cada um.
Me forçei a tirar meu pijama, pois a preguiça estava tomando conta do meu corpo novamente e querendo me fazer voltar para a cama. Tirando toda as minhas vestes de dormir coloquei elas no cestinho de roupa, abrindo o box e ligando o registro, logo sentindo a água gelada entrar contra meu corpo quente.
Hoje voltaria a escola. Tinha tirado uma licença para ir a casa do Jughead e fazeria as atividades on-line mesmo. No banho, lavei meus cabelos que estava com um cheiro horrível de álcool e tentei passar a buxa fortemente pelo meu corpo que também estava com um cheiro horrível. Por quê eu bebi mesmo? Sempre que bebia o cheiro da bebiba se espreguinava sobre mim.
Depois do banho enxuguei meus cabelos com o secador e fiz o rabo de cavalo de sempre; vesti uma saia vermelha jeans com uma blusa de mangas compridas azul bebê, finalizando com meu all star. Escovei meus dentes e passei um batom rosa claro nos lábios. Depois de tudo sai do banheiro para tentar acordar as meninas.
Olhando para o relógio do meu quarto vi que estava cedo, mas mesmo assim quis acorda-las para adiantar e não nos atrasarmos.
— Cher? — balançei minha prima, repetidas vezes, que lavantou o braço para me bater e resmungou alguns xingamentos. Ri. — Toni, Ronnie. Por favor acordem! — as morenas bufaram acordando Chyna que se sentou sobre o colchão coçando seus olhos escuros.
Toni foi tomar banho primeiro, enquanto Verônica pegava alguma roupa na mochila que trouxe. Chyna como não estava matriculada na nossa escola foi a última a tomar banho já que iria se mudar para Riverdale. Livy disse que iria pegar as notas na antiga escola da sua filha para não lhe reprovaram já que o ano estava acabando.
Enquanto as meninas se arrumavam eu entrei no imessage para ver as mensagens não vizualizadas. Depois de responder algumas pessoas e mandar um "bom dia" pro Juggie (que provavelmente estaria dormindo).
— Hey, Elizabeth! — ouço Chyna me chamar e rapidamente a olho. A garota chega mais perto como se fosse contar um segredo. — O brigado por ter desafiado a Verônica me beijar. Foi bem legal — ela riu, envergonhada. Colocando sua mão na nunca.
— Por favor me chame de Betty, quando me chamam pelo meu nome parece que estão bravos comigo — digo como se fôssemos amigas desde sempre. — E sobre o beijo: estava nítido seu interesse pela minha melhor amiga e o dela por você. Só apenas juntei o útil ao agradável. Apenas peço para você que não a machuque ou a troque por outro como o ex dela fez. Apenas vá devagar, ok? Ronnie ainda está magoada.
— Claro. Obrigado pelas dicas, Betty. Tenho certeza que você é uma ótima amiga. Agora tenho que ir, daqui a pouco minha mãe vai embora para começar a mudança.
Depois de algum tempo estava nos quatro no carro a caminho da escola. Chyna já tinha ido embora com Livy e mamãe disse que tinha novidades do caso do meu irmão e que falaria para mim quando chegasse do colégio. Depois de um tempo fofocando com as meninas no carro, finalmente, chegamos. Noah foi o primeiro que eu vi e logo depois Kevin, e Archie com a tal garota que Verônica tinha me dito.
— Betty! — Noah ralhou quando me viu, vindo em minha direção com Kevin ao meu lado. Abraçei os dois fortemente sentindo saudades deles. — Caralho tenho tanta coisa para te contar que aconteceu quando você foi visitar o Jughead. Estava com muita saudades, loira.
— Eu também estava com saudade — digo me afastando de Noah para apertar o meu gay favorito, Kevin. E surrurei provocativa no seu ouvido: — Fiquei sabendo que finalmente conseguiu beijar o crush, e nem para me contar, sua poc maldita?
Ele soltou uma risadinha nasal, me abraçando na mesma itensidade que eu o abraçava.
— Me descupe, amiga. O boy não tem medo da reação dos pais e preferiu deixar o nosso lance em off — susurrou de volta.
