15- Negociando o prazer
Shawn
As portas do elevador se abriram, então Camila e eu caminhamos lado a lado até o meu carro, o silêncio e a distância entre nós me deixa desconfortável, se a noite toda for assim as coisas correm grande risco de irem por água a baixo.
Ao nos aproximarmos do carro seguro a mão de Camila, a mesma para de andar e levanta a cabeça para me encarar.
— Algum problema?- ela pergunta franzindo o cenho.
— Nenhum- respondo enlaçando nossos dedos e me aproximando.- Só estou tentando ficar mais perto de você, espero não levar um soco ou algo do tipo, levando em conta como você estava irritada agora a pouco.
Camila ri e coloca a mão livre sobre meu peito.
— Eu nem estava realmente irritada, então não vou te dar um soco ou algo do tipo. Mas talvez eu possa fazer outra coisa- sussurrou a última parte e então selou nossos lábios.
A puxo pela cintura e a seguro conta meu corpo, Camila lentamente sobe a mão pelo meu peito até chegar atrás da minha nuca e aprofunda o beijo. Eu ficaria aqui a noite toda, mas tive que parar o beijo.
— Vamos nos atrasar- sussurro conta seus lábios.
— Tudo bem, vamos ter a noite toda- concorda mordiscando meu lábio inferior.
E então eu silenciosamente torci para que tivéssemos muito mais do que essa noite.
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Observei em silêncio enquanto Camila fazia seu pedido ao garçom, assim que terminou seus olhos encontraram os meus de imediato e ela sorriu, eu fui pego em flagrante e nem sequer me importo.
— Por que está me olhando assim?- ela pergunta.
— Assim como?- pergunto de volta.
— Eu não sei- responde colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.- Só fica me observando com um olhar curioso.
— Certo, eu confesso. Estava tentando adivinhar seus pensamentos.
— Você está com medo de que eu por acaso mude de idéia?- pergunta com um sorriso. Sim. Camila então continuou:- Eu não vou, mas devo lhe avisar que tenho algumas condições para que isso realmente aconteça.
Condições? Que interessante.
— Então isso é um jantar para que falemos de nossos termos e condições?- pergunto realmente interessado naquilo.
— Exatamente- Camila responde com um sorriso malicioso.- Estamos aqui essa noite para negociar o prazer.
Encarei a mulher sentada na minha frente e tive uma única certeza: Eu faria qualquer negócio para tê-la.
— Certo senhorita Cabello, continue- pedi lhe devolvendo o sorriso.
— Eu quero ter a total certeza de que serei a única enquanto isso durar- impôs sendo direta.
Eu sorri ainda mais. Camila quer exclusividade, mal sabe que desde que estou de volta à Nova York ela foi a única mulher com quem transei.
— Eu posso concordar caso tenha o mesmo- proponho.
— Tudo bem, você tem isso- Camila concorda.
— Até que estamos indo bem- digo e Camila ri.
— Não comemore tão rápido Mendes, estamos apenas começando.
E cada vez eu a conheço mais, ao mesmo tempo parece que não sei de absolutamente nada. Camila Cabello, sempre me surpreendendo.
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Enquanto desfrutavamos de nossos pratos conversamos sobre trabalho, é incrível como nossas opiniões são iguais e como nossas idéias se completam, se parasse para observar constataria que somos idênticos aos nossos pais quando o assunto são os negócios.
Quando a sobremesa foi servida vi os olhos de Camila se iluminarem e um sorriso de criança surgir em seus lábios, ela sempre foi apaixonada por doce, disso eu sei há muito tempo.
— Podemos continuar agora?- pergunta antes de levar a colher de sobremesa aos lábios.
A encarei divertido vendo-a fechar os olhos e saborear o doce, ao ver a colher deslizar suavemente por seus lábios tive que me arrumar na cadeira. Quando seus olhos voltaram a se abrir eles encontraram os meus a espera de uma resposta, pisquei tentando voltar ao normal, não posso deixar transparecer que estou com uma ereção por baixo da mesa.
— Sim, podemos- respondi limpando a garganta.
— Ótimo. Acho que agora é sua vez.