— Tudo bem — o soltei com um sorriso gigante nos lábios.
Todos começamos conversar entre si e eu percebi que Verônica estava de fora, meio desconfortável. Seus olhos estavam sobre Archie, que sorria com intensamente, para a garota que para falar a verdade, era muito linda. Ronnie abaixou a cabeça se encostando no carro de Cheryl, desviando o olhar que estavam ameaçando a lacrimejar.
— Ei, Não fica assim. Se ele te trocou por outra é porque ele é um merda — a abraçei de lado, deixando um selar sobre seu testa.
— Eu sei, é só que… é muito difícil ver ele assim com outra pessoa que não sou eu, sabe? Betty, dói demais vendo que ele me trocou por alguém muito melhor — Ronnie suspirou, dando um sorriso fraco.
— Melhor que você? Amada? Verônica você tem que entender que você está em um patamar muito além do que todas garotas dessa escola. Você vai superar amiga. Você é Verônica Lodge, e Verônica Lodge nunca chora por garotos.
— Você está certa — disse pousando sua cabeça em meu ombro, e eu acaricia seus cabelos negros para tentar conforta-lá.
— Quem é vivo sempre aparece, né Betty? — a voz enjoada de Evelyn Evenever soa alto o bastante para todos do pátio ouvirem.
— Chegou a mulher do chuck 2.0 — resmungou minha prima, provocativa. Solto-me da minha melhor amiga que bufou pela chegada daquela pessoa nada desejada.
— O que você quer Evelyn? Você não cansa de me amar tanto, huh? — eu não era alguém de ceder às provocações da ruiva tingida. Mas estava cansada dela sempre pegar no meu pé apenas por namorar alguém que ele pegava.
— Depois de tanto tempo sem me ver, voltou nervosinha, foi? — questionou-me.
— Não vale a pena, Betty. Ela só quer causar — Toni disse, negando com a cabeça. O sinal logo tocou logo em seguida. — Vamos para a aula.
* * *
As aulas haviam passado voando. Na saída, Noah e Kevin foram para o Pop's e Cher, Vee e Toni foram para o shopping. Apenas não fui com eles pois tinha um assunto pendendo com mamãe, e estava quase infartando de curiosidade. Chegando em frente a minha casa, peguei a chave dentro da minha mochila me deparando com mamãe e Livy sentadas no sofá.
— Hey! — as comprimentei, jogando meu corpo sobre o sofá em forma de L e passando e colocando as mãos detrás da minha cabeça. — O que você queria tanto falar comigo, mamãe? Tem notícias do meu irmão?
— Bom, querida. Tem duas notícias ótimas para você. Em primeiro lugar; no domingo iremos ao tribunal para finalmente conversar sobre a guarda do seu irmão — ela sorriu, entrecortando seu olhar entre eu e Livy.
— Talvez você poderá conhecê-lo, Betty. Mas é apenas um "talvez", pois ainda não temos muito certeza disso. Porém, a guarda do seu irmão está praticamente ganha, já que ele entregou o pai na primeira sessão dizendo todas as agressões que ele sofria. Tanto físicas, como verbalmente. E o garoto também disse que quer conhecer a mãe, e isso já é um grande passo — as palavras de Livy me fizeram soltar um gritinho animado às fazendo rir pela minha animação.
Me levantei em um pulo, me endireitando sobre o sofá e esperando elas soltarem a segunda notícia.
— E a segunda notícia?
— E em segundo lugar; estou namorando — mamãe sorriu, entrelaçando sua mão ao da mulher de pele negra ao seu lado. Boquiaberta, e com os olhos arregalados pela aquela notícia me joguei abraçando as duas ainda chocada.
— Céus… eu estou tão feliz por vocês, que não tenho nem palavras para descrever a minha felicidade — berrei. — Mas então… vocês não podem nem soltar o primeiro nome do meu irmão? Tipo, só por curiosidade mesmo, sabe.
As duas mulheres se entreolham meio indecisas, logo após deram de ombros me fazendo ficar mil vezes eufórica do que antes.
— Rodrick — dizeram, em uníssono.
Quando abri minha boca para surtar mais uma vez, a campanhia tocou e mamãe foi atender.