Baixei os olhos para o doce intocado à minha frente e dei uma colherada, apenas para ganhar tempo. O que ela quer que eu diga? Eu não quero lhe exigir nada, eu apenas a quero, se pra isso vou ter que concordar com tudo que ela impor por mim tudo bem.
— Algum problema? Por acaso você está com medo de mim?- Camila pergunta diante do meu silêncio.
— Não, é claro que não- respondo rindo baixo.
— Pois deveria- diz em tom sugestivo.
Não consegui evitar de sorrir, gosto da forma como Camila é disfarçadamente depravada.
— Certo, vou anotar isso. Mas o que você quer que eu diga?
Ela dá de ombros.
— Diga a verdade. Obviamente tem algo que você queira, pois caso contrário nem teríamos começado isso.
Nós começamos isso a muito tempo, há anos atrás e nem sequer nos demos conta.
— Se é o que você quer, por mim tudo bem- concordo pensando em minhas próximas palavras sem soar vulgar.- Então devo lhe confessar que sou um grande apreciador do sexo oral.
Eu falhei miseravelmente. Mas Camila pareceu não se incomodar, pelo contrário, parece ter achado divertido.
— Nossa você é tão original quanto a maioria dos homens- debocha.
— Acho que você não me entendeu- digo apoiando meu queixo em minhas mãos.- Eu não estou falando sobre receber, mas sim sobre fazer.
Um sorriso malicioso surgiu nos lábios da mulher à minha frente.
— Que interessante. Mas você é bom? A maioria dos homens não é, as mulheres fazem bem melhor.
O que?
— Você está me dizendo que já recebeu sexo oral de uma mulher?- pergunto surpreso. Camila apenas sorriu e levou a taça aos lábios, isso deixou claro que sim, ela já havia recebido.- Uau, esse não é o tipo de coisa que eu esperava ouvir hoje.
— Eu não disse nada, você quem imaginou a coisa toda- se defende me fazendo ter ainda mais certeza.
— Deixando isso de lado e respondendo a sua pergunta: Sim, eu sou bom. Ou por acaso você não se lembra do que aconteceu há sete anos atrás? Pelo que me recordo, você pareceu ter ficado bem contente com o meu desempenho.
— Sabe, eu ando meio esquecida sobre algumas coisas. Acho que você terá que refrescar minha memória.- Camila sorriu maliciosamente e vi desejo brilhar em seus olhos.
— Será um prazer.
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Pressa, eu não tenho a mínima pressa. Como Camila disse mais cedo nós temos a noite toda, então nada melhor como ir devagar, lentamente.
— Humm- Camila gemeu enquanto eu distribuo beijos por seu pescoço. Estamos no elevador do nosso prédio.- Não vamos poder fazer muita coisa aqui dentro e Louis está no meu apartamento.
Sorri contra seu pescoço e então dei um último beijo antes de encara-la.
— Por sorte Harry me avisou que passaria à noite fora.
— Então quer dizer que você vai me levar para o matadouro dos caras?- pergunta brincalhona.
Eu ri porquê mais uma vez ela estava enganada.
— Se quiser chamar assim, fique à vontade- respondo dando de ombros.
Eu poderia ter negado afinal Harry e eu nunca levamos nenhuma mulher para o apartamento, mas Camila não acreditaria.
Saímos do elevador ao chegarmos no meu andar, Camila fica em silêncio enquanto eu destranco a porta, apenas sorrindo.
— Eu deveria ficar preocupado com o fato de você estar sorrindo assim?- pergunto dando passagem para que ela entre no apartamento.
— Eu não sei, talvez- sussurra ao passar por mim.
Ao entrar tranco a porta e sigo Camila até a sala, ela está parada logo na entrada.
— Gostou?- pergunto parando ao seu lado.
— Para falar a verdade, sim- responde olhando em volta.- Pelo que parece você tem bom gosto, e para um apartamento com dois homens até que tudo é bem organizado.
Eu ri e ela me acompanhou.
— Eu até agradeceria por isso mas não tenho o mérito, foi tudo escolhido pela Aaliyah, e minha mãe cuida da arrumação.
— Eu deveria ter imaginado.
— Quer beber alguma coisa?- ofereço.
Camila se virou com as mãos na cintura, ela inclinou a cabeça um pouco para a esquerda e me encarou com olhos semi-serrados.
— Você está me enrolando!- disse com plena certeza.
— Não- respondi mesmo que não fosse uma pergunta.- Só não estou com pressa. Você está?
— Digamos que eu esteja curiosa.
Dei um passo para frente ficando mais perto de Camila, ela levantou a cabeça para me olhar nos olhos.
— Sabe, eu estou gostando de descobrir esse seu lado depravado- sussurro colocando uma mecha de cabelo atrás de sua orelha.
— Você gosta porquê é um reflexo do seu- diz segurando minha gravata e aproximando nossos rostos.- Estou errada?
— Acho que não- respondo antes de selar nossos lábios.
A beijei calmamente de início, mas gradativamente as coisas começaram a esquentar até que aquilo se tornou insuportável, precisamos de mais. Recostei Camila na parede mais próxima, como se adivinhasse meus próximos movimentos ela enlaçou seus braços em meu pescoço, minhas mãos foram até sua bunda e a ergui fazendo suas pernas se cruzarem em minha cintura.
Segurando-a firmemente seguimos até o quarto, ao chegarmos coloquei Camila no chão, precisamente em pé próxima a cama. Avaliei seu corpo de cima a baixo, ansioso para cumprir aquilo que desde o início da noite tanto quero.
— Tenho até medo do que está passando por sua cabeça agora- ela sussurra diante do meu olhar.
— Só tenho as melhores intenções- respondo e lhe dou um selinho demorado. Minha mão vai até o zíper em frente do seu vestido e o abro devagar, me ajoelho a sua frente para completar a tarefa, aproveito e deposito um beijo abaixo de seu umbigo.
Voltando a ficar de pé mais uma vez observo o corpo da mulher a minha frente, agora ela usa apenas uma calcinha preta de renda e salto alto.
— Você realmente está muito paciente hoje- comenta segurando meu queixo e me fazendo encara-la.- Por sorte eu também.
Sorri quando Camila começou a desabotoar minha camisa social, suas mãos deslizaram por meus ombros e logo a camisa foi parar no chão juntamente com seu vestido. As mãos de Camila começaram a passear dos meus ombros para o meu peitoral e desceram por minha barriga, quando seus dedos chegaram ao cós da minha calça a vi mordeu o lábio inferior.
— Gostou?- pergunto.
— Ainda não tenho certeza- responde.
— Não? Então acho melhor te convencer de uma vez.
Para a surpresa de Camila eu a jogo na cama e fico por cima dela, a sinto arfar quando abocanho um de seus mamilos, a ouço gemer e me demoro na sucção enquanto deslizo uma das mãos até o interior de sua calcinha, constato que ela está molhada e pronta. Início movimentos em seu clitóris e interrompo a sucção em seus seios, ouço Camila gemer em reclamação então acelero os movimentos lá embaixo, com a mão livre tiro sua calcinha e a jogo longe.
— É isso que quer?- sussurro em seu ouvido.
— Por favor- implora afundando a cabeça para trás no travesseiro.
Me coloquei entre suas pernas e fiz aquilo que lhe prometi mais cedo, eu a fiz lembrar.
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Oieee Señoritas, td bem com vcs?
Aqui estou eu voltando depois de uma eternidade sem atualizar, eu sei que tinha prometido não demorar tanto pra atualizar porém tive alguns probleminhas, tanto com perda total dos capítulos que eu já tinha e tbm pq tive um baita bloqueio criativo. Eu ultimamente ando bem desanimada para escrever, não é bloqueio criativo pois sei exatamente o que quero fazer nas fics porém nada saiu nos últimos tempos, mas felizmente consegui terminar esse capítulo e espero que consiga voltar ao normal logo e trazer mais atualizações para vcs.
Espero que entendam minha demora e que esse capítulo um pouco maior do que o habitual tenha compensado.
Por hoje é só, até o próximo capítulo señoritas😗❤
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