— Desculpa vir essa hora sem avisar, Sra. Cooper. Mas eu preciso falar com sua filha — logo reconheci a voz de Naoh e fui até a porta lhe comprimentar.
* * *
— O que quer tanto falar comigo, Nozi? dizer que pegou o meu melhor amigo e nem seguer me contou? — questionei-o, fingindo estar magoada.
O moreno ao contrário de mim andava de um lado para o outro, mas quando ouviu minha fala parou me olhando envergonhado.
— Eu juro que iria te contar, Bee — gesticulou rápido. — Foi a fofoqueira da Verônica que te falou isso, né?
— Sim. Até para a Vee você contou e pra mim nadinha — dramatizei.
— Pra começo de conversa eu não contei nada pra ela. Ela como louca que é entrou no banheiro masculino sem querer e me encontrou com o Kevin aos beijos, e não tivermos escolha a contar a verdade pra ela — deu de ombros, sentando-se na minha cama ao seu lado. — Porém, não é sobre isso que venho falar com você.
— É sobre o que então?
— Eu sou bi, Betty. Mas eu tenho medo de contar para o meu pai. Eu e o Kevin brigamos hoje por isso, porque ela não quer mais que nós sejamos um segredo. Agora eu não sei o que fazer ou eu conto para meu pai e salvo meu namoro ou eu me passo por hétero e perco o meu namorado.
— Você chamando o Kev de namorado é tão fofinho — indaguei, vendo sua cara feia. — Ok, ok. Foco Elizabeth. Bom acho que você deveria contar sobre sua sexualidade para o seu pai logo, antes que alguém que queira seu mal e saiba disso conte a ele primeiro. Eu vou te acompanhar até lá, e tenho certeza que o Kevin também vai para te dar essa força.
— Obrigado Bee, você é a melhor amiga que eu já tive — ele me abraçou tão apertado que eu tinha certeza que já estava ficando roxa.
— Noah, você tá me sufocando — falei, com dificuldade.
— Oh. Tudo bem. Me desculpe — riu. — Agora eu já vou indo, marquei com o Kevin de irmos ao cinema.
Logo após o meu amigo sair meu celular tocou, avisando que eu estava recendo uma ligação do meu namorado.
— Olá, coração — falei, assim que atendi. Podendo ver do outro lado da tela o seu sorriso lindo e seus cabelos negros amarradas em uma xuxinha rosa. Aposto que aquilo era trabalho de Jellybean.
Domingo, 3hrs da tarde
tribunal de Riverdale.
Hoje finalmente era domingo. O dia em que eu talvez conheceria o meu irmão. Aquilo era agonizante demais para uma pessoa ansiosa como eu, mamãe havia acabado de entrar no tribunal com Livy. Entretanto, eu não poderia ir por causa que seria fechado. Apenas com mamãe, Livy, o pai do meu irmão. O meu irmão entraria depois.
Bufei entediada sentada sobre um dos bancos dali e me levantei começando a andar de um lado para o outro. Até conversei com Juggie, tentando seguir suas instruções para ficar calma, mas de nada adiantou.
— Betty, o que você está fazendo aqui? — logo reconheci a voz do cacheado. Me virei, deparando-me com Rick e um copo de água nas suas mãos.
— Eu pergunto a mesma coisa para você — digo, indo o abraçar.
— Rodrick Shoemaker pode me acompanhar, por favor? — a mulher carismática com os cabelos afros o chamou. Apenas o soltei de meu abraço.
— Claro — diz, um pouco nervoso. — Tchau, Betts.
— Tchau, Rick — digo, contando ao nervosismo de antes. Mas foi aí que me toquei.
Espera... nome do Rick era Rodrick?!
[✦]
o dia começou como?
com a titia aqui soltando a bomba e saindo
correndo logo depois 🗣
2ª pergunta aleatória:
se você fosse um produto, o que estaria
escrito na sua embalagem?
me: bosta em lata
3ª aviso importantíssimo:
mudei o nome do rick – que antigamente
era richard – para rodrick. achei melhor
mudar porque daí que vem o apelido
rod(rick). entenderam?
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